Eu, Meu Noivo & Seu Crush — Thalico escrita por Helly Nivoeh


Capítulo 33
Eu venho em paz! (E trouxe comida!)


Notas iniciais do capítulo

Recapítulando:

Thalia chegou ao Acampamento na sexta anteior;
No mesmo dia houve capture a bandeira, Nico fez todos dormirem por perder o controle discutindo com Thalia;
No domingo aconteceu o jogo no qual Nico morreu;
Nico deu um selinho em Thalia e ela o eletrocutou;
Thalia e Jason brigaram;
Thalia não está falando nem com Nico e nem com Jason;

Boa leitura!



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Narração: Thalia Grace

 

Ok, eu não me orgulho de ignorar meu irmão, Nico e, basicamente, qualquer outro ser humano por dois dias, mas era a melhor forma de manter a paz mundial, acredite. É claro que eu estava chateada por Jason me culpar por não termos crescido juntos — Sério, o que ele queria que eu fizesse?! Nossa mãe deu a entender que ele estava morto e, ainda assim, eu procurei durante anos. Mesmo como Tenente das Caçadoras eu jamais conseguiria rastreá-lo até Lupa, ainda mais até o Acampamento Júpiter! — e irritada por Nico ter me roubado um beijo, então o melhor era continuar o que eu estava fazendo para manter distância: acordar, almoçar e jantar mais cedo que Jason, seguir os horários da rotina do chalé oito, evitar as aulas conjuntas e, até mesmo, a fogueira.

Era fácil pular a maioria das tarefas em grupo com a desculpa de que não ficaria bem para uma caçadora estar sozinha em meio à homens, ainda que tivesse a companhia de outras semideusas, e eu até pensei em me mudar definitivamente para o chalé de Ártemis, mas isso atrairia uma atenção desnecessária e, até sábado, tudo iria se resolver, ainda que a solução para mim fosse morrer. Já era sexta, no dia seguinte o Solstício de Verão aconteceria, eu e Nico teríamos que dar nossa resposta: Sim ou não para o casamento. O que eu diria? A cada minuto que se passava, era mais difícil saber.

— Ei, Thalia! — A voz de Piper soou aos meu ouvidos. Contive um resmungo e fingi não ouví-la, girando meu braço direito segurando uma espada até que um arco perfeito cortasse o ar e parte do tronco do boneco de treinamento. — Thalia!

Tentei ignorá-la novamente, retirando a espada do boneco e dando um passo para trás, planejando outro golpe. Meu braço já doía pelas horas de treinamento na arena, meu corpo estava pesado, quente, suor encharcava minhas roupas, mas era a melhor forma de limpar minha mente, de não pensar. Respirei fundo e girei o braço com força, a lâmina passando pela barriga do boneco e ficando presa quando o ardor no meu braço tornou insuportável aplicar mais força. Eu estava exausta.

Larguei a espada e movimentei o braço, tentando aliviar a dor e respirando com dificuldade antes de pegar novamente no cabo da espada e puxar de uma vez, soltando a lâmina. O movimento foi rápido, mas havia sido o suficiente para Piper se aproximar.

— Thalia!

— Ah, oi Piper. — Murmurei o máximo que minha respiração permitia. — Não te vi chegar.

A filha de Afrodite franziu a testa, não caindo na minha mentira. Mas apenas forçou um sorriso, assentindo com leveza:

— Só queria saber se está tudo bem. — Disse, provavelmente usando um pouco de charme. — Você não apareceu no jantar. De novo.

Foi a minha vez de franzir a testa, dando-me conta de que o sol já estava se pondo e eu havia perdido a completa noção de tempo treinando.

— Não vi o tempo passar. — Suspirei e meu estômago roncou alto, com um apelo pela hora. — Acha que consigo algo pra comer uma hora dessa?

— Acho mais fácil conseguir com o chalé de Hermes. — Piper sugeriu, doce. — Mas o caça a bandeira já vai começar, eles já devem estar se preparando.

