Eu, Meu Noivo & Seu Crush — Thalico escrita por Helly Nivoeh


Capítulo 8
Friendships


Notas iniciais do capítulo

Há links do Polyvore no capítulo.
Boa leitura!



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Narração: Nico di Ângelo

Eu realmente odeio o verão. Odeio o calor infernal que faz as pessoas soarem e federem, o que é intensificado em adolescentes repletos de hormônios que passam o dia todo lutando e treinando pra maratona de matar quem quer te comer. Mas o pior não é isto, o pior é a falta de vontade de comer e se mexer — basicamente de viver — que atingi e, apesar de toda a moleza, é impossível dormir, principalmente em um chalé preto e sem janelas abertas.

Claro que foi por causa do calor que eu não dormi de madrugada, não tinha nada a ver com Will. Foi por causa do calor que acordei às quatro da manhã — depois de literalmente desmaiar de cansaço — e fiquei olhando pro teto por mais de três horas até que meu estômago implorou tanto por comida que acabei me decidindo por ir ao refeitório.

Tomei um banho gelado pra ver se melhorava o estado, mas minhas olheiras eram tão profundas que me senti como se tivesse sido preso num potinho por uma semana de novo e o calor fazia minha pele arder como se tivesse no Tártaro novamente, o que me fez escolher — contrariando todos os meus costumes. — bermuda e camisa branca por cima de uma sunga, sabendo que Jason ia acabar me arrastando pra praia.

Devido ao cansaço, preferi não ir pelas sombras até o refeitório e sim do modo convencional, observando alguns poucos campistas sonolentos resmungando que ainda era muito cedo. Parei pra amarrar o cadarço que ameaçava soltar em frente ao chalé sete, notando Kayla Knowles¹ arrumar algo na janela, não permitindo ver se o conselheiro chefe estava ali ou não. Mas não demorei a descobrir, encontrando Will voltando do refeitório perto dos chalés. Ele desviou o olhar ao me ver, o semblante sério e os ombros tensos, o que me deixou desconfortável quando nos cruzamos. Senti um gosto amargo na boca, ao olhar pra trás e vê-lo se afastar como um desconhecido.

— Will! — Quando dei por mim já o havia chamado. Ele parou e esperei que se virasse, mas depois só voltou a andar como se não tivesse ouvido. Suspirei e voltei para a frente andando com a cabeça baixa até esbarrar em alguém com as pernas muito peludas. Exclamei um “ai” de surpresa antes de reconhecer meu obstáculo.

— Treinador Hedge! — Sorri para o sátiro que fazia sua feliz caminhada ameaçando a todos com seu taco.

— E aí, garoto? — Saudou balançando a cabeça.

— Como vai Chuck? — Ele sorriu ao ouvir o nome do filho e começou a exaltá-lo contando em como ele fazia jus ao nome, se tornando um belo sátiro aventureiro.

— Mas vamos deixar a primeira maravilha do mundo de lado, preciso falar com você. — Tentei reprimir um gemido: se você é um semideus e alguém te diz “preciso falar com você” só pode significar missão e guerra a vista.

— Algum problema? — Me forcei a perguntar, rezando que não.

— Não, não. É só um conselho. — Ergui a sobrancelha. O ditado “se conselho fosse bom, não se dava de graça” se aplicava plenamente pra sátiros homicidas. — Quando Mellie e eu discutimos, sabe o que eu faço? — Perguntou e abri a boca pra dizer que não, mas ele continuou retoricamente. — Peço desculpas. Não importa pelo o quê. E não só porque minha ninfa tem as habilidades de Jack Chan, mas porque eu quero ela feliz. Se seu amor está infeliz e vocês estão brigados, garoto, peça desculpas.

— Hum.. Obrigado treinador. Seu conselho foi bem… hum… legal... — agradeci sem entender.

