Reneslec -Um amor nascido do ódio escrita por Lydia Pierce


Capítulo 4
Volterra, os Volturi, e Ele


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer às minhas leitoras que estão a deixar comentários. São através deles que consigo evoluir em termos de escrita e conteúdo da história. Aos leitores que não estão a deixar comentários, a favoritar a fic ou a recomendar por favor deixem-me saber a vossa opinião ou eu vou pensar que não estão a gostar e isso desanima-me muuuuuuuuito.
Boa leitura!



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Quando o avião aterra, sou a primeira a sair. Uma brisa fresca bate-me na cara e eu finalmente sinto que estou num lugar onde posso ser eu mesma. Apanho um táxi e vou diretamente para Volterra.

Quando chego à entrada da cidade peço para o táxi parar, pois precisava de andar um bocado e pensar. Saiu do táxi e rapidamente fico extasiada com o encanto daquela cidade. As casas em pedra, ruas estreitas. Os Cullens disseram que Volterra era construida com um aspeto da Idade Média, mas nunca pensei que fosse assim.

Vou caminhando até que chego às portas do castelo dos Volturi. Encontram-se dois guardas à porta do castelo que rapidamente assumem uma posição de defesa. Eles devem saber que não sou humana, assim como eu sei que eles são vampiros. Ambos altos, olhos castanhos e cabelos pretos. Apesar de serem vampiros não podiam ter um aspeto mais comum, não vejo beleza sobrenatural nenhuma.

—Quem és tu e o que queres daqui?- perguntou-me um dos guardas

—Sou Renesmee Cullen e estou aqui a convite de Aro Volturi, penso que sabes quem é.- respondo eu com confiança total.

—Ninguém avisou sobre a vinda de uma Cullen- disse o outroguarda.

—Deixem-na entrar.-disse uma voz feminina atrás dos guardas. Eles rapidamente abriram espaço e eu consegui ver a pessoa a qual aquela voz pertencia.

—Segue-me.- ela ordenou. Andei a passos largos atrás dela. Ela era pouco mais baixa do que eu, loira, pele pálida, e olhos vermelhos o que indicava a sua dieta. Felizmente Carlisle ensinou-me tudo sobre eles. Graças a isso eu soube logo que era a Jane. Ela era bonitinha, mas aquele sorriso inocente que os seus lábios mostram é uma fachada, pois por dentro ela só está à espera de poder usar o seu dom em ti deixando-te com uma dor indiscritível por dentro.

No momento em que avistamos duas portas altas, fechadas começamos a abrandar o passo e quando chegamos suficientemente perto, Jane abre as portas revelando a sala do trono. Nesta sala encontravam-se os três mestre. Do lado direito estava um com um ar estremamente endetiado logo era o Marcus. Do lado esquerdo estava um vampiro loiro, com um ar que iria desmembrar e incendiar alguém a qualquer momento. Era definitivamente o Caius, o vampiro vingativo que está sempre com raiva. Mas o vampiro a quem eu realmente devia respeito e cautela era o Aro. Ele encontrava-se no trono do meio com aqueles olhos vermelhos encarando-me. Ele tinha um sorriso estampado na cara, mas ambos sabiamos que esse sorriso era tão falso quanto o penteado dele ser atraente. A sério ninguém diz a estes tipos que aqueles penteados já eram. Ele levantou-se do trono e dirijiu-se a mim:

—Querida Renesmee, não esperava que aceitasse o meu convite tão depressa. Seja bem vinda a Volterra tenho a certeza que irá gostar muito de estar aqui. Posso?- perguntou ele. Eu sabia que ele queria que eu lhe desse a minha mão. Ele poderia acessar aos meus pensamentos mais profundos. Ele achava mesmo que eu era assim tão ingénua, por favor. Coloquei a minha mão na sua face e apenas lhe mostrei as imagens que não fariam de mim fraca. Mostrei quando matei aquelas duas crianças, mas não a história toda, pois essa ficará só comigo. Também lhe mostrei algumas imagens de algumas discussões com a minha mãe e por fim dei-lhe o prazer de ver a discussão com o meu pai sobre a minha vinda para Volterra. Quando ele viu estas imagens um sorriso apareceu no seu rosto. Este era verdadeiro, mas não era por me poder acolher na sua casa ou por eu os ter escolhido como família. Não este sorriso escondia algo, pensando bem ainda não percebi porque é que ele me quis aqui. Eu sou uma Cullen mas o meu poder não trás vantagens para o seu clã.

—Querida Renesmee espero que conosco encontre o conforto e compreensão que não encontrou na sua família. Por agora vou deixá-la escolher um dos gémeos para ser seu mentor.-disse Aro estendendo a mão.

Quando me virei reparei num rapaz ao lado da Jane. Como é que eu não tinha reparado nele. Alto, cabelos castanhos, e lábios que me atraíam. Ele tinha a pele pálida como os outros vampiros mas algo nele me despertava interesse, acho que eram os olhos. Sim os olhos dele, eram de um vermelho intenso, eu sabia que isso significava que ele tinha acabado de se alimentar, mas eu não me importava. No momento em que os nossos olhos se cruzaram senti uma sensação estranha no meu estômago. Não sei se nos ficamos a encarar por segundos, minutos ou horas, perdi a noção de tempo mas Caius como irritante que é teve de me puxar para a realidade.

—Não temos o dia todo híbrida.

Eu voltei a encarar o rapaz e tentei lembrar-me do nome e de repende ele apareceu na minha cabeça Alec.

Eu acho que já percebemos a escolha dela.Vai lá maninho fazer de ama seca.-gozou a irmã. Porque é que eu acho que eu e a Jane não nos vamos dar lá muito bem.

Alec começou a sair do salão e eu apena o segui. Não sabia o que dizer por isso preferi ficar calada. Era melhor manter a distância de certas sensações mas parece que ele não pensava da mesma maneira.

—Então o que é que fez a princesinha dos Cullen para precisar de vir ter com os Volturi-perguntou Alec com o maior tom de gozo.

—Então o que é que fez o gêmeo bruxo para precisar de ser ama seca?-perguntei-lhe eu.

—Ui está irritadinha isso é tudo falta da família ou é saudade de outra pessoa?- ele falou sempre sem me encarar.Com o meu silêncio ele precebeu que tinha acertado em cheio e falou de novo.

—Então é isso? Não acredito que a Cullen veio para aqui para esquecer alguém, e eu a pensar que era só porque a tua família não te queria.

—Eu vim para aqui porque quis e não por um desgosto amoroso, e, já que falas nisso eu também não te vejo com ninguém ou estou enganada.

Quando dei por mim, ele abriu a porta de um quarto lindo não que eu fosse admitir. Assim que entrei ele respondeu-me:

—Isso é porque eu prefiro deixar esses assuntos no meu quarto e resolvê-los com elas depois.

 

Dito isto fechou a porta e não sei porquê mas o facto de ele ter dito “elas” fez-me sentir algo estranho revirar-se no meu estômago. Eu nunca iria admitir, mas ele despertou em mim um certo interesse que eu não sei explicar. Será... Não claro que não eu apenas o odeio pois ele é um vampiro idiota que se acha a última bolacha do pacote, mas comigo ele não vai brincar disso pode ter ele a certeza.

 


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo vou fazer um POV. Alec por isso leitoras que adoram o Alec que eu sei que há, este vai ser especial para vocês. Espero que tenham gostado e comentem.
Até o próximo cap bjs Lydia