Caminhos escrita por TAYAH


Capítulo 1
Quem nós somos - Sarah


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!
Então, eu estava de boas fazendo nada, e me veio essa ideia na cabeça, e ela foi tão invasiva que eu não consegui me controlar.
Ela ainda está se formando e criando raízes, caso vocês gostem dessa nova fic, eu continuo - e eu espero que gostem hahahahaha.

Obrigada desde já!

Boa leitura!



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— Se a gente tivesse ido para Nárnia nada disso teria acontecido! – Eu reclamei ao andar atrás de Elise que ainda procurava pelo portal para voltarmos para casa.

— Ah então a culpa é minha? – Elise parou de andar se virando para mim.

— Claro que é! A ideia foi sua. – Apoiei uma de minhas mãos em minha cintura, com a outra apontei em sua direção.

— Minha ideia? Quem foi que achou esse lugar em um livro da Belle? Quem foi que sugeriu que a gente viesse conhecer? Quem foi que pediu para minhas mães autorização? Você! Então pare de por a culpa em mim e me ajuda a procurar esse maldito portal! – Ela voltou a andar, mas eu peguei em seu braço a fazendo voltar a me olhar.

— Ok, a culpa de ter encontrado o lugar foi meu, mas depois que eu pedi a autorização e minha mãe falou que era uma péssima ideia, eu não quis mais vir, até você me convencer do contrário.

— Quer por a culpa em mim? Então coloque, você não é a única que está cansada desse lugar maldito!

— Shih! Ouviu isso? – Paramos de falar para prestar atenção.

— Está vindo dali.

Corremos até a moita de onde vinha o barulho, era o mesmo gato/coelho falante de três que nos recebeu quando chegamos pela manhã.

— Hey, Gatelho! – Elise o chamou, mas ele saiu correndo.

— Ding dong, ding dong... Vocês nunca me pegarão. – Ele cantarolava feliz enquanto corria e nós corríamos atrás dele.

— Pare de correr! – Eu pedi.

— Ding dong, ding dong... Uma porta vai se abrir e vocês vão partir, para casa vocês vão, mas talvez se perderão. – Ele parou de correr e nos encarou. – A porta já está aqui, com cuidado devem abrir... ding dong, ding dong... um passado vocês vão ver e com sorte irão nascer. – Ele sorriu de um jeito medonho e sumiu em uma fumaça cinza.

— A porta! – Elise gritou feliz.

— Que criatura estranha... Você ouviu as rimas que ele fez? – Eu perguntei ainda olhando para o lugar que ele estava.

— Não importa mais, ele foi embora e a gente também vai. – Ela me puxou pela mão.

— Esse foi o lugar mais bizarro que eu já estive. Nunca mais eu quero vir aqui.

— Nunca mais! – Elise repetiu assim que abriu a porta.

Nós atravessamos o portal e lá estamos nós, em nossa doce e amada cidade, Storybrooke. A tal Terra Róis era mesmo muito estranha. As cores eram sombrias, os animais pareciam mutantes, não vimos nenhum duende, não comemos nenhuma fruta magica e nem fomos para nenhuma realidade alternativa. Aquela sem duvidas foi a nossa pior viagem e a mais curta também. Fomos pela manha e voltamos de noite.

Caminhamos pelas ruas de Storybrook até nossa casa. Estávamos cansadas, com fome e pela nossa chegada antes da hora, sem duvidas íamos ter que falar a verdade para nossas mães, só de pensar em tudo aquilo me dava dor de cabeça, íamos ficar de castigo, provavelmente um final de semana sem poder usar o portal, nada que já não tenha acontecido antes. Nós íamos sobreviver. Mas a fome? A fome estava me matando.

— Mãe? Mãe? Chegamos! – Elise gritou assim que abriu a porta da frente.

— Voltamos mais cedo, família! – Eu também gritei feliz por finalmente estar em casa. – Podem vir nos amar!

— Manhê? – Elise foi em direção a cozinha, mas o andar de baixo todo estava apagado.

— Será que saíram para comer no Granny’s? Ou na casa da minha vó? – Eu achei estranho o silêncio.

