Caminhos escrita por TAYAH


Capítulo 2
Passado - Elise


Notas iniciais do capítulo

Uau, eu estou amando tanto tudo isso que nem sei o que dizer!

Boa leitura!



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Fiquei confusa ao abri os olhos pela manhã e ver que não estava em meu quarto ou no de Sarah. Varias lembranças ocuparam minha mente do que havia acontecido no dia anterior. Antes de dormir eu jurava que teria sorte e que tudo aquilo não se passaria de um pesadelo. Mas, lá estamos nós, no mesmo lugar onde Emma tinha nos deixado, deitadas no chão da sala do loft.

Pisquei com força e me sentei rapidamente fazendo minha irmã se mexer, olhei ao redor com cuidado, já era de se esperar a plateia que nos olhava ansiosa. Snow, David, Emma e...

— Henry? – Pensei alto ao ver meu irmão tão pequeno, ele tinha feito vinte há algumas semanas, mas ali? Ele estava ainda menor de quando nós o conhecemos.

— Sim, me conhece? – Perguntou diretamente a mim, mas olhou para Emma cheio de duvidas.

— Sarah? – Eu sacudi minha irmã que estava ao meu lado. – Sarah, acorda! Acorda!

— Hum... não, me deixa dormir. – Ela virou para o outro lado.

— Sarah é serio, acorda! – Eu ainda a balançava.

— Não... para... – Ela se mexeu para tirar minhas mão de suas costas.

— Sarah, Swan, Mills! Acorda agora! – Falei pausadamente em um tom firme ao levantar e tirar as cobertas de cima dela.

— Que saco! – Ela deu um leve murro no travesseiro, se sentou de costas para eles e me encarou com raiva, ela ainda não tinha reparado onde estávamos. – Odeio quando você banca a minha mãe! – Passou a mão em seu rosto e respirou fundo. Enquanto eu olhei rapidamente para eles que estavam assustados, Henry tinha até a boca entreaberta. – Espero que seja uma emergência, eu estava tendo um sonho maravilhoso.

Eu não disse nada apenas voltei meu rosto aos outros, para que ela olhasse para eles também, mas Sarah sempre demorava um pouco a entender as coisas quando acordava.

— Elise? – Ela aguardava uma resposta.

— Sarah, é para você olhar! – Eu apontei para trás dela.

Ela olhou e levou alguns segundos para absorver onde estava e em qual situação.

— Henry? – Ela falou do mesmo jeito que eu e me olhou sem entender nada. – Quantos... quantos anos você tem? – Sarah se levantou já se aproximando dele, fazendo Emma colocar uma mão no ombro do nosso irmão mais velho, só que mais novo.

— Eu fiz onze essa semana. – Ele respondeu com receio.

— Sarah, fala para mim que eu estou errada e que nós não estamos no passado. – Peguei em seu braço. – Fala para mim que tudo isso é um pesadelo e nós vamos acordar! Fala, por favor! – Meu coração estava acelerado, pior do que uma maldição que poderia ser quebrada, era voltar para quando nem tínhamos nascido, aquilo arruinaria nossas vidas.

— Eu não sei, eu não sei!... – Seu tom era baixo e cheio de medo.

— Não pode ser, não pode ser! – Eu comecei a me exaltar. – Não faz sentido, não tem como termos vindo parar no passado, o portal é apenas para transcender reinos e não para viajar no tempo. – Meus olhos começaram a ficar quentes – Tem algo errado nisso, tem que haver algo errado! Se não, se não já era Sarah, já era! Nós nunca vamos nascer, vamos virar pó! Tudo aquilo que construímos vai sumir... Já pensou quem nem mesmo Levi vai nascer? Lariel e Narissa ficarão órfãos para sempre? E os anos que sofremos com a falta de nossas mães? O que vamos fazer?

— Para! – Emma se aproximou de mim e colocou a mão em meu ombro como ela mesma fazia quando queria me acamar. – Acalme-se criança... Suposições não vão nos levar à lugar nenhum. – Ela sorriu de leve. – Seja lá de onde vieram, vocês vão voltar para casa, eu prometo que vou ajudar vocês.