Gemi em protesto. De todos os dias na semana em que eu poderia pular o jantar e conseguir comida contrabandeada, tinha que ser justo na sexta?!

— A sua sorte é que eu sou uma ótima cunhada! — Piper sorriu reluzente, me fazendo dar um passo atrás, estreitando os olhos. Ela riu com minha desconfiança e puxou uma bolsa de pano que carregava no braço, abrindo-a e me mostrando o conteúdo. — Peguei um pouco do jantar pra você.

— Você é incrível, Piper! — Sorri agradecida, pegando a bolsa de suas mãos e já apanhando um pedaço de pão. — Obrigada.

— Sempre que precisar. Você devia tomar um banho e comer… — Ela se interrompeu, vendo-me já levar o alimento aos lábio, e riu. — Ok, deixa pra lá.

— Eu estou com fome! — Me defendi, mas fechei a bolsa, decidindo aceitar o conselho do banho antes.

— Então… Jason me disse que você não vai participar do capture a bandeira…

Apertei os lábios e assenti como resposta à pergunta muda de Piper, sem encará-la nos olhos. Levando em consideração que a última vez que participei de um jogo do Acampamento Meio-Sangue Nico morreu e, no último capture a bandeira ele quase matou todo mundo por causa da minha interferência, o melhor seria ficar de fora dessa vez.

— E você, vai participar? — Perguntei, mais por educação mesmo. — Achei que o chalé de Afrodite evitasse.

— Isso é verdade, a maioria dos meus irmãos não querem participar. Mas, eu gosto e sou bem persuasiva, como sabe.

Piper piscou o olho direito, me fazendo rir. Mesmo filha da Afrodite, inimiga nata de uma caçadora como eu — ou, pelo menos como eu era até pouco dias—, eu tinha que admitir que a McLean era uma garota legal e fazia meu irmão feliz, então eu gostava dela.

— Ei, você está no time contra Jason hoje, não está? — Perguntei.

— Sim, por quê?

— Pode me fazer um favor? — Sorri, quase inocente.

— O que? — Piper estreitou os olhos, desconfiada.

— Chute a bunda do meu irmão. — Pedi e minha cunhada sorriu como um gato, perversa.

— Nem precisava pedir!

 

(...)

 

Banho, jantar, silêncio… Pelo menos, o tanto de silêncio que se pode ter quando a maior parte das crianças do Acampamento Meio-Sangue tentam se matar na floresta no capture a bandeira. Mas, ainda assim, aproveitei o ar fresco no começo de noite de verão para dar uma volta no acampamento.

Caminhei à esmo ao redor do lago, pelo anfiteatro e até a quadra de vôlei, tudo vazio àquela hora. Subi a colina meio-sangue e me recostei no pinheiro, observando o velocino de ouro, o céu estrelado e, por fim, a floresta que rodeava o Acampamento Meio-Sangue.

Aquela colina me fazia lembrar de Annabeth, de Luke, da minha quase-morte… Mas também do meu despertar, meu recomeço, de como tive a chance de viver novamente e em tudo o que me tornei. Me recostar no “Pinheiro de Thalia” me fazia pensar no presente, passado e futuro.

— Eu venho em paz! — Uma voz masculina soou, tirando-me dos meus pensamentos. Franzi a testa e olhei pra cima, onde Nico tentava sorrir, segurando um pacote vermelho. — E trouxe comida para barganhar!

— Você quer me comprar com comida? — Franzi a testa, não acreditando em quão baixo ele estava sendo e como eu estava tentada a aceitar: o jantar de Piper não havia sido suficiente para acabar com minha fome.

— Não é só comida, é McLanche Feliz!

Sem esperar resposta, Nico se sentou ao meu lado, abrindo a embalagem e me oferecendo um hambúrguer.

— Vamos, Thalia, é uma oferta de paz! — Nico exclamou com um sorriso persuasivo, me fazendo estreitar os olhos. — Prometo te deixar com meu brinde!

