Coffee Breaks escrita por Kira Queens


Capítulo 13
We All Float In Derry


Notas iniciais do capítulo

SURPRISE BITCH
I BET YOU THOUGHT YOU'D SEEN THE LAST OF ME.
Bom, amigos, is it too late now to say sorry?? Nem vou tentar justificar a demora, mas é que eu desanimei legal com a fic mesmo. Eu acho que quase ninguém deve estar lendo (?? mas here i am de qualquer modo, não vou abandonar a fic (SÉRIO GENTE). Fiz um capítulo menor um pouco porque quase ninguém comentou o maior cap da fic então eu percebi que vocês não gostam quando eu faço cap muito grande.
Espero que gostem se tiver restado alguém pra lerlkkk sério gente desculpa.



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— Eu vou te matar! — exclamei apreensiva diante da possibilidade de perder o avião. Ouvi a última chamada para o nosso voo ser anunciada e firmei a mão no puxador da minha mala rosa de rodinhas, apressando mais ainda o passo.

— Nós não vamos perder o voo — repetiu Finnick pela milésima vez. Nem me dei ao trabalho de respondê-lo, nem mesmo virei o rosto para lançá-lo meu melhor olhar ameaçador; eu estava com pressa demais até mesmo para isso. Eu simplesmente não poderia viver comigo mesma se não estivesse presente no casamento de Johanna.

— Maldita a hora em que fui te convidar — murmurei enquanto passávamos pelo detector de metais. Eu estava radiante com a companhia de Finnick, iria adorar apresentá-lo à minha família e mostrar a ele o lugar onde eu cresci. Isso, claro, até ele não acordar na hora certa e nos atrasar.

Mas, por sorte, quando chegamos ao nosso portão de embarque, ele ainda estava aberto.

— Vocês quase perderam o voo — era nítido o mau humor e o tom de aviso na voz da moça que pegou nossas passagens. Olhei para Finnick de modo acusatório. Tudo o que ele fez foi dar de ombros, não se importando nem um pouco.

Quase — ele enfatizou ao entrarmos no avião — Nós não perdemos o voo, Annie.

— Não graças a você — retruquei. Eu havia dirigido tão rápido no caminho até o aeroporto que me surpreendia eu não ter causado nenhum acidente.

Poucos minutos após termos nos acomodado nas poltronas, o voo decolou. Fixei meu olhar na janela, observando com deleite enquanto o mundo lá embaixo ficava cada vez menor. Virei o rosto para Finnick, mas ele já estava envolto na leitura de um livro que eu lhe emprestara.

— Eu disse que você ia gostar — comentei sem conter um sorriso. Ele ergueu o rosto, com as sobrancelhas arqueadas — O livro — expliquei.

— Ah, sim. Até que não é ruim.

Voltei-me para a janela, comtemplando a vista que pra mim sempre seria mágica, não importando quantas vezes eu viajasse de avião. As nuvens brancas pareciam um tapete estendido sob o azul do céu, dando a impressão de que eu poderia me jogar e deitar sobre elas, como se fossem feitas de algodão e não de partículas de água. Essa era uma fantasia da qual eu nunca seria capaz de me livrar.

Endireitei-me na poltrona e peguei um exemplar do livro que era o favorito de Katniss. Nós não tínhamos nos falado desde o dia em que discutimos e ler um livro que ela gostava era a minha maneira idiota e infantil de me sentir próxima a ela mesmo assim. Finnick e eu estávamos fazendo o que melhor sabíamos fazer: fingir que nada aconteceu. Mas pela primeira vez na vida eu não estava me remoendo acerca disso ao ponto de se tornar martírio. Não. Eu estava feliz e a caminho do casamento da minha melhor amiga, minha mente estava tão ocupada que não sobrava espaço para um sofrimento desnecessário.

E ele estava lendo um de meus livros favoritos, isso bastava para mim.

Só cessamos nossa leitura quando o avião pousou, o que não foi muito tempo depois, já que era uma viagem curta. A primeira coisa que fiz ao levantar foi me alongar e sentir as costas estralarem. Em seguida, seguimos em silêncio até a esteira assinalada com o número do nosso voo e esperamos até que nossas malas aparecessem.

