Orgulho e Preconceito escrita por Mokocchi


Capítulo 11
Explodindo aos poucos


Notas iniciais do capítulo

Mas que demora feia, hein, produção.
Desculpa mesmo a demora pessoal, minhas provas começaram, tô de namoro, e ainda por cima minha melhor amiga tá muito na bad, escrever tá quase impossível. Nem respondi os comentários do capítulo anterior, sério, não respondi o comentário de NINGUÉM, mas prometo tentar arrumar um tempinho para responder todos.
Esse capítulo vai para Leysse Lee, a fofa que já estava tentando recomendar a fic há anos e agora conseguiu ;)
Boa leitura!!



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— Por que está tão zangada?

— Eu não estou zangada.

Os policiais estavam em sua sala, sentados em suas cadeiras, organizando uma pilha papeladas que chefe Bogo os deu sem olhar para a cara um do outro. Se bem que não olhar para a cara de Nick estava sendo a melhor parte disso tudo, para Judy.

A coelha não estava com a cara boa desde que saíram do prédio, ou antes disso. Na verdade fazia dois dias que ela estava desse jeito. Nick era esperto, percebeu logo de cara que a parceira estava com um ar diferente, e não gostava nem um pouco daquilo. Enquanto isso, a própria Judy, por mais que tentasse, ou quem sabe implorasse ao próprio subconsciente, não conseguia tirar a cena da cabeça. Provavelmente a mais desconfortável de sua vida, mil vezes pior que o clube de nudismo.

De todas as reações que poderia ter ao ver Nick na mesma cama que Venus, não esperava que fosse esta. E a raposa, que a conhecia como a palma da pata, estava longe de acreditar em sua mentira.

— Você está zangada – resmungou o maior bebendo mais um gole do café, seu vício preferido.

Estava relaxado em sua cadeira, organizando a papelada com certa preguiça. Judy fingia não estar com os nervos à flor da pele, e ainda evitando olhar para ele, juntou as sobrancelhas.

— Por que está insistindo nisso? – a menor perguntou em tom de intimidação.

— Sei lá – respondeu, mostrando não estar nem um pouco intimidado pela coelha. E por que ela estava tentando intimidá-lo, afinal? – Talvez porque você está sem olhar para a minha cara desde que eu e a Venu-

Sem prestar atenção, Judy esbarra a pata livre numa pilha de pastas, fazendo um barulho no chão que interrompeu a fala da raposa. Bufou para si mesma, ou talvez pensava que era para si mesma, e agachou-se no chão para pegar todos aqueles papeis espalhados.

Nick voltou seu olhar para ela, e surpreendeu-se com os olhos violetas em chamas em sua direção, que pareciam lanças a perfura-lo.

— Já disse que estou bem.

O tom da coelha foi tão frívolo que Nick arrepiou-se e preferiu engolir seco. Judy desviou seu olhar novamente, fingindo estar mais interessada nas pastas espalhadas pelo chão. As colocou sobre sua mesa novamente e voltou a cortar o silêncio:

— E por que eu estaria zangada com uma coisa dessas?

Agora foi a vez de Nick juntar as sobrancelhas, toda aquela conversa soava mais confusa do que já estava.

— É isso o que eu quero saber – Nick cruza os braços enquanto Judy senta em sua cadeira, ainda com o rosto revirado. Aquela vontade de mostrar desinteresse estava o irritando bastante, procurou relaxar e se acomodou mais em sua cadeira. – Sei que foi uma situação bem desconfortável, mas-

— Eu achei curioso – Nick foi interrompido pela segunda vez, e cerrou ainda mais seu cenho com o tom peculiar e provocante que a coelha estava usando. – Você disse que não queria nada com ela.

Após alguns segundos digerindo o que ela disse, notou que aquilo não fazia sentido algum. Não parecia sua parceira de trabalho, tão pouco sua melhor amiga. Já não tinha mais ideia de quem seria aquela coelha à sua frente.

