Os Cinco Selos escrita por Tio Arcanjo


Capítulo 169
Transição


Notas iniciais do capítulo

Yoo,
Conseguem sentir esse cheiro?
Snif snif
É, pois é, meus caros leitores, entramos na reta final deste arco
Finalmente!

Boa leitura ^^



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Lua se teletransportou para a floresta. A sua frente, estava o enorme dragão de gelo enfraquecido e acorrentado sendo analisado por Aiken.

Desde a derrota dos demônios em Arcádia passaram-se duas semanas, e este tempo todo Aiken esteve ali estudando aquele dragão. Ela logo reparou que dragão havia sofrido cortes pelo todo seu corpo extenso e algumas partes decepadas, inclusive sua pata dianteira esquerda. Graças a isso, passamos menos tempo juntos, pensou Lua com pesar. Seus ferimentos menos graves adquiridos na luta contra o demônio Chodan haviam praticamente se curado, sendo que a alguns viraram cicatrizes em seu corpo. O ferimento mais grave, em seu estômago, deixou de ser fatal, porém ainda estava dolorido e podia se abrir com esforço excessivo.

No momento, Lua segurava uma espada embainhada nas mãos e aproximava-se do Selo. Aiken, distraído em monólogos interior, não percebeu a aproximação dela, e Lua ficou observando-o em silêncio até enfim ser notada.

— Lua... — ele sorriu.

— Tenho algo para você. — Lua entregou a espada.

Surpreso, Aiken pegou a espada e primeiro admirou a bela bainha: era negra, adornada com uma árvore dourada onde seus galhos alastravam-se pela sua extensão; e, no topo, uma lua cheia desenhava-se. Ao desembainhar a espada, surpreendeu-se ainda mais: era uma katana de lâmina roxa.

— Esta não é espada daquele demônio que enfrentamos? — perguntou Aiken.

— Era... sim. Eu senti um poder estranho emanando dela... então estaria em melhores mãos com você do que qualquer outro.

— Entendo. — Aiken observou a lâmina e sentiu de fato o poder que emanava dela. — Estranhamente lembra de minhas katanas...

— Me conte sobre suas espadas? — pediu Lua, interessada.

— Ora... é a primeira vez que pedem isso. — Com um meio sorriso, Aiken colocou com cuidado a sua nova katana na cintura; sacou uma de suas lâminas negras e cravou no chão. — Esta é Premissa. — Em seguida, cravou a segunda no chão. — E esta é Falácia. As Gêmeas Julgadoras. Para você, elas são iguais, mas, para mim, são tão diferentes que é como se uma delas fosse azul. — Ele ergueu uma das lâminas, e seu aço negro cintilou com a luz do sol. — Acredito que a liga que compõe o aço seja uma mistura de mana, energia vital, sangue de seus forjadores e sangue de demônio.

— E quem são os forjadores?

Aiken deu de ombros.

— Não faço a mínima ideia. Provavelmente humanos a frente de seu tempo. — O Selo embainhou Premissa e Falácia e desembainhou a katana roxa, admirando-a novamente. — Muito obrigado, Lua. Já deu nome a ela?

— Bem... — Ela sorriu timidamente. — O nome dela é Lua. Para você sempre se lembrar de mim... Se quiser, é claro.

— Lua... sim, amei — sorriu Aiken. — Sempre quando uso apenas uma de minhas katanas, sinto que ela fica desbalanceada, e só sinto ela balanceada quando empunho as duas. Porém, com a Lua, agora posso exprimir todo meu poder com uma katana.

Aiken observou uma folha pairando no ar indo em sua direção.  Tão ágil que os olhos de Lua não acompanharam, ele moveu a lâmina em direção a folha, que, mesmo sendo atingida em cheio, não fora cortada, apenas repousou no fio da lâmina.

— Ela não tem fio...? — Lua fez uma expressão incrédula.

— Tem — afirmou Aiken enquanto embainhava a katana. — Uma lâmina que corta tudo, também é uma lâmina capaz de cortar nada.

O dragão de gelo ergueu sua enorme e pesada cabeça. Seus olhos mal se abriam por tamanha fraqueza que sentia. As chamas prateadas envolveram a bainha da espada. Em um saque rápido, Aiken desembainhou a katana roxa e, em um lampejo prateado, moveu na direção da criatura alada. Milésimos depois, a cabeça do dragão fora degolada na altura do pescoço, caindo pesadamente no chão, e o sangue vermelho começou a empoçar aos montes.

— Vamos?

Lua se aproximou e tocou o rosto dele, e os raios verdes entrelaçaram-se entre os dois...

... E foram teletransportados para acima de um lago cristalino. Os dois caíram na água, e Lua rapidamente emergiu.

— Você está fedendo! — ela disse.

