Os Cinco Selos escrita por Tio Arcanjo


Capítulo 177
Regresso


Notas iniciais do capítulo

Yooo!
Bem, esse é o penúltimo capítulo da terceira parte
É melhor já irem preparando o coração para a despedida do personagens que te cativaram nessa linha!

Boa leitura ^^



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Mikaela não havia dormido e nem tirado os olhos da abertura da gruta. Com o passar da noite, os raios de sol começaram a iluminar lá fora.

Ela acariciou o rosto e os cabelos de Edward. A febre ainda estava presente, mas não havia piorado, assim como os ferimentos, que também não tiveram melhoras. Pelo menos, nenhum dos dois sentiu frio anoite, apesar de estarem molhados.

Gentilmente encostou o corpo do Edward contra uma parede e foi até o sobretudo dele, pegando-o. Se ele ficar sem isso, ai que morre mesmo, pensou. Ela levou seus olhos do próprio corpo nu para seu vestido rasgado. Talvez não tenha sido uma boa ideia... Com um suspiro, Mikaela começou a vestiu o sobretudo e abotoá-lo.

— Se um dia você dizer que não me importo sobre o que você acha de eu aparecer pelada na frente dos outros, eu juro que farei você se arrepender muito nesse dia.

 

 


Os dois grupos de Selos e os Guerreiros Sagrados estavam reunidos no pátio principal do castelo em Arcádia. Dante, Miana e Deckard não parava de ir de um lado para o outro, inquietos. Nenhum deles havia dormido esta noite, com exceção a Kleist, que, por causa da gravidade de seus ferimentos, estava repousando em um dos cômodos no castelo após ser tratado.

— Estão demorando demais — dizia Dante —, era para eu ter ficado lá.

— Acalme-se, Dan — pediu Aiken, que estava abraçado com Lua. — Mikaela deve estar sem mana, e o capitão exausto. Apenas isso.

— “Dan” um cacete!

— Então devemos ir lá buscá-los! — disse Deckard. — E se Bahamut ainda estiver vivo?!

— Não precisa preocupar-se mais.

Todos levaram o olhar em direção a voz e encontraram Mikaela segurando Edward em seus braços.

— Está morto — ela disse.

O capitão está morto?! — vociferou Dante.

Todos botaram-se de pé em um pulo e começaram a ir direção a Mikaela, que começou a negar desesperadamente com a cabeça.

— Não, não, não! Ele só está desacordado e muito ferido. Quem está morto é Bahamut.

Houve o som alto dos suspiros mútuos.

Dante carregou seu capitão até um dos aposentos do castelo de Arcádia. Ao deixa-lo repousado na cama, saiu, e Mikaela adentrou com um pano em uma mão e um balde na outra. Ela sentou-se em uma cadeira perto da cama, molhou o pano na água e, delicadamente, começou a limpar a sujeira e o sangue seco no corpo dele até por fim estar limpo. Observou os diversos ferimentos no corpo de Edward, mas achou melhor deixá-lo cicatrizar sozinho por um tempo, pois assim saberia se ele estava melhorando.

Os gêmeos aproximaram-se de sua mãe.

— Mãe — chamou Deckard —, por que não vai se lavar e repousar também?

— Não, filho. Ficarei aqui. Estou bem.

— Nós podemos ficar aqui enquanto isso — adicionou Mia.

Mikaela os fintou friamente com seus olhos vermelhos.

— Eu ficarei aqui.

Os dois notaram que aquele olhar era carregado de certeza, e não de ameaça. Sem ter mais o que fazer, os dois saíram para o corredor, e lá encontraram Kleist, que estava com seu corpo completamente enfaixado — e ele não deveria estar ali.

— Vocês notaram? — Kleist os encarou. — O que acontece entre seu pai e sua mãe não é só simplesmente amor. Há algo mais profundo, mais intenso. Obsessão, eu diria. Claro, Edward só passou a existir quando Mikaela surgiu. E Mikaela só se tornou Mikaela quando Edward apareceu.

— É como se um não acreditasse que viveria sem o outro — observou Deck.