Se ao menos ele soubesse que ela também não estava reconhecendo a si própria, talvez as coisas teriam sido diferentes. Mas Judy era orgulhosa, mesmo sendo Nick, mostrar-se vulnerável numa situação vergonhosa como essa não era uma opção.

A raposa confusa apenas limitou-se a dar uma explicação:

— Bom, ela é legal, e... – tentou esconder um sorrisinho de canto – digamos que ela foi bem convincente.

Aquilo a irritou. Nem mesmo ela conseguia acreditar no quanto aquilo a irritou. Mesmo de costas, ela sabia que ele estava sorrindo. Aquele sorriso em questão a irritou. Tudo a estava irritando.

— E ideias podem mudar – completou Nick, dessa vez num tom mais sério.

— Que mudança drástica, não? – Judy não percebeu quando abriu a boca para falar, e sinceramente, nem ligou. Por mais que aquilo soasse estranho, e sem sentido algum, o tom de Judy parecia reprimi-lo, como se ele tivesse feito algo errado. Teria feito algo errado? – E você é bem indeciso, pelo visto.

— Por que parece que você está brigando comigo? – perguntou Nick, num tom incrédulo.

— Não estou.

— Está sim.

Judy estava com a resposta na ponta da língua, cerrando os punhos para não se virar e encará-lo nos olhos, mas Nick fez todo o trabalho, girando a cadeira da parceira para que ele a encarasse nos olhos. Não estava mais sentado, e sim de braços cruzados e de frente para ela, numa proximidade intimidadora.

Tê-lo perto, e com aquela expressão incrédula, a calou.

— Não estou entendendo você – apoiou as duas patas nos braços da cadeira giratória, aproximando-se ainda mais da coelha. – Você não queria que eu ficasse com ela?

Ela realmente não esperava por aquela pergunta, afinal, quem espera uma pergunta que não sabe responder? Só queria fugir dali, ou daquela conversa.

Evitando apenas engolir seco, largou as patas de Nick de sua cadeira e a girou para a mesa novamente, voltando a organizar todos aqueles papéis. Suspirou, tentando fingir que não estava envergonhada.

— Dá pra mudarmos de assunto? Temos muito trabalho a fazer – disse naquele tom frívolo que arregalou os olhos de Nick.

Estava fugindo, isso era claro. Ela não conseguiria mais olhar para ele com alguma moral, se é que tivesse antes.

Nick não vê como prosseguir aquela conversa e suspira.

— Tá bom, eu posso ter dito que não a queria antes, mas... – Judy não se mexeu, tão pouco disse algo. Não demorou para a raposa perceber que aquilo não levaria a lugar algum. Suspirou novamente. – Qual é cenourinha, não me diga que vai encanar com isso.

— Já disse que temos muito trabalho, Nick! – sem perceber alterou o tom de voz, que pareceu ecoar pela sala. Surpreendeu mais a si mesma do que a Nick.

“O que está havendo comigo?”

Se levanta, aproveitando o silêncio terrível que comandou a sala, e sem olhar para ele, saiu.

— Preciso de ar fresco.

—-X---

Judy caminha pelos corredores da delegacia em direção à cafeteria, talvez a razão de seu estresse fosse o cansaço. É, talvez fosse isso, não andava dormindo muito bem. E o que andava bem?

Durante todo o trajeto, tudo o que a policial conseguia pensar era no olhar incrédulo do parceiro. Ele com certeza não tinha ficado nem um pouco feliz com o rumo que aquela conversa tomou, ótimo, como se já não bastasse toda a confusão em sua mente, agora estava em crise com seu melhor amigo. “Realmente ótimo.”

Judy entrou na cafeteria com as pernas agitadas, pisando com mais força do que deveria. Odiava aquela sensação de estar com raiva e sequer saber do quê. Mas toda a sua atenção foi voltada para olhares desagradáveis que estava recebendo.

A cafeteria era um lugar mais isolado do departamento, para que os policiais pudessem relaxar e respirar um ar fresco, por isso era necessário um grande espaço. E mesmo assim, foi fácil para Judy identificar os três animais que a encaravam com desprezo.

