Coffee Breaks escrita por Kira Queens


Capítulo 11
Haunted


Notas iniciais do capítulo

Helloooo, migos! Como prometido, não demorei. E esse capítulo ta um pouquinho maior que o anterior pra compensar. Nada muito demais acontece nele, mas ele é meio que importante pra gente entender algumas coisas e dar início a outras coisas da história.
Obrigada a todos que desejaram feliz aniversário pra mim e pro Finnick, vcs são mt amorzinhos!!



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Katniss manteve a mão na maçaneta mesmo após ter aberto a porta. Fiquei esperando um diálogo, mas a sala continuava em completo silêncio. Com a curiosidade começando a me consumir, estiquei o pescoço para tentar ver quem era. O homem parado em frente a ela era moreno, de cabelos escuros e olhos acinzentados parecidos com os de Katniss. Eu nunca o vira antes, de forma que olhei para Finnick, mas ele parecia tão confuso quanto eu. Esperei, portanto, alguma reação de Kat, mas ela aparentava estar petrificada.

— Katniss, eu só quero conversar — as palavras cautelosas do rapaz cortaram o silêncio.

— Nós não temos nada para conversar — ao mesmo tempo em que a voz de Katniss soou firme e decidida, também estava um pouco embargada, como se ela estivesse prestes a chorar — Vá embora agora.

Comecei a me sentir desconfortável, como se aquela fosse uma conversa particular a qual eu não devesse estar escutando. Eles pareciam ter algum tipo de tensão entre eles e, se Katniss nunca me falara sobre ele, então era porque eu não precisava saber. Notei que Finnick se sentia da mesma maneira quando ele segurou a minha mão e ficou brincando com os meus dedos.

— Você nunca me deu a chance de te pedir desculpas! Você simplesmente fez as malas e foi embora! — se antes ele tomara cuidado com as palavras que iria usar, agora estava apenas irritado.

— Eu não quero ouvir nada do que você tem a dizer! — seu tom soou como uma súplica, como se ela fosse desmaiar caso ele não fosse embora — Você não tem o direito de me dizer nada, você nem sequer deveria estar aqui, eu só quero que você suma da minha frente e nunca mais volte a me procurar — decidi que era hora de interferir e corri até ela, envolvendo-a com os braços e surpreendendo o homem com quem ela conversava.

— Não é uma boa hora — eu disse a ele — Se ela não quer te ouvir, você não deve e nem pode obrigá-la.

Ele pareceu refletir por um momento até que soltou um longo e cansado suspiro.

— Eu vou voltar, Katniss — e saiu andando pelo corredor.

Só quando ele entrou no elevador, desaparecendo assim do nosso campo de visão, que Katniss fechou a porta, começando a ofegar e deixando lágrimas grossas escorrerem pelo seu rosto. Ela segurou com força o meu braço enquanto caía sentada no chão, provavelmente sentindo as pernas fraquejarem. Por um momento, fiquei sem saber o que fazer. Eu nunca a vira tão sentimental em todo o tempo que eu a conhecia.

Katniss sempre tentava disfarçar suas emoções, não importava o quanto ela estivesse sofrendo. Mas naquele momento era como se ela tivesse se esquecido completamente de que eu e Finnick estávamos lá. Ela encarava fixamente o chão e arfava, agarrando os próprios cabelos. Seu rosto se avermelhara como um tomate devido ao choro.

— Katniss... — comecei com a voz calma e preocupada, mas só então percebi que eu não havia nada para falar. Olhando-a eu podia perceber que ela estava inconsolável, nada do que eu lhe dissesse faria com que ela se sentisse melhor, então optei pelo silêncio, sentando-me ao seu lado e esperando que ela se acalmasse.

Demorou alguns minutos para que a sua falta de ar cessasse e mais alguns para que as lágrimas parassem de cair. Assim que ela se mostrou mais estável, Finnick e eu a ajudamos a se sentar no sofá. Nós nos sentamos no sofá ao lado, fitando-a e aguardando que ela iniciasse uma conversa.

— O nome dele é Gale Hawthorne — começou, olhando para baixo e estalando os dedos da mão — Nós éramos melhores amigos, até que ele se apaixonou por mim e eu o rejeitei. Quando minha irmã completou dezesseis anos, por vingança, consolação ou sei lá, ele começou a sair com ela. Até que Gale teve a brilhante ideia de dirigir bêbado com ela no carro e eles se envolveram num acidente quando ele ultrapassou o sinal vermelho. Ele saiu ileso, mas Primrose morreu.