— Mãe? Henry? Tem alguém em casa? – Elise foi em direção as escadas.

— Estranho, meu celular está sem sinal. – Falei mais para mim do que para minha irmã.

— O meu também... – Elise comentou depois de verificar o celular.

— Saiam da minha casa agora! Ou vão se arrepender! – A voz autoritária da minha mãe veio da escuridão do andar de cima.

— Mãe? É a gente, voltamos mais cedo. – Eu comentei ao tomar a frente de Elise e subir alguns degraus.

— Pare onde está ou vou acabar com você! – Ela fez uma bola de fogo. – Estou avisando.

— Será que elas brigaram e ela resolveu tomar alguma droga? – Elise comentou rindo baixinho em meu ouvido.

— Mãe, se acalma, aconteceu alguma coisa? – Eu ia dar mais um passo, mas ela tacou a bola de fogo em nossa direção. Mas eu vi que ela só queria nos assustar, a bola bateu na parede.

— Na próxima eu não vou errar. Vão embora!

— Mãe, mãe... Se acalma, você brigou com minha mãe? Você bebeu? Usou alguma poção de esquecimento? A gente pode te ajudar a lembrar caso tenha sido isso... – Elise falou atrás de mim, acredito que ela estava com medo de ser atingida. – Aposto que ela tá brincando com a nossa cara. – Comentou comigo.

— Eu não sei quem vocês são, nem quem pensam que eu sou. Na vedade isso não me importa. Então eu vou falar só mais uma vez. Saiam da minha casa agora!

— Regina... – Eu tentei pensar o mais rápido possível. Talvez algum acidente tenha acontecido... quem sabe ela não tomou mesmo uma poção errada... ou será que ela estava encenado? – Não precisa nos queimar vivas... Pode pelo menos vir aqui embaixo falar com a gente?

— Vão embora! – Ela tacou outra bola de fogo, desta vez na escada próximo ao meu pé

— Ok, nós vamos! Nós vamos! – Eu empurrei Elise para trás.

— Como assim nós vamos? – Elise se exaltou comigo. – Eu quero ir para meu quarto, quero trocar de roupa, tomar meu banho! – Ela se virou para Regina. – Pow mãe, para com isso, vai, eu sei que a gente não obedeceu e fomos para a Terra Róis assim mesmo, mas estamos cansadas, castiga a gente de outro jeito.

— Era só o que me faltava! – Reclamou lá de cima.

— Por favor, mãe! – Elise pediu daquele jeito que sempre fazia qualquer uma de nossas mães ceder.

— Olha aqui garota... – Ela começou a descer os degraus em passos pesados. – Eu não sou mãe de nenhuma de vocês duas e seja lá de onde vieram, voltem! – Enquanto ela descia com raiva nos olhos, nós andávamos para trás com um pouco de receio, eu comecei a achar que ela não estava encenando. – Eu não quero ter que ligar para Xerife Swan depois de... – Ela bufou e seus olhos se encheram ainda mais de raiva. – Vão embora, agora! – Ela se aproximou um pouco mais de nós, onde acredito ter finalmente enxergado nossos rostos, já que ficou nos analisando, fazendo sua expressão de raiva mudar para duvida.

— Xerife Swan? Estou começando achar que ela tomou mesmo alguma coisa. – Elise falou comigo, mas acredito que Regina tinha ouvido. - Será que Henry sabe o que está acontecendo?

— Henry? – Regina perguntou ainda mais confusa, mas logo mudou para raiva. - Eu não sei quem são, não sei de onde vieram, mas agora eu quero saber. Quem são vocês? Como entraram em minha casa? O que querem de mim? O que querem com meu filho? Foi Gold quem mandou vocês? Se foi, diga a ele que se ele não parar de me atormentar eu vou fazer de tudo para ele nunca ficar com Belle e para aquele filhozinho idiota dele nunca mais aceita-lo novamente.

— Tudo bem, tudo bem... – Levantei minhas mãos em sinal de paz. – Não estamos aqui por causa do Gold, mas vamos embora mesmo assim. – Peguei na mão de Elise.