— Sua mãe concordou em me deixar ficar com vocês, né? — perguntou Finnick hesitante. A voz dele falando comigo me distraiu por um momento e minha mala quase passou por mim, fazendo que eu me esticasse sobre a esteira, ficando na ponta dos pés e empurrando sem querer a pessoa ao meu lado, para poder alcançá-la.

— Desculpe — falei para o rapaz que eu havia empurrado, que agora me fitava com cara de poucos amigos — Credo, todo mundo é tão mal humorado hoje em dia — murmurei e voltei-me para Finnick: — Ah, minha mãe está tão feliz que você nem imagina. É que é a primeira vez que eu trago um “coleguinha da cidade grande” pra casa, nas palavras dela.

Nos misturamos às outras pessoas que saíam dos aviões buscando por suas famílias e não demorou muito até eu localizar uma mulher de cabelos castanhos curtos segurando um papel que dizia “Minha amada filha e seu amigo que eu não lembro o nome”. Ela começou a saltitar e acenar quando me viu. Imediatamente corri até ela para abraçá-la, deixando minha mala pelo caminho.

— Annie, meu amor! — exclamou minha mãe, alisando meu cabelo com as mãos livres agora que ela tinha derrubado a placa que segurava — Estou tão feliz em te ver. Vou até agradecer a Johanna por se casar e fazer você voltar pra casa mais cedo.

— Bom, é só um fim de semana, mas já é suficiente pra matar a saudade — notei que Finnick se mantinha parado a pouca distância de nós, com timidez — Mãe, esse é meu amigo que eu te falei, Finnick Odair. Finn, essa é a minha mãe, Courtney — ele se aproximou com a mão esticada para cumprimentá-la, mas minha mãe a ignorou, envolvendo-o em um abraço.

— Estava ansiosa para conhecê-lo, Annie me falou muito sobre você, só sobre os seus defeitos — ela soltou uma risada e então balançou a cabeça — Estou brincando, ela disse algumas coisas boas também. Vamos, crianças, que ainda temos que pegar a estrada.

Após eu ter segurado novamente a minha mala, seguimos minha mãe até o estacionamento do aeroporto enquanto ela tagarelava com Finnick, bombardeando-o de perguntas sobre ele e nossa amizade. Eventualmente eu checava o rosto dele tentando decifrar se ele já estava ficando irritado ou desconfortável, mas ele estava tranquilo como nunca estivera antes, respondendo de bom grado às perguntas invasivas de minha mãe.

— Bom, crianças, hoje o dia não vai ser muito cheio — falou minha mãe após termos guardado nossas malas e estarmos nos acomodando dentro do carro — Vamos em casa para que vocês descansem um pouco e depois a Cash quer te ver, Annie.

— Ah, mãe, por favor, me diga que vocês não organizaram uma daquelas reuniões na lanchonete — implorei choramingando.

Nas primeiras vezes em que eu voltei para casa depois de ter me mudado, minha mãe fez questão de reunir desde os meus amigos mais próximos até os meros conhecidos da época de escola – o que inclui basicamente toda a população jovem da cidade – na lanchonete da Cashmere para uma espécie de festa de boas vindas. Esse era o tipo de coisa que tinha tudo a ver com a minha mãe e os meus amigos, mas não comigo.

Não que eu não gostasse de rever o pessoal da cidade, mas eu detestava ser o centro das atenções. Preferiria que eles me visitassem em casa aos poucos ao invés de reuni-los todos ao mesmo tempo.

— É claro que não, querida! — respondeu minha mãe como se estivesse ofendida — A festinha eu deixei pra amanhã, vocês devem estar cansados hoje.

Suspirei, mas optei por não reclamar. Primeiro, porque de nada adiantaria e, segundo, porque não queria chatear minha mãe, apesar de que isso não era algo fácil de fazer, porque ela não levava nada a sério e dava um jeito de contornar qualquer situação ruim em que ela fosse colocada.

