Orgulho e Preconceito escrita por Mokocchi


Capítulo 4
Confusão na delegacia


Notas iniciais do capítulo

Demorou um pouquinho, masss foi por uma boa causa. Re-assisti o filme para analisar melhor alguns pontos, ver onde posso estar errando, e melhorar a minha confiança na hora de escrever. E posso dizer que foi a melhor coisa que eu poderia ter feito! Pode ser que notem algumas diferencinhas, ou não, só espero que gostem.
E eu gostaria de agradecer, de todo o coração, a Any Louze que me presenteou com uma linda recomendação! Essa fanfic está me dando resultados maiores que eu esperava. Vocês são uns amores! Obrigada por tanto carinho!
Sem mais delongas, boa leitura!!



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— Eles tinham muitos amigos, o que pode nos ajudar bastante. Também podemos fazer algumas perguntas aos pais de Jeanette, que moram aqui na Savana Central, pelo que Venus me contou. Eles estavam no protesto apoiando-os. Pois é, eu também achei loucura de primeira animais não-híbridos participarem do protesto, mas não é preciso pertencer a uma causa para defende-la, não é? – disse num tom orgulhoso com a nova frase que aprendera. – Oh, e também podemos investigar a cena do crime, a única coisa que não temos ainda são provas, e... Nick, está me ouvindo?

A raposa estava com a cara de maior desânimo possível, eram apenas sete da manhã e a coelha já estava tagarelando, mostrando-se completamente animada com o novo caso. Nick, que ainda nem acordara direito, soltou mais um bocejo enquanto caminhavam para o trabalho e disse num tom arrogante:

— Que é isso, tô tão animado, você não tem noção do quanto – ela percebeu de primeira que ele estava debochando de sua cara. – Continue falando, só fez isso por dez horas seguidas.

— Pois deveria estar animado, estamos falando do nosso caso.

Seu caso. Eu não pedi por aquela pasta.

— E aquela história de um pelo outro?

— Eu disse isso?

— Sim – apressou o passo junto com a raposa morta de sono. – É a sua palavra contra a sua.

Ele riu.

— Boa tentativa, mas por acaso você usou a sua caneta dessa vez?

— Não – agora ela tinha um olhar debochado no rosto -, mas sei que você é um bom amigo, e um ótimo policial, que vai ajudar a sua parceira por mais que tenha medinho de híbridos.

Agora ela atingira com força uma parte que ele sempre procurou manter intacta: o orgulho.

— Primeiro, chantagem emocional não funciona comigo, segundo – apontou dois dedos para ela -, eu não tenho medo de nada.

— Ah, só de lontras, não é? – brincou, fazendo-o lembrar do ocorrido com a lontra na noite passada. Judy caiu na gargalhada quando ele fez uma expressão desgostosa, e evitou olhar para ela de novo. – Ah, qual é, eu só tô brincando, não precisa ficar tão sentido assim.

— Vá atrás daquele castor, vá – achou que a melhor forma de ocultar o que sentia era entrando na brincadeira, mas ela pareceu não ter se ofendido como ele.

— Raposa boba.

— Coelha chata.

Enfim chegaram à delegacia, para um sábado, até que estava vazia, provavelmente muitos policiais se ocuparam a resolver os casos entregues no dia anterior. Mas os parceiros não puderem deixar de notar que muitos olhares, no mínimo estranhos, voltaram-se a eles.

— Eu tô com alguma coisa no meu dente? – mesmo numa situação como aquela, Nick não perdia a oportunidade de fazer uma piada.

— Pra ser bem sincera... tô achando que o problema sou eu.

E realmente, os olhares focaram mais na coelha do que na raposa, mas os animais se dispersaram a medida que eles iam se aproximando do recepcionista sorridente, provavelmente o único que não os olhou de forma estranha.

Benjamin Garramansa, o guepardo que nunca tirava os olhos da comida, ou de seu celular, tirou um momento para cumprimentar seus colegas de trabalho.

— Bom dia, coelhinha e raposinha – sua voz era a mais meiga possível, Nick sentiu-se um tanto incomodado.

— Garramansa, se me chamar de raposinha mais uma vez, serei obrigado a lhe dar um soco – tinha uma expressão de pura agonia no rosto, a que sempre fazia quando o recepcionista o chamava assim. O guepardo chorou de tanto rir.

— Ah, Nickinho, você é sempre tão engraçado – disse enquanto passava as garras por seus olhos, quase caiu da cadeira de tanto rir ao ver que o apelido novo fez Nick arrepiar todos os pelos do corpo. – Fiquei sabendo que pegaram um caso e tanto. Todos estão comentando.

Nick encarou Judy com certo cansaço e desaprovação, e a coelha suspirou na mesma hora.

