Coffee Breaks escrita por Kira Queens


Capítulo 7
Not Alive Until You Call


Notas iniciais do capítulo

Olááááá´´aá!!! Eu dei uma empacada no começo desse capítulo mas acabou que deu tudo certo. Queria ter terminado ontem mas eu ainda não tinha decidido umas coisas do capítulo e fiquei com sono, aí acordei hoje e já fui direto escrever pra postar logo pra vcs.
Capítulo de hoje dedicadíssimo à Brigadeiro de Nutella!!! Muito obrigada por essa recomendação maravilhosa, você fez o meu dia quando eu vi, de verdade.
~Momento propaganda~ Quem tem twitter me segue lá, é @sheswaldorf, eu falo o tempo todo da fic e como ta o andamento do capítulo e tudo mais, deixem seus users aqui pra eu seguir também.
Boa leitura pra vocêsss.



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“Vê se não some”, foi o que Finnick dissera. Suas palavras ressoavam em minha mente e estavam começando a me deixar mais ansiosa do que eu gostaria de admitir. Já fazia quase três semanas desde aquele dia e não nos vimos mais, apenas trocamos algumas mensagens no começo, mas com o passar dos dias elas foram diminuindo em quantidade e tornando-se curtas e secas. Retiro o que disse quando falei que estava ficando ansiosa; eu estava ficando era paranoica.

A todo o tempo eu repassava mentalmente nosso último momento juntos, perguntando-me o que eu teria feito de errado ou se eu teria dito alguma coisa que poderia tê-lo aborrecido, mas eu não conseguia identificar o problema que o afastara de mim. Então eu voltava um pouco mais atrás, recordando-me da noite que passamos juntos, perguntando-me se ele teria se sentido incomodado com a nossa intimidade, ou sei lá o quê. E se eu não havia cometido erro algum, ele simplesmente não estava sentindo a minha falta ou nem sequer havia pensado em mim nos últimos quinze dias. Eu não saberia dizer qual das alternativas me incomodava mais.

Depois que eu deixei o carro de Finnick naquele sábado, a primeira coisa que fiz foi retornar às, aproximadamente, trinta mil chamadas não atendidas, algumas de minha mãe, outras de Katniss. Nenhuma das duas esperava que eu tivesse passado a noite fora, o que gerou uma preocupação imensurável da parte de ambas, mas quando eu expliquei o acontecido, as duas ficaram decepcionadas por eu não ter passado a noite fora do jeito que elas gostariam que tivesse sido. De princípio, minha mãe também não acreditou quando eu dissera que Finn era apenas um bom amigo e nada mais. Um dos seus grandes sonhos em relação a mim sempre foi ver-me usando o famigerado vestido branco, sendo assim, dá pra imaginar sua decepção quando eu cresci tornando-me uma pessoa totalmente desinteressada em relacionamentos e sem sorte alguma nisso.

Para mim, o tal amor romântico só existia nas minhas histórias mesmo, até porque, na realidade a coisa era bem diferente. Pelo que eu vinha observando nos últimos anos, namorar envolvia menos bilhetinhos carinhosos e jantares à luz de vela, e mais crises possessivas de ciúme e casos de infidelidade. Só que Rose Cresta, diferente da filha, era uma romântica incorrigível e acreditava fielmente que existia um cara certo pra mim por aí afora. Eu detestei decepcioná-la ao garantir que esse cara não era o Finnick. Mas bem que podia ser se eu não fosse tão incapaz de ser mais que amiga de um cara de quem eu gostasse. E se ele pensasse em mim assim, o que – fala sério – definitivamente não acontecia.

Sentia o olhar de Katniss em mim enquanto eu lavava as xícaras que os clientes haviam deixado no balcão. De acordo com ela, Finnick e eu não conversamos ou nos vimos porque percebemos nossos sentimentos um pelo outro e estávamos com medo de assumir. Entretanto, eu não dava a mínima para qual fosse motivo, porque o fato era que nós não estávamos conversando, eu não queria saber o que levou a isso, eu só queria vê-lo novamente. Não é justo que ele faça com que eu adore a sua companhia só pra depois sumir e me deixar perguntando a mim mesma o que diabos acontecera.