— Todos nós vamos ajudar vocês. – Minha vó comentou com seu sorriso típico, o que fez eu me sentir melhor. – Sentem aqui com a gente e tentem se acalmar... vamos apenas tomar café e nos conhecermos melhor...

Nem mesmo quando eu era criança e achava que nunca iria conhecer minhas mães, nem mesmo quando eu tinha medo delas nunca me amarem, eu me senti tão perdida. O medo tomou conta de mim de um jeito que nem fome eu estava sentindo.

— Contem um pouco sobre vocês... – David pediu atrás do balcão com seu sorriso simpático nos lábios.

— Eu sou Sarah, ela é Elise, você é nosso avô, ela nossa vó, ela nossa mãe, e ele nosso irmão. – Minha irmã apontou para cada um.

— Sua irmã te acordou te chamando de... Sarah Swan Mills... – David comentou nos analisando.

— E ela te acordou igual minha mãe me acorda. – Henry comentou desconfiado.

— E o que que tem? – Eu perguntei sem entender.

— Regina é?... – Snow não completou a frase.

— Nossa mãe, ué. – Aquilo já não estava claro?

— Mas como? – David perguntou curioso.

— Mas como, o quê? Isso e novidade para vocês? Henry esta ai com as mesmas mães que a gente e ninguém está questionando isso. – Achei aquilo o cúmulo.

— É diferente. – Emma comentou meio nervosa de braços cruzados próxima a bancada.

— E eu posso saber qual é a diferença? – Sarah perguntou após tomar um gole de chocolate quente.

— Toda? – Emma permanecia em posição de desconforto.

— É... – Eu a desafiei com o olhar. – Pensado melhor, Swan, você tem razão. O destino que fez Henry parar nas mãos de Regina, agora a gente? Bem, nós fomos feitas do modo tradicional, com muito amor, paixão e desejo, no castelo dos Charmings. Foi tão intenso que vocês energizaram o reino inteiro com amor verdadeiro, do mesmo jeito que acontece nas quebras de maldições. – Confesso que amei o constrangimento que causei – Sem ofensas Henry, você também é especial. – Pisquei para ele.

— Essa é realmente a diferença. Já que Regina e eu nunca... – Ela ficou ainda mais sem graça. – Nunca vai acontecer!

— Não só vai, como somos todos muito felizes. – Sarah se sentiu ofendida.

— Como uma grande família? – Henry era o único animado com aquilo.

— Como contos de fadas devem ser. – Sarah bagunçou os cabelos do irmão.

— Simplesmente não da... É tão absurdo que chega a ser engraçado. – Emma fingiu relaxar e sentou-se com a gente.

— Então você acha que elas estão mentindo? – Snow perguntou analisando a filha.

— Verdade não é. – Emma colocou café em sua xicara.

— É difícil de acreditar, ainda mais que elas dizem que todos vivem felizes como uma grande família. Isso é algo que jamais vai acontece com Regina por perto.

— David! – Snow o repreendeu ao olhar para Henry.

— Não está na hora de você ir para escola? – Emma olhou no relógio de parede.

— Não quero ir, quero ajudar minhas irmãs! – Meu coração deu pulinhos de alegria por ver que nosso irmão acreditava em nós.

— Elas não... – Emma parou de falar e levantou do banco. – Vamos, vou te levar na escola.

— Não – David segurou no braço de Emma. – Deixa que eu levo, você tem outros problemas para revolver. – Ele nos olhou e sorriu de canto.

Henry reclamou mais um pouco, mas David acabou levando ele mesmo assim. Enquanto isso Emma subiu para pegar algo em seu quarto, já nós, terminamos de comer enquanto Snow nos encarava.

— Vó, para! – Sarah pediu sem jeito. – Você está encarando a gente...

— É que... – Tinha um sorriso em sua voz. – Vocês são...

— Somos? – Perguntei.

— Especiais... E... parecidas com elas... Você... – Ela apontou para mim. - É tão parecida com a Emma, que eu posso até dizer que ela era exatamente assim com a sua idade... Mas tem um jeito de falar tão parecido com o da Regina que chega a me assustar.  – Ela se virou para Sarah. – E você... tem o olhar da Regina, a postura, o formato do rosto, até a pinta ao lado da boca é igual... Mas parece mais centrada como a Emma... centrada não... reservada...

