Sereias apocalípticas escrita por Evil Maknae, RebOS, Laesinha, Ana


Capítulo 6
Pedaço de uma história.


Notas iniciais do capítulo

OK, OK, OK, OK... CHEGUEI. PRONTO. TO AQUI.
CAPITULO NOVO. AEEEEE.
Sim, eu sei. Eu demorei muito. Bloqueio criativo. Sabe como é, né.
Queria por mais um pocuo de ação, MAAAAS o começo já está bem loucão.
ESPEROQUEGOSTEM :D
Boa leitura e até lá embaixo!
PS: Tem personagem novo -u-
~$TiaBecks$



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/686214/chapter/6

O carro escolar parava às 18h30, de segunda a sexta, na frente de uma casa cor salmão. A minha casa. O portão estava trancado, como sempre, mas qualquer morador daquela residência saberia que havia um pequeno buraco na parede onde dava para destrancar o ferrolho. Coloquei a mão no buraco e destranquei o portão.

    -Rebecca? –Ouvi a voz da minha mãe de dentro da casa.

   -Sou eu! –Respondi já tirando a mochila das costas. –Cheguei!

Entrei em casa e subi diretamente do meu quarto, onde desamarrei o tênis e joguei tudo encima da cama. Desci as escadas e fui para a cozinha.

    -E aqui estou eu. –Abracei minha mãe e ela retribuiu dando um beijo na minha bochecha.

   -Com fome? –Ela perguntou.

   -E como estou. –Peguei os pratos dos armários e comecei a arrumar a mesa de jantar. –Hoje falamos sobre os répteis.

  Eu adorava estudar sobre animais. Aos doze anos, a aula de ciências se baseava apenas em animais e suas classificações. Para mim, foi um momento maravilhoso.

  -E em matemática? –Minha mãe perguntou enxugando as mãos.

  -A mesma bosta de sempre.

 Sempre que eu falava isso, minha mãe me olhava emburrada. Ela não suportava o fato de eu odiar a matemática.

  Ouvimos o portão abrindo novamente e o barulho das chaves. Era o meu pai. Ele passou pela cozinha, nos cumprimentou, subiu até o banheiro e retornou após tomar banho. Minha mãe preferiu tomar o banho dela antes do jantar, mas eu preferia sempre tomar antes de dormir.

  Após alguns minutos, jantamos. Minha mãe era muito boa em fazer comidas deliciosas. Até mesmo sopa, que muitas pessoas odiavam, era delicioso.

  -É hoje o seu programa? –Meu pai puxou papo na mesa.

 Afirmei com a cabeça. Sexta feira era o dia que eu ficava até mais tarde acordada, assistindo TV, ouvindo música, era uma beleza.

 -Hoje vai ter episódio novo. –Tirei o prato da mesa e levei até a pia. –Vou para o meu quarto.

—Você vai assistir no seu quarto?

—O meu programa? Sim.

 -Vou assistir o jornal e ver o jogo na sala.

—Ok.

   Saí da cozinha, subi até o quarto e tomei o banho. Depois arrumei as coisas que estavam encima da minha cama e preparei minha cama para uma hora e meia de pura televisão.

  Em plenas 22h30 da noite, o meu programa acabava. Procurei meu celular e coloquei os fones de ouvido. Sentei na cama e imaginei mundos perfeitos enquanto ouvia música. Minha mente imaginava clipes e vídeos enquanto as batidas faziam meu corpo querer dançar.

...

Retirei o fone rapidamente. Ou eu estava ficando paranóica, ou algum vidro de casa havia se estilhaçado no chão.

Permaneci sentada na cama, com os olhos arregalados. Quanto mais eu tentava manter a calma, mais ouvia ruídos e barulhos.

Devem ser os vizinhos, concluí.

Mais barulhos, e dessa vez mais fortes, entravam nos meus ouvidos e perturbavam minha mente. Saí da cama e fui em direção a porta. Abri com força e andei até as escadas.

 -Papai você está ouvindo esse... –Minha garganta travou quando eu vi o sofá da sala vazio. –P-Papai? –Chamei. –PAPAI?

 Ok, que merda é essa?