— Deixa só eu pegar minha roupa? – Elise perguntou a Regina.

Regina ficou tão brava com a pergunta de Elise que eu vi em seus olhos que aquela bola de fogo que ela fez em segundos nos atingiria, foi naquele instante que eu tive certeza que algo estava errado, que nós tínhamos que sair dali e buscar ajuda. Nos envolvi em minha fumaça azul clara e nos levei direto a casa ao lado - dos nossos avós.

— Ué... – Elise comentou ao olhar ao redor, a casa estava completamente vazia.

— Elise, o que está acontecendo?

— Eu não sei, Sarah, mas estou começando a ficar assustada.

— Vamos procurar por Emma, ela deve estar na delegacia.

— E se uma maldição tomou a cidade e mais ninguém lembra da gente?

— Espero que não, mas se esse for o caso, somos as salvadora, certo? Vamos salva-los outros vez. – Elise me estendeu a mão e me sorriu confiante. – Vamos, vamos procurar nossa outra mãe.

Fomos direto a delegacia e quando vimos o fusca parado na porta, sorrimos uma para outra por termos a achado tão fácil.

— Espero que ela tenha comida na gaveta, estou faminta. – Elise comentou ao passar a mão em sua barriga.

— Eu queria mesmo era aquele queijo quente delicioso que Regina não gosta. Ou aquele cachorro quente que ela compra as vezes... – Eu comentava enquanto entrávamos.

— Nossa, para Sarah, daqui apouco vou babar de tanta fome.

Chegando ao fim do corredor eu pude ver minha mãe sentada em cima da mesa lendo alguma coisa, meu coração bateu aliviado por ela estar mesmo lá.

— Mãe! – Gritamos e a abraçamos juntas, já Emma permaneceu sentada e imóvel. A soltamos e Elise começou a tagarelar.

— Mãe, o que aconteceu? A gente foi para casa e a Regina estava super estranha, mandou a gente embora e até tacou fogo na gente! Vocês brigaram? Alguém amaldiçoou a cidade? Ela tomou alguma poção? – Elise a metralhava de perguntas, enquanto eu apenas observada suas expressões, Emma estava assustada e confusa. – Mãe? Por favor, me responde! – Elise me olhou com os olhos cheios de medo. – Mãe, fala para mim que você sabe quem sou eu. Quem nós somos... – Emma nos olhava completamente perdida. – Por Nárnia, o que está acontecendo nessa cidade? Ficamos fora por algumas horas e tudo está de cabeça para baixo.

— Deve ser mesmo uma maldição, Elise!

— Só pode ser! – Ela estava entrando em desespero, mas sorriu como se tivesse a resposta. – Um beijo, um beijo de amor verdadeiro vai funcionar! – Elise beijou o rosto de Emma de repente, que a empurrou ainda mais assustada e se levantou se afastando de nós.

— Vocês são loucas? – Ela passou a mão em seu rosto. - Estão drogadas? – Perguntou séria. – Não deveriam estar na rua a essa hora.

— A essa hora? A essa hora? Como não? Se nossa própria mãe mandou a gente ir embora? A casa dos nossos avós está vazia. Você também não sabe quem a gente é! E o Henry? Onde Henry está? Ele deve saber o que está acontecendo!

— Acalme-se gatora! – Emma mandou em voz alta com a expressão mais confusa que antes.

— Desculpe eu estou com muita fome. – Minha irmã se sentou a mesa onde nossa mãe estava.

— Levanta Elise... Vamos comer alguma coisa...

— A gente pode ligar para o Henry, pedir para ele levar comida para gente na praça, ai a gente resolvia tudo lá mesmo.

— Ninguém vai ligar para meu filho e vocês não vão a lugar algum. – Emma mexeu em sua gaveta de comida e tirou de dentro dois sanduiches. – Comam, se acalmem e depois vocês me contam tudo. Incluindo como conhecem meu filho...

— Vai prender a gente? – Perguntei com receio, se ela desse alguma indicação que sim eu fugiria na mesma hora.