— Vocês são a mistura perfeita das duas, tão especiais quanto o amor que lhes deram a vida. – Eu imitei Snow, que nos falava isso quase todos os dias quando crianças. – Você falava isso para gente quando morávamos em Nárnia.

— Nárnia existe? – Emma perguntou ao descer os degraus.

— Tudo existe, até que nos provem o contrario. – Comentei ao levantar da cadeira.

— Ok, meninas do futuro bizarro, vamos procurar ajuda.

— Vamos, mas antes quero dar uma lembrança para vocês. – Sarah sorriu para elas e em seguida me olhou confiante.

— Ah não, essa coisa de lembrança de novo, não! – Emma reclamou.

— Como assim de novo? – Snow perguntou para Emma.

— Elas me obrigaram a ver uma coisa do futuro delas ontem.

— E o que foi?

— Nada demais...

— Nada demais? – Eu ri com deboche. – Fala a verdade, você ficou foi balançada em nos ver tão felizes, em ver você e minha mãe se beijando e ainda trocando olhares quentes no jantar. – Eu fiz cara de nojo para aquela parte.

— Balançada, traumatizada, assustada... seja lá o que for, eu não quero mais ver nada!

— Ah, mas eu quero! – Snow sorriu para gente, ela estava quase entrando para o time.

— Mary Margaret, é melhor deixa isso para depois, eu ainda tenho que investigar a Tamara...

— Você e essa sua perseguição sem sentido com a Tamara.

— Não é sem sentido. – Sarah começou a contar. – Ela e o Greg estão juntos, vão raptar Regina, tortura-la, depois vão querer explodir a cidade e ainda vão levar Henry para Neverland. Eles estão em uma parada de contra magia, mas na verdade é tudo para que o Pan pegue o coração do Henry...

— O que? – Emma perguntou confusa.

— É isso que acontece, não é? – Sarah me olhou. – Ou será que estou na parte errada da história?  Vocês estão plantando feijões mágicos e pretendem deixar Regina para trás, certo?

— Como sabe disso? Dos feijões. – Snow ficou aflita.

— Deixa Regina para trás? – Emma perguntou para a mãe.

— É... mas...

— Quando pretendia me contar sobre isso? Nós não podemos simplesmente deixa-la, Henry jamais me perdoaria.

— Qual é Emma... – Eu estava começando a achar aquilo divertido. - Não coloca a culpa no Henry, assume que é você que não quer deixa-la para trás.

— Garota, por favor, pare! Nada disso tem a ver comigo e Regina.

— Emma, querida... Sobre deixar Regina para trás ou não, a gente conversa melhor depois. Acho que você tem outras coisas para resolver. Incluindo investigar se o que elas falaram sobre a Tamara e Greg é verdade, porque se for, vamos prendê-los antes que pensem em fazer algo.

— Mas se nada disso acontecer... Neverland não vai rolar... e elas não vão descobrir que se amam... nem Henry que tem o coração de um verdadeiro crédulo... a nova maldição não vai acontecer... nós nunca vamos nascer... – Eram para ser pensamentos, mas acabei falando todos em voz alta.

— Querida. – Snow chegou perto de mim e pegou em minhas mãos. – Tudo vai dar certo, vamos acreditar que tudo irá se resolver. Na verdade já deu certo. Vocês duas são a prova viva de que tudo terminará bem... Então pare com os pensamentos negativos e pense que se deu certo uma vez, pode dar sempre... estamos aqui com vocês... – Eu não me aguentei e a abracei com força.

— Obrigada vó... – A soltei passando a mão em meu rosto. – Quero dizer, Snow ou Mary Margaret... tanto faz...

— Podem me chamar de vó. – Ela sorriu feliz.

— Mary Margaret? – Emma a repreendeu.

— O que foi? Você não me chama de mãe, Henry não me chama de vó, eu posso ser feliz um pouco?

— Mas elas não... – Era a segunda vez que ela começava aquela frase e não finalizava.

— Está com medo de terminar a frase, é? – Minha voz saia totalmente debochada, eu apenas me deixei levar pela raiva que me consumiu da rejeição que vinha dela. – Ou será medo de descobrir que é uma frase de mentira, e ai sim terá a certeza que estamos falando a verdade? Ou está com medo de assumir que não é tão forte assim? Qual é? Não consegue assumir que é apaixonada pela Regina e que sempre foi?