— Eu deveria ser o cupido do amor! — a imagem do Treinador como o bebê cupido disseminado na cultura ocidental surgiu na minha frente: o Treinador Hedger com fraudas, pendurado em uma corda e balançando o bastão na cabeça das pessoas. Tentei limpar o pesadelo da minha mente.

— Acho que Eros não ia gostar disso. — ele balançou a cabeça como quem diz: “é, mais ou menos”. — Treinador, eu adoraria continuar conversando, mas eu realmente estou com fome…

— Eu sei como é essa fome da paixão, garoto! Vá atrás do seu amor e lembre-se: sempre peça desculpas e fique longe dos estábulos anoite. — Balancei a cabeça e agradeci novamente, me perguntando se Hedger estava ficando maluco com a idade. Confesso que a conversa me animou um pouco, o que foi completamente desfeito assim que cheguei ao refeitório. Não olhei pra mesa de Will e quando escutei Jason me chamar, o ignorei desejando ter um fone de ouvido.

Quando estava sentado na mesa de Hades comendo de cabeça baixa, alguém se sentou a minha frente. Ergui meus olhos e dei de cara com Hazel, que franzia o semblante.

— Você está bem? — Foi a primeira coisa que perguntou, jogando os cabelos cacheados para trás e tentando sorrir, os olhos castanhos franzidos. Engoli em seco e balancei a cabeça que sim.

— E você? — Ela também assentiu, ainda preocupada — Veio sozinha? Não vi você chegar.

— Cheguei agora há pouco, vim em Arion e Percy e Annabeth na Sra O’Leary, devem estar na praia. Há quanto tempo não dorme?

— Por incrível que pareça, só uma noite. — Ela suspirou como quem não acredita.

— E a quanto tempo você e o Will estão brigados? — Senti meu corpo ficar tenso e em reflexo olhei para a mesa de Apolo, mesmo que o conselheiro chefe não estivesse ali.

— Como sabe?

— Além de que está escrito na sua cara e na dele? Eu perguntei a ele.

— O que ele respondeu? — Questionei, abaixando a cabeça e tentando não soar ansioso.

— Ele só disse que não sabia onde você estava. — A mão de Hazel tocou a minha por cima da mesa e a fitei. — Nico, ele tava bem magoado. E você não está melhor do que ele.

Abaixei os olhos novamente, o gosto do bacon na minha boca ficando amargo. Nós nunca antes havíamos brigado daquele jeito e eu odiei aquilo.

— Por que você não se sentou com Jason? — Hazel questionou depois de um tempo em silêncio incômodo. — Isso envolve ele?

— Não exatamente. — fiz uma careta. — Meu problema é Thalia.

— A irmã de Jason? — Assenti com a cabeça, mexendo nos ovos mexidos com o garfo. — O que aconteceu?

Suspirei e balancei a cabeça.

— Melhor deixar pra lá.

— Ele ‘tava chamando pra ir pra praia depois do café.

— É nossa tradição de sábado.

— Você vai?

Pensei por alguns segundos.

— Vou. — Minha irmã sorriu aliviada.

— Podemos nos encontrar lá? Preciso arrumar um biquíni. — Ergui a sobrancelha.

— Frank veio com você? — Ela negou. — Então vou com você, preciso ficar ainda mais de olho. — Ela revirou os olhos diante da minha provocação, me fazendo rir.

— Bobo.

— Mas é sério, quer que eu vá com você?

— Não. Combinei com Thalia que se fosse iríamos procurar juntas. — Tentei não fazer uma careta, não gostando muito dessa amizade.

— Tome cuidado. — Aconselhei e ela revirou os olhos novamente, dando tchau enquanto ia na mesa de Zeus chamar Thalia.

Olhei na direção e Jason me encarava com a testa franzida. Quando as garotas saíram ele veio até minha mesa.

— Você está bem? — Fiz a mesma coisa de quando Hazel me perguntou: assenti com a cabeça. — Não parece.