— Claro que não meninas... – Ela suspirou. – Eu não sei quem são, nem o que está acontecendo, mas vocês parecem apenas duas meninas perdidas... Conheço esse olhar... e eu vou ajuda-las.

Nos olhamos e também suspiramos, seja lá o que estivesse acontecendo precisávamos comer antes de pensar em resolver. Comemos o melhor sanduiche de queijo do mundo e ainda tomamos um chocolate quente. Pelo visto minha mãe tinha ido equipada para passar a noite na delegacia, mas acabamos com tudo.

— Agora que estão alimentadas e parecem mais calmas... Qual o nome de vocês?

— Achei que nunca mais fosse passar por isso... – Elise reclamou revirando os olhos como nossa mãe Regina.  – Sou Elise. Essa aqui é minha irmã gêmea Sarah. – Apontou para mim com um pouco de deboche.

— Quantos anos?

— Dezesseis. – Eu respondi e tentei ser mais simpática que minha irmã.

— E onde vocês moram?

Elise bufou de raiva e agonia, eu sabia que ela queria ir para casa, voltar a vida normal como todas as vezes depois de uma viagem pelo portal. Sabia também que nossas mães não saberem quem somos a deixava extremamente mal por tudo que passamos em nossa infância, e por tudo que ela acreditava ter perdido naqueles anos sem Emma e Regina

Para tentar acalma-la coloquei uma mão em sua perna, mostrado para ela que eu estava ali e sempre iria estar. Mas ela tirou minha mão e me olhou com desdém.

— Meninas? Onde vocês moram? – Emma repetiu a pergunta.

— Rua Mayfleen, 108 – Elise respondeu com raiva.

— Essa é a casa da Prefeita e ela é a única que mora lá. Então por favor, colaborem.

— O que você quer que eu diga, Swan? Que eu moro em uma casa que não moro?

— Eu não sei se você sabe, mas eu tenho um super-podre. – Elise a interrompeu.

— Que faz você saber quando as pessoas estão mentindo. Sim! Eu sei, eu sei tudo sobre você! – Ela levantou da mesa e ficou de frente para Emma. - Olha para mim, olha para o meu rosto! Não acha ele familiar? E no da Sarah? Também não vê nada? Quem sabe se eu te der uma lembrança você não consegue ver quem somos? Que tal seu último natal? Ou seu casamento? Não, não, melhor! O dia em que a gente quebrou a maldição? Ou ainda mais emocionante, o dia em que nós nascemos?

— Já chega Elise! Você tem que se acalmar!

— Me acalmar? Eu só vou me acalmar quando eu for para casa e tiver minhas mães e meu irmão em casa do mesmo jeito que deixamos quando saímos hoje de manha.

— E você acha que eu não quero isso? – Eu me exaltei. – Você acha que eu também não estou nervosa? Acha que eu não estou com medo? Acha que eu não estou triste por nossas mães não saberem quem somos? Eu estive com você a vida inteira, Elise, passei por tudo que você passou, então se acalme, sim! Porque desse jeito não vamos resolver nada. Não temos mais nove anos, já somos crescidas agora, seja lá o que esta acontecendo com elas, ou com a cidade, precisamos nos acalmar, pensar e ai sim resolver... – Respirei fundo para tentar me acalmar. – Eu também quero voltar para casa...

— Olha... Eu realmente quero ajudar vocês... – Emma falou com receio.

— Obrigada... – Eu sabia que suas intenções eram nobres, mas duvidei que ela conseguiria.

— Olha, tudo que você quiser saber a gente vai contar, mas vai ter que acreditar no que a gente falar. – Elise falou ao sentar de novo.

— Eu não entendi quase nada, mas vamos começar pelo fato de que vocês acham que sou mãe de vocês e que moram na cada da Regina.

— Não achamos, você é, e nós moramos lá! – O tom de Elise era baixo, mas tinha raiva nele.

— Pelo o que eu saiba, desde que Storybrooke existe Regina mora sozinha, tirando Henry é claro. E eu lamento, mas eu só tive um filho. A dor do parto é grande, eu me lembraria se tivesse tido mais.

