Agora é pra valer escrita por Senhorita Grace


Capítulo 7
Acertando as contas


Notas iniciais do capítulo

Gente, mil desculpas, mas comecei um cursinho pré-vestibular e junto com o terceirao fiquei totalmente sem tempo para escrever, mas queria caprichar neste capítulo e tenho quase certeza de que muitos irão gostar. Boa leitura e me desculpem outra vez.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/686149/chapter/7

Pov Clary

   Depois que a Annie, o Luke e o Percy saíram para pegar as coisas, o clima aqui no Bunker ficou tenso. Assim que eles saíram sentei na cama para refletir o que tinha acabado de acontecer, eu ia dormir na mesma cama que o convencido do Dylan Clark, fiquei sem reação no momento em que ele disse meu nome, não sabia o que fazer, então recorri a única pessoa que eu sei que me ajudaria, Marry, e graças aos Deuses ela entendeu só com meu olhar minhas suplicas de socorro. O Bunker estava um silencio profundo, sem todo mundo saber muito bem o que fazer. Nico estava sentado no sofá de um lado e o Dylan do outro também com uma cara de pensativo, Thalia estava sentada em cima da mesa na área da cozinha com o pé em um banquinho, que anteriormente se encontrava be baixo da mesa, e Marry que antes estava vasculhando a área onde tinha materiais de variados tipos estava vindo em minha direção determinada a sentar a meu lado.  Feito isso ela me olhava com preocupação, talvez por eu não ter falado nada na última meia hora que se passou desde que o trio foi atrás de colchão.

   - Você está bem? Ainda ta assim por causa da separação das camas? – perguntou ela no meu ouvindo para ninguém ouvir.

   - Vamos conversar lá em cima? Acho que é mais privado que aqui – falei apontando com a cabeça para os outros integrantes do local e ela concordou com a cabeça.

   Chegando do lado de fora do Bunker não consegui ficar parada, fiquei ziguezagueando enquanto Marry esperava uma resposta para a minha angustia sentada em uma pedra. Eu não sabia como começar a contar para a minha melhor amiga o que eu estava sentindo no momento, não sei se eu conseguiria explicar nem a mim mesmo o que eu to sentindo no momento. Tudo está muito estranho, são muitos sentimentos ao mesmo tempo que deixam meu coração confuso. Depois de uns 10 minutos refletindo sobre como começar a falar para Marry, percebi que ainda estava ziguezagueando e que ela parecia estar um pouco tonta de tentar me acompanhar com os olhos.

   - Clary, foco aqui, me conta logo o que ta acontecendo – gritou Marry , me segurando pelos ombros e me fazendo deixar meus pequenos devaneios. Olhei para ela com meus olhos arregalados, o coração na boca e decidi me livrar do peso dos meus sentimentos guardados nas minhas costas.

   - É estranho, mas um estranhamento bom, é como se parte de mim que antes estava faltando aos poucos vai voltando, é como se eu estivesse me reencontrando, mas ao mesmo tempo ainda não sou totalmente eu, é como se minha tentativa de me encontrar aos poucos estivesse dando certo. No momento eu ando sentindo tantas coisas diferentes, como confusão, mas ao mesmo tempo certeza, solidão, mas ao mesmo tempo conforto nas pessoas que estão ao meu redor, são sentimentos diferentes, mas ao mesmo tempo tão iguais.

   - E o que exatamente isso quer dizer? – perguntou ela parecendo um pouco confusa sobre o que eu acabei de dizer.

   - Quer dizer que eu gosto dele, mas deveria odia-lo, quando converso com ele me sinto confortável, mas não deveria sentir isso, nós nos odiamos, e é assim que tem que ser. – falei desabafando tudo para minha melhor amiga.