 Meu espírito corajoso estava querendo descer as escadas e entender o que estava acontecendo, mas meu medo dizia para procurar a pessoa que me salvaria.

 Minha mãe, obviamente.

Fui até o quarto dos meus pais, abri a porta e acendi a luz. A cama estava arrumada. Voltei à escadaria. Segurei o corrimão e inclinei meu corpo. A luz da cozinha estava acesa.

Desci as escadas rapidamente. Eu estava salva.

 -Vocês estão aí?

Congelei na porta quando vi um corpo estranho no canto da cozinha. Olhei para o fogão, a bancada e a mesa. Todos melados de sangue.

 Minhas pernas magras começaram a tremer e eu entrei em pânico total. O corpo parou e virou para olhar para mim. A pele dele era de uma cor estranha, uma mistura de verde, azul e cinza. Boa parte do corpo estava em carne viva. O fedor que exalava era desagradável e nojento. A boca estava totalmente coberta de sangue.

  -Q-Quem é você? –perguntei, tremendo de medo. –O-O que faz na minha casa?

Ele rastejou os pés no chão. Devia estar tentando chegar até mim. Os pés estavam sujos de sangue e melavam o chão da cozinha. Na verdade, no local que ele estava tinha uma enorme poça de sangue. Inclinei meu corpo para tentar ver o que tinha ocorrido.

—NÃO! –Gritei ao ver minha mãe no canto da cozinha com pedaços de carne arrancados e com sangue espalhado pelo chão.

  Não. Minha mãe não. Por que isso está acontecendo comigo?

Dei passos para longe da criatura e fui até a gaveta mais próxima. Puxei o abridor com tanta força que acabei tirando a gaveta toda ao invés de apenas abri-la. O corpo estava cada vez mais perto.

 -Se afaste! –Ameacei a criatura. –SE AFASTE DE MIM! AGORA! –Joguei a gaveta encima dele e os talheres caíram no chão.

 Abaixei e peguei a faca mais próxima de mim. Ele estava caído no chão, mas ainda estava vivo. Corri até a sala.

 Pela janela de vidro, dava para ver meu pai caído no jardim no mesmo estado que minha mãe. Arrastei a poltrona até as escadas, para impedir a entrada do ser asqueroso e canibal que matou meus pais. Subi correndo os degraus e entrei no meu quarto.

  Fiquei trancada lá por cinco dias com medo do que estaria me esperando do lado de fora. Os vizinhos gritavam dia e noite. Eu ouvia explosões, tiros e todo tipo de desespero. O medo estava presente no meu quarto e tomava conta de mim a cada segundo do meu dia. Além dele, eu tinha meus móveis como companhia e uma faca, que resolvi afiar com qualquer coisa que achei pela frente.

  Nesses cinco dias, aprendi como usá-la de melhor maneira. Não era o suficiente para eu sair daquele quarto, mas teria que ser. Levantei da cama e respirei fundo. Eu tinha um carro, algumas comidas na geladeira e uma quantia em dinheiro.

  Eu já tenho tudo. O que mais eu preciso?

Ah, sim. Existe um pequeno detalhe: Uma arma.

  Seria muito difícil conseguir uma arma. Afinal, como eles iriam vender uma ARMA para uma garota de 12 anos. Eu teria que me virar com facas.

  Peguei a minha mochila da escola e tirei todos os livros. Eu não precisaria mais deles. Coloquei algumas peças de roupa dentro, meu celular, o carregador de celular, meus CDs favoritos, uma foto dos meus pais, óculos escuros, sabonetes, acessórios de higiene pessoal. Fui empurrando tudo dentro da mochila. Era a maior mochila que eu tinha, precisava caber tudo dentro dela. Coloquei-a nas costas e abri a porta do quarto. Estava tudo vazio.

  Corri até o quarto dos meus pais. Entrei e tranquei a porta. Tirei o pijama de cinco dias atrás, tomei um banho rápido e fui até o guarda roupa deles. Peguei a blusa de manga comprida vermelha da minha mãe e a blusa azul escuro do meu pai. Ele guardava essa blusa desde a adolescência. Era bem larga, mas tinha o cheiro dele.

  Vesti minha calça jeans azul e calcei meu tênis velho e confortável.