— Acho que ontem exagerei um pouco. — fiz uma careta e ele balançou a cabeça.

— O que aconteceu com você? Por que adormeceu todo mundo sozinho? E onde se enfiou no final?

— Perdi um pouco o controle e acabei no meu chalé. Ou algo assim.

— Quem ganhou? — Jason suspirou.

— Elis conseguiu pegar a bandeira enquanto todos estavam dormindo, acho que ele roubou a poção. — Balancei a cabeça que sim. Era provável que Will tivesse dividido a poção com o filho de Ares. — Mas Thalia impediu ele de descer, então quando acordamos todos começamos a lutar pela bandeira, até que ela caiu da plataforma. E se cai da plataforma…

— Vai parar do outro lado do acampamento. — Completei. Como não podíamos prender ninguém nas batalhas, a melhor opção havia sido usar os ventos para levá-los pro outro lado do acampamento.

— Então nós ganhamos?

— Então… Alice¹ conseguiu chegar na nossa bandeira, mas um escorpião também. Acho que Alice foi tão… Alice que o escorpião comeu nossa bandeira. — Abri a boca pra perguntar como, mas sabia que a filha de Hermes sabia ser irritante. Não duvidaria se me dissessem que foi uma tentativa de suicídio do monstro.

— Quem ganhou?

— Ninguém. Os ventos foram fortes de mais e jogaram a bandeira vermelha pra fora do acampamento.

— Empate?

— Só se você considerar como prêmio de participação uma bronca de Quíron.

— Fico feliz de ter sumido, então.

— Vai pra praia? — Balancei a cabeça que sim, terminando de comer os bacons do meu prato. — Passa no meu chalé antes, você realmente precisa de um óculos escuro.

— Vai dormir, Grace. — Acabei rindo. — Isso que dá namorar uma filha de Afrodite. Daqui a pouco vai dizer que minhas camisas não combinam com o tom da minha pele.

— Diga isso perto de Piper e aí sim nada vai combinar com o tom da sua pele, de tão roxa que vai estar.

Revirei os olhos de implicância, fazendo Jason rir. Terminei meu café e fomos pro chalé um, rezando pra Thalia não estar lá. Graças aos deuses estava vazio, mas ainda preferi esperar do lado de fora Jason trocar de roupa, depois dele jogar um Ray Ban pra mim.

Enquanto o esperava observei alguns campistas passeando entre os chalés, tentando não olhar pro chalé de Apolo, reclamando porque Jason demorava tanto e o apressando batendo na porta, até que Austin¹ veio até mim.

— Você viu o Will? — O garoto perguntou pelo irmão e balancei a cabeça que não. — Sabe por que ele está daquele jeito? — Novamente neguei, mentindo. Austin me deu um olhar de descrença antes de continuar: — Então dê um jeito de descobrir.

Ele deu as costas e saiu sem dizer mais nada, me deixando com um gosto amargo na boca.

— Vamos? — Jason chamou e balancei a cabeça.

— Nos vemos lá, preciso resolver algo antes.

Antes que o filho de Zeus resmungasse, pisei em sua sombra e mentalizei uma parte do bosque. Will estava sentado em uma pedra olhando o riacho que corria em baixo dele, era visível os ombros tensos sob a camisa e,ao vê-lo tão cabisbaixo, me senti mais mal ainda.

Sentei-me ao seu lado, sem que ele expressasse qualquer reação e fiquei algum tempo em silêncio com as pernas balançando cerca de meio metro acima do riacho.

— Você estava errado. — Falei quando percebi que Will ia continuar me ignorando.

— Não é assim que se começa um pedido de desculpas. — Ele retrucou e sua voz soou rouca.