   Ao terminar de me ouvir falar ela me olhou incrédula, parecendo um tanto perplexa com o que eu acabei de dizer, porém consegui enxergar um pouco de alegria dos olhos dela, talvez por que ela encontrou outro motivo de zoar com a minha cara. Marry fez um gesto me obrigando a sentar em alguma das pedras que se encontrava ali, e foi o que eu fiz, logo depois ela se ajoelhou na minha frente e abriu a boca para falar alguma coisa, porém voltou atrás e abriu um sorriso. Ok agora ela está me assustando, porque diabos ela está sorrindo, e não é um sorriso sapeca de quem vai tirar sarro de alguém, é um sorriso de quem está feliz, o que me assusta mais ainda, pois eu estava esperando uma gargalhada na minha cara junto com um “você só pode estar zoando com a minha cara”. O silencio entre a gente e o sorriso que ainda não saiu do seu rosto estava me deixando apreensiva, até ela finalmente abrir a boca.

   - Eu sabia! Estava estampado na sua cara como também está estampado na cara dele que vocês se gostam, acho que não é mais segredo para ninguém depois do climão que ficou lá dentro. E Clary só porque a maioria de nós aqui se odeia, ou só porque você um dia já sentiu ódio do Dylan simplesmente por ele ser um playboy que se acha a última bolacha do pacote, não quer dizer que conhecendo você melhor ele não possa ter mudado e que conhecendo ele melhor você não possa ter mudado o que sente por ele. E eu sei que vindo de mim isto não faz muito sentido, mas eu sou sua melhor amiga e tudo o que eu quero é que você seja feliz, porque depois de tudo o que aconteceu com a gente no passado merecemos ser felizes, você merece ser feliz, e eu tenho certeza que ele vai conseguir te dar esta felicidade.

   - Caramba, desde quando você virou sentimental? – foi a primeira coisa que eu consegui pensar depois de ela falar tudo aquilo.

   - Por você, eu tento – falou ela rindo, não poderia ter pedido uma melhor amiga melhor que ela, ela pode dar uma de garota sem sentimento, que briga com todo mundo e não quer saber de ninguém, mas no fundo, bem lá no fundo, ela é uma garota incrível.

   Passei os próximos 5 minutos pensando no que Marry me falou, afinal a vida é minha e o que os outros vão falar não importa, porque eu gosto dele e vou tentar concertar as coisas com ele.

   - Obrigada amiga, por tudo, você abriu minha mente para uma nova possibilidade, você é a melhor amiga que eu tenho ou poderia ter – falei dando um abraço apertado nela.

   - Eu sou a sua única melhor amiga – falou ela no meu ouvido entre o nosso abraço.

   - Não estraga este momento – falei rindo e me soltando do abraço.

   - Eu te amo – falou ela me olhando nos olhos e segurando minha mão.

   - Também te amo – respondi sorrindo.
Depois disso ficamos mais uns 10 minutos ali fora conversando sobre nada importante.

POV Dylan

   Depois de tudo o que aconteceu, fui parar em um canto do sofá sem saber exatamente o que tinha acabado de acontecer. Tudo depois de tirar o papel do nome dela me passou como um borrão, as pessoas continuaram a sortear o sofá, mas não prestei muita atenção no que estava acontecendo e não saberia até agora se Marry não tivesse se gabado depois que a Annie, o Percy e o Luke saíram do Bunker para sei lá onde.
   Neste exato momento ainda estou em pasmos sentado na ponta deste sofá me perguntando como será esta noite dormindo na mesma cama com uma pessoa que me odeia profundamente? Estou torcendo para não descobrir a resposta desta pergunta muito cedo.
   Clary e Marry saíram do Bunker há cerca de 20 minutos e ainda não voltaram, então apostei que tenham ido para um lugar mais afastado e decidi pegar um pouco de ar para ver se conseguia relaxar um pouco.
   Me aproximando da porta de pedra comecei a ouvir vozes femininas e na hora presumi que fosse a Annie, até ouvir um sotaque meio canadense que eu sabia que era da Clary. O modo como ela fala é diferente de qualquer outra pessoa daqui pelo fato de ter nascido no Canadá e vindo para os Estados Unidos um pouco depois de ter começado a 6ª série, e isso acabou fazendo com que ela misturasse um pouco de cada sotaque.
   Sem querer querendo comecei a escutar por de trás da pedra o que ela estava falando e no mesmo momento percebi que não era para eu ter ouvido a conversa.