— Você também é nossa mãe, mas quem deu a luz foi a Regina. – Elise contou, fazendo-a rir.

— Regina? – Ela ainda sorria achando graça.

— Qual é a graça? – Perguntei séria.

— Não faz sentido algum o que estão falando, e nem se quer é possível, nem mesmo nos contos de fadas.

— Vamos embora, Sarah. – Elise levantou.

— Não... – Eu a fiz sentar. – Mostra para ela uma lembrança. Pode ser a o da janta de ontem.

— Mostrar uma lembrança? – Emma perguntou confusa.

— Magia! – Elise já colocou uma de suas mãos para cima as movimentando.

— E você tem magia?

— Todos nós temos, querida, nossa família é muito especial. – Respondi achando graça.

— Parem, não precisam de magia, eu vou ouvir vocês. – Emma se levantou e se afastou novamente. Seus olhos mostravam medo.

— Você vai ouvir sim, mas só depois de ver um pouco como é sua vida real. – Elise se levantou e fui em sua direção, com a nuvem lilás sobre sua mão.

— Pare, eu ordeno que pare! – Ela chegou mais para trás, mas minha irmã avançou. – Pare agora! – Ela colocou a mão em sua arma.

— Sarah, por favor. – Ela me olhou de canto e eu entendi o recado, de imediato paralisei nossa mãe. – Desculpa usar magia para te parar, mas você precisa ter pelo menos uma prova de que estamos falando a verdade.

Elise fez a pequena nuvem entrar na cabeça de Emma, no mesmo instante eu tirei o feitiço de imobilização e esperei a reação dela a lembrança do nosso último jantar.

— Como? Mas... Não é possível... O Henry... Regina e eu... tudo... – Ela pegou ar e voltou a nos olhar. – Será que estamos amaldiçoados? Mas, Regina e eu? Não faz sentido, ela me odeia... sempre me odiou... Mas parecíamos tão felizes... – Um leve sorriso se formou no canto do seu lábio.

— Quer um resumão da história? – Emma apenas afirmou com a cabeça ainda com a respiração ofegante pela lembrança dada. – Vocês são o amor verdadeiro uma da outra. Fim. – Sorriu com ironia, o que faz Emma sorrir também.

— Isso tudo é loucura! – Emma riu e balançou a cabeça. – Vocês são boas, a magia foi boa, mas não dá. O meu mundo já é louco demais, não tem nem espaço para eu pensar que me casei com Regina e tive mais duas filhas com ela.

— Quer outra prova? – Eu tirei o relicário do meu pescoço. – Olha o que vocês nos deram quando nascemos. – Ela pegou a contragosto.  – Elise também tem um. – Eu apontei para o pescoço de minha irmã

— Um relicário com seu nome e fotos nossas... – Emma comentou ao analisa-lo - Isso não quer dizer nada.

— Está bem, não acredite então! – Eu levantei e peguei o relicário de volta. – Já está tarde, vamos indo. – Eu chamei Elise com os olhos.

— Para onde vão?

— Para cara que não é, já que fomos expulsas a bolas de fogo.

— Olha, eu não estou dizendo que acredito em vocês. Mas não quero que fiquem sozinhas. Já está tarde e se vocês fossem mesmo minhas filhas eu iria querer que estivessem em segurança. Amanha quando estiverem descansadas a gente tenta resolver o problema de vocês.

— E isso quer dizer o que?

— Que vou levar vocês para o Loft comigo.

— Loft? Tá morando com a tia Zelena? – Elise tirou as palavras de minha boca.

— Não, eu moro com meus pais e Henry! E quem é Zelena?

— Pelo menos não somos as únicas que foram esquecidas. – Comentei me sentindo melhor.

— E a Glinda? Levi? Lariel? Narissa? – Elise perguntou curiosa.

— Nunca ouvi esses nomes em minha vida.

— É isso, eles vão nos ajudar! – Eu falei mais para Elise do que para Emma.

— Espero que sim. – Emma comentou ao pegar sua jaqueta. – Vamos para casa que vocês precisam descansar.

 

 

 

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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?? Me falem, me falem, me falem!!!



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