O caminho não foi demorado até que aparecesse a placa anunciando que estávamos entrando em Derry. Uma cidade minúscula, nada mais do que um pequeno pontinho no meio da Inglaterra. Mas era um lugar que tinha o poder de colocar um sorriso no meu rosto e lágrimas nos meus olhos.

Conforme o carro se movia, observei cuidadosamente a paisagem, querendo captar qualquer mudança, só que além de uma ou outra casa reformada, estava tudo conforme eu me lembrava. A Cashmere’s continuava com seu luminoso letreiro vermelho e o parque parecia ter a mesma enorme quantidade de árvores, apesar de já terem perdido as folhas devido ao outono.

— Você deve estar acostumado com lugares bem maiores, mas espero que se sinta em casa mesmo assim, Finnie.

— Finnick — eu corrigi, mas ela me ignorou e o apelido não pareceu incomodá-lo.

Peguei a mala e praticamente corri para dentro de casa. O ambiente estava morno como sempre e cheirando às flores que minha mãe gostava de espalhar pelo lugar, incluindo os lírios brancos que eram os meus favoritos. Na prateleira atrás dos sofás na sala, estavam nossas fotos de família, que foi o primeiro espaço do qual Finnick se aproximou para ver melhor. Ele sorriu ao pegar um porta-retratos que exibia uma imagem de quando eu era criança. Minha mãe estava me abraçando e nós estávamos rindo, tendo o mar no fundo – a primeira vez que eu fui à praia. Finn continuou olhando, desde uma foto em que eu estava com Johanna tomando um milk-shake na Cash até a minha foto de formatura. Só então eu percebi que na casa dele não havia fotos de família, apenas uma ou outra foto emoldurada na parede, tudo sério demais pra mim.

Percorri a sala e dei uma breve olhada na cozinha, onde minha mãe tirava alguma coisa do forno. O cheiro adocicado de seus cookies de chocolate invadiu minhas narinas, mas eu ainda não estava com fome o bastante a ponto de não correr escadaria acima até o meu quarto.

Exceto por um colchão jogado por cima do felpudo tapete cor-de-rosa, estava tudo como eu havia deixado. Eu pensava que assim que eu me mudasse minha mãe iria arrancar todos os pôsteres que eu tinha colado em toda a extensão de uma das paredes do meu quarto, mas ela os deixou ali. Meus ursos de pelúcia estavam acomodados por cima da minha colcha florida de algodão. Meus livros dispostos ao longo de quatro prateleiras na parede estavam empoeirados e, abaixo deles, meus enfeites decoravam a escrivaninha.

Só percebi que estava sorrindo quando Finnick se posicionou ao meu lado, tirando-me de meus devaneios. Sempre era mágico para mim quando eu entrava no meu quarto que me traziam tantas recordações alegres de tempos em que eu tinha menos preocupações.

— Eu fiz cookies pra vocês — minha mãe gritou enquanto subia as escadas às pressas. Ela chegou com um prato numa mão e um cookie na outra — Arrumei um colchão pro Finnick aqui pra ele ficar mais a vontade. Se quiserem descansar, eu vou descer no ateliê que eu tenho umas coisas pra terminar.

Sentei-me na cama com o prato de biscoitos no meu colo enquanto Finnick explorava o cômodo. Em cima da escrivaninha, uma agenda da capa estampada com uma colagem feita à mão chamou a atenção dele. Abrindo numa página aleatória, ele começou a ler as palavras escritas por uma Annie alguns anos mais nova:

“Eu sei que te incentivei a partir, mas agora que você se foi eu percebo que nunca estive pronta pra lidar com a sua ausência. Não que nós tivéssemos dado certo se você tivesse ficado. Não que eu me arrependa das minhas decisões. É só que eu sinto a sua falta e tudo o que me resta agora é esperar que você não se esqueça de mim e daquele cinco de agosto.” — ele ergueu os olhos, provavelmente esperando para ouvir a história por trás daquele trecho melancólico.

— É sobre um garoto por quem eu me apaixonei aos quinze anos — contei simplesmente. A história completa era algo que eu preferia guardar para mim mesma. Eu nunca mais o vi novamente e saber que nós estaríamos, de certa forma, para sempre conectados pelo breve romance que nós compartilhamos era um pensamento reconfortante.

