Miraculous: Tire a Máscara escrita por SofyLiddell


Capítulo 14
Preciso Fugir


Notas iniciais do capítulo

- 2º capítulo do dia (Vou tentar postar o 3º ainda hoje)
— Espero que gostem!



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— Meus parabéns, eu devia ter voltado logo pra casa ao invés de ficar lá na casa da Marinette - Me joguei na cama, Plagg apareceu na minha frente.

— Já parou de se culpar? Quero meu Camembert! - Abri a mochila e joguei pra ele, me deitei muito forte na cama e doeu na região do machucado, levantei a blusa pra ver o curativo e lembrei que eu tinha que trocar pra ver se já tinha cicatrizado.

Fui em direção ao banheiro e peguei uma caixa de primeiros socorros que tinha ali, minha mãe havia me ensinado um pouco, mas eu também lembrava exatamente o que a Marinette fazia. Tirei o curativo que eu já estava e o ferimento estava sangrando, talvez eu tenha magoado ele (Atenção: Ferimentos tem sentimentos (uia, rimou)). Primeiro de tudo eu fui tomar banho, ardeu, é obvio, mas consegui terminar o banho. Depois fiz tudo o que precisava e pronto, estava com um novo curativo. Guardei a caixa e voltei pro meu quarto:

— Você não acha isso perigoso, Adrien? - Plagg perguntou - E se algum Akuma aparecer?

— ChatNoir dá um jeito - Fui para a janela e olhei pro céu, depois olhei pro meu quarto, eu odiava ser o Adrien Agreste, do que adiante ter tudo e ao mesmo tempo não ter nada? É muito melhor ser o Chat, não ter nada, mas ao mesmo tempo, ter tudo o que precisa. Eu ia sentir falta. Fui andando até parar na frente do computador e fiquei mexendo nele até que eu notei que era a hora do almoço. Ouvi a porta abrindo e Natalie entrou deixando um almoço em cima da minha mesa:

— Eu coloquei só suas coisas favoritas - Depois me observou - Eu também acho injusto esse castigo, você deveria poder fazer tudo o que quiser se dependesse de mim. Mas infelizmente não depende.

Eu balancei a cabeça afirmativamente, ela não tinha culpa de nada. Assim que ela saiu trancando a porta, eu peguei aquele prato e comi tudo, não sentindo gosto de nada, senti falta da comida dos pais da Marinette.

Marinette... Tudo o que eu queria agora era abraçar ela, eu devia ter dado uma desculpa antes de fugir de imediato, agora sei que está preocupada.

O resto da minha rotina foi simplesmente ler alguma coisa, escutar música, comer o lanche que Natalie trouxe, depois comer o jantar. Eu estava no maior tédio, mais ainda seria impossível. Era cedo pra dormir, mas não tinha mais nada pra fazer, me deitei na cama e adormeci.

Acordei cedo, me arrumei pra ir pra escola. Pelo que eu tinha entendido, eu só podia agora ir pra escola e pras sessões, nada mais que isso, o resto era naquele quarto. Cheguei na escola e vi todo mundo conversando no pátio, alguns olharam pra mim e sussurravam alguma coisa, ignorei e entrei na sala. Marinette, Nino e Alya já estavam lá, assim que eles me viram, Nino sorriu junto com Alya e Marinette ficou me encarando, depois abaixou a cabeça pro seu caderno:

— Cara, que bom que você está bem - Falou Nino me abraçando - Fiquei preocupado, nunca mais se deixe ser sequestrado - Depois rimos, Alya chegou entre nós e nos abraçou.

— Também senti sua falta, modelo de Paris - Ela disse e continuamos rindo.

Marinette continuava sentada em seu lugar, olhando pro caderno e desenhando alguma coisa, depois nos sentamos e olhei pra trás, Alya perguntou se podia trocar de lugar comigo durante a primeira aula, já que o Nino é ruim naquela matéria e ela sempre ajudava ele. Aceitei. Agora eu estava ao lado da Marinette:

— Você parece meio triste - Ela disse - Tem certeza de que está bem?

— Eu estou ótimo, nada de ruim aconteceu comigo - Ela concordou com a cabeça, mas ainda estava séria - Só que meu pai me proibiu de sair, quer que eu fique enterrado naquele quarto, ele trancou até a janela!

— Nossa - Ela colocou sua mão sobre meu ombro, segurei ela - Sinto muito.