— Por que você está sendo tão legal comigo?

— Porque todas as vezes que tentei falar com você nos últimos dias, você tentou me matar. — Ok, ele tinha um ponto. — E eu não sabia que suas facas eram tão afiadas.

— E agora está aproveitando que estou desarmada? — Ergui a sobrancelha, ainda sem pegar o lanche.

— Desarmada? Aposto cinco pratas como tá com, pelo menos, duas facas. E eu consigo ver sua pulseira do outro lado do acampamento, você é assustadora só com a presença, ainda mais com aégis!

Balancei a cabeça, tentando não rir, mas o sorriso de Nico era estranho e persuasivo. Ele não sorria como uma pessoa normal, tinha um ar de malícia na forma como os lábios se curvavam um pouco mais para a direita, como alguém que claramente está com pensamentos prazerosos e homicidas, a pequena covinha poderia parecer até fofa, se seus olhos negros não brilhassem em desafio. Estranho e desafiador.

— Então, está arriscando sua cabeça? — Questionei.

— Ah, eu não vim desarmado. — Nico sorriu, mexendo na sacolinha vermelha e pegando um pacotinho. — Trouxe batata-frita pra barganhar com você.

Revirei os olhos, enfim me dando por vencida e aceitando o lanche, morta de saudades daquela coisa gordurosa, saborosa e maravilhosa que o Acampamento Meio-Sangue não dispunha.

— Você sabe fazer negócios, Di Angelo… — Retorqui de boca cheia, fazendo Nico rir, aproveitando o próprio McLanche.

— Me perguntei se você não era vegetariana ou sei lá, já que Ártemis é toda natureba, mas como vocês são caçadoras e adoram transformar homens em cervos, achei que gostassem mais desse lance de canibalismo indireto.

— Você acertou: sou uma carnívora de primeira! — E para exemplificar, dei outra mordida grande no hambúrguer, que, aliás, já estava em menos da metade.

— Estou vendo! — Nico arregalou os olhos dramaticamente e levantou as mãos, se defendendo. — Por favor, não me coma quando acabar!

— Pensarei no seu caso. — Revirei os olhos, sem realmente lhe dar atenção, mais entretida com meu lanche que parecia acabar rápido demais.

— Deuses, garota! Você não deveria ficar sem jantar!

— Perdi a hora hoje. — Resmunguei, jogando a embalagem de hambúrguer fora com um olhar triste e saudoso. — Estava treinando.

— E isso não tem nada a ver com estar ignorando a mim e Jason, certo? — Nico retrucou sarcástico e preferi ignorá-lo. — Ele me contou que vocês brigaram.

— Tenho certeza que ele te contou tudo. — Ri irônica, sem encará-lo.

— Eu sei que deve ser estranho pra vocês de um dia pro outro terem que viverem juntos e que vocês são bem diferentes, mas ele é um cara legal, Thalia. Ele é super protetor? É. Intrometido? Também. Irritante? As vezes sim. Mas ele é legal.

— Olha, a última coisa que eu quero é falar sobre meu irmão. — Suspirei, encarando o Di Angelo um tanto irritada. — Sei que vocês são super amigos e tudo mais, mas isso nunca vai acontecer comigo e Jason.

— Você sabe como nós viramos amigos? — Nico me ignorou, e foi minha vez de revirar os olhos sem querer responder. — Você acha que foi “amor à primeira vista”? Que viramos melhores amigos assim que nos conhecemos? Logo eu que não gosto de pessoas? Logo Jason que é irritantemente otimista? Um grego e um romano? Um filho de Hades e um filho de Júpiter? Até a Disney sabe que isso não dá certo!

— Ele me disse que vocês não se davam bem. — Suspirei, me dando por vencida.

— E ele disse como passamos a dar?

Revirei os olhos, deixando claro que não. Nico limpou as mãos na calça jeans, e recostou a cabeça na árvore. Seus olhos miravam o alto e ele parecia imerso em pensamentos, e eu realmente não sabia onde ele queria chegar com aquilo.