— Para Elise, você está sendo cruel! – Sarah pediu ao tocar em meu braço. E sim eu estava mesmo, mas foi completamente instintivo, era dolorido demais ver minha mãe nos rejeitando.

— Desculpa. – Pedi sem emoção

— Vamos acabar logo com isso? – Emma, também sem emoção.

— Aonde vamos? – Sarah perguntou.

— Você tem alguma sugestão?

— Belle?

— Do Gold?

— Sim...

— No que ela poderia nos ajudar?

— Com os livros... É que estou achando que isso tudo tem alguma coisa a ver com a Terra Róis.

— Desculpe, mas como Lacey agora, ela não será nada útil.

— Ok, vamos até a Regina, então. – Eu decidi para onde íamos, estalei os dedos e me cobrindo de fumaça lilás trocando minha roupa por completa.

— Não sei se é uma boa ideia. – Emma comentou com um pouco de receio comigo.

Eu ia responde, mas Sarah me proibiu com os olhos, eu apenas sorri com ironia para elas e abri a porta do loft já descendo as escadas.

Meu coração batia forte, eu estava com medo, ansiosa e com raiva.

Fiquei lá embaixo sozinha por menos de um minuto, tempo que não foi nada suficiente para eu tentar fazer as coisas fluírem em minha mente.

Entramos no fusca da Emma e partimos para a prefeitura. Nenhuma palavra foi dita durante todo o percurso.

Meus pensamentos embaralhados tentavam buscar uma logica para aquele acontecimento surreal. Porém, nada se encaixava naquela situação. Uma vez a tia Zelena falou algo sobre viagem no tempo, mas também disse que era uma coisa quase impossível, e que ninguém nunca tinha feito, não que eles soubessem.

Entramos na prefeitura e um frio no estomago me consumiu. Quando tínhamos visto Regina na noite anterior, não sabíamos o que estava acontecendo, não que a gente já soubesse... Mas encontra-la de novo tendo a certeza que ela também nos rejeitaria, fazia com que eu quisesse sair correndo dali.

— Meninas... – Emma nos parou antes de chegarmos a porta do escritório. – Vocês tem certeza que querem a ajuda da Regina?... É que ela acabou de perder a mãe e não deve estar nem um pouco apta a ajudar duas estranhas. – É claro que eu a fuzilei com os olhos. – Elise... verdade ou não tudo que nos contaram não faz com que deixem de ser estranhas para gente.

— Ela tem razão...

— O que? – Fiquei indignada com Sarah concordando com Emma.

— Ela tem razão que somos estranhas. – Tentou me acalmar. – Mas nós vamos sim falar com ela, acredito que só vocês duas podem nos ajudar...

— Está bem, mas se preparem para o pior...

Emma foi na frente, bateu duas vezes na porta e entrou, nós fomos atrás.

Regina estava de costas para gente mexendo em uma gaveta, nem ao menos se deu o trabalho de olhar para trás.

— Regina? – Emma a chamou com cautela, mas ela não se virou.

— Vai embora.

— Nós temos um problema...

— Nós, não temos nada, Swan.

— É serio, Regina. – Sua respiração estava alterada e seus movimentos mais controlados.

— Aconteceu alguma coisa com Henry? – Se virou rapidamente com a voz preocupada, mas ao nos ver com Emma seu olhar foi invadido com raiva. – O que essas duas loucas estão fazendo aqui? – Eu ia dar-lhe uma boa resposta, mas Sarah me segurou.

— Elas estão perdidas e precisam da nossa ajuda. – Era até engraçadinho a maneira que ela ficava perto da Regina.

— Nossa ajuda? – Ela deu uma única risada. – Desde quando eu faço caridade, Swan? Ainda mais para você? – Ela nos olhou com desprezo. – Eu não ajudaria, nem mesmo se eu quisesse. Ainda mais depois que descobri seu segredinho.

— Meu segredinho?

— Não se faça de idiota, Swan, eu já sei de tudo!

— Tudo o que? – Emma parecia não saber do que Regina estava falando.