Por estar molhado, o afro do Aiken desmanchou e seus cabelos negros desceram até os ombros e alguns fios colaram em seu rosto, ocultando um pouco de seu olho esquerdo.

— Você poderia ter avisado, pelo menos! — Aiken retirou os fios sobre seu olho e observou Lua com olhar fixo nele com a boca levemente entreaberta. — O que foi?

Lua estava contemplando a nova extensão da beleza do Aiken.

— Ah, foda-se o equilíbrio por um tempo. — Lua retirou sua blusa e jogou-a na água. — Vamos transar!

Aiken arqueou uma sobrancelha, surpreso.

— Bem... eu que não vou discordar!

 

 

 


Desde que tivera o coração perfurado, Deckard não havia despertado. No momento, ele estava repousado em uma cama no quarto do castelo. Seu torso estava completamente enfaixado, enquanto as outras partes estavam nuas, e não demostrava ter nenhum ferimento.

Miana encontrava-se sentada ao lado da cama em uma cadeira, e de lá só saia de vez em quando. Ela trajava uma fina seda tão branca quanto seus cabelos, que descia até os joelhos. Não estava enfaixada, porém, pois os ferimentos em seu corpo haviam se curado, até mesmo o mais graves, e apenas sentia latejar as vezes. Preocupada com seu irmão, Miana tentava ficar ao lado dele o máximo possível. Graças a isto, não teve tempo para descansar o suficiente, e sua exaustão estava fazendo-a cochilar agora na cadeira.

Subitamente, Deckard ergueu-se até ficar sentado sobre a cama.

Miana! — ele gritou.

Pega desprevenida, Miana assustou-se e gritou projetando seu corpo involuntariamente para trás. A cadeira inclinou para trás e perdeu o equilíbrio, atirando ela no chão. Ignorando o fato da queda vergonhosa, Mia olhou de maneira torta para seu irmão.

— Deckard?!

— Miana...? — disse de maneira confusa. — O que acon-

Neste momento, a porta do quarto foi arrombada com um baque alto. Will adentrou no aposento com sua espada em punho.

— Pereçam diante minha lâmina, demônios imundos! — esbravejou Will. Do pescoço para baixo, seu corpo estava enfaixado, mas as calças ocultavam algumas partes. Após confirmar que não haviam demônios no recinto, finalmente notou que Deckard havia acordado. — Deckard! Finalmente acor-

E Will fora acertado por uma rajada de vento, que o jogou para o outro lado, atingido a parede.

Desta vez foi Mary que adentrou no quarto. O corpo dela estava tão enfaixado quanto o de Will; embaixo de seu braço esquerdo estava uma bengala, pois sua perna esquerda estava quebrada, e seu braço direito também estava.

— Sai da frente, Will! — ela exclamou. — Oh, Deckard!

Miana se ergueu do chão e abraçou Deckard, Mary, com dificuldades de andar, fizera o mesmo, e Will ficou agonizando no chão.

Por estar confuso, os três explicam detalhadamente tudo o que aconteceu depois que ele ficou inconsciente. O clima se tornou pesado quando Mary contou sobre a morte de Boros, e ficou ainda mais melancólico quando informaram o que havia acontecido com a Rainha Camille.

Imediatamente Deckard quis vê-la. Por ainda estar sentindo-se fraco, Miana o ajudou a caminhar até o quarto ao lado.

O quarto estava infestado de curandeiros e serventes. Ao ver os jovens guerreiros entrando, eles começaram a retirar-se da sala em respeito. O cheiro de ervas e de sangue era intenso pelo cômodo, deixando o ar de enfermidade pairando.

Na cama, estava a Rainha desacordada. O corpo de Camille estava coberto apenas pelas faixas, onde apenas sua perna direita e seu rosto estavam imaculados. Não estava suja, pois as empregadas a limparam. Onde deveria estar seu braço direito, havia apenas um cotoco, e a faixa naquela região estava manchada de verde por causa do medicamento ali aplicado.

Os quatro se reuniram em volta de sua Rainha e mãe adotiva que já não acordava desde sua última luta. Quando eles a fintaram, os olhos roxos e cansados de Camille se abriram, ao mesmo tempo que seu sorriso se esboçou, meio cansado, porém. Ela levou sua mão até a bochecha de Mary, e seus olhos se umedeceram ao vê-los.

— Minhas crianças...

 

 


Em cima do alto muro do Reino de Arcádia observando o nascer do sol, estava Mikaela. Essas duas semanas passaram bem lentamente e angustiante para ela. De fato, quando percebeu que Deckard havia saído de estado de risco essa angustia diminuiu um pouco; além disso, ainda teve a certeza que a imortalidade de Edward também alastrou-se pelas veias dele. Miana tinha herdado as chamas azuis, então com certeza a imortalidade também estaria com ela. Ficava tranquila por saber disso, porém sua angustia não passava.

