Caminhos escrita por TAYAH


Capítulo 15
Nossas mães – Sarah & Elise


Notas iniciais do capítulo

Um pouco insegura em relação a esse capítulo, mas espero que vocês gostem.

Boa leitura!



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(Sarah)

O dia estava sendo tão perfeito quanto os dias que tínhamos com nossa família em casa, teve momentos que até me esqueci que elas não eram minhas mães e henry não era meu irmão. E eu também pude ver em vários outros instantes que Elise também estava na mesma sintonia que eu, tirando a parte que o gatelho apareceu e ela se irritou é claro.

Depois que consegui tocar duas músicas para eles, que foi tão incrível e maravilhoso quanto a primeira vez que havia feito aos 9 anos, nós cinco começamos e brincar de pic-pega como há tempos eu não fazia, depois de muito correr deitamos no castelo mirando o céu. Eu estava tão feliz e satisfeita que duvidei que aquele dia pudesse ficar melhor, eles não eram a nossa família de fato, mas poderiam ser sem nenhum problema... eu os amava tanto quanto os meus.

Todos se levantaram e olharam em uma direção o que me fez fazer o mesmo. Era o fusca da Emma, mas como? Ele tinha ficado na mansão, alguém o tinha roubado. Fiquei atenta para usar meus poderes caso fosse necessário.

O carro parou, as portas abriram e meu coração pulou tão alto quanto eu ao ver e ouvir minhas mães. Eram elas, elas estavam lá, elas tinham ido nos buscar. Corri até elas quase caindo pelo caminho, mas não importava eu só precisava abraça-las para ter certeza que estavam ali.

Eu, minha irmã e nossas mães nos abraçamos por um longo tempo, é claro que Elise chorava quase em desespero, já eu, deixava minhas lagrimas escorrerem em silêncio, apenas aproveitando aquele abraço tão único que sempre fazia eu me sentir a pessoa mais segura de todos os reinos.

— Desculpa, desculpa... – Elise pedia entre o choro com a cabeça enterrada no peito de nossa mãe Emma. – desculpa...

— Desculpa... – Eu também pedi ao afastar um pouco e abraçar Regina de lado. Elise ainda estava agarrada a Emma. – Desculpa...

— Shih... – A nossa Regina sorriu com calma entre suas lagrimas e passou uma das mãos em meu rosto.

— Tá tudo bem meu amor, estamos aqui... – Emma deixou uma lagrima escapar ao tentar levantar o resto de Elise.

— Desculpa... – Elise pediu mais uma vez abraçando Emma ainda mais forte – E-eu... eu juro que...

— Elise, meu amor... – Regina segurou em seu rosto fazendo-a olhar. – Estamos aqui agora, tudo vai ficar bem...

Elise soltou Emma e abraçou Regina ainda chorando como antes... Aproveitei e abracei a nossa Emma com toda a saudade fazendo mais lagrimas escorrerem por meu rosto.

Elas estavam mesmo ali, elas tinham vindo nos buscar... nossas mães... depois de duas semanas eu já estava ficando descrente que as veria novamente um dia... mas elas fizeram o que nossa família sempre fazia, nos encontraram.

Minha irmã se acalmou um pouco, mas ainda tinha lagrimas descendo por suas bochechas que estavam vermelhas, como as minhas provavelmente também. Nossas mães revezavam seus olharem com os nossos, tendo uma pequena conversa sem palavras sobre saudades... eu amava tanto a forma com que os olhos delas olhavam para gente com tanto amor e carinho... e eu amava ainda mais aquelas conversas silenciosas.

— Vocês me perdoam? – Elise pediu com a voz tremula.

— Elas não têm que perdoar você... a culpa foi minha...

— Tá tudo bem minhas meninas, não precisam ficar se culpando, foi apenas um susto... – Regina tinha a voz mansa mesmo com lagrimas.

— Um enorme susto! - Emma a corrigiu com um sorriso também entre lagrimas – Mas passou e nós estamos juntas agora.

— Então vocês nos perdoam? – Elise insistiu.

— Querida, não preci...

— Por favor, mães – Elise interrompeu - é importante para mim saber que vocês me perdoam.

— Olha para mim Elise. E você também Sarah... O perdão serve para quando nos decepcionamos com alguém, ou quando alguma pessoa faz algo do qual consideramos muito errado e isso nos atinge de alguma forma... O que vocês fizeram foi... foi...