   - Quer dizer que eu gosto dele, mas deveria odia-lo, quando converso com ele me sinto confortável, mas não deveria sentir isso, nós nos odiamos, e é assim que tem que ser. - desabafou Clary. Neste momento comecei a fazer uma lista de garotos possíveis de ela estar gostando de acordo com o que ela acabará de falar, ou seja, todos os meninos desta ilha.

   - Eu sabia! Estava estampado na sua cara como também está estampado na cara dele que vocês se gostam, acho que não é mais segredo para ninguém depois do climão que ficou lá dentro. E Clary só porque a maioria de nós aqui se odeia, ou só porque você um dia já sentiu ódio do Dylan pelo simples fato dele ser um playboy que se acha a última bolacha do pacote... - falou a Marry. Jura que ela acha que eu sou assim? Pera... Ela acabou de falar o meu nome? Então o garoto que a Clary gosta sou eu? Quando isso aconteceu? Senti uma fagulha de eletricidade percorrer pelo meu corpo, como se todas as dúvidas e problemas que eu já tive, tivessem sido apagadas e somente Clary importava agora, então desvencilhei dos meus pensamentos para ouvir o que ela terminava de dizer sobre mim. - ... depois de tudo o que aconteceu com a gente no passado merecemos ser felizes, você merece ser feliz, e eu tenho certeza que ele vai conseguir te dar esta felicidade. - Desde quando ela ficou sentimental? Cade a garota que tava se gabando a meia hora atrás?

   - Caramba, desde quando você virou sentimental? - falou Clary. Não é que a gente combina?

   - Por você, eu tento - respondeu Marry amigavelmente (estranho).

   - Obrigada amiga, por tudo, você abriu minha mente para uma nova possibilidade, você é a melhor amiga que eu tenho ou poderia ter. - continuou Clary depois de uns 5 minutos em silêncio.

   Quando percebi que a conversa sobre mim havia encerrado, prometi a mim mesmo que faria exatamente o que Marry queria para Clary, iria faze-la feliz, mesmo que fosse a última coisa que eu vou fazer na vida, eu quero vê-la feliz e ser o motivo desta felicidade. Deuses, isso pareceu sair de um livro do Nicholas Sparks, o que tá acontecendo comigo?
   Voltei ao interior do Bunker pensando no que fazer, não posso esperar mais, tem que ser antes de irmos dormir. Quando passei pela porta, percorri o olho pelo Bunker procurando algo que pudesse me ajudar nesse desafio, até meus olhos baterem em um violão antigo no canto da ala de materiais, e apesar de antigo meus instintos diziam que ele ainda funcionava.
   Folhei minha mente atrás de uma música perfeita até encontra-la. Peguei o violão e comecei a afina-lo de ouvido até perceber que já estava bom para o tom que eu queria. Passei a música no violão em um canto sem cantar para não chamar muita atenção, não estava afim de distrações no momento. Depois de uns 10 minutos ainda sentado no canto da ala de materiais - atrás da mesa enorme que se encontra ali - estava começando a ficar nervoso com o fato de que Clary ainda não havia voltado. Meu coração já estava a mil por hora de tanto nervosismo, são tantas coisas para falar que minhas idéias ainda não se organizaram na minha cabeça.
   Ao ouvir um barulho levantei com um impulso segurando o violão para ver quem havia chego. Meus olhos automaticamente bateram com o da Clary e senti meu estômago se revirar de nervosismo fazendo meus olhos automaticamente olharem para o chão. Eu preciso tomar coragem, era agora ou nunca, se eu queria ter ela comigo eu tenho que fazer isso agora. Olhei para ela de novo e comecei a andar em sua direção, meu coração estava batendo tão forte que eu conseguia sentir na minha boca. Quando ela viu que eu ia na direção dela, ela arregalou os olhos e começou a ficar vermelha. Parei na frente dela, Marry me olhava com espanto e malícia enquanto os outros eu nem notei, só pensava no que eu tinha que dizer a Clary, então respirei fundo e disse:
   - Precisamos conversar agora, e a sós - falei olhando para Marry, que levantou os braços em rendição e se afastou.