— Viemos aqui justamente para fazer algumas pesquisas – disse a coelha, que tinha que ficar sobre a ponta dos pés para alcançar metade do balcão. – Alguma prova foi entregue ao chefe Bogo?

— Não que eu saiba – Garramansa colocou a pata sobre o rosto enquanto colocava uma rosquinha sobre as presas. – Desde as confusões naquele protesto, o chefinho não anda lá com uma cara muito boa. Quer dizer, não que ele não tenha essa cara todos os dias, mas...

Judy levantou uma sobrancelha e mexeu suas orelhas.

— E por que ele está tão irritado por causa disso? – perguntou, numa curiosidade desconfiada.

— Bem... – Garramansa juntou suas patas, e fez um olhar distante. – Ele foi entrevistado para reportar o caso, e digamos que ele tenha usado argumentos um tanto... ofensivos – Judy abaixou as orelhas, já Nick não parecia nada surpreso. – A comunidade de híbridos se revoltou ainda mais e a imprensa está no pé dele agora, e por isso anda mais irritado que o normal – ele bufou, fazendo um biquinho de boca cheia. – E em quem ele desconta sua raiva? No recepcionista aqui.

— Entendo... – agora a coelha tinha no rosto um olhar decepcionado.

— Enfim, – logo o biquinho de Garramansa se transformara num sorriso eufórico, mostrou a tela do celular para os colegas – saca esse novo aplicativo, é um karaokê em que você canta com a Gazella!

Após alguns minutos sendo entretidos por Garramansa, enfim conseguiram deixar a recepção, caminhando em direção a sua sala. Cada dupla tinha uma sala exclusiva para fazerem suas pesquisas, organizarem as informações e criarem estratégias. Modesta parte, Judy e Nick tinham uma das melhores salas, sendo uns dos melhores policiais do departamento, e os mais rápidos quando o assunto é casos sem evidências.

Judy precisava pegar algumas coisas no seu escaninho, por isso deixou o parceiro de pelagem vermelha ir na frente. Nesta ala, a coelha cruzou com três policiais que conversavam às gargalhadas enquanto mexiam em seus escaninhos, mas ela só deu atenção quando ouviu um deles dizer:

—... esses híbridos só aprendem na base da porrada mesmo – suas orelhas levantaram numa velocidade insana, virou-se para o trio e viu que quem falava era Francine, elefante, o maior policial do departamento. Ele tinha uma expressão de puro desdém no rosto. – Aquele protesto estava um caos, minhas patas ainda estão dormentes de tanto que as usei.

— Pelo menos não foi você quem perdeu uma garra naquela noite – o policial Tyronne apontou para os colegas o dedo sem unha alguma. – Ficaram resistindo e tentaram me agredir. São uns nojentos.

Embora não estivessem apenas os quatro na ala dos escaninhos, Judy parecia ter sido a única a se horrorizar com tamanho preconceito de seus colegas

— Não entendo como a imprensa pode estar contra o chefe Bogo – o terceiro do grupo, Klakson, rinoceronte do tamanho de Tyronne, tinha o mesmo olhar de desdém. – Vi a entrevista, ele apenas falou a verdade.

— Eu acho que falou pouco, até – prosseguiu o elefante. – Essa gente vai pro inferno, deveriam ser todos presos por tentar nos obrigar a achar aquela nojeira uma coisa normal. Aberrações...

— Presos? – e lá vinha o tigre, com o típico ar arrogante e uma expressão maldosa – Deveriam morrer de uma vez – Judy ficou boquiaberta -, voltar para o inferno, onde pertencem, e limpar toda a escória do mundo – os outros dois concordaram com a cabeça, e voltaram a rir da situação.

“Como... Como eles podem rir após dizerem essas coisas horríveis?!” sem perceber, a coelha começara a bater a pata no chão velozmente, “Será que percebem o que estão falando? Isso não é coisa para rir! São policiais ou o quê?”. Judy ainda não se dera conta do quanto estava se deixando levar por aquele assunto, imaginou que, talvez, fosse por causa do assassinato que tinha que desvendar.

Pensou que estava indo em direção aos colegas de trabalho por motivos totalmente profissionais, mas para encarar os três animais, que tinham mais que o triplo da sua altura, com um olhar furioso e determinado, chegou a cogitar que estava tornando aquilo algo pessoal.

— Com toda licença, senhores – e lá estava ela, deixando suas emoções criarem vida e olhar os três policiais com desaprovação. Cruzou seus bracinhos e voltou a falar, mesmo que eles a olhassem com certa ironia. – Com todo o respeito, acho que há certa ignorância em seus comentários. Vivemos numa sociedade suficientemente moderna para deixarmos os pensamentos antiquados de lado, não?

Só quando ela terminou a frase, se deu conta de que o olhar nos rostos dos policiais era de quem não estava nem um pouco disposto a repensar sobre o assunto.