— Foi apenas impulsivo... – Regina a completou.

— E por isso, não tem que haver nenhum perdão aqui, nós amamos vocês e sempre vamos amar... vocês fizeram uma escolha contra nossa vontade que causou tudo isso, mas vamos ficar bem...

— Tirando o castigo ficarão bem sim. – Regina provocou.

Nos abraçamos mais uma vez. Era tão bom me sentir em casa nos braços de nossas mães, só faltou o nosso Henry para aquele momento ser perfeito.

Aos poucos eu fui me situando. Como que elas conseguiram chegar até ali?

Como era possível?

E as Regina e Emma daquela realidade... será que elas não iam mesmo ficar juntas?

Nós já podíamos ir embora?

E se eu quisesse ficar mais um pouco?

E se eu quisesse voltar ali um dia?

Como será que Emma, Regina e Henry daquela realidade estavam?

Aquela ultima pergunta era a mais importante naquele momento.

— Eles... – Eu segurei na mão de Elise e nós olhamos para trás onde os três estavam, estáticos no mesmo local, sentados no castelinho. Voltei minha atenção as minhas mães. – Quero que conheçam umas pessoas...

— Qualquer semelhança com a realidade é tudo ilusão. – Elise comentou descontraída um pouco mais calma.

Dei a mão para Regina que estava mais próxima a mim, já Elise à Emma e juntas levamos nossas mães para conhecerem Regina, Emma e Henry daquela realidade.

— Mães essas são Regina, Emma e Henry.

— Henry! – minhas mães falaram juntas ao verem Henry mais novo.

— Com... com quantos anos está? – Nossa Emma sorria largo para ele.

— Onze. – Ele respondeu orgulho e com os olhos brilhando.

— Me desculpem... mas... mas como? – Emma estava confusa. – Como que vocês estão aqui?

— Magia, Emma. – Nossa Regina quem respondeu.

— Mas... – Regina também parecia confusa – vocês... vocês... vieram para leva-las agora? – Ela nos olhou com aqueles olhos tristes, eu queria voltar para casa, mas não queria deixá-las.

— Estamos? – Elise perguntou um pouco assustadas às nossas mães.

— É, nós viemos para isso... – Nossa Emma analisou Elise.

— Eu disse que arrumariam um outro jeito. – Regina comentou completamente triste ao descer pelo escorrega e andar, ela ia sabe-se lá para onde se Elise não a tivesse interrompido.

— Hey, não faz isso! – Elise a puxou pelo braço a fazendo ficar, mas olhou para nossas mães. – Estamos mesmo indo agora?

Nossas mães examinaram a situação com calma, eu vi que elas estavam tentando entender... eu vi seus olhares julgado a forma que Regina ia sair e a maneira que Emma apenas olhou para ela – assustada – mas nada fez... eu vi a forma que leram o olhar de Henry e que por fim se olharam ainda sem pressa.

— Gold disse que ao virmos para cá entraríamos no desafio junto à vocês – Nossa Emma explicou com calma fazendo não só Regina, Emma e Henry relaxarem, como eu e Elise também. Ainda tínhamos tempo, não era uma despedida. – Eu ainda não entendi esse negocio de desafio. – Nossa Emma reclamou com nossa Regina.

— Você conta ou eu conto? – Elise me perguntou feliz.

— Eu posso? – Henry pediu ao descer. Eu e Elise afirmamos com a cabeça. – O desafio é fazer nós sermos como vocês...

— Não era assim que eu ia contar, mas tudo bem... – Elise deu de ombros.

— Eu ainda não entendo como que estão aqui... – Emma era a única ainda sentada no castelo.

— E eu não entendi, como assim fazer vocês serem a gente? – Nossa Emma perguntou.

— Ela vai ser meio lenta assim para sempre? – Regina perguntou à nossa Regina fazendo ambas as Emmas revirarem os olhos.

— Fofo né? – Nossa Regina respondeu ao passar a mão no rosto de nossa Emma com carinho fazendo-a sorrir.

— Não! – Regina respondeu, fazendo Emma a olhar de canto.