Katniss parecia assombrada, como se não estivesse realmente ali.

— Isso é horrível — comentou Finnick e eu concordei com a cabeça.

— Depois daquilo eu fui embora, eu vim morar aqui e esperava nunca mais vê-lo novamente. Não sei como ele me achou. É por causa dele que eu tenho dificuldade em me relacionar com as pessoas, eu sempre acho que elas vão me magoar — eu assenti, finalmente entendendo tudo, por que às vezes ela ficava tão dispersa e por que afastava todos que tentavam se aproximar dela — Minha irmã era a pessoa mais importante do mundo para mim. Se vocês não se importam, eu prefiro ficar sozinha agora.

Finnick e eu levantamo-nos imediatamente, um pouco para responder ao pedido dela, mas também por estarmos ansiosos para sairmos daquela situação.

— É claro — eu concordei, abraçando-a — Se você precisar de qualquer coisa me ligue. E ligue também quando você já estiver melhor, certo?

— Obrigada, Annie.

Finnick e ela se abraçaram, despedindo-se. Katniss desejou novamente que ele tivesse um feliz aniversário.

Só fui capaz de falar alguma coisa novamente quando já estava no carro de Finnick. Coloquei a mão na testa, ainda processando toda a história. Aquele tal de Gale não tinha direito algum de procurar Katniss. Ela nunca iria de fato superar a morte da irmã, porque tem coisas que não se superam mesmo, apenas se aprende a seguir em frente e a dor vai diminuindo com o passar do tempo. Mas colocar sal na ferida era algo terrivelmente cruel de se fazer, ainda mais com alguém que estava visivelmente assombrada pelos fantasmas do passado.

— Parece que ninguém escapa de ter alguns demônios habitando os próprios pensamentos.

— Quais são os seus?

— Os meus o quê? — perguntei distraída, desviando o olhar da paisagem de fora da janela para Finnick.

— Seus demônios — explicou-me — Seus medos. Você está sempre tão alegre e otimista.

— Eu tenho medo de não ser boa o suficiente — contei-lhe hesitante. Eu não estava acostumada a falar sobre as minhas inseguranças, essas eram coisas que eu preferia guardar para mim mesma. Só que eu confiava cegamente em Finnick, então não pude negar — Tenho medo de decepcionar a minha mãe. Medo de ficar sozinha, de nunca ser amada.

Soava como algo bobo para dizer em voz alta, mas era a verdade. Constantemente eu me sentia sozinha, mesmo sabendo que não estava. Havia sido esse um dos motivos de eu ter resgatado da rua a minha gata quando me mudei de cidade – eu não conseguiria viver sem nenhuma companhia. O outro motivo era que eu adorava animais mesmo.

— Tudo bem se nós formos para a minha casa? — perguntou-me Finnick.

— Claro.

— A propósito, você não deveria se preocupar com isso. Eu sei que não é como se fosse uma opção, mas é que você é boa o bastante, Annie. Você pode fazer o que quiser — conforme ele ia falando, mais aumentava a minha vontade de soltar o cinto de segurança que me prendia ao banco e abraçá-lo. Eu acho que só não o fiz porque ele estava dirigindo — E você nunca estará sozinha, não enquanto quiser minha companhia pelo menos. Sem falar que qualquer pessoa que te conhecer irá te amar. Você é do tipo que vai conquistando ao poucos, sem nem dar outra escolha.

— Eu amo você — não era minha intenção falar isso, mas as palavras meio que pularam da minha boca por vontade própria. Percebi que era a primeira vez que eu dizia aquilo a ele e abri um sorriso involuntário e discreto. Eu tinha certeza de que ele já sabia, mas dizer em voz alta tornava mais real e ele merecia saber que era amado. E dizer em voz alta fez com que eu me sentisse tão bem — Eu amo você! — repeti rindo. Ele sorriu de volta, contente.