— Você acha que consegue mentir para mim? Por quanto tempo achou que iria conseguir esconder uma plantação de feijões mágicos em minha própria cidade?

— Regina... – Emma não conseguiu continuar.

— Acha que sou tola? – Sua voz foi elevando. - Acha que não sei o que está acontecendo? Achou mesmo que eu não ia descobrir?... Mas não se preocupe, Swan, eu já dei um jeito no segredinho de vocês... E caso já estejam de malas prontas, acho melhor desfaze-las, já que agora todos os feijões me pertencem. – Ela sorriu completamente irônica. – Ah... e o plano agora é outro... em vez de me deixar pata trás, eu que vou deixar vocês e começar uma nova vida com Henry.

— Regina, não... – Emma soltou o ar preso. – Não é o que está pensando...

— Eu não estou pensando, Swan! Eu achei a plantação, eu ouvi seus pais falando que me deixariam para trás ou me levariam como prisioneira. E ontem a tarde você mentiu pra mim, eu vi em seus olhos e você negou, negou que estava escondendo algo.

— Ok, você tem razão eu escondi a plantação de você, mas não sabia desse plano deles e jamais concordaria... eu nunca te deixaria para trás, Regina... Henry nunca me perdoaria... e eu ainda acredito que você quer mudar por ele, que quer ser alguém melhor por ele...

— Me poupe desse seu discurso de Salvadora e retirem-se daqui. – Regina exigiu nos dando as costas, já Emma nos olhou como quem dizia “eu falei”.

— Olha só... – Eu dei um passo a frente fazendo Regina se voltar em minha direção. – Eu sei que começamos mal ontem a noite, que você provavelmente acredita fielmente que somos louca, que você esta bem chateada com a vida, que lhe falta amor, que seu único filho querido não está com você, que sua mãe morreu, que você não tem amigos e blábláblá... Então, coloca toda essa amargura de lado e faz algo por você, faz? Porque infelizmente eu e ela – apontei para Sarah - somos parte da sua vida, uma vida futura, mas não deixa de ser sua...– Olhei para Sarah pedindo ajuda, enquanto Regina ainda permanecia calada e apenas nos analisando.

— Não só sua, como de todos nós. – Sarah começou a falar. – talvez seja difícil de acreditar, já que se fosse o contrario eu também acharia improvável. Mas, estamos aqui, não estamos? E só queremos voltar para casa, nada mais que nossa linda e harmoniosa família.

— E vocês acham que eu vou simplesmente dar um feijão magico para vocês?

— Eu nem tinha pensando nisso, mas não, não era essa nossa intenção ao vir aqui. – Sarah respirou fundo. – Sei que ontem na sua casa foi bem confuso... Mas é que a gente mora lá em um suposto futuro... Na verdade isso não importa... É que poucas pessoas entendem sobre magia aqui. E Rumple não está disponível já que você transformou a Belle em Lacey... E bem ou mal vocês duas sempre são as melhores opções... Não só pelo fato de serem nossas mães, mas sim pela magia que fazem juntas...

— Mães de vocês? – Regina riu.

— Eu queria entender qual é a graça em serem nossas mães? – Perguntei irritada. – Somos todos da mesma espécie, não há mistério nenhum nisso.

— Querida, a questão não é a espécie, e sim o par com quem supostamente eu tive mais duas filhas.

— Foi o que eu falei para elas. – Emma cruzou os baços.

— Tá bem, nós já sabemos que o amor de vocês uma pela outra ainda é incubado, mas nós queremos voltar para casa. – É claro que eu estava impaciente.

— Você vai ajudar, Regina? – Sarah perguntou em tom baixo e triste. – Pense que Henry iria amar ver que você ajudou duas meninas a voltarem para casa, pensa que para ele você se tornaria uma heroína... E melhor... eram apenas duas estranhas, você fazendo o bem apenas por fazer... – Um silêncio tomou conta da sala por alguns segundos.

— Qual o nome de vocês?

— Sarah Swan Mills.

— Elise Swan Mills. – Regina e Emma se olharam rapidamente.

— Sarah e Elise, eu não estou dizendo que sim, mas antes de uma resposta concreta, se irei ajudar ou não, quero que me contem sobre vocês e que tentem me convencer.  

 

Caso não consiga ver a imagem:

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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam?



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