Mikaela observou o sol, e apertou seu colar de cristal.

Não, ela não estava preocupada com Edward. Confia na força dele. Mas era só pensar nele que sentia algo estranho, como se ele não estivesse presente naquele mundo.  Sem que percebesse, levou a mão esquerda até a barriga. Depois, jogou a cabeça para trás, para além dos limites do muro. Sentindo o vendo em seu rosto, deu um alto e longo suspiro.

— Mas que merda está acontecendo comigo? — reclamou alto.

— Talvez seja a gravidez — soou uma voz feminina.

Mikaela voltou sua cabeça para dentro dos limites do muro, e encontrou Pietra sorrindo para ela.

— Dever ser. — Ela bocejou. — Ultimamente estou com vontade de comer terra.

Pietra fez uma careta de nojo.

— O quê?! — Mika bufou. — Pelo menos não é desejo de comer humanos.

— É... Realmente.

O som de trombetas ecoou por toda Arcádia. Junto a isso, Mikaela lançou um olhar sombrio em direção ao castelo, de onde havia saído o som.

— Estamos sendo atacados?! — ela disse.

— Acalme-se, Mika. — Pietra colocou suas mãos a frente para impedir o avanço da amiga. — É um aviso dizendo que a Rainha acordou.

Quando a comemoração dos moradores de Arcádia chegou aos ouvidos de Mikaela, ela se acalmou. Só depois dela revelar que está grávida que é possível nitidamente ver o quão sensitiva e impulsiva ela está, Pietra pensou com um sorrisinho.

Para evitar possível multidão que se formava na entrada do castelo, Mikaela, junto com Pietra, teletransportou para dentro do castelo, na sala do trono. Lá, estavam os Selos, com exceção de Aiken; e o Guerreiros Sagrados, com exceção de Miana, Deckard e Lua. As duas ficaram surpresa ao ver a Rainha Camille já em seu trono. O manto roxo-escuro ocultava as faixas e feridas de Camille, e, apesar em seu rosto ter marcas de cansaço, seu semblante duro continuava.

— Como está, Camille? — perguntou Mika.

— Poderia estar pior se não fosse por vocês. Obrigada. — A rainha abriu um rápido sorriso sincero. — O que faremos a seguir?

Quando Kleist fez que ia falar, raios verdes estalaram pela sala e Aiken e Lua apareceram em seu centro. Lua rapidamente foi até Camille abraçá-la, enquanto Aiken se aproximou dos Selos.

— Já acabou o que tinha que fazer? — perguntou Kleist a Aiken.

— Certamente, Kleist, vice capitão, capitão.

— Nós iremos confrontar Bahamut.

A voz de Kleist saiu baixa — como sempre —, mas o silêncio absoluto tomou conta da sala imediatamente. Lua ficou ao lado do trono, e Camille estava com um olhar ainda mais sério que antes.

— Nós iremos ajudar — determinou a rainha.

— Não — negou Kleist.

— O quê?! — exclamou Camille, incrédula. Percebendo que se animou demais, prosseguiu com a voz mais suave: — É claro que iremos aju-

— Acho que você entendeu as coisas erradas, Rainha Camille. — Com seus olhos amarelos intensos, Kleist fintou a mulher. — Só nos simpatizamos porque temos um inimigo em comum e vocês não estão causando desiquilíbrio. Então não fique em nosso caminho.

— Se não, o quê? — Camille se inclinou para frente fintando os olhos amarelos com os seus roxos. — Irá nos matar?

— Não. Simplesmente em respeito pelos sentimentos de Deckard e Miana por vocês e por tudo que fizeram por eles, não iremos matar vocês. — Neste momento, os olhos de Kleist ficaram tão sombrios que Camille recuou inconscientemente. — Caso nos desafie, quebraremos as pernas de quem o fizer.

Camille nunca sequer pensou que eles estavam brincando com aquilo. Os olhares de cada um dos Selos estavam duros. Ela se arrepiou ao perceber o quanto os Selos foram benevolentes com eles até então. Como haviam dito sorte por não estar contra aqueles seres que, agora, pareciam ainda mais sinistros. Camille fintou cada um dos Guerreiros Sagrados. Lua parecia não estar surpresa, assim como Mary; contudo Will estava tão tenso quanto ela.

Para quebrar aquele curto silêncio assolador, o ranger da porta ecoou, e Deckard e Miana adentraram na sala. Os gêmeos estavam equipados com armadura completa de couro negro. Diferente dos outros Guerreiros Sagrados, os dois pareciam estar imaculados, sem ferimento algum pelo corpo. As expressões dos dois estavam tão sérias quanto as dos Selos.

Vocês não devem sair de Arcádia — disse Deck.

— “Vocês”? — repetiu de pronto Camille. — Vocês irão ir com eles, então?!

— Sim, nós vamos — afirmou Mia.