— Você está pensando nele de novo, não está? — perguntou-me Kat. Eu estava tão distraída que sua voz me assustara um pouco. Continuei lavando a louça, tentando parecer menos agitada do que eu de fato estava por dentro.

— Pensando em quem? — indaguei com um falso tom de inocência. Ouvi Katniss bufar enquanto preparava um café. Ela detestava quando alguém se fingia de bobo, o que eu achava engraçado, por isso não perdia a oportunidade de implicá-la.

— É sério, Annie — respondeu-me impaciente — Você pode falar sobre isso comigo, sabe disso. Prometo que não vou ficar insinuando nada.

Suspirei, colocando a última xícara no escorredor de louça. Vire-me para ela, que acabara de servir o pedido de um freguês.

— É que eu não sei o que deu errado — rendi-me, decidindo que ela não iria sossegar enquanto eu não desabafasse, o que também faria bem a mim — Não deu nada errado! Nós havíamos nos divertido, ele me disse para não sumir e então... Sumiu — apertei meus lábios um contra o outro e dei de ombros, inconformada com a situação.

— Você sabe que pode ir atrás dele também, né? Não precisa ficar esperando.

Bem que eu queria que fosse fácil, mas não era. Minha vontade era a de ligar a cada cinco minutos até que ele atendesse e dissesse se havia acontecido alguma coisa e como ele estava e por que não havia ligado, mas eu tinha medo de irritá-lo ou de soar desesperada.

— Nós conversamos um pouco há um tempo por mensagem, mas eu comecei a sentir que ele não estava muito a fim de falar, então deixei pra lá — respondi-lhe — Eu não quero incomodar.

Pelo jeito que ela me olhou eu já me preparei para o sermão que viria a seguir sobre como nós éramos amigos e isso já dava permissão para que eu o incomodasse em nome da amizade, porém no exato momento em que ela abrira a boca para falar o barulho da porta do café abrindo e fechando a interrompeu.

Dei uma olhada para o homem que acabara de entrar e franzi a testa quando constatei que o conhecia de algum lugar. Seus olhos eram azuis e seu cabelo era loiro, num tom bem mais claro que o de Finnick.

Foi então que me recordei: ele era o amigo de Finnick que havia ficado com Katniss a noite toda quando fomos àquela boate. Ergui as sobrancelhas e imediatamente virei-me para a minha melhor amiga, mas ela estava totalmente indiferente, lançando-me olhares que interpretei como “Continuaremos nossa conversa mais tarde”. Eu não fazia ideia alguma de como eu conseguira segurar o riso naquele momento. Dirigi-me ao balcão para atendê-lo antes que Katniss tivesse a chance. Aquilo iria ser interessante, ou, no mínimo, divertido.

— Posso ajudá-lo? — perguntei com um sorriso. Ele, que antes encarava as próprias mãos, ergueu o olhar para o meu rosto. Estreitou os olhos, talvez ponderando se ele já havia me visto antes ou se era só impressão, e parece que escolheu a segunda alternativa, porque sua expressão se neutralizara em poucos segundos.

— Um chá — respondeu — Com leite — completou.

— Certo — assenti — Só por curiosidade, você sabe, aquelas pesquisas daquele tipo de lugar que são sempre frequentados pelas mesmas pessoas: foi um amigo que te indicou aqui ou você só estava passando ou...? — deixei a sugestão em aberto, tentando soar como quem não quer nada, apenas por curiosidade mesmo.

Ele pareceu não se lembrar mesmo de mim. E não deveria, afinal, ele estava muito bêbado no dia, assim como Katniss. Eu, pelo contrário, não estava, portanto lembrava-me com bastante clareza até. Se eu não estava enganada, seu nome era alguma coisa como Peter ou Peeta, não sabia ao certo.

— Um amigo comentou sobre, aí eu estava passando e resolvi parar — ele explicou. Assenti e peguei uma xícara para lhe servir o chá — Ei, eu te conheço de algum lugar? — ele perguntou a Katniss quando ela passou em frente a ele, carregando uma xícara vazia para poder lavá-la.

Katniss o analisou durante alguns instantes e, por fim, balançou a cabeça negativamente. Por dentro, eu já estava até chorando de tanto rir, mas tudo o que eu efetivamente fiz foi curvar os lábios num sorriso discreto. Ah, o doce efeito do álcool! Eles haviam se beijado e dançado juntos durante horas, mas agora nem sequer se reconheciam.