— Se você sou eu só que em outra realidade, você pode até negar, mas eu sei que acha fofo. – Nossa Regina implicou com Regina. – Vamos ter que juntar elas. – explicou rapidamente a nossa Emma. – E sobre como viemos parar aqui... – se virou para Emma. – Vamos explicar tudo depois que vocês duas me contarem as profecias, Rumple disse que haviam profecias.

— Podemos só comer algo antes? – Nossa Emma pediu diretamente a nossa Regina.

Elise e eu cruzamos nossos olhares e suspiramos felizes. Elas estavam mesmo ali e eu ia aproveitar aquilo ao máximo, não era todo dia que eu tinha quatro mães no mesmo lugar. Enquanto eu observava feliz tudo ao redor, Emma e Regina pareciam incomodadas com a forma com que nossas mães conversavam, se olhavam e se tocavam.

— Falei que aquele sanduiche de queijo não seria o suficiente, meu amor. – Nossa Regina a repreendeu com jeitinho.

— Claro que não era – Nossa Emma revirou os olhos e sorriu – Mas... se você tivesse me dado tempo de comer dois, talvez minha barriga não tivesse roncando agora.

— Sua barriga e a da Sarah tão sempre roncando – Nossa Regina comentou fazendo eu e nossa Emma nos olharmos cumplices - Não sei de onde tiram tanta fome.

— Então... – Henry chamou a atenção um pouco tímido – eu também estou ficando com fome, não comi muito na ponte Toll então acho que vocês poderiam colocar de volta nosso pic-nic no castelo ali – Apontou para onde Emma estava. – Ai as meninas contam o que vocês querem saber e vocês explicam como vieram parar aqui.

— Esperto como sempre, pequeno príncipe. – Nossa Regina segurou em seu queixo. – Sinto falta desse Henry.

— Eu também... – Nossa Emma sorriu para ele o que fez Elise forçar uma tosse fingindo ciúmes.

Eu olhei para o castelo de madeira que eu tinha refeito, girei uma de minhas mãos e fiz a comida aparecer. O que fez minha mãe Emma me agradecer com um lindo sorriso.

Emma já estava lá em cima, nossa Emma foi a segunda a subir, Henry e Elise subiram juntos, já eu fui a última. Regina estava tentando disfarçar, mas em seus olhos eu via toda a sua insegurança o que a faz ficar meio no mundo da lua. Já em minha mãe Regina, eu vi em seu olhar que ela estava arquitetando algo, talvez como voltaríamos para casa o mais rápido possível.

— Mãe? – Elise chamou por nossa Regina, mas Regina também olhou o que a fez sorrir para ambas. – Vocês não vão subir?

— Vou sim, querida – Nossa Regina subiu e sentou ao lado de nossa Emma, Elise rapidamente deitou a cabeça no colo da nossa Regina.

— E você ai em baixo em, mãe? – Henry chamou por ela que forçou um sorriso para ele, subiu e sentou ao seu lado, longe de Emma.

Todos comeram menos as Reginas que analisavam tudo, incluindo uma a outra. Eu queria tanto que a Operação Coruja já estivesse em estado avançado, mas não para ir embora correndo e sim porque eu queria Emma e Regina juntas e felizes como as nossas.

Eu e as Emmas terminamos de comer igualmente juntas, foi engraçado e parecia até que tinha sido ensaiado, o que me fez sentir duas bolinhas de papel me atingirem, foram as Reginas eu vi em seus olhares... eu ri, mas minhas mães olharem para Regina achando aquilo estranho, já que tacar coisas na gente quando fazíamos algo parecido com a Emma era uma coisa da nossa Regina.

— Ainda tem a cara de pau de dizer que não acha Emma fofa. – Nossa Regina implicou Regina.

— Que? – Emma era a única que não sabia daquilo.

— Nada! – Regina pediu com os olhos para que nós não contássemos.

— Não sou tão lenta quando acha, Regina. – Emma ficou chateada com ela.

— Não? – Regina a desafiou.

— Sei que tem algo que todos sabem e eu não sei... Como sempre vocês me escondem as coisas... não acho isso justo... eu sou sempre tão verdadeira com vocês. – Emma reclamou ao cruzar os braços e se encostar como Elise quando fazia pirraça... na verdade era Elise quem fazia igual a ela.

— Não faz isso, querida, por favor – Nossa Regina falou em tom baixo, aquele que ela usava quando estava preste a agarrar nossa mãe.