— Não lembro de a termos chamado para a conversa, Hopps – Tyronne a intimidou, mas ela se recusou a abaixar as orelhas. – Por que não volta para o seu caso ridículo e some daqui?

Não é um caso ridículo – ela cerrou os punhos e voltou a bater a pata no chão, já estava ficando nervosa. – Chamam animais como qualquer outro de aberrações e fazem descaso com um assassinato, – eles desmancharam o sorriso – vocês são os ridículos dessa história.

Os três colegas se entreolharam, e depois de alguns segundos de silêncio, deram uma gargalhada alta, e todos no estabelecimento voltaram seus olhares para Judy, que estava ficando vermelha. Sentiu vontade de dar um soco em si mesma quando abaixou as orelhas sem perceber.

Tyronne se agachou para olhá-la no fundo de seus olhos violeta, intimidando-a com a proximidade e a expressão desdenhosa, sorriu com deboche.

— Por que tenho a impressão que você é um deles?

— Como é que é? – ela não estava gostando nem um pouco do fluxo que aquilo estava seguindo.

— Admita, híbrida nojenta – Klakson a atingiu no peito com a ofensa, humilhando-a na frente de todos. – Aceitou o caso por ser um deles. Que vergonha, Hopps, e pensar que eu a respeitava.

— O que uma coisa tem a ver com-

— Eu sempre soube que uma coelha no departamento traria problemas – o rinoceronte voltou a falar antes que ela pudesse terminar sua frase. Francine deu continuidade aos comentários cruéis:

— Eu já deveria ter percebido – fez um esforço para juntar seus braços gordos de elefante. – Ela não fez absolutamente nada naquele protesto, ficou apenas tentando separar os animais.

— Mas eu-

Ela foi interrompida mais uma vez pelo elefante.

— Aposto que estava com medo de levar uma surra também.

— EU NÃO SOU HÍBRIDA!

O grito da coelha ecoou por quase toda a delegacia, fazendo até quem não estava, olhar para ela, mas agora com uma expressão surpresa. Seus lábios pareciam ter criado vida para soltar um berro daqueles, ainda mais uma coisa tão vergonhosa como aquela. E quando os três policiais voltaram a rir, pensou que desabaria em humilhação.

Queria sumir. Queria que aqueles três sumissem. Queria, por um momento, não ter pego aquela pasta.

Tyronne, que ainda estava muito próximo dela, sorriu cruelmente e disse:

— Que foi, híbrida? Não me diga que vai chorar?

A pior parte disso tudo é que ela estava quase chorando, aquela situação lembrava um ocorrido de sua infância com Gideon Grey, e Tyronne lembrava muito Gideon quando criança. Não. Era pior que Gideon. Mais cruel, imaturo, que sente prazer em colocar os outros pra baixo.

A diferença era que, naquele dia que foi empurrada por Gideon, ela manteve-se firme e o encarou. Onde estava essa autoconfiança agora? Como Tyronne conseguiu fazer toda aquela determinação ir por água abaixo? Por que ser chamada daquela forma a incomodava tanto?

O silêncio da menor fez o tigre sorrir, vangloriando-se.

— Agora, por que não vai chorar no colo do seu amigo raposinha?

— Porque ela sabe que não tenho paciência pro sentimentalismo em excesso dela – a quinta voz surgiu do outro lado do corredor, e todos os olhares voltaram-se para a raposa que usava óculos de sol espelhados mesmo dentro da delegacia, sentindo-se o tal. – E não me chame de raposinha se não quiser problemas.

— Cai fora, Wilde – resmungou o animal de pelo listrado, enfim afastando-se da coelha. – Vá cuidar da sua vida!

— Oh, Tyronne – Nick desceu seus óculos por seu focinho, mostrando seu olhar e sorriso debochado -, sempre apelando para a infantilidade.

O menor se aproximou dos três policiais, que o encaravam cerrando os dentes, principalmente Tyronne que tivera o orgulho ferido. Nick era especialista em ter os melhores argumentos, por isso Judy sentiu que em poucos minutos a inteligência da raposa iria massacrá-los.

Nick tirou um lenço do bolso com uma pata, e os óculos da face com a outra, começou a limpar as lentes. Permanecia o olhar desdenhoso, e antes que o tigre pudesse se defender, ele voltou a falar.

— Estive ouvindo a conversa, pelo menos metade dela, e não pude deixar de reparar alguns pontos importantes – soprou uma lente e olhou para o rinoceronte. – Klakson.

— O que é? – resmungou o maior.