  Recolhi outras coisas úteis pela casa, mas não achei nenhuma arma. Não havia nenhum sinal do bicho que havia matado os meus pais, então segui até a garagem. Tive dificuldades em dirigir, mas então percebi algo. Havia um lado bom e um lado ruim.

  O lado bom, é que nenhum policial estúpido iria me parar nas estradas, já que todos eles devem estar mortos.

  O lado ruim, é que a cidade estava repleta de zumbis.

 ******************************************************************************************

   Estávamos na cozinha. Enquanto Amanda esfregava a bolsa de gelo na torção, eu tentava entender a nossa nova companhia, Cian.

   Layx estava preparando hambúrgueres e Anna estava tomando banho. Eu apenas observava os passos do Cian. Não entendia se ele era uma pessoa confiável, mas demonstrava ser. Ou ele atuava muito bem, ou era alguém realmente confiável.

  -Rebecca? –Layx sacudia a mão perto do meu rosto. –Ei, o seu hambúrguer está aqui.

  Assenti para ela, agradecendo. Layx revirou os olhos e colocou o outro hambúrguer no micro-ondas.

   -Como eu amo tomar banho. –Anna chegou com o cabelo molhado. –Esse cheiro está delicioso.

  -Ou sua fome está muito grande. –Cian retrucou. –Vocês têm um estoque dessas coisas. Isso é gorduroso, sabia?

   -Ok, papai. –Amanda falou ironicamente, revirando os olhos.

   -Queimamos todas as nossas calorias nessa droga de apocalipse. –Mordi um pedaço suculento e mastiguei dramaticamente para fazer o Cian calar a boca. –Você faz exame de sangue no apocalipse?

   -Ou talvez exame de fezes. –Layx falou.

 Gargalhamos e isso deixou o Cian furioso.

   -Se não querem ouvir conselhos, tudo bem.

  Trocamos olhares e caímos na gargalhada de novo.

   -AH, POR FAVOR!

   -Calma, fofa, não precisa ficar irritada. –Anna falou tentando segurar o riso.

   -Eu ofereci abrigo para vocês!

   -E nós oferecemos comida. –Amanda respondeu.

   -Isso é verdade. –Mordi o meu hambúrguer. –Não sei nem se tem biscoito de água de sal nessa casa.

  A expressão do Cian mudou totalmente. Ele parecia ter reconhecido a própria situação.

   -Eu não convivo com humanos faz muito tempo. –Cian falou, quebrando o silencio.

   -Não quero ser grossa, mas... –Layx colocou dois hambúrgueres no prato dela. –Você não é o único que estava sozinho por ai.

  -Vivo sozinha por uns dois anos ou mais. Já estava até acostumada ao silencio, sabe. –Levantei e coloquei o prato dentro da pia, que ficaria ali até o fim dos tempos, já que ninguém iria lavá-lo. –Mas prefiro estar acompanhada. Somos uma família agora.

   -Pode apostar, baby. –Layx saboreou seu hambúrguer. –Eu sou muito boa com micro-ondas.

  Sorrimos. O tédio não existia mais.

  -Alguém quer dormir? Eu quero mostrar os quartos que vocês vão ficar. –Cian levantou da cadeira.

  -Eu quero tomar um banho antes de dormir. –Falei. –Aqui tem banheira?

  -Tem sim. No quarto principal.

   -Vou lá dar uma checada. –Levantei-me e fui em direção às escadas.

  -Ei, onde está indo? –Cian segurou meu braço.

  -Para o banheiro, oras.

  -Eu não te aconselharia a ir até lá.

  -E por quê? –Falei, subindo as escadas. –O que tem lá?

  Cian subiu as escadas correndo, tentando me alcançar.

  -Já que está insistindo, eu mesmo mostro. 

  Ele me guiou até uma porta grande e pesada de madeira. O quarto principal.

   -Pronta?

   -Abre logo essa merda.

  Empurrei a porta com um chute e um fedor invadiu o meu redor. Dentro do quarto, encima da cama, havia dois corpos mortos. Um encima do outro. Os lençóis, que algum dia foram brancos, estavam totalmente sujos de sangue.