— Se controlar, Regina! – Nossa Emma a repreendeu rindo da situação, Elise e eu também rimos..

— Desculpa, mas você sabe que eu não resisto. – Nossa Regina falou para nossa Emma que propositalmente fez a mesma cara que Emma tinha feito, fazendo nossa Regina apertar seu rosto e selar seus lábios. – Eu te amo. – Disse com suas bocas grudadas.

É claro que eu olhei foi para reação de Regina e Emma... e eu tive que prender o riso. Emma arregalou os olhos e literalmente ficou de boca aberta, mas disfarçou ao ver que eu a encarava, já Regina olhou para o outro lado completamente desconcertada com a situação... logo encontrou seus olhos com o de Emma que sorriu de leve para ela como cumplice. Era isso que faltava para Operação Coruja dar certo, Emma e Regina assistirem ao vivo como elas poderiam ser se dessem a oportunidade.

Ah! Henry que nunca tinha visto nossas mães se beijando fez igualmente ao nosso Henry, sorriu contente.

(Elise)

— Vocês podem começar a contar! – Nossa Regina falou comigo e Sarah.

— Na verdade não tem muito o que contar... – Falei ao me sentar e passar a mão em meus cabelos. – O gatelho disse mais de uma vez que só vamos embora quando a gente fizer elas ficarem juntas. – Falei sem paciência de recitar as rimas e explicar tudo que passamos ali.

— Vocês estão juntas? – Nossa Regina perguntou fazendo ambas balançarem a cabeça negativamente. – Pretendem ficar juntas? – Elas se olharam e demoraram para negar, mas negaram. – Vocês sabiam disso? Que elas só podem ir embora quando vocês ficarem juntas? – Elas afirmaram a contragosto revirando os olhos. – Se vocês sabiam, porquê...

— Não é assim. – Nossa Emma a interrompeu ao segura em seu braço com calma. Pelo tom de voz que nossa Regina usou, ela ia brigar com elas – A gente não pode obriga-las a ficarem juntas e serem felizes, Regina.

— Então o que sugere, Emma? – Nossa Regina perguntou um pouco alterada.

— Que tenhamos paciência e fé que as coisas vão dar certo. – Sorriu para nossa Regina que soltou o ar tentando se acalmar, seus olhos conversaram algo que só elas captaram. – Eu sei... eu também concordo que somos lindas juntas... ainda mais olhando assim de fora e lembrando de como éramos no início, cheias de medos e inseguranças... – Nossa Emma revezou o olhar entre Regina e Emma que permaneciam caladas e receosas, mas voltou a nossa Regina – E você tinha esse olhar de desespero  - apontou com a cabeça para Regina. - que me fazia ter tantos sentimentos... – Regina ficou nitidamente envergonhada. - mas isso é um problema delas e não nosso.

— Emma, querida, você deixou a minha outra versão envergonhada. – Nossa Regina sorriu para Regina que retribuiu com deboche.

— Desculpa... – Nossa Emma pediu para Regina que escorregou para fora do castelo pela segunda vez.

Olhei para onde estávamos, com quem eu estava e me senti a pessoa mais sortuda do mundo. Minhas mães tinham aparecido para completar aquele dia feliz... E que dia feliz! Foi melhor do que eu tinha planejado... na verdade aquelas duas semanas mesmo com todas as incertezas de voltar para casa um dia, tinham sido muito boas e cheias de novas experiencias.

Regina se aproximou do piano e soltou o ar de costas para nós, eu não queria que ela se sentisse sozinha depois do que passamos, eu não ia dar a ela o direito de retroceder. Olhei para Sarah e pedi que tomasse conta de Emma caso fosse preciso enquanto eu ia lá falar com a Regina. Nossas mães não precisavam de cuidados, mas aquela outras duas sim.

Desci pelo escorrega como Regina tinha feito e me aproximei batendo meu ombro ao seu.

— Você está bem?

— Vou ficar... – sua voz saiu triste – o dia foi maravilhoso eu nunca vou esquecer de nada que vivemos hoje, nem hoje e nem em nenhum desses dias... mas acho que vocês precisam ficar com as mães de vocês.

— Como assim? Está querendo que o nosso dia feliz chegue ao fim antes do fim?

— Não Elise, eu queria que esse dia nunca acabasse, mas elas vieram até aqui, acho que Henry, Emma e eu deveríamos deixar vocês a sós.

