Reneslec -Um amor nascido do ódio escrita por Lydia Pierce


Capítulo 3
Saída de Forks


Notas iniciais do capítulo

Sei que disse a uma das minhas queridas leitoras que o Alec talvez aparecesse neste capítulo, mas isso não foi possível. Para vos compensar amanhã eu prometo postar um novo capítulo onde o Alec aparecerá de certeza.
Aquelas leitoras a quem eu ainda não respondi desculpem mas eu dei prioridade ao capítulo. Apesar disso vou responder ainda hoje.
Por agora deixo-vos com este novo capítulo. Boa leitora.



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Quando cheguei a casa todos pararam o que estavam a fazer e olharam fixamente para mim. Notei a falta de Carlisle e rapidamente o meu pai respondeu ao meu pensamento.

 

—Ele está no escritório, mas a Esme foi chamá-lo.

 

—Porque estão todos com essas caras?- perguntei. Olhando para as caras deles parecia que alguém tinha morrido. Será que a minha mãe lhes contou, não ela não teria coragem.

 

—Renesmee, senta-te por favor.

Tão perdida nos pensamentos nem percebi quando o Carlisle entrou com uma cara um pouco perturbada.

Assim que me sentei ele entregou-me uma carta que eu rapidamente agarrei e comecei a ler:

Cullens, soubemos que a vossa estimada híbrida não concorda muito com a vossa dieta, tendo sido reprimida por todos vós. Pensamos que ao passar uma temporada conosco ela possa decidir que dieta se identifica mais com ela. Caso esteja interessada querida Renesmee pode vir para Itália morar com o meu clã. Acredito que será bem recebida aqui e que conseguirá de certeza compreender que vida quer para si e com a quem quer partilhar.

Cumprimentos Aro Volturi

—O que quer isto dizer Renesmee?- perguntou-me o meu pai com o rosto estampado de desilusão.

—Pai, desculpa. Peço desculpa a todos eu não queria desaportar ninguém mas eu simplesmente não consegui resistir.- falei eu com o desespero evidente na voz. Eu nunca quis que eles soubessem, mas talvez esta carta seja a minha possibilidade de sair daqui.

—Nem penses nisso Renesmee. Eu não te vou deixar ir embora. Não te vais tornar numa Volturi.

—Edward, amor, talvez ela deva ir.- Falou Bella. Claro que ela queria que eu fosse. Menos um problema. Assim ela já podia enganar o meu pai com ...ele.

—Estás doida Bella, nem penses que eu vou deixar a minha sobrinha com aqueles monstros.-Claro que a minha tia Rosalie ia protestar. Ela é mais minha mãe do que qualquer outra pessoa.

—Oiçam é melhor assim. Ela não se consegue controlar. Eu tentei incobrir mas já não consigo guardar este segredo. Ela matou duas crianças há pouco mais de seis meses.

—O QUÊ?- perguntam o meu pai e as minhas tias.

—Renesmee, porquê?

 

—Eu não sei pai, eu não consigo controlar. Eu vou para Itália e talvez lá eu consiga entender o porquê de eu não me conseguir controlar.

 

—Tu vais para lá para te tornares um mostro. Um corpo sem alma que apenas vive matando inocentes. Tu és influenciável filha e frágil. Tu não te vais aguentar.

 

—Pai, eu vou e está decidido.

 

—É por seres assim que nem o Jacob te aguentou. Tu és teimosa e não consegues ver que estás a cometer um erro Nessie.

 

—NUNCA MAIS ME CHAMES NESSIE. O JACOB NÃO ESTÁ AQUI PORQUE ELE É QUE COMETEU UM ERRO. SE QUERES SABER DEVIAS PERGUNTAR A ESSA PESSOA A QUEM CHAMAS “AMOR”.

 

—NÃO FALES ASSIM DA TUA MÃE- Edward nunca tinha gritado desta maneira comigo.

 

—Sim Edward, eu vou para Itália e não vale a pena vires atrás de mim. Podes esquecer que és meu pai, pois eu já esqueci que sou tua filha e se queres culpar alguém, culpa a tua mulher.

Não aguentei mais e saí desparada para o meu quarto. Enquanto fazia as malas as minhas tias tentavam convencer-me a ficar. Diziam que arranjariam maneira de me consertar, de corrigir os meus erros, de me mudar. Mas o problema é que eu não sei se queria ser “arranjada”, afinal porque é que eu seria castigada por algo com o qual eu não me sinto mal. A minha família acha que eu só um erro, algo que deve ser corrigido para que ninguém saiba que a família Cullen tem um membro que não é defensor dos oprimidos. O meu pai tocou num assunto encerrado, o Jacob. Ele não entende mas também não sou eu que lhe vou dizer pois ele nunca acreditaria em mim. Ele sempre fica do lado dela, sempre a defende e agora eu fartei-me.

Dirijo-me ao aeroporto e num abrir e fechar de olhos estou no avião rumo a Itália sentada num dos bancos a contar a minha história a quem me quer ouvir. Deixo para trás a minha família não com a esperança de encontrar alguma melhor, mas sim pessoas que não me julguem. A doce e inocente Renesmee desapareceu no momento em que entrei neste avião e agora existe uma que não vai ser deitada a baixo por nada nem ninguém.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado deste capítulo. Amanhã há mais, mas por agora comentem, comentem,comentem.