Não foi uma surpresa identificar o rosto de Tyronne, o tigre que passou as últimas semanas inteira resmungando sobre a sua garra arrancada que ainda não crescera, e junto a ele, Francine e Klakson. Se Judy ligou? Nem um pouco. Ignorou todo aquele clima hostil e, de cabeça erguida e serenidade no olhar, passou pela mesa dos três colegas de trabalho para encher seu copo. A mesa foi esvaziada pois os três policiais evacuaram antes que Judy pudesse procurar um lugar para se sentar.

“Ótimo. Eles até que facilitam as coisas.”, pensou a coelha, sorrindo com o gosto da vitória nos lábios ao ficar com os assentos vazios.

Desde o ocorrido de algumas semanas atrás, o trio evitou qualquer simpatia com a coelha, muito menos com seu parceiro raposa. Não que eles ligassem, pelo contrário, tal como Judy disse antes, agora havia cadeiras vazias para ela.

Ao sentar, uma voz lhe disse antes que bebesse seu primeiro gole:

— Você é bem popular, Hopps – Judy olhou para o lado rapidamente, era o simpático oficial Boris, que por sinal já estava na cafeteria quando ela chegou. Um urso polar alguns metros maior que a coelha, que sorriu ao olhar para ele. – É impressionante como aqueles três só falam de você. Devem estar apaixonados.

— Meio difícil, Boris – ela bebeu seu café com leite, não era fã de bebidas muito fortes. – Eles são do tipo que acham que híbridos devem ser espancados.

— Notável – o urso tinha um olhar distante e sereno, não era de falar muito, foram poucas as conversas que Judy teve com ele. Mas se davam bem. – Sabia que uma pesquisa diz que, quanto mais aversão você tem à hibridez, mais será provável que você esteja apenas renegando sua própria sexualidade?

— Então esses caras são os mais híbridos que já conheci – ambos riem um pouco. Sem saber como quebrar o gelo, a coelha pergunta – Você aceita?

— O quê? Hibridismo? – perguntou o policial maior, dando um pouco de ombros enquanto Judy fazia que sim com a cabeça. – Não entendo como um animal consegue sentir atração por outra espécie, não vejo sentido – Judy estava a ponto de se decepcionar, mas Boris continuou falando –, mas... não tenho nada contra. Acho que cada um faz o que quer.

Por mais que o oficial parecesse ter um certo pé atrás com o assunto, esta ainda parecia ser a opinião mais sensata daquela delegacia. Entre ser a favor da morte de híbridos e a indiferença, talvez Boris fosse um santo comparado aos outros policiais.

Judy bebeu mais um gole de seu café, e sorrindo sem motivo com os lábios no copo, disse:

— Não são muitas coisas que precisam fazer sentido para existir, oficial Boris – disse, convicta. O urso nada respondeu, e ela suspirou, cansada. – Minha vida, por exemplo, não anda fazendo muito sentido ultimamente.

— Entendo – ele também bebeu um gole de seu café. – Problemas com relacionamento?

— Não. Quer dizer... – todas os incômodos possíveis passaram por sua cabeça, mas ainda assim, ela não teria coragem de expor nenhum deles para quem sequer tinha intimidade. Limitou-se em continuar suspirando para o nada. – Não sei ao certo qual é o meu problema.

Sem perceber, abaixou as orelhas. Ficou encarando seu próprio reflexo do pouco de café com leite que ainda restava em seu copo, como ver o rosto da vergonha. Sim, estava com vergonha de si mesma.

Em que situação ela se colocou?

— Tudo parece ter embaralhado da noite pro dia, e nem sei porque isso está me afetando tanto.

— Sei... – disse o oficial Boris um tanto desconfortável, não era bom com conselhos, e não sabia o que dizer para a colega. Pensou que quebrar o gelo seria a melhor opção. – A minha vida também não está lá essas coisas, minha mulher anda numa TPC (trocadilho com TPM, trocando o M de menstrual por C de cio) constante. Não sei o que fazer para acalmar aquela fera – disse o maior num tom de desespero, porém, com certa ironia. Queria fazer a oficial Hopps sorrir, e conseguiu.