— Eu também amo você — mas foi aí que meu sorriso foi, aos poucos, se desfazendo até sumir. Eu estava confessando que o amava. Eu não havia percebido isso até aquele exato momento, mas era nítido que o que eu estava dizendo era que eu estava apaixonada por ele. Eu queria caminhar com ele na praia segurando sua mão ao pôr-do-sol e beijá-lo sob a lua. Eu queria deitar numa cama coberta por pétalas de rosas vermelhas e adormecer nos braços dele. Eu queria apresentá-lo à minha mãe e presenteá-lo no dia dos namorados. Queria juras de amor, cartas apaixonadas e todos os clichês. Era isso o que eu quis dizer quando falei que o amava, mas ele nem sequer havia percebido – e muito menos retribuído o sentimento. Eu o amava no estilo conto de fadas, mas ele me amava apenas como um amigo ama uma amiga.  

Como eu fui estúpida! Senti meu rosto se avermelhar e torci para que ele não estivesse olhando. O tempo todo desde que eu o conhecera eu vinha lembrando a mim mesma de que nada bom aconteceria se eu me apaixonasse por ele e é exatamente isso o que eu fiz. Não que tenha sido escolha minha, eu realmente lutei contra o sentimento, mas como continuar lutando se meu coração se acelerava a cada vez que ele sorria?

— Meus pais não devem estar em casa — Finnick disse, tirando-me de meus devaneios — Tem esse evento de uma empresa ao qual eles precisavam ir.

Não disse nada, mantendo meu olhar fixo na janela do carro. Era uma noite escura e sem estrelas. Repentinamente, senti vontade de estar em casa. Não deveria ter concordado em ir com ele até porque isso era outra coisa que não traria nada de bom. Estava começando a me cansar de ficar sozinha com ele, porque nós sempre passávamos dos limites e falávamos ou fazíamos algo que não deveríamos. Eu já estava exausta de ser quase beijada para depois ouvir todo um discurso que, indiretamente, era sobre como nós não podíamos ficar juntos.

Se ele não me queria, era só não criar expectativas. Simples assim.

Mas eu sabia que não era essa a intenção dele. Finnick tinha os motivos dele e eu sabia que quando ele me beijava era porque não havia sido capaz de lutar contra essa vontade – assim como eu não era capaz de lutar contra os meus próprios sentimentos. Ele não queria de fato me magoar, eu conseguia entender isso, o problema era que era exatamente isso o que ele estava fazendo.

 — Obrigada por ter me dito aquelas coisas — eu disse, por fim — Não acho que sejam muitas as pessoas que pensam assim sobre mim.

Talvez fosse só a minha insegurança falando, mas eu sempre pensava que estava falhando com todos os meus objetivos e que eu era a decepção da minha mãe por ter ido embora com a promessa de publicar um livro, mas ter, na verdade, conseguido apenas um emprego em uma cafeteria. Era bom ouvir palavras gentis de vez em quando, mesmo que eu achasse um pouco irônico Finnick ter dito tudo aquilo, afinal, aparentemente eu era boa o bastante para que ele me beijasse, mas não boa o bastante para que ele fosse enfrentar os próprios problemas por mim. Eu já não sabia mais o que pensar.

— Tudo bem, você sabe que eu fui sincero.

Mas, não. Eu não sabia disso. Não com certeza, pelo menos. Uma parte de mim achava que ele só estava me dizendo o que eu precisava ouvir. Fez com que eu me sentisse um pouco melhor, pelo menos, apesar de ainda não ser o suficiente.

Antes que nós pudéssemos conversar sobre outra coisa, nós chegamos à sua casa. Abri a porta assim que o carro foi estacionado, já que eu estava desesperada para respirar ar fresco em vez do ar condicionado do automóvel.

Reparei que a noite estava escura, sem ser possível ver as estrelas ou a lua, e as únicas luzes acesas no local eram as do jardim, sendo que a casa estava toda apagada. A última vez que eu estivera ali fora na comemoração dos 50 anos da empresa dos Odair. Era estranho ver a casa toda escura e silenciosa, mas também era mais agradável assim. O ambiente estava um pouco quente e abafado por isso tirei minha jaqueta pela primeira vez naquela noite enquanto Finnick esticava as cortinas e abria as janelas.

Andei pela sala, pela primeira vez tendo a liberdade de poder observar cada detalhe. A decoração era muito elegante, mas também impessoal, sem fotos ou nada que revelasse algo sobre a vida dos moradores. Passei os dedos sobre as teclas do piano que se encontrava em um dos cantos, emitindo alguns sons desconexos e então me sentei no sofá, só então percebendo que o olhar de Finnick estava fixo em mim.

