Uma adolescente em apuros. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Conhecendo a duplicata.




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P.O.V. Alice.

Acabo de ter uma visão. Eu ligo para a minha sobrinha, mas ela não atende o telefone.

—Meu Deus! Edward!

P.O.V. Renesmee.

Eu chego em casa, entro e tranco a porta. Quando me viro vejo um homem de terno sentado na minha poltrona.

Ele se aproxima de mim em velocidade vampiresca e cheira o meu pescoço.

—Humana. Impossível!

O meu coração parece que vai sair do peito.

—Olá você.

—Quem é você?

—Sou Elijah Mikaelson.

—O que tá fazendo na minha casa?

—Você vem comigo.

—O que? Ai! Ai, cuidado. Eu to machucada.

—Vamos duplicata. 

—Eu faço o que quiser é só não me machucar. Tá?

—Eu não posso prometer nada.

O homem me pegou no colo.

—Espera, tenho que pegar as minhas coisas. Já disse que vou com você.

—Então vamos lá.

Arrumei as minhas malas e sem que ele percebesse escrevi o nome dele na parede.

Ele me carregou, me enfiou num carro e dirigiu até o aeroporto.

—Onde tá me levando? O que você quer de mim?

—Eu não quero nada de você duplicata, mas o meu irmão sim. Você tem problemas cardíacos?

—Não. Sou metade vampira.

—O que?!

—Eu sou Herege. Metade vampira, metade bruxa. Metade mortal, metade imortal concebida e carregada por uma recém criada enquanto ainda era humana.

—O seu cheiro tá me enlouquecendo menina. Bebe.

Ele forçou o seu sangue pela minha goela.

—Imbecil. 

—O que disse?

—Você é um imbecil. Não precisava forçar, me mandava beber e eu bebia!

—Sem reclamar?

—Que parte do sou metade vampira você ainda não entendeu?

—Você é abusadinha.

—Se sobrevivi aos Volturi, qualquer outra coisa é bobagem.

—Diz isso porque ainda não conheceu Niklaus.

—Ni... Klaus? O híbrido doido Klaus?! Ta me levando para aquele ser que sacrificou a minha prima?!

—Sua prima? Elena Gilbert é sua prima?

—Sim. Para ser duplicata tem que ser descendente do rosto que gerou milhares de duplicatas. É a linhagem.

—Eu sei como funciona menina.

Revirei os olhos.

—Como se machucou?

—Não finja que liga. Por favor.

—Apenas responda.

—Eu fui assaltada e o cara tentou abusar de mim, eu reagi e ele me esfaqueou.

Ele ficou transtornado e eu ri.

—Qual é a graça?

—Você me sequestra e fica transtornado com o fato de terem me assaltado e tentado me violentar? Você é louco.

—Eu sou louco? Você ofende um original e eu que sou louco?

—Um o que?

—Um original. Um vampiro original.

—Como assim vampiro original?

—Meus irmãos e eu somos os primeiros vampiros do mundo.

—Caramba! O meu avô ia pirar se te conhecesse! Á anos que ele procura o que o gerou e quem é o primeiro vampiro do mundo.

—O seu avô é louco?

—Não! Ele é médico! 

Desafivelei o cinto e tentei sair.

—Onde pensa que vai?

—Ao banheiro. Estamos á trezentos metros do chão mané, não tem como eu fugir!

Fui ao banheiro e mandei uma mensagem para a tia Alice.

"Tia, estou á caminho de Nova Orleans, fui sequestrada. Avisa a mamãe que estou bem e venham me ajudar. Amo vocês Renesmee."

P.O.V. Alice.

Recebo uma mensagem de texto da minha sobrinha. Ela dizia que estava indo para Nova Orleans e que havia sido sequestrada.

—O que foi Alice?

Contei a todos e mostrei a mensagem. Corremos fazer as malas. Nova Orleans ai vamos nós.

P.O.V. Elijah.

Ela está demorando demais. Tem algo errado. Então, ela vem andando pelo corredor.

—Desculpe, perdi a tarraxa do brinco.

—Como?

—Caiu. Mas, eu já achei. Tive que procurar por isso demorei.

—Certo.

Assim que aterrissamos levei-a para a mansão onde Niklaus nos esperava.

—Boa noite Elijah.

—Niklaus.

—E então?

—Aqui está.

—Ah! A jovem Renesmee.

—Podemos ter problemas com ela irmão.

—Que tipo de problemas?

—Ela é uma híbrida. Metade vampira, metade bruxa.

—Você já transformou alguém?

—Não dá. As fêmeas da minha espécie não tem veneno.

—Veneno?

—É. Então, você é que é o Klaus?

Ela ficou examinando ele e deu de ombros como se não o achasse grande coisa.

—Casa legal. Não brinca!

Ela pegou o vaso na mão e disse:

—Henry Disston.