— Dê chocolates a ela – respondeu Judy, ainda rindo um pouco. – Sempre ajuda.

Boris bebeu seu último gole do copo e riu para a colega, feliz por vê-la mais relaxada.

— Parece uma ótima ideia, obrigado – se afastou de Judy, colocando seu copo vazio sobre a mesa dela e lhe deu um último sorriso antes de partir. – E quanto ao seu problema, Hopps... Apenas dê tempo ao tempo, a resposta irá aparecer.

E se foi, agora ela estava sozinha naquela cafeteria imensa demais para uma única coelha. Tinha apenas seu próprio reflexo de companhia, suspirou mais uma vez ao se encontrar com ele, o rosto da vergonha.

“As vezes parece que eu nem quero saber a resposta.”

—-X---

A sexta-feira chegou como um foguete, e Judy nunca esteve tão irritada. O clima entre nossos protagonistas nunca esteve tão hostil, as conversas reduziram, principalmente pelo fato da coelha estar evitando olhá-lo nos olhos. E as vezes que o flagrou caminhando com Venus nos corredores do prédio aos mil sorrisos, um beijo aqui, um beijo ali, apenas pioraram a situação.

Pobre Nick, o que estava fazendo de errado? E pobre Judy, se culpava o tempo inteiro por sentir-se assim. Mas afinal, por que sentia-se assim? E o que sentia?

Os parceiros ficaram pensando em suas condições durante todo o trajeto silencioso para o trabalho, normalmente eles não calavam a boca até chegarem na delegacia. Essa, com certeza, era uma cena triste de se ver. Até mesmo Garramansa, que sempre recebia os policiais com todo entusiasmo, sentiu o clima tenso entre aqueles dois, que quase nunca brigavam. E... brigaram?

Foram recebidos em sua sala por mais uma pilha de papeladas, quando se está com o caso parado, é de costume que o chefe Bogo lhes entregue fichas para preencher, papéis para organizar. Ficar parado não era uma opção na ZDP.

Tiveram as mais torturantes horas de silêncio, organizando toda aquela papelada sem trocar uma única palavra. Dois teimosos. Nenhum queria ceder. Eis outro problema da intimidade, ela trás à tona seu lado mais imaturo.

Por volta das dez e meia da manhã, o oficial Boris bateu na porta e disse:

— Você tem visita, Wilde.

Judy e Nick se entreolharam pela primeira vez no dia, ambos bastante surpresos. Mas não disseram nada, Judy continuou a exibir sua indiferença forçada, e Nick saiu da sala na mesma hora.

Quando a porta se fechou, estava sozinha, sentia-se sozinha. Não gostava daquela sensação. À procura de se distrair, começou a pensar que visita seria essa. Nick não recebia visitas, nunca falava de seus parentes, e pelo que ela sabia, era a única amiga dele. Quem?

Foi isso o que pensou na próximas duas horas, sim, Judy terminou de organizar toda a papelada na hora do almoço, e Nick não retornou até então. Agora a coelha havia ficado preocupada. Será que havia acontecido coisa séria? Uma notícia trágica? Qualquer coisa fora do normal?

Judy se levantou com cansaço, espreguiçou os ossos exaustos de tanto trabalhar, e correu para a recepção.

Mas e seu orgulho?...

Dane-se o orgulho. Era seu melhor amigo. Era Nick. Quem liga pra orgulho?

De todas as possibilidades possíveis, a coelha não imaginou encontrar o que vira na recepção. Sua doce e misteriosa vizinha, a outra raposa que lhe vinha dando dor de cabeça. Estava lá ela, sentada junto à Nick no sofá da ala de espera vazia, ambos às gargalhadas, sorrindo como bobos.

O corpo inteiro de Judy tremeu, e esquentou, como se fosse um vulcão prestes a explodir. E como ela queria chegar lá, afastar os dois, jogar Venus para longe, encher Nick de socos, e explodir. E explodir. Apenas explodir.