Camille esperou que os Selos negassem, mas não houve nenhuma reação por parte deles. Para conter a fúria, ela apertou com força o braço do trono.

— Não irão impedi-los?!

— Não — negou Kleist. — Sangue de nossa raça corre nas veias deles. Fazem parte do nosso grupo.

Sem mais paciência para discutir, Kleist foi o primeiro a sair, e outros o seguiram, incluindo os gêmeos.

Camille fechou os olhos e levou a mão ao rosto, e sentiu um grande peso nos ombros. Esses dias estavam acabando com ela. Perdeu Barek, agora Boros e muitos de seus valentes soldados. Como se não bastasse, perdera seu braço direito e sua Relíquia, que agregava em muito em suas habilidades. Além disso, corria risco de nunca vez Miana e Deckard. Camille abriu os olhos e, por entre os dedos, enxergou que Mikaela ainda continuava ali, escorada na mesa enquanto olhava para ela.

— Não se preocupe. Traremos eles de volta — assegurou Mika.

— Você não precisa me dizer isso, é a mãe deles.

— Não. Meus filhos estão aqui. — Mikaela tocou a barriga. — E a mãe deles está morta. Mas você os acolheu. — Ela sorriu. — Não somos bons com palavras, ainda mais com seres que não pertence ao nosso pequeno grupo. Sou grata por tudo que fez, Camille, assim como Edward é, e cada um dos Selos.

Sem dizer mais nada, Mikaela deixou a sala.

***

 


O rei dos demônios caminhava lentamente pelos corredores de seu belo castelo sombrio. Ele soube da derrota de seus Apóstolos no momento que a energia vital deles desaparecera. E, provavelmente não por coincidência, todos eles aumentaram em muito suas forças antes morrer. Com isso, Bahamut chegou à conclusão que eles começaram a lutar com humanos, mas pereceram diante os Selos, e bem rápido, por sinal. Significava que estes Selos eram mais fortes do que aqueles que outrora caminharam por esta linha temporal.

Bahamut adentrou na sala do trono. Ele não se importou muito pelas mortes dos Apóstolos, isso apenas significava que eles muito provavelmente não seriam capazes de confrontar os arcanjos e serafins. O problema seria o tempo desperdiçado para treiná-los. Morte já estava sumido por duas semanas, e sua traição era mais do que óbvia, contudo nada surpreendente; então havia perdido seu adestrador. Já que suas criações adoravam lutar entre si, talvez ele poderia fazer um massacre entres eles onde, o que sobrevivesse, receberia um pouco de poder.

O Deus da Destruição subiu os degraus e sentou-se em seu elegante trono, e uma de suas súcubos subiu em seu colo para venerá-lo. Apesar de não conhecer a força destes Selos, Bahamut não temia eles, porém temia o que poderia vir acontecer depois. Era claro que uma luta contra os nephilins, os Selos, traria uma grande perda de seus lacaios. Poderia até mesmo desgastá-lo mais do que esperado. Isso daria uma grande oportunidade para seu Pai atacá-lo com seu exército de anjos. Bahamut é forte, muito, mas ele nunca irá subestimar seu Pai. As duas semanas de demora serviram para o rei dos demônios concentrar seus lacaios em seu reino sombrio, e, se seus inimigos demorassem mais um pouco para atacar, o Rei levaria sua fortaleza até eles.

A súcubo deslizou suas leves mãos pelo corpo de seu Rei, dando-lhe beijos no pescoço. Em resposta, Bahamut deslizou sua mão direita pela barriga nua de seu súdita, subiu passando pelo seio e chegando a pescoço, então os dedos fecharam-se em um forte aperto e começou a asfixiá-la. Com seus olhos castanhos sombrios, Bahamut observou o sofrimento da súcubo, que se mantinha em silêncio. Não satisfeito, ele apertou um dos seios com a mesma intensidade, porém a súcubo não gemeu de dor.

— Você é mais forte do as outras, devo admitir. Mas não quero isso no momento.

Subitamente, Bahamut sentiu a presença dos Selos em seu reino. Um sorriso sádico e doentio esbouçou-se em seu rosto. Ergueu-se soltando a súcubo, deixando-a rolar pelos degraus enquanto descia.

— Quero todos os demônios e dragões para o embate.

Continua ♥ :p


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Notas finais do capítulo

Vocês estão sentindo faltado sadismo semanal?!
Pois bem, semana que vem isso começará a ser saciado
A G U A R D E M
E amanhã vai ter capítulo novo de Necromante
Obg por terem lido!
Fiquem com Buda e não usem drogas! ;)

Fanfic também postada em: http://onlyanimes.net/fanfics/historia/22332/os-cinco-selos
http://fanfics.com.br/fanfic/52986/os-cinco-selos-rpg
https://fanfiction.com.br/historia/686669/Os_Cinco_Selos/
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