   - Sobre o que? - ela perguntou de braços cruzados e cara de irritada, deuses como ela fica linda quando tá irritada.

   - É particular, podemos conversar lá fora? - falei mais perto do que eu já estava dela, o que eu acho que a deixou sem fala.

   - C...cl...claro - falou ela meio gaguejando e voltando para fora do bunker.

   Respirei fundo de novo antes de a seguir para terminar de criar coragem, olhei em volta e todos estavam tacando foda-se para o que estava acontecendo aqui com exceção da Marry que me olhava animada. Saindo do bunker com o violão na mão, encontrei Clary parada de braços cruzados em frente à abertura de pedra. Percebendo que ela não iria sair dali, peguei ela pela mão e a puxei em direção a praia.

   - Ei para onde você está me levando? Não pretende me matar aqui no meio dessa floresta né? Por que não acho que meu pai vai gostar muito da situação - reclamou ela me fazendo rir.

  - Fica tranquila, acho que vai gostar para onde estou te levando.

  Chegando na praia, levei ela para uma tora que se encontrava na praia e a fiz se sentar ali. Ela me olhava com uma cara confusa, principalmente depois que me sentei ao lado dela é ajeitei o violão no meu colo.

  - Clary, sei que parece meio confuso o modo como estou agindo no momento, mas tem algo que eu quero te dizer a algum tempo, mas até hoje não tive  de dizer isso para você. Então pensei em um modo de me expressar, e nada melhor do que com a música, então presta bem atenção na letra ok?

  Ela concordou com a cabeça, ainda com uma cara de confusa, porém mais relaxada. Então comecei a dedilhar a música Endlassly do The Cab

Dylan: There's a shop down the street
Where they sell plastic rings
For a quarter a piece I swear it
Yeah I know that it's cheap
Not like gold in your dreams
But I hope that
You'll still wear it

Yeah, the ink may stain my skin
And my jeans may all be ripped
I'm not perfect but I swear
I'm perfect for you

And there's no guarantee
That this'll be easy
It's not a miracle you need
Believe me
Yeah I'm no angel
I'm just me
But I will love you endlessly
Wings aren't what you need
You need me

There's a house on the hill
With a view of the town
And I know how you adore it
So I'll work everyday
Through the sun and the rain
Until I can afford it

Yeah your friends might think I'm crazy
Cause they can only see
I'm not perfect, but I swear I'm perfect for you

And there's no guarantee
That this'll be easy
It's not a miracle you need
Believe me
Yeah I'm no angel
I'm just me
But I will love you endlessly
Wings aren't what you need
You need me

(You need me, I know you need me
You need me, I know you need me)

Ink may stain my skin
And my jeans may all be ripped
I'm not perfect but I swear
I'm perfect for you

And there's no guarantee
That this'll be easy (this'll be easy)
It's not a miracle you need
Believe me (don't you believe me)
Yeah I'm no angel
I'm just me
But I will love you endlessly
Wings aren't what you need
You need me (you know you need me)

There's a shop down the street
Where they sell plastic rings
For a quarter a piece I swear it
Yeah I know that it's cheap
Not like gold in your dreams
But I hope that
You'll still wear it

(TRADUÇÃO)

Há uma loja na rua
Onde se vendem anéis de plástico
Por vinte e cinco centavos a peça eu juro
Sim, eu sei que é barato
Não é de ouro, como você sonha
Mas espero que
Você ainda use-o