Por estar consideravelmente perto, Venus a percebeu, e acenou com um grande sorriso no rosto.

— E aí, Judy – disse ela, num tom melodioso e carismático.

Nick notou a presença da colega naquele instante, e sentiu cada pelo do corpo arrepiar diante daquela expressão, os punhos cerrados, e o pé batendo no chão numa velocidade insana.

A raposa maior também lembrou-se de quanto tempo já estava ali conversando com a vizinha, deixando todo o trabalho para Judy. Se já estava furiosa antes, agora ela devia estar se segurando para não pular em seu pescoço. Judy parecia ter se tornado a predadora, e Nick, a presa.

Enquanto o clima entre os dois policiais apenas piorava, Venus estava totalmente apática, sem sequer perceber no rumo que aquilo estava tomando.

— Desculpe, peguei o Nick emprestado – disse a raposa menor, enfim percebendo que Judy não estava lá muito feliz. Mas, na intenção de acalmar o clima, continuou sorrindo gentilmente. Aquele sorriso gentil que ela tinha era como mil facadas no peito da coelha, fazendo-a se sentir péssima por ter raiva dele. – A conversa estava tão boa que nem vimos o tempo passar.

— Meu expediente acabou – o tom de Judy era o mais frio e sério possível, este desmanchou o sorriso de Venus. Mas os olhos violeta miravam apenas uma das raposas, ou quem sabe nos gestos carinhosos que ambos faziam com as patas, acariciando os dedos, as garras. Ficou cabisbaixa, e revirando o olhar, seguiu para a porta do salão principal, indo embora. – E a delegacia não é lugar pra bater papo.

—-X---

Ainda não acreditava que tinha dito aquilo, realmente não acreditava. Como pode ser tão grossa com Nick? Com Venus? Venus sempre foi tão gentil? Por que foi grossa com ela? Essas perguntas estavam atordoando a cabeça da pobre coelha, que não sabia mais o que era certo ou errado.

Em um dos maiores impulsos de sua vida, após praticamente fugir da delegacia (ou das raposas), foi para o parque central. Gostava de ficar lá quando sentia dor de cabeça, ou ficava muito estressada. Ouvia o som da brisa balançando as folhas, o riacho, os pássaros cantavam, e os filhotes gargalhavam por todo lugar. Era realmente agradável para quem estava querendo sumir.

Mas, mesmo com uma paisagem tão relaxante, relaxar era a última coisa que Judy seria capaz de fazer naquele momento. “O que está havendo comigo?... O que está havendo comigo?”

Era, literalmente, a única coisa que ela pensava. Essa pergunta lhe dava uma estranha vontade de gritar, correr, chutar, arranhar, rasgar... chorar. Talvez fosse isso que precisava, colocar tudo pra fora, e estava sozinha. Olhou para um lado, para o outro, e depois para seu próprio peito. Lembrou do que acabara de fazer na delegacia, e sentiu as lágrimas chegando.

“Por que tudo parece ficar cada vez pio-”

PAF!

Judy sentiu uma dor irreconhecível na testa, e ao olhar para o lado do banco em que estava sentada, localizou um frisbee, muito provavelmente foi o que a acertou. Com a pata sobre o machucado, ouviu passos se aproximando, provavelmente um animal grande.

A figura saiu do meio das árvores e disse, ainda um pouco longe.

— Eu sinto muito! – pediu, um tanto desesperado. O animal foi se aproximando, a voz era familiar, e assim de perto, mais ainda. – Eu realmente não pretendi-...

O maior parou de falar ao ver quem estava em sua frente, e se Judy pudesse dizer alguma coisa, acabara de perder todas as chances. Ficaram ali, se encarando, surpresos e um tanto tímidos.

— Oficial Hopps?

— Senhor Wolfgang?


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Notas finais do capítulo

Deixe seu review, mesmo que eu demore para responder, eles são importantes, acredite.
Espero que tenha gostado do capítulo, e espere pacientemente pelo próximo ;)
Kissus ♥