— Você toca? — ele me perguntou.

Eu sorri e levantei-me para me sentar de frente ao piano. Estiquei as mãos, tentando recordar a melodia, até que comecei a tocar uma péssima versão de Fur Elise. Ouvi a risada de Finnick atrás de mim. Continuei por algum tempo e depois deixei o lugar vazio para que ele o tomasse.

— Sua vez — eu falei, gesticulando em direção ao instrumento.

Ele olhou para cima com a feição séria, como se estivesse pensando em qual canção tocar. Fiquei atrás dele, notando que ele estremecera quando eu coloquei as mãos frias em seus ombros. Reconheci a melodia que preencheu a sala como o ato 1 de o Lago dos Cisnes.

Sentei-me ao lado dele, esperando que isso não fosse atrapalhá-lo. Por mais belamente que Finnick tocasse, não foi a precisão de seus dedos que atraiu minha atenção, mas sim o seu rosto e o quão focado ele estava naquilo. Era evidente que tocar era algo que o tranquilizava. Eu estava tão distraída que me assustei quando a música cessou e seus olhos cor do mar encontraram os meus.

— Eu fazia balé quando era criança.

Eu tive aulas dos meus cinco aos dez anos de idade. Na época eu gostava muito, mas quase não pensava nisso atualmente. Conforme eu fui crescendo fui perdendo o interesse, foi então que eu comecei a escrever achando que seria mais uma fase e nunca mais parei. A música que ele tocou fez com que eu sentisse um pouco de saudade.

— Você deve ter sido uma bailarina maravilhosa.

— Eu era. Eu gostava porque me sentia uma princesa de conto de fadas.

— Qual é a sua princesa preferida? — achei a pergunta engraçada, então procurei em seu rosto algum vestígio de ele estava brincando, mas não encontrei.

— A Bela — respondi-lhe — Ela é a única que se apaixonou de verdade se você for parar pra pensar. As outras viram o príncipe pela primeira vez e “Oh, estou amando”. Mas a Bela, não, ela foi se apaixonando conforme o conhecia.

Finnick assentiu e segurou minha mão. Eu me acomodei para poder observá-lo melhor, ficando com uma perna de cada lado do banco. Ele parecia distraído com as minhas unhas pintadas de rosa. O esmalte estava um pouco descascado nas pontas.

— Você deveria ir comigo pra casa — não pude resistir ao impulso de convidá-lo e eu não saberia dizer se era devido a minha vontade absurda de estar perto dele ou se eu simplesmente adorava tentar alegrá-lo — Para o casamento da minha amiga.

— Não, Annie — Finn pareceu surpreso pelo convite — Quero dizer, eu não quero me intrometer, é a sua família, seus amigos... Você deve estar ansiosa para vê-los, não vai querer ficar tomando conta de mim.

— Ah, fala sério! — revirei os olhos — Eles vão adorar você, não estará intrometendo em nada. Eu acho que você vai gostar, sem falar que eu prometi que te levaria à minha cidade natal — ele pareceu estar ponderando a ideia.

— Tudo bem — soltei um grito de animação e joguei meus braços ao redor dele.

— Tem tantos lugares que eu quero te mostrar, você vai adorar! E minha mãe provavelmente vai ficar te mimando e te enchendo de perguntas, mas ela é um amor.

Só então eu me afastei dele e percebi que seu rosto havia se iluminado. Finnick estava verdadeiramente interessado no que eu estava tagarelando. Expliquei que nós teríamos que pegar o avião até uma cidade próxima e minha mãe estaria nos esperando no aeroporto para nos levar até em casa. Mesmo não sendo tão longe, era um pouco trabalhoso, mas ele pareceu não se importar.

Depois disso, falamos sobre a nossa semana. Madge estava tornando meus dias no trabalho surpreendentemente divertidos. Eu havia pensado que depois que Katniss saísse eu passaria o dia todo com tédio, mas ela estava se mostrando uma boa amiga. Por sua vez, Finnick estava contente por ter Katniss no ambiente de trabalho. Eles se davam bem e estavam cada vez mais próximos, o que me deixava contente.