— Então, era uma vez… — Nico começou com um sorriso divertido.

— É sério isso? — Questionei, sem paciência para contos de fadas.

— Ok, Senhorita Contra-Disney… Bom, tudo começou durante a guerra com Gaia, quando fui resgatado do Tártaro e Jason e os outros precisavam chegar até a Casa de Hades. No meio do caminho, eu e Jason paramos pra pegar o Cetro de Diocleciano, acho que você conhece não é? — Assenti com a cabeça, prestando atenção no rapaz. Mesmo em seu tom de brincadeira, notei como seu corpo estava rígido, suas mãos em punho, e ele engolia com dificuldade. Aparentemente, não era fácil tocar nesse assunto. — Pra conseguir o centro, nós dois tivemos que enfrentar um deus: Eros.

— O cupido? — Ergui a sobrancelha, estranhando. Acho que o suposto vilão havia ficado de fora das histórias que escutei. — Tipo, aquele bebê fofo de fraldas e asas?

— Ah, se você o conhecesse, ia ver que, de fofo, ele não tem nada. — Nico resmungou.

— E as fraldas? — Questionei, tentando aliviar o clima e Nico me olhou de lado, dando um pequeno sorriso.

— Enfim, Jason acabou descobrindo meu maior segredo e decidiu virar esse “irmão mais velho” que não me deixa comer doce antes do jantar. — Nico finalizou. — É meio irritante quando ele está carente e não entende que eu não sou fã número um de abraços, mas ele é legal. Super protetor, intrometido e, às vezes, até vergonhoso, mas legal.

— E seu grande segredo? — Ergui a sobrancelha. Tudo bem que ele estava tenso enquanto falava e foi bem invasivo, mas isso não me deixava menos curiosa. — Foi revelado?

— Algumas pessoas sabem. — Ele deu de ombros. A covinha que indicava seu sorriso malicioso surgiu, me fazendo estreitar os olhos e logo Nico desencostou da árvore, virando-se para mim. — Vamos fazer assim: Você me faz perguntas até descobrir o que é.

— Você quer que eu descubra seu grande segredo? — Questionei lentamente, estranhando aquilo.

— Não é mais tão grande, não me assusta tanto quanto naquela época. Quando Jason descobriu, foi porque Eros me obrigou, e eu não tinha ninguém na época, ninguém com quem conversar. Agora tenho meus amigos, e acho que isso será muito importante no nosso “relacionamento”. — Fez aspas no ar, ainda com o sorriso encrenqueiro.

— Você realmente quer que eu descubra? — Ergui a sobrancelha e Nico riu, assentindo:

— Se for capaz.

Revirei os olhos perante o desafio, entretanto aquela história estava me inquietando. O que seria tão importante à ponto de unir Jason e Nico em uma amizade tão forte? Despertar um sentimento tão profundo de proteção em meu irmão? Algo tão vergonhoso para Nico, mas que Jason o aceitaria e o acolheria? As respostas estavam na história.

— Tudo bem, Di Angelo. — Concordei. — E se eu não acertar?

— Eventualmente você vai descobrir. — Nico deu de ombros. — Mas acho que você é esperta o suficiente pra fazer isso agora. Vamos lá, pergunte.

— Ok… — Estreitou os olhos, pensando nas informações que eu tinha. — Jason descobriu quando vocês estavam em missão, certo? — Nico assentiu lentamente com a cabeça. — Uma missão que envolvia Eros, o deus do amor? — Mais uma vez Nico assentiu, percebendo onde eu queria chegar. — E ele te obrigou a falar algo que você não queria?

— Exatamente.

Mordi meu lábio inferior, meus pensamentos juntando as informações e organizando.

— Você estava apaixonado por alguém. — Arrisquei e Nico assentiu, com um leve sorriso. — Mas você tinha o que? Doze anos? Quem se apaixona com doze anos?!