— Não! – Ela estava querendo nos afastar, eu não ia deixar – Não Regina! – Segurei em seus ombros – Vamos ficar todos juntos, ok? Eu e Sarah só vamos embora quando você e Emma estiverem prontas, eu sei disso, eu tenho certeza disso. Então para, não tem que nos afastar agora.

Regina engoliu o choro, olhou para os outros no castelinho e voltou a me olhar.

— Eu nem sei o que pensar.

— Então deixa que eu penso por você... Que tal levarmos os cavalos de volta para o haras, só nós cinco?

— Mas e suas mães?

— Responde a minha pergunta, o que acha?

— Eu disse que não sei o que pensar...

— Então está decidido... – Eu fui até a beira do castelo e falei alto. – Eu, Sarah, Henry, Emma e Regina vamos levar os cavalos de volta para o haras... Mães vocês podem esperar pela gente no Granny’s?

Nossas mães me analisaram, se olharam e por fim olharam para Regina e Emma.

— Mas... – Nossa Regina me olhou sem entender e um pouco triste, na verdade não era tristeza era saudades, olhei no fundo dos seus olhos e tentei fazê-la entender que era necessário, ela piscou com calma e sorriu de canto – Só não façam nenhuma besteira e nem entrem em nenhum portal sem a gente, se vocês forem embora sem nós, nós é que ficamos presas aqui para sempre.

— A gente nunca iria sem vocês – Sarah afirmou por mim.

— Antes de irem, quero falar com vocês. – Nossa Emma falou comigo, Sarah e nossa Regina.

Elas desceram e demos alguns passos em direção ao fusca.

— Hey! – Emma chamou a atenção – Esse fusca, é meu?

— É sim. – Nossa Emma respondeu.

— Mas, eu estou com as chaves. – Emma tirou do bolso e mostrou a elas.

— É, eu também. – Nossa Emma mostrou as delas fazendo todos rirem.

— Faz sentido... – Emma deu de ombros.

— Querida, eu já falei para você parar de fazer essas caras! – Nossa Regina provocou Emma de onde estávamos fazendo-a arregalar os olhos um pouco assustada e olhar de relance para Regina que tinha suas expressões fechadas.

— Regina – Nossa Emma deu um tapa em seu braço - você precisa mesmo se controlar! – Riu novamente daquilo.

Andamos até o fusca deixando os outros próximos ao castelo. Não estávamos indo embora, mas ao olhar para eles um pouco distante eu senti meu coração apertar, eu e Sarah tínhamos que fazer eles ficarem bem e felizes antes de partimos, não podíamos simplesmente arrumar um jeito de ir embora e deixar aquilo como estava... a Operação Coruja tinha que ir até o fim.

— Eu e sua mãe ficamos muito preocupadas, vocês sabem não sabem? – Nossa Emma quem começou a falar, nós afirmamos com a cabeça. – Eu não sei como que foi esse tempo de vocês aqui, o que vocês passaram, se se machucaram, se estão sendo bem tratadas... e também não sei o que aquelas mulheres passaram nessa realidade, não sei quem elas são... e nem sabemos ao certo quanto tempo essa coisa toda vai durar... então eu só peço que temem muito cuidado.

— O que sua mãe quis dizer é que sentimos muitas saudades...

— Sim é verdade... por isso não demorem muito, vamos esperar no Granny’s como pediram. – Sorriu para nós. – E mais uma coisa, na verdade foi por isso que quis falar com vocês... não sejam invasivas em relação a juntas elas... não vai funcionar assim, pelo menos não funcionaria com a gente... mas eu e Regina podemos ser... digamos que, mais carinhosas que o normal quando elas estiverem presente...

— Tipo meus avós?

— Não, sem exageros, se não elas vão se assustar, mas podemos ser mais como nós somos quando estamos sozinhas só que em público.

— Demonstração de afeto em público, Swan? – Nossa mãe falou sedutoramente fazendo Sarah e eu fazermos cara de nojo.

— Você entendeu, Regina. – Revirou os olhos.

— Tá... podemos ir? – Sarah apontou com a cabeça para onde os outros estavam.

Nossas mães sorriram para gente, abriram os braços e nos abraçamos forte e demorado novamente, ao nos separarmos nós quatro falamos eu te amo juntas e sorrimos felizes com a sintonia.


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