Sim, a tinta pode manchar a minha pele
E todos meus jeans podem ser rasgados
Eu não sou perfeito, mas eu juro
Sou perfeito para você

E não há nenhuma garantia
Que isso vai ser fácil
Não é de um milagre que você precisa
Acredite em mim
Sim, eu não sou nenhum anjo
Eu sou apenas eu
Mas eu vou te amar eternamente
Asas não são o que você precisa
Você precisa de mim

Há uma casa na colina
Com uma vista da cidade
E eu sei como você adora isso
Então, eu vou trabalhar todos os dias
Embaixo de sol e de chuva
Até que eu possa pagar por ela.

Sim, seus amigos podem pensar que sou louco
Mas eles apenas podem ver
Eu não sou perfeito, mas eu juro que sou perfeito para você

E não há nenhuma garantia
Que isso vai ser fácil
Não é de um milagre que você precisa
Acredite em mim
Sim, eu não sou nenhum anjo
Eu sou apenas eu
Mas eu vou te amar eternamente
Asas não são o que você precisa
Você precisa de mim

(Você precisa de mim, eu sei que você precisa de mim
Você precisa de mim, eu sei que você precisa de mim)

Tinta pode manchar a minha pele
E todos meus jeans podem ser rasgados
Eu não sou perfeito, mas eu juro
Sou perfeito para você

E não há nenhuma garantia
Que isso vai ser fácil (isso vai ser fácil)
Não é de um milagre que você precisa
Acredite em mim (você não acredita em mim?)
Sim, eu não sou nenhum anjo
Eu sou apenas eu
Mas eu vou te amar eternamente
Asas não são o que você precisa
Você precisa de mim (você sabe que precisa de mim)

Há uma loja na rua
Onde se vendem anéis de plástico
Por vinte e cinco centavos a peça eu juro
Sim, eu sei que é barato
Não é de ouro, como você sonha
Mas espero que
Você ainda use-o

  Quando terminei Clary já estava com seus olhos azuis lacrimejando. Tirei o violão do colo e o coloquei cuidadosamente na areia para depois me virar e encarar aqueles lindos olhos azuis de novo.

  - Dylan...

  - Não Clary, deixa eu falar antes de tudo.. - comecei a interrompendo - desde o dia em que a ouvi cantando na floresta não consigo tirar você dá cabeça, tudo o que eu faço, tudo o que eu vejo, tudo o que eu ouço me lembra você. Sei que parece estranho vindo de alguém que a alguns meses queria te jogar no tártaro - dei uma pausa rindo e ela riu comigo, tão linda sua risada - mas acredite em mim, tudo o que eu quero é fazer você feliz, e eu sei que você gosta de mim, porque sem querer ouvi sua conversa com a Marry - assim que falei isso senti uma dor em meu braço. Ela tinha acabado de me bater - eu sei, eu sei, foi errado, mas não culpe a mim por querer saber quem a pessoa que eu estou apaixonado está gostando. Sei que pode ser cedo de mais Clary, mas eu estou completamente apaixonado por você, sou um poeta romântico e não consigo esconder isso por muito tempo.

  No momento em que terminei de falar Clary se jogou em cima de mim fazendo nossos lábios se tocarem. Coloquei meus braços em sua cintura e a puxei para mais perto de mim. Nossas bocas se mexiam em perfeita sincronia, parecia que foram feitas uma para a outra. Foi um beijo suave e apaixonado, o melhor beijo da minha vida, não queria sair dali. O beijo dela era tão viciante que só paramos quando nos faltou o ar.

  - Dylan, foi difícil para meu orgulho admitir, mas depois disso, não tenho dúvidas que parte do meu coração já pertence a você.

  Não precisou de mais palavras para eu a tomar nos braços e a beijar de novo. Ficamos assim até o sol se por, sem se preocupar com o amanhã e com o que os outros irão pensar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Por favor comentem, gosto quando vocês comentam em minha fic o que vocês mais gostaram.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Agora é pra valer" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.