— Um desperta o melhor no outro...? — perguntou-se Mia.

— Sim e sim. Seu pai já perdeu sua mãe uma vez, e, se não fosse por Lizzie, teria se perdido também. Pergunto-me o que acontecerá caso isso ocorra novamente. — Neste instante, os gêmeos reparam que o amarelo dos olhos de Kleist tornou-se mais intenso. — Vocês dois vão além. Desperta o melhor em seus pais, e em todos os outros Selos também. É bom saber que podemos criar seres tão belos como vocês, e não só destruir.

Depois disso, Kleist nada mais disse e foi embora, e os gêmeos ficaram pensando sobre estas poucas palavras durante dias.

Com o passar de treze dias, enfim os ferimentos no corpo de Edward estavam completamente curados, porém ele ainda não havia acordado. Mikaela se manteve ao seu lado por todos estes dias, comendo apenas quando os gêmeos lhe traziam comida, ainda se recusando a sair.

Neste décimo terceiro dia, eles voltaram e, ao ver que os ferimentos estavam curados, alegraram-se. Deckard tentou novamente convencer sua mãe a sair dali para se lavar e descansar, mas ela ainda recusava. Então, Miana, com a sobrancelha erguida, disse:

— Tem certeza que você quer que a primeira coisa que ele veja é você toda suja e com este fedor terrível?

Diante deste argumento, Mikaela levemente corou e ficou em silêncio durante um minuto. Por fim, praguejando baixinho, ela se levantou e saiu do quarto para tomar banho.


Edward abriu os olhos e vislumbrou o rosto sereno de Mikaela enquanto dormia sentada na cadeira e com o rosto repousado na cama. Seus olhos foram além dela e encontrou seus filhos sentados no chão, um encostando no outro enquanto também dormiam.

Sentiu a fria brisa adentrando no quarto, fazendo seus pelos ouriçarem, e notou pela primeira que o cômodo estava sendo iluminado pela luz da lua e que estava em Arcádia.

Seus olhos voltaram da janela para Mikaela e em seus filhos novamente, fazendo-o abrir um sorriso. Ao ver que ainda segurava sua foice, ele a soltou, e Lizzie voltou a sua forma de Nephilim. Ele rapidamente notou que Lizzie estava um pouco maior e que fios brancos surgiram em meio a seus cabelos negros.

Você já imaginou-se em uma situação como esta?”, sussurrou Sombra. “Uma família preocupada com você?”

Não... Não desta forma.

Belos pontos fracos

Eles não são meus pontos fracos.

Ah, não? Se você tivesse que ceder sua imortalidade para que um deles sobrevivesse... o que faria?

Silêncio como resposta.

Viu só? Ponto fraco”.

— Vá se foder, Sombra — murmurou.

— Ed...?

Mikaela, ainda repousada na cama, olhava para Edward, que a saudou com carinho na bochecha. Com um sorrisinho, sussurrou:

— Você dormiu por duas semanas.

— Estou bem agora. Suba aqui.

Ela ficou sobre ele, deitando sua cabeça no peito, entrelaçando suas pernas e acariciando o rosto dele. Estranhamente, Mikaela sentiu pelos faciais nas laterais do rosto dele. Olhou mais detalhadamente para a face do seu amante, notou que parecia estar um pouco diferente, mais velho, assim como o cabelo branco tornou-se levemente mais volumoso. Ele envelheceu...?, pensou ela.

Mais uma brisa fria adentrou e Edward fez uma careta.

— Só eu estou sentindo muito frio?

— É porque... — Mikaela deslizou sua mão e fechou seus dedos na bunda dele. — Você está pelado.

Com o súbito toque quente, Edward se arrepiou e engoliu seco.

— Ah... entendi. — Ele deu um sorrisinho. — Esta brava comigo?

— Hm? Por que estaria?

— Bem... eu quase morri...

Ele sentiu a cabeça dela mexer-se em seu peito em negação, depois sentiu o toque úmido dos lábios.

— Não. Você nasceu para isso. Digo... para guerrear. Não vou achar ruim você fazer isso, muito pelo ao contrário. E, acredite, você fez isso como ninguém lá. — Mikaela subiu seu rosto para encarar Edward nos olhos. — Estou orgulhosa de você, meu amor.

