Treinando a Mamãe escrita por Cupcake de Brigadeiro


Capítulo 1
Você acabou com o meu dia


Notas iniciais do capítulo

Eu só queria dizer a todos que sou um Chucrute, e que tenham paciência com essa Katniss, sério. Ela não é má.


Ok... só um pouco. Sintam-se à vontade para criticarem, e sejam super bem-vindos a essa nova short-fast-fic! Eu estou muito feliz com a postagem dela, e espero que vocês também fiquem feliz!
Nota: Aconselho darem play na música Pump It, Black Eye Peas *estourando a bola de chiclete, com aquele sorriso irritante com minha covinha* Tô ouvindo agora, e rindo. A batida é bem a Katniss dessa fic!



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Katniss,
Sei que você não vê o Ed fazem mais de dois anos, e que só liga uma vez no mês, e às vezes — porque a maioria é ele quem te liga —, mas preciso mesmo que você cuide dele esse mês, pelo amor de Deus. Eu nunca pedi sua ajuda para nada, mas meus pais não podem cuidar dele, Bart é o mesmo que nada, e a minha cunhada a mesma coisa. Só preciso que olhe ele por esse mês, não é o fim do mundo. Faça isso pelo seu filho, é sua obrigação, mas te peço como um favor que não vou pedir novamente, e ele sente sua falta, porque é a mãe dele. Tome jeito e me ligue a qualquer momento do dia no que se refira a ele, e a caso eu não atenda, culpe a péssima rede telefônica de Camboja, e de toda a Ásia, num todo. Ah! E NÃO deixe eles nas mãos de uma dessas babás malucas. É para você cuidar dele. Ausentou-se por quase 10 anos, faça algo nessas quatro semanas. Seja mãe pelo menos uma vez na sua vida.
Peeta.

Katniss... — Marvel disse em meu ouvido, balançando-me.

— Hm? — perguntei sonolenta, esfregando os olhos.

— Hoje é dia 01. Você não tem que ir buscar o garoto no aeroporto? — perguntou baixo, suspirando. Eu ainda estava com o corpo dolorido pelo o que ele fez comigo na noite passada depois da balada.

— Sim, mas só às 10h — falei sem me preocupar, dando de ombros, sentindo seus beijos por meus ombros, fazendo-me sorrir.

Queria te beijar toda de novo... — sussurrou. — Mas são... — Olhou no relógio, com os olhos um pouco fechados por causa da escuridão que o quarto estava, então arregalou um pouco os olhos, surpreso. — 10:30!
Foi como se eu levasse um choque de 3 mil volts.

— Ai caramba! — Sai nua da cama, com exceção de um fino lençol cobrindo o essencial, e corri para me vestir, qualquer coisa apresentável.

— Você deveria tomar um banho, não? — perguntou, sentando-se na beira da cama, depois de vestir sua cueca e bermuda.

— ELE JÁ DEVE ESTAR LÁ ME ESPERANDO E VAI CONTAR PRO PAI DELE! — gritei, enfurecida, quase caindo enquanto calçava um all-star vermelho qualquer.

— E você perde o sobrenome na certidão? — perguntou mais uma vez, me ajudando a colocar a peruca morena para não me reconhecerem. É difícil ser uma atriz conhecida em Hollywood, ainda mais com uma indicação ao Oscar e uma ao Globo de Ouro, com apenas 25 anos.

— Não, isso o Peeta não colocou. A questão é que fica feio mesmo eu ser até mesmo proibida de ligar para o meu filho — ele riu, assentindo. Jogou para mim meus óculos escuros. — E fora o sermão! Na verdade... A questão toda é o sermão que Peeta vai me mandar se eu esquecer do Edward lá. Sabe que eu odeio sermões.

Marvel gargalhou.

— Vou comprar o café para nós. O que ele gosta?

— Sei lá! — joguei os braços pro alto, pegando meu celular, chaves do carro e carteira — Compre alguns biscoitos recheados e faz panquecas.

Assentiu, então, sai quase voando do meu apartamento, ligando para Prim, minha assessora.

— Tô indo buscar o Edward agora — avisei, apertando diversas vezes o botão para a garagem — já despistou os paparazzis?

Já, Everdeen. Não subestime meu serviço! Agora, você sabe que vai ter que trancar esse moleque na sua casa, não sabe?

Suspirei, revirando os olhos.

Uma noite, uma única noite sem algo para nos protege e pow! Um bebê.

— Tá, tanto faz — ser gentil e educada não era uma das minhas qualidades, ainda mais pela manhã.

Não desconte nos outros a consequência de um erro seu. Totalmente seu — disse mal-humorada também. — Ed é um menino adorável.

Oh, é verdade. Meu filho conversa mais com minha assessora do que comigo, que muitas vezes simplesmente não quero falar com ninguém. Muito menos com ele. Ou o pai. Ou qualquer ser humano.

— Que seja! — gritei, saindo correndo do elevador, apertando logo o botão do carro, para abri-lo — Logo uma semana antes de uma première enorme Peeta faz uma pérola dessas comigo!

Culpa sua que nunca ficou com seu filho antes, não dele. Nove anos que o Ed tem de vida, e você só cuidou dele por três meses, quando nasceu.

— Peeta tem pai e mãe! E o Cato! O melhor amigo dele lá! Se dizia meu amigo, mas depois sumiu!

Katniss... — suspirou — Dê pelo menos uma chance para esse mês. E para o seu filho. Vai ser um ótimo mês!

— Não prometo nada. E ele já destruiu tudo, como sempre fez.

Respondi ácida, desligando, jogando o celular no banco de trás, pisando com raiva no acelerador do meu p, como se com aquilo, Edward, Peeta, os paparazzis e todos os meus problemas feitos no passado fossem desaparecer.

Infelizmente, não foi o que aconteceu. Eu ainda tinha que buscar meu filho no aeroporto e me responsabilizar por esse garoto pelas próximas quatro semanas.


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Notas finais do capítulo

E aí, Chucrutezinhos? O que acharam? *espiando por cima do muro, tentando ver o que vocês acham*Sem metas, sem nada, apenas um pedido: Para ou continua? Tenho alguns capítulos aqui, com toda a fic no rascunho, mas com os próximos três capítulos prontos. Se disserem que sim, eu posto na sexta-feira, e o outro na segunda, para ficar mais organizado. O que acham? Se disserem que não, eu entendo, não foi dessa vez, mas de qualquer forma, vou postar o primeiro capítulo mesmo.Só peço mesmo para vocês dizerem o que acharam *sorriso* Beijos, pessoal! Fiquem com Deus! *piscadinha*