— Se ouvi bem, você reprimiu minha colega por ser uma coelha – segurou o ombro de Judy, que se deu o luxo de apenas observar tudo aquilo. – E pior de tudo, você ofendeu coelhos no geral, dizendo que são problemas para o departamento de polícia – O sorriso de Nick alargou. – Oh, se bem me lembro, meu caro, há um código na constituição que lhe dá um ano e meio de prisão por usar a opressão contra espécies distintas, pelo simples fato de serem distintas, sabia?

O rinoceronte sentiu uma gota de suor escorrer por seu rosto, olhando desconfiado para os outros policiais da ala. Apontou para o menor, tocando seu focinho com a ponta do dedo.

— Escuta aqui, sua raposa falsa, e-

— Olha só, você fez de novo – afastou o dedo de Klakson com o seu, levou a pata ao peito e fez uma expressão, fingida, de quem acabara de se ofender. – Desmereceu raposas, chamando-as de falsas. Que coisa feia, amigo, descriminando duas espécies num só dia. E ainda se diz um bom policial?

Klakson se calou, e esperou que seus amigos dissessem alguma coisa para defende-lo, mas estes não o fizeram. Nick, por sua vez se adiantou apontando o óculos para o elefante.

— Francine, – começou, e este abaixou as orelhas – posso não ter ouvido direito, mas é verdade que agrediu aqueles animais no protesto?

— Não é assunto seu! – tentou se defender, em vão.

— É nesses momentos que eu me pergunto se os policiais daqui leem as próprias leis – Nick se concentrou na limpeza de seus óculos mais uma vez, mas sem tirar o sorriso debochado e vanglorioso do rosto. – Francine, há outro código na constituição que proíbe o abuso de autoridade, acho que isso dá... – começou a fazer a conta com os dedos – cinco anos de cadeia! Olha só – mostrou todas as presas num sorriso, e agora dois do trio de policiais estavam suando frio.

— Já chega, Wilde – Tyronne o impediu que continuasse a debochar de seus colegas, fazendo a expressão mais ameaçadora possível, que não funcionara nem um pouco com a raposa. – Vocês só estão aqui há um ano, nós há seis, o que nos torna seus superiores – o argumento de Tyronne fez o elefante e o rinoceronte recuperarem a calma, voltando a sorrir maldosamente aos poucos. – O que você sabe, novato? Se mexer conosco terá problemas, garanto.

Judy soltou um suspiro decepcionado. Não conseguia pensar numa forma de bater aquele argumento, mas Nick conseguiu. O tigre sentiu começar a suar ao ver que a raposa sorria ainda mais para ele.

— Isso me lembra uma história engraçada, Tyronne – prendeu os óculos na gola de sua camisa e deu de ombros. – Se bem me lembro, há um ano atrás tivemos que desvendar um dos maiores casos que a policia já enfrentou. Lembra? As uivantes? Pois é. E quem o resolveu?

Um sorriso involuntário nasceu no rosto de Judy quando a raposa piscou para ela, os três policiais pareciam ter perdido a fala, procurando uma resposta melhor do que aquela no olhar dos policiais que apenas queriam apreciar aquela confusão.

Nick já sentia o gosto da vitória.

— Pois é, acho que eu e minha parceira não temos tanta experiência quanto vocês – fez uma fingida expressão de desapontamento. – Oh, mas espere aí! Há uma coisa que eu, novato, percebi e você não, colega – Nick poliu sua última bomba e a jogou. – Você não cometeu nenhum crime como seus colegas, porém, no momento em que cheguei neste estabelecimento, ouvi você chamar nosso caso de “ridículo”. Se chama um assassinato dessa forma, não acho que mereça o distintivo de policial, senhor Tyronne.

E todo o orgulho do tigre, elefante e rinoceronte foi pro chão, tanto pela esperteza da raposa quanto para todos aqueles olhares e cochichos na direção deles. Judy perdeu totalmente sua vontade de chorar, e depois de alguns segundos de silêncio, sentiu Nick segurar seu bracinho.

A raposa pôs os óculos no rosto e lhes deu um último sorriso.

— Se não se importam, eu e minha colega temos um caso a resolver, então... até mais, bom trabalho e tenham um bom dia! – acenou todo sorridente aos colegas enquanto puxava Judy para fora dali.

Ela ainda estava encantada pelo que acabara de acontecer, Nick não só a havia defendido como também lhe devolvido toda a autoconfiança para defender seu caso. No caminho para sua sala, deu um soquinho amigável no ombro de Nick e disse:

— Raposa esperta.

Ela esperava uma resposta brincalhona, mas ao invés disso, foi surpreendida com um olhar realmente sério de Nick.

— Precisamos ter uma conversinha, cenourinha.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews grandes? Bem, foi um capítulo maiorzinho, mas apenas espero que tenham gostado.
Digam o que gostaram, o que não gostaram, e se notaram alguma diferença.
Até a próxima o/
Kissus ♥