   -Credo, o que vocês estão fazendo? Abrindo um tumulo? –Amanda veio até nós. –Ah...

Ficamos olhando aquilo por alguns segundos. Aquilo me lembrava da tragédia dos meus pais e lágrimas surgiram nos meus olhos.

  -Eu... Vou tomar banho de chuveiro.

  -É a ultima porta do corredor. –Cian apontou para uma porta branca com maçaneta dourada.

Entrei no banheiro e minhas lágrimas jorraram dos meus olhos. Sentei no chão e fiquei lá por um bom tempo sentindo minhas lágrimas escorrerem pelos meus braços e por fim pingar no chão. Doía muito ter presenciado a cena. A morte dos meus pais foi o único motivo para eu ainda estar no apocalipse lutando.

 Minha mãe provavelmente diria: “Eu e o seu pai já aproveitamos a vida. Viva, Rebecca.”

Tentei encarar a sobrevivência como uma obrigação. Eu queria viver, mas custava muito; Não apenas força física, mas também força mental. Isso era perturbador para uma simples garota de 15 anos.

  Levantei do chão do banheiro e tirei a roupa para tomar banho. Entrei no chuveiro e fiquei lá por uns bons 20 minutos. Deviam ser umas cinco da manhã. Saí do quarto e olhei o sol nascendo pela janela. Alguns zumbis se rastejavam pelo asfalto como se estivessem perdidos.

 Troquei de roupa e fui diretamente para o quarto. Cian nos ofereceu um ótimo quarto de visitas, com cama de casal. Amanda e Layx dormiram na cama e eu e Anna dormimos em colchões. Eram macios e confortáveis. Coloquei o meu facão, que eu dei o nome de Boris, perto da minha cama e algumas armas. As mochilas estavam amontoadas em uma pilha no canto do quarto.

  Fiquei olhando para o teto branco até a hora que meus olhos pesaram e minha visão escureceu.

   **********************************************************************************************

  -Rebecca! –Senti uma cutucada na minha costela. –Tem alguém invadindo a casa.

  Era a Amanda, já estava de pé e armada. Ana estava se preparando e Layx ainda estava debaixo das cobertas.  Peguei minhas armas e levantei rapidamente.

  -Vamos ver o que está rolando. –Coloquei Boris no meu cinto e olhei para Layx, assim como Amanda e Anna.

  -LAYX! –Falamos em uníssono.

  -AI, QUE FOI? –Ela levantou assustada. –TO INDO. CALMA.

  Ela se preparou rapidamente e nós seguimos até o corredor da casa.

   -E as mochilas? –Anna perguntou.

   -Não sei se é um zumbi. Cookie não latiu.  –Amanda explicou.

   -Se for zumbi, duas podem matá-lo e distrair os outros, enquanto as outras duas pegam a mochila. –Layx propôs. Nós concordamos.

  Descemos as escadas e vimos o Cian caído no tapete da casa. Corremos até ele.

  -Ele está morto? –Anna perguntou.

  -Não, o pulso ainda está funcionando. –Amanda falou. –Provavelmente está desmaiado.

  -Acho melhor levá-lo para o quarto. –Layx sacou a arma.

  -Eu ajudo. –Anna colocou as armas no cinto e na bota. –Vamos, Amanda.

  -Eu e Layx vamos ver quem está na casa. –Puxei o meu facão. –Vamos nos separar ou...?

  -Tanto faz, acho melhor...

  Um barulho veio da cozinha e nós nos calamos. Peguei minha arma e deixei no meu cinto, para melhor manuseio. Caminhamos lentamente e chegamos à cozinha.

  Entramos subitamente e abaixamos as armas. Não havia nada.

  -Mas...

  -Aquele barulho era real. –Layx olhava para todos os lados.

 Senti uma mão envolver meu pescoço e fui agarrada pelas costas.

  -EI, LARGUE-A! –Layx apontou o arma para algo atrás de mim.

 Eu conseguia sentir uma respiração no meu pescoço. Amanda e Anna chegaram também e apontaram as armas. Fiquei parada por alguns segundos até dar uma cotovelada na costela do meu “sequestrador”. Caí no chão e rastejei até a minha arma. Todas nós apontávamos a arma para o indivíduo.