Por mais engraçado que a situação fosse, eu não pude deixar de perguntar-me como as pessoas conseguiam fazer isso. Quero dizer, beijar um estranho, ter relações que deveriam ser íntimas e amorosas com alguém de quem você não se lembrará após um mês. Eu queria, de verdade, conseguir fazer essas coisas também, ser completamente livre nem que fosse por só uma noite, mas não adiantava. No fim das contas eu gostava de me lembrar de todas as pessoas com quem já tive esse tipo de contato físico.

— Acho que não — respondeu Katniss. Analisei seu rosto, mas não encontrei sequer um pingo de falsidade — Você já veio aqui antes?

— Não, eu teria me lembrado de você — eu terminei de preparar seu chá bem a tempo de vê-lo sorrir simpaticamente ao cortejar Katniss, que, por sua vez, ficou sem palavras – coisa que, diga-se de passagem, não costumava acontecer com muita frequência.

Não consegui mais aguentar e deixei que o riso escapasse. Os dois me olharam, confusos. Peeta – agora eu estava certa de que esse era mesmo o seu nome – deixou o sorriso sumir, como se estivesse envergonhado pensando que eu estava a rir dele.

— Vocês são ridículos — disse a eles, que se trocaram um rápido olhar sem entender nada — Vocês se conhecem. Aquela noite na boate. Vocês ficaram se beijando a noite toda praticamente.

Katniss arregalou os olhos e Peeta ficou boquiaberto, seu rosto imediatamente enrubescera. Coloquei o chá no balcão em frente a ele, mas ele estava muito ocupado olhando para Kat sem saber o que dizer.

— Que cafajeste! — ela exclamou quebrando o silêncio — Você estava me cantando sendo que a gente já até ficou!

— Eu não lembrava que era você! — retrucou Peeta, virando-se para mim em seguida: — Você é a Annie!

Ergui as mãos na altura da cabeça.

— Culpada — aproveitei a oportunidade e perguntei: — Você tem visto o Finnick?

— Já faz umas duas semanas que não o vejo — respondeu-me — Pensei até que ele estivesse ocupado com você. 

Senti meu peito se apertar. Eu estava começando a ficar realmente preocupada. Se ele não estava falando com os outros amigos também, então o problema não era eu. Talvez tivesse acontecido alguma coisa. Eu queria apenas uma notícia, qualquer coisa, só saber se ele estava bem. Peguei meu celular. Pensei em ligar novamente, mas já sabia que iria cair direto na caixa postal, então não me dei ao trabalho.

Apenas olhei no relógio, confirmando que eu já estava liberada para ir embora, e tirei meu avental. Despedi-me, mas Peeta e Katniss estavam muito envolvidos discutindo entre si para se importarem com a minha iminente ausência.

Quando deixei o café, o céu já estava escurecendo, abandonando o tom alaranjado que mantinha durante o pôr-do-sol. Enquanto percorria o caminho até minha casa, sentia uma leve brisa fria bater contra o meu rosto. Estava um dia agradável, a temperatura estava começando a cair com a aproximação do outono. Katniss já estava começando a se preparar para a volta de suas aulas, o que faria sua carga horária e salário cair pela metade. Dessa vez, Effie e Haymitch estavam falando sobre contratar outra pessoa para substituir Katniss nos períodos e dias em que ela estivesse ocupada com a faculdade. Essa era uma notícia boa, porque contratar uma terceira pessoa significava que o café não estava falindo, como eu e Kat gostávamos de brincar de vez em quando devido à nossa escassez de fregueses.

Cheguei ao meu prédio e lembrei-me da promessa que uma vez eu fizera a mim mesma de que se um dia eu dispusesse de mais dinheiro eu me mudaria para um prédio com elevador. Ou ao menos para o primeiro andar, porque eu tinha um pouco de medo de elevadores. Por outro lado, eu gostava de altura. Parei, então, de pensar sobre isso porque não estava me levando a conclusão alguma.