E Edward a puxou delicadamente em um beijo tão delicado quanto.

 

 


Na manhã seguinte, os dois grupos de Selos e os Guerreiros Sagrados se reuniram no grande salão de banquete. Os primeiros dias haviam sido estranho conviver com seres iguais, mas logo se habituaram com isso, e tornou-se completamente normal.

O salão parecia pequeno demais para tanta gente, que tagarelava na mesma medida que comia: muito. A gritaria ficou ainda mais insuportável quando Mikaela adentrou no salão com Edward e Lizzie. Com um sorriso, Edward tentou controlar a gritaria agitando sua mão, e por fim ficaram em silêncio.

— Bem, conseguimos frustrar o desgraçado de Bahamut novamente! — Ele suspirou, e seu semblante ficou cabisbaixo. — E com isso terminamos nossa missão aqui. Hora da despedida.

O silêncio tomou conta.

— Deckard e Miana, precisamos falar com vocês — disse Mika.

Os quatro foram para um quarto reservado, distante dos outros. Lá, Edward contou tudo o que havia acontecido de verdade, na visão de Morte. Os dois escutaram o que era dito sem piscar e mexer. Quando Edward enfim terminou, os gêmeos começaram a chorar intensamente.

Mikaela, de coração partido, fez que ia eles consolá-los, mas Edward a impediu segurando seu braço e arrastou ela para fora do quarto.

— É algo entre eles, Mika. Deixe-os descobrir o que fazer sozinhos. Mais tarde conversamos mais. Temos outros assuntos pendente.

Os dois voltaram para o salão de banquete, onde estava quieto, e estaria vazio se os Selos daquela linha temporal não tivessem ali. Edward apontou alguns de seus pontos e indicou maneiras para eles ficarem fortes, ideias de como eles poderiam atingir a Personificação também, mas nada muito óbvio. Ele queria dizer sobre a guerra que acontecia no Reino dos Céus, contudo sabia que não podia. Preocupado por eles não terem mais o Morte, sentiu-se obrigado a falar pelo menos um pouco de como eles poderiam ficar mais fortes.

Pietra, Kleist e Camille adentram no salão, e Pietra segurava o braço decepado da rainha. De boa vontade, Lizzie pegou o braço e tentou posicionar o mais correto o possível da onde ele não deveria ter saído. Quando as chamas azuis começaram a fazer seu trabalho, Camille sentiu a queimação intensa pulsar dentro de si, mas suprimiu toda a dor em silêncio até a ardência sumir subitamente. Receosa, ela olhou para seu braço e abriu e fechou os dedos lentamente, arregalando os olhos de surpresa ao ter conseguido.

— Apesar de estar de volta ao lugar e novinho, tente não fazer muito esforço com ele ainda, sim? Você ficou bastante tempo sem ele, afinal, tente se acostumar de novo — aconselhou Liz.

— O...obrigada — agradeceu a Rainha, perplexa.

— Não precisa agradecer, Camille. Considere isso nosso agradecimento por Deck e Mia.

Mikaela e Edward acharam melhor não contar a Camille o que de fato havia acontecido, esperavam que os gêmeos o fizessem quando quisessem.

 

 


Aiken estavam em meio a floresta que as folhas das árvores eram levemente rosadas. Era ali o lugar onde ele havia caído quando chegou a esta linha temporal. Sentado, refletia enquanto observava o farfalhar das folhas.

Segundos depois, Lua apareceu entre as árvores. Ela se aproximou e sentou atrás dele, fazendo suas costas repousarem uma na outra. E os dois ficaram assim, em silêncio por um bom tempo, até enfim Lua quebrá-lo:

— Você... você tem que ir, né?

— Uhum. Preciso. — Aiken fez sua cabeça tocar na dela. — Nós sabemos que eu teria que voltar uma hora.

— É... — Mordiscou o lábio, hesitando por um tempo. — Sentirei sua falta, Aiken.

