Miraculous: Tire a Máscara escrita por SofyLiddell


Capítulo 28
Fin


Notas iniciais do capítulo

Voltei, me perdoem pela demora para postar os capítulos, mas vida de estudante do ensino médio é assim - eu devia estar agora mesmo estudando biologia 2, mas escrever é muito melhor :D

Aproveitem ♥



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Por algum motivo, Juliette sabia que iria se desapontar naquela noite. Por algum motivo, ela não queria saber quem era o vilão que eles tanto procuravam. E o pior: iria descobrir de uma ve por todas quem era seu companheiro de trabalho. Talvez um menino aleatório da rua, talvez um moleque, talvez um homem de 30 anos, mas tinha uma opção na qual era a que mais lhe dava medo: e se fosse alguém conhecido?

Era apenas Juliette, a pintora da cidade, só uma pessoa a via com um olhar de orgulho: seu novo pai. Aquele pensamento a fez dar um sorriso e trouxe disposição. Precisava acabar com aquele vilão para viajar com seu novo pai o mais rápido possível!

Deixou um biscoito para Tika e saiu para salvar as ruas de Paris. Sem a máscara.

—x-x-x-

Chegou na praça, às 20h tudo fica profudamente silencioso, e seu disfarce era uma artista que queria pintar o luar. Sentou no primeiro banco que viu, mas ainda sim próximo ao beco. Tirou um quadro de sua bolsa e algumas tintas, começou a respingar no infinito branco, aquilo pelo menos a acalmava do que estava por vir.

Olhou para os lados com um aparente nervosismo e viu um homem, e reconheceu o policial Antônio, mas dificilmente o vilão reconheceria, ele estava sem barba e uma roupa totalmente diferente de seu uniforme. Do outro lado, havia uma mulher, morena, cabelos laranjas, nunca havia visto algo semelhante pela cidade, mas por algum motivo ela lhe lembrava o jornalista Louis. Será que. . .?

Mas sua atenção foi totalmente desviada para o garoto loiro do outro lado da praça, assobiando, totalmente despreocupado. O que Adrian estava fazendo ali? Não, ele não podia descobrir que ela era Ladybug, ele iria ficar muito desapontado, Juliette? Apenas Juliette sendo Ladybug? O que ele iria pensar?

Não sabia, mas tentou respirar fundo, nada daquilo podia atrapalhar o plano. Olhou pro beco e percebeu uma garota de estatura baixa e cabelos com muitas tranças correndo chorando em direção ao mesmo. Aquela era Mylon. A menina tropeçou e caiu na frente do beco escuro. A heroína, com seus reflexos, agarrou sua máscara, mas então lembrou que esse não era o objetivo. Seu olhar virou pro beco e então viu a sombra de um homem conversando com Mylon, era agora ou nunca.

Viu Antônio se aproximando, a garota de cabelos laranjas e até mesmo o próprio Adrian, o que diabos ele estava fazendo ali? Então ela viu. As orelhas de gato.

O garoto loiro correu e atacou o homem, o derrubando no chão. O beco era escuro, mas o herói tinha óculos de visão noturna. Juliette se levantou e correu para a cena de ação com uma corda que trouxe, amarrando o homem. O policial e a garota levaram Mylon para longe, para tentar tirá-la do transe. Agora, Ladybug e ChatNoir estavam levando o vilão para o banco:

— Juliette? – O garoto perguntou encarando a menina.

— A-Adrian? – Tentou se fingir surpresa, mas já descobriu que ele era mesmo o ChatNoir, mas ainda assim, era estranho.

— Juliette? – A voz não era de mais nenhum dos mocinhos dali, mas a heroína reconhecia a voz. Não queria acreditar, não podia acreditar, não era verdade, não era, não.

— Pai? – Ela tirou a máscara do homem, revelando ser o senhor bom, o cliente confiável, o cara que a tinha adotado. Não podia ser o vilão. A primeira lágrima caiu e os sentimentos não se controlaram. Raiva, tristeza, arrependimento, desapontamento, tudo que ela conseguiu fazer foi dar um tapa, e daria outro se Adrian não tivesse a segurado. Abraçando-a.

Ela começou a chorar descontroladamente, odiava o homem mas também o amava, o que podia fazer? Foi enganada, foi traída, e ela odiava ser feita de idiota.

Não importava mais quem estava ali, quem ela era, quem o garoto que ela estava chorando no peito era, ela só queria desestressar. Soltou tudo que ela estava sentindo por seus olhos, e assim deixaram. A própria garota de cabelos laranjas chegou e começou a fazer carinho nos cabelos negros de Juliette:

— Quem é você? – No meio de soluços, ela conseguiu perguntar.

— Louis. Antes conhecido como Lya – E sorriu.

— Louis? – Antônio se surpreendeu – Então não sou gay? – Em algum outro momento, todos haviam rido, mas acho que aquela hora era trágica.

— Não, você não é gay. Talvez – Foi tudo o que Lya conseguiu responder.

Até aquela hora, o vilão ficou de cabeça baixa, envergonhado, e sua “filha” preferia assim, nunca soube se despedir. Adrian fez isso por ela, pegou suas coisas e foram pra casa da heroína, o/a jornalista e o policial iriam cuidar do homem por eles. A noite tinha sido pertubada. E nem sequer era 22h.

Em sua casa, Tika recebeu os dois com lambidas e latidos. Percebia que sua dona não estava bem, queria alegrá-la, e sabia como. Ambos subiram para o atelier. Ao entrarem, o que Juliette fez não foi o esperado: um quadro inacabado, de uma casa em um campo com um riacho atrás foi atacado pelas mãos da artista. Com lágrimas e gritos, foi transformado em simples pedaços de pano. Ela caiu no chão e começou a chorar de novo:

— Não acredito que ele fez isso. Não acredito. Não. Não. NÃO! – Se curvou no chão e ficou em posição fetal, aquilo machucava o coração de Adrian, não queria ver sua amiga e paixão daquele jeito. Mas aquilo era o que o atormentava. Juliette e Ladybug eram a mesma pessoa. Será que ele amava as duas do mesmo jeito?

Vendo sua amiga sofrendo no chão, não teve dúvidas.

Sentou ao seu lado, e disse a única coisa que importava:

— Estou feliz por você ser Ladybug – Os soluços pararam e a garota virou o rosto para o menino, que sorria, e isso fez a mesma sorrir também – Estou realmente feliz.

— Eu te amo, Adrian – Foi o que ela conseguiu dizer no meio de todo aquele desespero – Eu realmente amo – E o abraçou. Ele, como não era bobo, retribuiu.

Quando se afastaram, a menina avançou nele dando-lhe um beijo.

E ele, como não era bobo: retribuiu.


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Notas finais do capítulo

CRÉDITOS:

Juliette/Ladybug interpretada por Marinette Dupain-Cheng
Adrian/ChatNoir interpretado por Adrien Agreste
Antônio interpretado por Nino Lahiffe
Louis/Lya interpretado/a por Alya Césaire
Chloe interpretada por Chloe Bourgeois
Criada de Chloe interpretada por Sabrina Raincomprix
Mylon interpretada por Mylène Haprèle

Nenhum animal foi violado na produção desse filme.
Qualquer semelhança com pessoas reais é puramente coincidência.

P.S.: Não revisei! ;b



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