Quando adentrei meu apartamento no quinto andar, Mia já estava me esperando na porta. Alimentei-a e segui para o banho. Eu sempre precisava lembrar a mim mesma de desligar o chuveiro, senão era capaz de eu ficar embaixo da água quente a noite inteira. Enquanto penteava meus cabelos molhados, fiquei pensando no que fazer naquela animadíssima noite de sexta. Pensei que talvez eu devesse sair, mas não tinha companhia e nem lugar para ir, então acabei jogando-me no sofá e ligando a TV. Deixei no canal que exibia Letters to Juliet e peguei uma barra de chocolate. Mia miava incansavelmente ao meu lado.

— Você não pode comer isso — eu disse a ela, com a boca cheia de chocolate — Você tem sua ração.

Ela me respondeu com um miado mais alto que os outros, provavelmente irritada comigo. Terminei de comer e então peguei a nécessaire onde eu guardava todas as coisas cujas funções eram fazer as unhas. O filme já passava da metade quando eu terminara de pintar de azul todas as unhas. Estava prestes a pegar uma coberta e encontrar outro filme para ver após o término daquele quando a campainha tocou. Coloquei a TV no mudo e suspirei ao levantar do sofá.

Estranhei, perguntando-me o que Katniss estaria fazendo aqui a essas horas, já que ela era a única pessoa que me visitava. Mas quando abri a porta, não foi o rosto dela que eu vi. Finnick estava com um braço apoiado na parede, seus olhos mostravam desespero e suas pupilas estavam encolhidas. Seu braço direito sangrava. Assim que seus olhos encontraram os meus, eu prendi a respiração. Mil perguntas se passavam pela minha cabeça ao mesmo tempo, mas não consegui proferir nenhuma delas.

— Eu não tinha pra onde ir — explicou-me, com a voz embargada. Guiei-o até o sofá e pedi que esperasse. Mia ronronava enquanto se esfregava nas pernas dele. Ele coçou atrás das orelhas dela, tomando cuidado para não esbarrar o braço que sangrava no meu sofá.

Retornei à sala com um kit de primeiros socorros, ou seja, tudo o que eu encontrara no armário do banheiro: antisséptico, gaze e um paninho limpo. Sentei-me ao lado dele sem dizer uma palavra, tentando processar o que estava acontecendo. Uma parte de mim queria enchê-lo de perguntas, outra parte queria apenas abraçá-lo e, a outra, queria gritar e estapeá-lo por seja lá qual tenha sido a estupidez que ele fizera. Ele deveria ter vindo até mim antes de qualquer coisa, antes de ter se alcoolizado, antes de ter se machucado, antes de tudo o que tivesse acontecido. Ele deveria ter me contado tudo o que estava acontecendo com ele nessas semanas em que não nos vimos e eu o teria ajudado. Eu o teria colocado em meu sofá muito antes e nem sequer precisaria estar cuidando de ferimento algum. Eu o teria abraçado, dito que ficaria tudo bem, conversado com ele a noite toda se isso fosse melhorar o que ele estava sentindo.

Mas, não. Ele não viera.

Sentia seu olhar fixo em mim enquanto eu limpava o corte em seu braço. O sangue já estava praticamente todo coagulado. Talvez tivesse ardido quando eu passei o antisséptico, mas ele não reagiu em hora alguma. Ficou apenas olhando meu rosto enquanto eu tentava me manter inexpressiva.

— Não vai precisar de sutura — disse a ele, ainda fitando o machucado, sem coragem alguma para encará-lo — O que é ótimo, porque eu não tenho agulha e linha aqui, e você não parece muito a fim de ir ao hospital.

Ele não respondeu. Enrolei a gaze em seu braço e coloquei um pedaço de fita adesiva para fixá-la. Agora não havia mais como evitar o diálogo. Endireitei minha postura no sofá e repousei as mãos em meu colo. O único barulho que se podia ouvir era o ronronar de Mia, que rolava no chão enquanto brincava com o restante da gaze.

— Obrigado — disse Finnick, simplesmente. Não respondi. Queria dizer tantas coisas, mas não sabia se alguma delas seria apropriada. Só sei que o silêncio já havia se tornado desconfortável há bastante tempo agora — Eu bati o carro — explicou, finalmente, percebendo que eu não seria a primeira a tocar no assunto — O baque foi no lado direito, aí o vidro quebrou e cortou meu braço.