 -Vocês são humanas? –Uma voz masculina e forte ecoou pela cozinha. Dava para ver a forma do corpo, mas não o rosto, que estava coberto por um capuz.

 -Claro que somos humanas! –Levantei do chão. –Quem é você?

  O rapaz deu passos até nós e retirou o capuz.

  -Sou Benjamin. –Engoli seco.

 Sua pele era branca e suas bochechas eram meio rosadas. Uma barba grande ruiva se alongava e cobria seu pescoço no ângulo da frente. O cabelo também era ruivo e estava amarrado num pequeno rabo acima da cabeça. As sobrancelhas grossas e escuras. Os olhos pequenos e esverdeados.

   -Uau... –Soltei. –E-Eu sou Rebecca.

  Os olhos deles se moveram lentamente até as minhas amigas. Cada uma falava seus nomes a partir do momento que ele passava a encará-las.

  -Amanda...

 -Layx.

 -A-Anna.

 -Prazer em conhecê-las. –Ele falou, demonstrando um pouco de carisma. –Me perdoem pela invasão, eu estava procurando um local para ficar. Desculpe também pelo amigo de vocês.

 -Local para ficar? –Olhei para o Benjamin. –Bem, você acabou de achar.

*********************************************************************************************

  Era hora do almoço. Estávamos sentados ao redor da mesa comendo macarronada feita por Amanda. Tínhamos passado no supermercado um tempo antes, enquanto o Cian não acordava. Agora ele estava acordado e massageando a pancada com gelo. Olhava furiosamente para o Benjamin, que saboreava um gole de cerveja.

  -Então... “Benjamin”, você tem quantos anos? –Cian estreitou os olhos vendo o rapaz acabar com o conteúdo da garrafa.

  -Eu tenho dezenove. –Benjamin puxou outra cerveja de sua mochila e abriu a tampa com o dente.

  -É alcoólatra?

  -Sei lá. Só bebo quando consigo. –Ele deu um gole na sua nova garrafa. –Viver nesse mundinho é muito cansativo.

  -Sei...

  -Cian, come a droga do macarrão. –Levantei para por o prato na pia, que estava cheia de louça. –Vamos embora hoje?

  -Sim, temos que seguir a viagem. –Amanda confirmou.

  -Estão viajando para onde? –Benjamin deu uma garfada no seu macarrão.

  -Para a base. –Respondi.

  -Acho que somos um grupo então. –Ele sorriu.

  -Também procura a base?

  -Comecei a procurar há um mês. Tentei fazer pesquisas e encontrar algo que mostrasse a localização, mas foi em vão. Decidi procurar por mim mesmo.

   -Nós também. –Anna colocou o prato dentro da pia.

  -É melhor nós começarmos a nos arrumar para a viagem. –Cian falou. –Quanto mais cedo sairmos, melhor.

  -Verdade. –Amanda concordou. –Vamos nos preparar.

 Seguimos até os quartos e os banheiros. Tomamos banho, arrumamos as mochilas, trocamos de roupa, fizemos uns planejamentos e saímos de casa umas quatro da tarde.

  Saímos até o lado de fora da casa e entramos no carro. Benjamin havia estacionado o dele do outro lado da rua. Amanda, Anna e eu, entramos no Fox Preto de Layx. Cian abriu o portão e entrou no carro. Saímos da casa e eu vi que Benjamin já estava dentro do carro dele. Um Impala vermelho.

 Fomos até o posto e abastecemos o carro o suficiente para algumas horas de viagem.

  Depois de muitas horas de descanso, estávamos de bom humor. Cantando músicas, rindo de piadas e contando algumas histórias do colegial. Isso me acalmava e me deixava feliz.

   Olhei para o retrovisor do carro e vi o Impala vermelho nos seguindo. Olhei também para o rapaz que dormia ao meu lado no banco do carro.

   Sorri.

 Bem vindos ao grupo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

UAU! VOCÊ CHEGOU NO FINAL.
Espero que tenha paciencia para esperar o próximo capitulo cheio de aventuras emocionantes e tragedias apocalipticas e zumbis e snague e varias outras coisas.
Até a próxima -u-