— E eu a sua, Lua. — Ele ficou um tempo em silêncio e deu uma risadinha. — Não se preocupe. Há outro de mim perto de você.

— Não diga isso! — vociferou ela. — Ele não é você.

Aiken abaixou a cabeça.

— Desculpe-me... O que eu sinto por você, eu nunca senti antes¹. Então... não sei o que dizer e nem fazer.

Ele sentiu os braços da Lua fecharam-se em seu peito e o rosto dela tocar suas costas.

— Apenas fique quieto e me console, bobão.

 

 


Depois de ter tido o braço e a perna curado pela Lizzie, Mary saiu correndo em direção ao Dante, que encontrava no pátio de entrado do castelo. Ao vê-lo, ela saltou e o abraçou passando os braços pelo pescoço, fazendo seus pés ficaram pendendo no ar. Sorrindo, Dante devolveu o abraço.

— Ora, o que eu fiz para receber tamanho presente? — ele disse.

— Me ajudou em muitas coisas, uma delas é salvando minha vida! — Apertou mais forte. — E se tornou meu bom amigo, Dante.

Dante sentiu uma sensação estranha, porém boa, pulsar em seu peito, fazendo-o ficar em silêncio por poucos instantes.

Ele a pegou pela cintura e colocou-a de volta no chão, depois fez um de seus joelhos tocarem o chão para nivelar um pouco a grande diferença de altura e a encarou nos olhos serenamente, mas sério.

— Mary, eu sei que a raiva dentro de você cresceu ainda mais com a morte do Boros. Pode esconder de qualquer um, exceto de mim.

Sentindo-se envergonhada com olhar, Mary abaixou a cabeça, mas Dante a ergueu novamente, sem força, obrigando a olhar em seus olhos.

— Escute, pequenina. A fúria não é um mau caminho para adquirir mais força. Não, não... é um ótimo caminho. Faz você focar, querer ser mais forte, dependendo da intensidade, te entorpece ao ponto de não sentir dor e passar todos os limites. E passar dos limites é o problema. — Os olhos de Dante ficaram mais intensos. Mary queria desviar o olhar, mas simplesmente não conseguia. — Os limites estão ali para dizer o tanto de poder que você aguenta, e, se passá-los, fará você sair de si. Escuta o que eu digo e nunca esqueça, Mary: ao invés de usar sua fúria para ultrapassar os limites, você tem que usá-la para aumentar. Não transforme sua fúria em perdição, mas sim em sua poderosa arma.

— Obrigada, grandalhão. — Sorriu. — Assim eu farei.

 

 


Os gêmeos estavam na planície que se localizava não muito distante de Arcádia. Lá, não muito tempo antes, foram treinados por seu pai e descobriram que eles tinham sangue de demônio correndo pelas veias. Ali eles tinham conhecido quem eles e seus pais eram, e ali iriam se despedir.

Mikaela e Edward sugiram pela magia de teletransporte.

Deckard e Miana rapidamente correram os abraçaram, que por sua vez Edward e Mikaela abraçaram-se, acolhendo os quatro em um apertado abraço.

— Miana e Deckard... tomem cuidado — começou Mikaela. — Apesar de serem criados pelos humanos, o sangue ruim meu e de seu pai ainda corre em suas veias. O sangue de dois dos maiores assassinos deste mundo: Morte e Lilith. Mas vocês surgiram do amor entre Mikaela e Edward.

— Não precisam ser como eles. Não hão de ser como nós. Vivam do jeito que acharem melhor. Mas não sejam mais dois seres ruins em um mundo podre. — Ed fintou Mika. — Contudo, não se iludam tanto. Demônio e Nephilim vocês são... o caos sempre estará em seu encalço. Se necessário, cedam a este instinto assassino. Vocês podem tudo o que querem... nasceram para ser grande.

— Separados vocês são fortes — diziam Mika e Ed —, mas juntos são invencíveis.

Os dois apertaram o abraço em seus pais.

— Sentiremos a sua falta — disseram os gêmeos.

— E nós a de vocês.