— Em primeiro lugar, — Nico se defendeu. — Minha idade é complicada: eu nasci há uns oitenta anos, idade suficiente para ser seu avô, criança.

Acabei rindo, imaginando Nico cheio de rugas, cabelos brancos e todo aquele esteriótipo de idoso..

— E não foi bem uma paixão, foi mais um “crush”, como diz Alexia. Eu tinha uns dez anos quando isso aconteceu, na verdade.

— Dez?! — Arregalei os olhos. — Com dez anos eu… só fugia de monstros.

— Fala sério, Grace: Nunca teve um crush quando criança?! — Nico questionou e mordi os lábios culpada, indicando que sim. — Ou vai me dizer que Apolo foi o primeiro cara quente que conheceu?

Dei um soco no braço dele como resposta, que reclamou, ainda rindo e esfregando o local.

— Tá vendo garota: nem precisa de armas. Anda comendo espinafre pra ter essa força? Vai me deixar roxo!

— Seu amiguinho Will acha que quero te deixar roxo de outras formas. — Revirei os olhos e, quando me dei conta da malícia implícita, senti meu rosto queimar. Nico gargalhava como o diabo, então dei outro soco nele. — Isso não é engraçado, idiota!

— Não tem como não rir, mesmo que a reação de Will me assustou: Logo ele que shippava pipopinha!

— Dá pra parar com esse nome ridículo? Pelo deuses, podiam ter inventado algo melhor!

— Tipo o que? Nicalia? — O Di Angelo fez chacota. Estou começando a odiar o riso debochado. — Thalico?

— Pra quem quer se casar tanto quanto eu, você é bem engraçadinho! — Revirei os olhos mais uma vez, um hábito que eu estava pegando bem rápido. — Ok, o seu grande segredo é que estava apaixonado? O que há de mal nisso?

— Me diga você. Descubra.

— Tá, então tem alguma coisa ruim nisso? Você estava apaixonada por Annabeth, por acaso? A namorada do seu amigo?

— Por que sempre acham a Annabeth? — Foi a vez de Nico revirar os olhos, suspirando. — Eu nem tinha amigos na época, Thalia. Vamos lá, te dou três chances de descobrir quem é.

— Não é mais fácil você só me falar?! — Retorqui, me cansando em parte, porém a outra parte já calculando probabilidades.

— Mas não é divertido!

— Então pra contar pro meu irmão foi crueldade e pra mim é divertido?! — Questionei, tentando achar lógica naquilo.

— Largue de ser chata, Thalia!

— Ok… — Me dei por vencida, pensando nas possibilidades. —Então estava apaixonado e blá-blá-blá. Se eu descobrir por quem, eu descubro qual o problema, certo? — Nico assentiu. — Tá, então era algo errado? Proibido?

Nico balançou a cabeça com “mais ou menos”.

— As pessoas achariam estranho, então? — Nico repetiu o gesto, me fazendo revirar os olhos novamente. — Assim fica difícil! — O moreno apenas riu, me deixando confusa. — Ok, pode responder pelo menos se eu conheço?

— Sim.

— Sim, pode responder ou sim, eu conheço? Ou conhecia, na época? — Questionei e Nico continuou rindo, sem me responder de fato. — Vou entender como eu conheço. Ok, você me disse que tinha uns dez anos… Então posso supor que começou antes…

— Antes de Bianca morrer. — Nico confirmou.

Apertei os lábios nervosa. A morte da irmã ainda era complicada e deveria ser, afinal, ela era a única família que Nico tinha. Não era atoa que se revoltou, quis trazer ela de volta, Nico foi muito depende da irmã…

Uma luz acendeu na minha cabeça, me fazendo arregalar os olhos e abrir a boca, perplexa com a ideia.

 


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Notas finais do capítulo

E aí? Quem a Thalia vai chutar?
Gostaram?
Acharam as referências?
Espero vocês nos comentários!