— Você vai escrever sobre mim algum dia? — indagou Finnick com a sobrancelha arqueada.

— Se você me der algo sobre o quê escrever — dei de ombros.

— Pensei que eu já havia dado — ele murmurou colocando a agenda de volta onde estava.

Quis perguntar o que aquilo significava, mas optei por ficar calada. Já estava exausta de Finnick me confundindo cada vez mais e não era para debater nossos sentimentos que nós estávamos ali.

Finn se deitou em minha cama e eu fui tomar banho. Sempre que eu voltava para casa eu me esquecia de que o chuveiro demorava alguns minutos para esquentar. Não demorei muito no banheiro, contudo Finnick já estava dormindo quando eu retornei ao quarto. Tomei cuidado para não acordá-lo e saí de casa em direção à lanchonete de Cashmere.

Ficava apenas a dois quarteirões de casa e eu andei calmamente, observando o meu redor. Era uma típica cidade pequena, onde as pessoas raramente se mudavam de suas casas e as crianças ainda brincavam na rua porque não era perigoso. Todos levavam suas vidas de modo rotineiro, varrendo a calçada em frente às suas casas e parando no meio da rua para conversar com os vizinhos. Era uma vida que agora eu olhava com carinho, mas que nunca foi o que eu queria para mim. Sempre que eu retornava me sentia como se estivesse flutuando, sendo levada pelo ar, vivendo no automático como todos os outros que viviam aqui faziam.

Cheguei à lanchonete encontrando Cash curvada sobre o balcão, com os cotovelos apoiados no mesmo enquanto lia uma revista. Seus cabelos loiros estavam mais longos desde a última vez que eu a vi e sua testa não estava mais coberta pela franja. O avental xadrez vermelho e branco era o mesmo, assim como a decoração anos 80.

— O de sempre, por favor — falei conforme me aproximava do balcão. Ela tirou os olhos azuis da revista para me olhar e, assim que me reconheceu, soltou um gritinho de animação.

— Você chegou! — ela saiu de trás do balcão para me envolver em um abraço caloroso — Ah, esse lugar não é o mesmo sem você. Sem vocês, na verdade. Umas turmas diferentes vêm aqui agora e todo mundo tão desanimado, cada grupinho distante do outro — Cashmere bufou enquanto voltava ao seu posto, pegando as coisas necessárias para preparar o cappuccino shake do qual eu gostava. Sentei-me em um dos bancos giratórios de frente para o balcão.

— É até estranho vir aqui sem o resto do pessoal, mas é assim mesmo, não é? A gente cresceu e eu nem vi isso acontecer.

— Eu que o diga, querida. Sou vinte anos mais velha do que você, eu não só te vi crescer como também te vi nascer — eu ri e não pude deixar de notar que algumas linhas de expressão apareciam em seu rosto quando ela sorria — Você fez bem, sabe? Em sair daqui. Falando nisso, onde está o bonitão?

— Ah, é claro que a minha mãe abriu a boca! — exclamei jogando a cabeça para trás — Ele está lá em casa dormindo, amanhã você vai conhecê-lo.

— Conte os detalhes interessantes, vai.

— Não tenho muito o quê contar. Nós somos amigos que às vezes se comportam como mais do que isso — Cashmere revirou os olhos. Assim que ela depositou na minha frente a taça cheia do saboroso líquido amarronzado, eu imediatamente envolvi o canudo com os lábios e suguei satisfatoriamente, arrancando um sorriso contente dela. Aquela bebida era uma das coisas em Derry da qual eu mais sentia falta.

— Se você gosta do rapaz você devia dizer isso a ele — o tom de sua voz não era autoritário e nem acusador, soou simplesmente como um conselho de uma amiga mais experiente que sabia mais do que eu — Eu estou velha, Annie. Meu irmão vai se casar em menos de dois dias e aos meus olhos ele não passa de uma criança. Eu, por outro lado, já podia ter me casado, mas tudo o que eu tenho é a lanchonete herdada dos meus pais.

— O que você está dizendo? — perguntei preocupada. Cashmere era uma pessoa que costumava irradiar alegria e agora sua expressão não demonstrava nada além de cansaço.