Então, virou-o de ponta cabeça e comemorou:

—Acertei!

—Gosta daqui?

—Você não liga. Mandou o seu irmão maluco me sequestrar e me trazer aqui á força.

—Nada lhe faltará aqui contanto que me dê o que eu quero.

—E o que você quer?

—O seu precioso sangue de duplicata.

—Quer me matar?

—Não. Preciso de você viva. Vou usar o seu sangue para fazer mais de mim.

—O que? Como assim?

—Eu preciso do seu sangue pra criar mais híbridos. Se eles não beberem o sangue da duplicata eles morrem durante a transição.

—Porque você não leva a nossa adorável convidada para o quarto de hóspedes irmão?

—Claro.

Levei-a até o quarto.

—Obrigado.

—De nada.

Ela sorriu e fechou a porta.

—E você vai cumprir a sua parte no acordo certo?

—Elijah.

—Niklaus, você deu a sua palavra. Cumpra.

—Tanto faz. Que assim seja.

Tive que levar o meu irmão para cumprir sua promessa.

P.O.V. Renesmee.

Ouvi a porta bater e fui para a frente da casa. Bati fotos e mandei pra minha tia. Dizendo:

"Tia Ali, estou nessa casa. Estou bem, mas quero ir pra casa."

P.O.V. Alice.

Mais uma mensagem chegou.

Eram fotos de uma casa. Era o lugar onde estavam mantendo ela.

—Bella, olha! Vamos ver se a moça do bar conhece esse lugar.

—Ok.

Entramos no bar e perguntamos para a garçonete sobre o lugar. Ela disse que era a residência da família Mikaelson. Quando ela falou o nome a Bella ficou chocada.

—Como chegamos lá?

A garota nos deu as coordenadas e nós fomos. Não havia ninguém em casa e nós entramos.

—Querida? Renesmee?

Ela desceu as escadas correndo.

—Minha filhinha. Vamos pra casa.

—Ora, ora, ora. Parece que temos visitantes indesejados.

—Quem são vocês e porque sequestraram a minha neta?

—Ela é a duplicata. Eu preciso dela viva.

—Porque sequestrá-la?

—Porque eu quero o sangue dela!

—Meu Deus! É um demônio!

—Não vovó, é um híbrido. 

Nós fizemos uma barreira em volta dela.

—Se pensam que vão levar a minha duplicata estão muito enganados.

—Ganhamos dos Volturi, podemos dar cabo de vocês.

—Emmett! Não queremos violência.

—Não olhem pra mim, eles me bloqueiam.

—Como?

—Sei lá.

—Esses são especiais. Eles são os primeiros vovô, eles são a resposta que procurava, são os originais.

—Isso é mesmo verdade?

—Sim.

—Como se transformaram?

Antes que o rapaz pudesse responder a Bella falou:

—Isso foi obra da mãe deles. Esther, a bruxa da família original, a bruxa original.

—Esse tempo todo você sabia?

—Claro! Eu era bruxa. Toda bruxa que se prese conhece essa história.

—Podia ter contado.

—Pra que Carslile?! Pra você procurar por eles e expor a minha filha a isso?!

—Qual é o problema?

—Tudo o que um original toca, ela destrói. É simples assim.

—Isso não é verdade.

—Não é? Elena, Tatia, Katherine, Caroline... eu posso continuar. A lista é longa.

—Eu não feri a Tatia!

—Mostra pra ele querida.

—Eu não. Me incluam fora dessa.

—Você quis dizer me excluam dessa.

—Para de me corrigir! Eu falo do jeito que eu quiser. 

—Só você consegue. Você é a única que pode.

—E porque eu iria querer torturar o cara mostrando pra ele a imagem dele assassinando a mulher que ele amava?

—Ela tem razão Bella. Deixe como está. Não queremos ser como eles, queremos?

—Não.

—Vamos.

P.O.V. Klaus.

A organização deles era invejável. Eles fizeram uma verdadeira muralha ao redor da duplicata. 

E o mais impressionante foi quando eles começaram a se movimentar para sair da casa, parecia coreografado. Abriram a formação, mas ainda sem dar brecha para que alguém a alcançasse, a menina subiu nas costas de um deles.

—Tá pronta querida?

—Você está?

—Vamos pra casa.

Eles arrancaram e o vampiro que a carregava era o mais veloz de todos.

—Edward! Devagar.

—Desculpe querida.

Nós fomos atrás deles. A baixinha gritou:

—A sua esquerda Edward!

Ele sabia tudo o que eu iria fazer. Era como se lesse meus pensamentos.

—Segura firme amor.

Os outros vieram ajudar. Formaram um círculo ao nosso redor.

—Ninguém precisa morrer. É só nos dar a garota.

O homem que a carregava falou:

—Não vou deixar se aproximar da minha filha.

Essa seria uma briga interessante.


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