— Sobre a morte. — Continuei, ignorando seu comentário. As palavras pareciam amargas e pesadas na minha boca, então tive que encarar o riacho pra extrair forças e continuar a falar. — Eu tenho medo dela. Tenho medo que Thanatos leve vocês de mim. Que leve você, Jason, Reyna e Hazel de mim. É por isso que preciso ser forte, Will. Os filhos de Hades… — Engoli em seco, minha voz ficando embargada. — ...eles atraem morte e tristeza como um grande imã e não podem fazer nada. Eu sei que eu sou bem irritante as vezes, ou o tempo todo, mas… eu sinto muito, de verdade.

— Você podia ter se matado. — Foi tudo o que ele disse. Eu não o olhei, mas sabia pelo tom da sua voz que ele parecia segurar o choro também.

— Eu sei meu limites. E sei que as vezes eu preciso me forçar além dele… — Balancei a cabeça, várias lembranças surgindo na minha mente. — Você nunca esteve numa missão suicida, Will. Me desculpe, mas é a verdade. Essas missões… Você não pode fazer só o que está no treinamento. Eles não vão parar a batalha porque você está quase no limite ou desmaiando. Se você fraquejar eles vão cortar sua cabeça fora e não te dar néctar. E nessas horas você não consegue se manter no controle, você não se mantém são… Você se descontrola, como quando está se afogando, quando você bate os braços e as pernas mesmo que saiba que não é desse jeito que se nada. Quando você está perdendo uma batalha todo o seu corpo trabalha por você: Ele vai invocar força de todos os lugares e vai explodir, mesmo que isso só vá te matar. — Engoli em seco mais uma vez, sentindo as lágrimas se formarem. — Eu não posso perder o controle mais uma vez, Will… Eu não consigo viver ainda com o que fiz da última vez que perdi o controle. Foi horrível, foi desumano… Eu não aguento, Will… — Murmurei, as lembranças do que fiz a Bryce Lawrence afogando minha mente. Eu nunca havia contado isso pra ninguém, tampouco pra Will.

— Se for sobre Octavian… — Balancei a cabeça negando e o fitei, vendo ele me encarar.

— Não é sobre Octavian. — Uma lágrima me escapou. — Foi algo pior, muito pior. — Ele abriu a boca pra perguntar, mas novamente fiz um gesto em negativa. — Por favor, não me pergunte Will.

Ele desviou o olhar e voltou a encarar a água, mordendo o lábio inferior. Suspirei e limpei a lágrima, olhando pro céu e contando até dez pra evitar que o chorasse.

— Eu prefiro quase me matar aqui — Continuei quando estava um pouco mais estável. — porque eu sei que em uma batalha de verdade ninguém vai poder me ajudar, ninguém vai me parar a tempo. Mas aqui eu tenho você. Eu sabia que se eu não aguentasse, se perdesse o controle ou ficasse fraco demais você estaria ao meu lado, você me salvaria. Eu sei que meu médico vai cuidar de mim. — Tentei sorrir e vi a sombra de um sorriso surgir em Will.

— Eu preciso deixar você morrer de vez em quando pra ver que eu não faço milagres. — Ele ralhou, a cabeça erguida observando a floresta.

— Eu vim atrás de você pra pedir desculpas. Isto sim é um milagre. — Will me olhou de novo, tentando conter um sorriso e erguendo a sobrancelha.

— Confesso que fiquei surpreso. Mesmo que você ainda não tenha pedido. — Revirei os olhos.

— Não espere que eu me ajoelhe, Solace. — Retruquei.

— Voltei a ser Solace? — O ignorei, fazendo-o rir. — Ok. Me desculpe também. — Dei de ombros com um sorriso que teimava em surgir. — Qual é a do óculos?

— Jason. — Respondi tirando os óculos e Will fez uma careta. — Você não está melhor, Solace. Nem parece filho do Sol.

— Falando nos Graces…

— Não força. — Gemi em protesto, olhando pro sol que começava a ficar mais forte.

— Eu não disse nada! — Ele se defendeu.

— Mas eu sei o que ia dizer: “seja legal com ela, Nico. Ela pode ser legal e blá-blá-blá”. — Revirei novamente os olhos e Will gargalhou.