— Nada, querida, não se preocupe comigo — ela curvou os lábios num sorriso triste — É só que, como você disse, a vida vai passando e a gente nem vê.

Depois disso, eu mudei o assunto para coisas mais felizes. Contei todas as novidades que ela queria saber sobre a cidade grande, mas o tema que mais a interessava era Finnick. Contei a ela tudo desde o dia em que nós nos conhecemos, todos os beijos que eu não sabia o que haviam significado, até aquela noite no String. Por sua vez, ela me contou tudo o que acontecera em Derry desde que eu visitei na última vez, mas não havia nada muito interessante.

— Vai vir muita gente amanhã na festinha? — mordi o lábio inferior, ansiosa. Se eu preferia que minha estadia na cidade passasse mais despercebida, minha mãe e Cashmere só faltavam levantar um outdoor para avisar que eu estava chegando.

— Só gente que você conhece.

— Você sabe que isso envolve literalmente a cidade inteira, certo?

Cashmere balançou a cabeça, recolhendo o copo agora vazio em cima do balcão.

— Você se preocupa demais com as coisas, Annie! — censurou-me Cash — Só sua antiga turma da escola e alguns conhecidos. E se você quer saber, o karaokê ainda funciona — ela apontou para o fundo do local, onde havia um pequeno palco com um microfone e uma televisão na parede ao lado. Palco esse onde tantas vezes eu subira para passar vergonha ao longo da minha adolescência. Sorri diante da lembrança de mim e Johanna cantando Twist and Shout e da vez em que meu antigo quase namorado me desafiou a cantar Crazy In Love — Tem uma pessoa que foi convidada que eu não sei como você vai reagir quando vir — confidenciou Cashmere, olhando para baixo como se ela não tivesse permissão para compartilhar comigo aquela informação.

— Cash! — aumentei o tom de voz, levantando-me do banco — Quem?

— Sinto muito! — ela franziu os lábios — Não posso, só contei isso pra você ficar curiosa e se animar mais em vir amanhã — coloquei a mão no rosto como se estivesse incrédula, mas eu não estava. Aquela era exatamente o tipo de coisa que Cashmere faria.

— Bom, antes que você encontre mais alguma maneira de me torturar, eu vou embora — anunciei, certificando-me de que eu ainda estava com a minha bolsa. Fiz menção de pagar pela bebida, mas ela recusou — Até amanhã, Cash — segurei sua mão por cima do balcão e sorrimos uma para a outra.

— Até, Annie.

Voltei para casa, agora sob o crepúsculo do céu. Alguns carros eventualmente passavam na rua, pois era a hora em que as pessoas saíam do trabalho. Cheguei em casa e encontrei Finnick na sala conversando com a minha mãe. Eles não se deram conta da minha presença e logo percebi que ela estava mostrando minhas fotos de infância para ele. Finn sorria para a foto em que eu estava vestida de bailarina, em uma das minhas primeiras apresentações. Meu coração saltou e eu percebi que a sensação de flutuar se fora, porque Finnick fazia que eu saísse da minha zona de conforto, como se eu estivesse voando sobre a mais alta nuvem no céu e não flutuando presa numa atmosfera onde eu não queria estar.


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Notas finais do capítulo

Derry é uma cidade que não existe, eu peguei emprestada do Stephen King, mas a dele é Derry, Maine, e a minha é Derry, Algum Estado Qualquer da Inglaterra. Não vou mexer com essa de falar de lugares reais porque acabo querendo fazer as coisas reais demais e aí eu tenho que moldar a fic em cima disso e sei lá não quero.
Escrevi esse final meio nada a ver pra ter mais sentido as referências à It e tbm porque eu to com pressa pq vou viajar a qualquer momento, to só aguardando meu pai, achei que nem ia dar tempo de postar, mas deu!!!
E é isso, prometo que vou tentar não demorar esse tempo todo de novo, mas é que eu desanimei muito de postar a fic, mas eu continuo gostando de escrevê-la, então decidi que não vou parar nem de escrever e nem de postar. De novo, perdão pela demora. Beijos ♥



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