Eu sorri, ela também, agora sim meu dia estava completo. A professora chegou, soltei sua mão, não sei como, ela pareceu agora mais distante, mesmo estando do meu lado. A aula de matemática passou bem rápido na verdade, mas eu queria que ela demorasse mais, quanto mais o tempo passa, mais perto fica de voltar pra aquela prisão.

Eu ia ter que voltar pro meu lugar, mas Alya não lembrou disso, e eu não queria sair de perto da Marinette, continuei lá. A aula foi a professora falando e falando, até que ela anunciou o trabalho:

— Vocês se lembram do trabalho de fazer um filme que eu passei, certo?

— Foi no dia que ChatNoir e Ladybug venceram o Horrificador! - Alya lembrou, eu ri e lembrei daquele dia, Marinette também riu.

— Isso mesmo Alya, e como a maioria gostou desse trabalho, eu resolvi fazer outro - Todo mundo bateu palmas - O antigo era pra ser tema livre o filme, mas esse... - Ela pausou e fez suspense, todo mundo ficou meio tenso - É livre também - Todo mundo riu e ficou aliviado por não serem presos a fazer um filme que talvez não gostassem - Então, quero a participação de todos nesse filme, não precisa necessariamente se mostrarem na frente da câmera, mas eu quero uma lista da participação de cada um, tudo bem? E eu vou dar um mês pra entrega.

O sinal tocou e a professora se retirou, era o intervalo, todo mundo se aproximou e começaram a falar, Nino foi pra frente do quadro e começou a falar:

— Tudo bem, todos sabem como vai ser não é? Alya vai cuidar do roteiro, certo Alya? - Ela fez O.K com a mão e todo mundo concordou - Eu quero que todos deem ideia sobre o que pode fazer no filme! - A maioria levantou a mão, e Chloe se manifestou pela primeira vez naquele dia, o que eu achei um recorde de tempo que ela ficou calada.

— Eu acho que só eu devia aparecer na câmera! E o Adrien! Só nós dois o filme já seria perfeito!

— Chloe, já falamos sobre isso no outro filme, e quem vai fazer o roteiro é a Alya, já tem alguma ideia?

— Eu tenho já é o roteiro formado - Ela se levantou e foi pro lado do Nino - Eu quero fazer um filme sobre um romance secreto entre a Ladybug e o ChatNoir!

— Perfeito - Chloe começou - O Adrien é o ChatNoir (Pior que é mesmo :v) e eu sou a Ladybug!

— Sim você acertou Chloe - Oi? Como assim eu ia fazer um romance com a loira, que por acaso se virou e piscou pra mim. A Alya enlouqueceu? - Acertou só na parte que eu quero que o Adrien seja o ChatNoir, a vaga pra ser a Ladybug já foi ocupada pela Marinette.

Deixei escapar um sorriso, olhei para Marinette que ficou sem expressão:

— Eu? Ladybug? - Ela perguntou.

— Sim, Marinette! Eu acho que você cairia bem vestida de joaninha, e outra coisa, você se parece com ela, então, perfeito.

— Então está resolvido, Alya, você pode trazer o roteiro amanhã? - Ela concordou com a cabeça - Então beleza, pessoal, podem ir pro pátio!

Todo mundo se levantou e saiu, menos eu e Marinette, olhei pra ela e ela sorriu:

— Parece que você vai salvar Paris, modelo - Eu ri, faz um tempinho que eu não salvava aquela cidade, nem que seja em um filme, eu acho que vou gostar, e meu pai não podia me proibir pra um trabalho de escola.

— Vou salvar com você, My Lady - Ela olhou pra mim corada e depois eu percebi que eu disse "My Lady", então inventei uma desculpa rápido - O Chat não chama a Ladybug de My Lady, só estou treinando.

Ela riu. O resto do dia foi normal, conversei um pouco com Alya sobre ideias do roteiro, dei ideias de trocadilhos de gatos, sério, os dela estavam ruins, não tenho culpa! Depois eu voltei pra casa e fiquei preso naquele quarto de novo. Liguei a TV.

— Atenção, como vemos aqui no centro da cidade de Paris, parece que outra pessoa foi akumatizada, e está atacando todos. Onde está Ladybug? Será que ChatNoir vai aparecer?

Eu não pensei, eu precisava sair dali.

Eu precisava fugir.


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Notas finais do capítulo

Ferimentos Tem Sentimentos - Depois dessa eu deixo de ser escritora e vou ser filósofa!
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.
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Brincks :3
— Gente, espero que tenham gostado!
— Bye ♥



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