Assenti, mostrando que estava prestando atenção. Entretanto, eu ainda não sabia o que dizer. Nem sequer sabia mais se eu ainda queria falar qualquer coisa.

— Diga alguma coisa, por favor — ele suplicou.

— Você está bêbado — comentei por fim.

— Um pouco — confirmou — Eu já tinha parado de beber há algumas horas — ele suspirou e encarou as próprias mãos, parecendo estar em um dilema — Uns dias depois que você esteve lá em casa... — começou Finnick, parecendo estar medindo suas palavras — eu disse ao meu pai que iria fazer outra faculdade, alguma que eu quisesse fazer. Mas ele disse que o único outro curso que eu faria, se eu quisesse, seria o de administração pra já me preparar pra assumir o escritório — contou-me — Aí eu disse que não queria assumir merda nenhuma e nós brigamos feio. Minha mãe ameaçou sair de casa, então meu pai disse que ela não teria para onde ir e nem dinheiro para se bancar. E desde então ou todos nós brigamos ou não simplesmente não conversamos.

— Eu não sei o que te dizer — confessei.

— Não precisa — respondeu-me — Eu sinto muito por te envolver nos meus problemas, mas aqui é o único lugar onde meu pai não vai me achar. Ele sabe onde todos os meus outros amigos moram. Sem falar que você é a única que não morre de medo dele — sua tentativa de sorrir foi no mínimo dolorosa de se ver.

— Não tem problema — tranquilizei-o — Eu só queria que você tivesse me procurado antes.

Timidamente, ele colocou sua mão por cima da minha, que ainda repousava em meu colo. Entrelacei nossos dedos e apertei de leve, tentando fazê-lo se sentir seguro.

— Perdoe-me. Eu estava triste, afastei-me de todo mundo.

— Ainda assim, não deveria ter se afastado de mim — a decepção em minha voz era tão nítida que não consegui nem mesmo tentar disfarçar — Mas está tudo bem. Vou te fazer um chocolate quente.

Soltei a mão dele e dirigi-me até a cozinha, preparando duas canecas de chocolate quente. Quando voltei, a TV não estava mais no mudo e Finnick assistia aos minutos finais de um dos meus filmes favoritos. Entreguei-lhe uma das canecas e sentei-me ao seu lado. Não tão perto, porque Mia estava deitada entre nós, roçando sua cabeça na calça jeans dele enquanto ele brincava com as suas patas. Ela gostava dele, percebi. A cena me fez sorrir.

Quando sua caneca se esvaziou, Finn já parecia bem melhor. Suas feições estavam mais relaxadas. Sua cabeça estava jogada para trás, apoiada no sofá e seus olhos fechados. Coloquei Mia em meu colo e aproximei-me para poder passar a mão em seus fios dourados. Ele abriu os olhos, reagindo ao meu toque. Aproximou seu rosto do meu enquanto me olhava intensamente, como se tivesse acabado de perceber que tudo o que ele sempre quisera estava bem ali. Entreabri os lábios, esperando por um beijo que não aconteceu.


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Notas finais do capítulo

AI E ESSE FINAL??? Podem me odiar, eu tbm me odiei, confesso. Finnick e seus problemas como sempre, Annie muito fofa preocupada com ele, Mia toda amorzinho se esfregando no Finn (eu me esfregaria nele tbm pra falar a vdd).
Milagrosamente eu revisei o capítulo, mas se eu tiver deixado passar algum erro vcs podem me falar, eu odeio quando volto num capítulo e vejo que tem erro aí eu fico tipo pqp não acredito que as pessoas leram o capítulo assim. E outra coisa, eu sou meio perfeccionista então eu nunca acho que o capítulo ta bom o bastante, por isso eu quero saber o que vcs acham que ta faltando na fic. Se vcs querem mais comédia, mais drama, mais cenas amorzinho água com açúcar, ou qualquer coisa aí que vcs acham que ta faltando, sou aberta a sugestões.
E é isso gente, espero que vcs tenham gostado. Enquanto eu não posto o próximo capítulo, se vcs sentirem saudade de mim e quiserem dar uma olhada no meu perfil eu tenho duas one-shot fannie: Blue Velvet e Speak Now. Beijinhos, migos ♥



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