Minutos depois, os Selos também chegaram lá. Aiken e Dante (Lizzie estava em suas costas) estavam com semblantes cabisbaixo, enquanto Pietra e Kleist mantinham-se indiferentes até então. Deckard fora se despedir deles, e Miana demorou mais um pouquinho para ir, pois estava nos braços de seu pai e de lá não queria sair.

Ninguém chorou.

Raios azuis começaram a estalar em volta de todos, e Vingança, o Selo independente, surgiu entre eles. Os raios ainda continuavam a estalar ao redor de seu corpo, enquanto fintava os gêmeos com seus olhos azuis de pura energia. Deckard e Miana arrepiaram-se ao sentir o poder que exalava do Selo.

— Vocês sempre crescem tão bem, Mia e Deck. — Vash olhou para Aiken. — Sim, pode levar sua katana Lua dada pela Lua. Eu trouxe a katana de sua linha temporal para cá, então provavelmente nada exploda. Está na hora de irmos.

Pietra segurou a mão de Kleist, Dante encostou seu dedo indicador na bochecha de Kleist – que agora se controlava para não cortar aquele dedo –, Aiken encostou sua mão no braço de Dante, Edward encostou em Aiken, Mikaela abraçou o braço do Edward e Lizzie estava nas costas dele, como sempre. Vash colocou a mão no ombro de seu capitão.

Mikaela e Edward, sorrindo, olharam para Deckard e Miana.

— Amamos vocês — disseram.

Os raios estalaram, e os Selos sumiram tão rápido quanto.

E os gêmeos choraram por muitos minutos daquele amargo dia.

***

 


Anne, Alfonso, Diana e Yuri, seu bebê, viram os Selos desaparecer em sua frente sobre os raios azuis. O silêncio tomou conta imediatamente.

— Será que eles ficarão bem? — questionou Anne.

— Espero que não demorem — disse Diana.

Os raios voltaram a estalar a intensamente. E, do mesmo lugar da onde sumiram, os Selos reapareceram novamente, porém eles saíram rolando pelo chão.

Os três surpreenderam-se com a súbita reaparição do Selos, sendo que só se passou poucos segundos depois que desapareceram.

— Mas já?! — exclamou Alfonso.

— Mas já um cacete — resmungou Kleist, levantando-se do chão assim como outros. Tinha algumas faixas pelo corpo por causa dos ferimentos, mas não deixou Liz o curar. — Passamos cerca de um mês ou mais lá.

Mikaela se levantou do chão, e Edward a escutou inspirando e expirando exageradamente.

— Amor, nós precisamos preparar — ela disse.

— Preparar o quê, exatamente? — replicou ele, erguendo-se do chão e tirando a terra dos cabelos.

Ela olhou por cima do ombro, encarando-o com um sorriso tão belo que o fez corar e seu coração bater mais forte.

— Preparar nosso casamento, oras.

— Sim, meu bem. — E ele devolveu um sorriso tão belo quanto.

Continua ♥ :p

 

Observações:


1 –
Por causa da energia divina que cercam os Selos, os humanos sempre sentem desejo por eles, pois sentem uma sensação prazerosa por estar perto deles. Entretanto, em humanos com a mente, coração, ou até mesmo força superior aos demais, eles acabam não se sentido atraído por esta sensação, apesar de ainda sentir. Lua é um destes casos, e acabou gostando do Aiken pelo o que ele é, e isso acabou cativando o Selo. O mesmo aconteceu entre Kleist e Lucy.


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Notas finais do capítulo

Mary é a melhor personagem dessa história, e sentirei falta de escrever sobre ela
O resto não me importo
Mentira, Camille era foda também. Adorava escrever sobre ela!
Enfim, já que o próximo é o último e creio que você já saibam o que irá acontecer, então talvez eu poste amanhã
Talvez
Obg por terem lido!
Fiquem com Buda e não usem drogas! ;)
Fanfic também postada em: http://onlyanimes.net/fanfics/historia/22332/os-cinco-selos
http://fanfics.com.br/fanfic/52986/os-cinco-selos-rpg
https://fanfiction.com.br/historia/686669/Os_Cinco_Selos/
https://www.wattpad.com/story/71389755-os-cinco-selos/parts



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