— Eu só ia dizer que ontem não foi culpa dela! Já perdi as esperanças de vocês serem amigos.

— Não vai me dizer pra ser amigável?

— Não. — O fitei, percebendo que havia alguma coisa por trás daquilo, principalmente pelo sorriso zombeteiro do filho de Apolo. — Mas… Você sabe: Ela é irmã de Jason e não conhece mais ninguém no acampamento. Então se quer manter distância de Thalia, vai ter que manter distância de Jason.

— Você nem parece feliz com isso. — Murmurei.

— Estou… Divertido, eu diria. — O fuzilei com os olhos o que fez ele sorrir mais. — Não vai ser tão difícil aturar Thalia, acredite. Veja no meu caso: eu até que sou amigável com Jason.

— Ainda não entendo porque não gosta dele.

— Não é que eu não goste dele é só que ele não é minha pessoa favorita no mundo.

— E quem é sua pessoa favorita no mundo? — Questionei e Will desviou o olhar para o riacho.

— De qualquer forma Jason só fica aqui durante o verão. — Suspirei, percebendo que ele mudava de assunto, mas deixando de lado. — Você consegue conviver com Thalia só por três meses, não é?

Foi a minha vez de não responder. Will espreguiçou-se no sol, bocejando como um gato sonolento.

— Tirei seu sono, Solace? — Brinquei, fazendo-o me olhar com uma cara de poucos amigos.

— Hoje não é sábado? Você não deveria estar na praia com seu melhor amigo Jason Grace Derrotador de Gaia?

— Já estou indo. Nos vemos lá mais tarde? — Ele balançou a cabeça afirmando e me pus de pé. — Ah, só mais uma coisa: Eu não retiro a parte de você ser um idiota. — Ele ergueu a sobrancelha clara questionando. — Precisa realmente ser um idiota pra achar que eu tenho salvação.

Escutei a risada do Will e me dissolvi nas sombras aparecendo em pé do lado de Jason. Como eu imaginei ele já estava na praia, sentado encostado numa pedra ao lado de Thalia e Hazel.

— Bu! — Falei, fazendo-o tremer levemente.

— Sério? Você ainda não cansou disso?! — Ele perguntou fingindo raiva e eu só fiz rir, desviando dele pra ir pro lado da minha irmã. Mas, antes de me sentar ao seu lado, uma coisa negra e grande saltou sobre mim, me jogando no chão.

Senti algo áspero e molhado passar sobre meu rosto, identificando minha agressora.

— Bom te ver também garota. — Acariciei Sra O’leary ainda sentindo-a me lamber. — Tá bom, chega… — Pedi quando o peso da cadela infernal começou a machucar. — Jason, dá pra me dar uma… — Não terminei de dizer porque a língua dela ficou perigosamente perto da minha boca.

Ouvi um assovio alto e Sra O'Leary enfim saiu de cima de mim.

— Poxa, Percy, aposto como Nico estava adorando os beijos. — Ouvi a voz de Jason e revirei os olhos, pondo-me de pé.

— Adorei a gracinha. — Retruquei sarcásticos. — pena que sei que você só está com ciúmes.

— Eles são sempre assim? — Thalia perguntou à Hazel.

— Normalmente são piores. — Minha irmã respondeu com uma risada.


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Notas finais do capítulo

Sinto muito por te-los deixado na bad no capítulo passado... Na verdade não sinto muito, masok.
Sabe aquele bloqueio bem legal? Foi exatamente isso que aconteceu, junto ao medo de postar. Muitos elogiaram justamente a fidelidade na personalidade das personagens, mas eu não podia deixar o Nico tão rancoroso e fechado como em O Sangue do Olimpo, porque passaram-se três anos e ele conviveu mais com as pessoas, logo, amadureceu, por isso ele pediu desculpas pro Will.
Espero que tenha gostado e espero que digam realmente o que acharam.