Agora que eu entendia toda a situação de Katniss, eu só esperava conseguir ajudá-la de alguma maneira. Mas agora ela precisava de um tempo sozinha e eu iria aguardar até que ela se sentisse confortável o bastante para aceitar minha companhia e minhas ideias para distrai-la do incidente com o tal do Gale.

— Finn, já está tarde — eu anunciei após checar o celular — Você me leva pra casa? Ou se estiver cansado eu chamo um táxi.

— Não, eu te levo.

Nós não conversamos muito durante o caminho. Em parte por não termos mais assunto e também porque em grande parte das vezes que ele me levou de volta pra casa nós acabamos nos beijando ou discutindo a relação e não queríamos nenhuma das duas coisas naquele momento.

Mesmo estando tarde, quando me encontrei sozinha em meu quarto digitei no celular um número que eu sabia que me atenderia, não importando quanto tempo tenha se passado desde a última vez que havíamos conversado.

— Annie?

— Johanna! — respondi, abrindo um enorme sorriso ao ouvir a voz dela do outro lado da linha — Você vai se casar!

— Eu vou me casar! Por isso que eu mandei o convite e tudo mais — balancei a cabeça negativamente, percebendo que ela continuava a mesma pessoa de quem eu me lembrava — Você vai vir, certo?

— É claro. Está tudo bem se eu levar alguém?

— Você está namorando? — sua empolgação foi tanta que eu me senti cruel em destruir suas esperanças.

— Não — fingi que não a escutei bufar — É meu amigo. Eu meio que gosto dele, mas eu acho que ele não sente o mesmo — sempre iria me surpreender a facilidade que eu sentia em contar as coisas para Johanna. Eu nunca conseguia esconder nada dela, de qualquer modo.

— Sempre insegura — ela murmurou.

— É que ele tem uns problemas em casa também. Ele não quer namorar nem comigo e nem com ninguém — expliquei — Mas pra mim isso é besteira, pode apostar que quando ele encontrar alguém de quem realmente goste ele vai estar casado em seis meses. É sempre assim.

— Annie... — pelo tom de sua voz eu já sabia que se não a interrompesse iria ter que escutar a um longo sermão sobre como eu tiro conclusões precipitadas e deveria me arriscar mais e coisas do tipo.

— Não quero falar sobre isso. Quero falar sobre a noiva — e então passamos a próxima hora falando sobre os preparativos do casamento, como seria a decoração, quem iria fazer o bolo e como era o vestido dela. Johanna não pareceu tão animada, mas respondeu a todas as minhas perguntas, fingindo que não era problema para ela falar sobre isso. Só que eu a conhecia ao ponto de saber que ela já estava cansada daquilo tudo. Eu diria que ela estava tendo dúvidas, mas isso era algo que eu deveria discutir pessoalmente com ela se eu achasse necessário.

Fui dormir preocupada com Katniss, mas satisfeita com o meu dia. Finnick havia tido um aniversário agradável e eu colocara as notícias em dia com Johanna, com quem há muito tempo eu não conversava. Eu estava ansiosa para vê-la novamente e ainda por cima vestida de noiva. Naquela noite, eu me lembro de que sonhei com rosas brancas.


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Notas finais do capítulo

Pois é gente, vocês erraram, não era o Peeta! Quem já leu alguma outra fic de thg minha sabe que eu odeio o Gale e sempre escrevo ele como um completo babaca, eu ia tentar não fazer isso nessa fic, mas não deu, desculpa. Agora nós já sabemos mais ou menos pq a KatKat é do jeito que ela é né migos.
Gente, eu li um livro muito bom esses dias e eu quero indicar pra vcs porque acho que vcs vão adorar tbm. O nome é "Para todos os garotos que já amei", é muito fofo, recomendo mt. To feliz tbm porque hoje finalmente estreia Me Before You aqui no fim de mundo onde eu moro aí eu vou veeerrr.
Sobre o capítulo: espero que vocês tenham gostado, eu tive um pouco de dificuldade pra desenvolver ele a partir da metade mas achei que ficou bem melhor que o anterior. Fiquei morrendo de amores imaginando Finnick tocando piano e a Annie toda apaixonadinha olhando ele ♥ ai o otp é maravilhoso né gente
E é isso, até semana que vem! Beijos ♥



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