My Impossible Girl escrita por Doctor Alice Kingsley


Capítulo 20
Planos para projetos futuros


Notas iniciais do capítulo

Olá!!! Queria agradecer a todos que comentaram e à Mione Hook Wealsey pela incrível recomendação, muito obrigada. E hoje é quarta e tem capítulo novo, sabem o que significa? Isso mesmo, consegui postar no diaaa. Nos vemos lá embaixo.



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P. O. V Matt

Eu sabia que esse almoço não seria calmo, mas não imaginei que fosse acontecer um diálogo à la Bela e a Fera, como alguém comentou logo depois. Esses dois não tem jeito, ou se amam, ou se matam. Espero que optem pela primeira opção, é mais agradável e segura.

Se bem que ter dois cabeças duras namorando não deve ser algo muito seguro, enfim. Chega de drama familiar e de fofocar por hora. Preciso que Clara me ajude a montar a TARDIS e a planejar a festa.

Vamos para seu quarto e me sento na cama, já nem preciso mais pedir permissão para me sentar, acho que conheço melhor o quarto dela do que o meu. Isso que é o significado da expressão “estar na coleira” que meus amigos tanto usam quando digo que vou almoçar na casa dela ou ir ao cinema com ela.

— Então Clara estava pensando em fazermos uma caixa de madeira, quase como se fosse um armário para ser a TARDIS, para o painel pensei em fazermos uma estrutura de papel machê, pintar com as cores padrões e para fazer a iluminação usar luzinhas de natal, que não esquentam muito e são de fácil acesso. Talvez tenhamos que pintar a caixa de azul, mas isso é o de menos, teremos muitas mãos para nos ajudar. – me empolgo.

— Sim, acho que está ótimo e para o piso podemos usar aquelas grelhas de ferro que são usadas em áreas externas para separar a água da chuva da lama para impedir que entupa, sabe? – assinto e ela continua falando. — Para o resto da decoração estava pensando em algo bem colorido e com bastante balões, talvez um globo de discoteca. – termina a frase.

— Estou adorando cada vez mais e para as comidas e bebidas podemos pedir a ajuda de Lice, já que ela adora cozinhar e tem uma criatividade para decorar as comidas, o que acha?

— Perfeito, ela é realmente muito cuidadosa quando se trata de comida e decoração e o máximo que eu sei fazer é queimar o suflê que me minha mãe tentou me ensinar quando eu era menor. – rimos e nos deitamos para encarar o teto.

Ela encosta sua cabeça no peito e brinco com seus cabelos entre meus dedos e pensar que alguns meses atrás eu estava preocupado em ajudar John com a Rose e em mantê-lo bem longe do Mickey, nunca pensei que fosse me preocupar com mais uma pessoa sem ser meu irmão e meus pais.

Tenho sorte em tê-la por perto sempre que preciso, é uma amiga que sabe ouvir e opinar, mas que ao mesmo fala a verdade por mais que doa, não é tipo que faz “doce” para atrair a atenção dos outros. Acho que isso não tem nada a ver com sua personalidade também, não consigo a imaginar fingindo ser algo que não é, só para ter algum tipo de atenção.

A olho mais um pouco e reparo em seus grandes olhos cor de mel percorrendo o teto, tento imaginar no que é que ela está pensando, há tantas coisas que podem ocupar a mente dela... desde a morte da mãe até o quase namoro da melhor amiga com o irmão mais velho dela.

— Clara. – a chamo e ela se vira para mim, quando vejo que está prestando atenção eu continuo. — Sabe que pode me contar qualquer coisa, não sabe? – sorrio fracamente.

— Sei sim, mas não é nada demais. Só estou pensando em que momento Alice se viu apaixonada por Jack e até quando ela vai esconder isso de si mesma. Eu realmente quero que ela e meu irmão fiquem juntos, apesar de tudo, eles são boas pessoas e serão um ótimo casal.

— Eu até concordo que são ótimas pessoas e eu amo os dois, mas serem um ótimo casal, já é forçar a barra. Teimosos como são, deixariam qualquer Doutor e Dalek loucos. – digo e ela começa a rir.

Ficamos rindo por uns três minutos, até sentir minha barriga doer. Eu sei que é riu, porque é verdade. Para acabar com os Daleks do nosso seriado favorito, basta colocar os dois juntos em uma sala fechada. Eu te garanto que se ouvirem um “EXTERMINATE”, será para exterminar os próprios vilões.

— É. – diz ela puxando o ar. — Acho que você tem razão, eles iriam detonar todo o universo. – sorri para mim.

Ela me olha por alguns segundos e me beija, fico um pouco surpreso, é a segunda vez que ela faz isso hoje e se tem uma coisa que aprendi nesses meses de namoro com ela, é que Clara Oswald pode ser boa em muitas coisas, mas uma delas não é em expressar seus sentimentos. A menina parece que nunca disse um “eu te amo” na vida.

Talvez eu esteja exagerando um pouco, mas é verdade, ela não sabe demonstrar o que está sentindo. Ela continua me olhando e então volto a beijá-la, é algo meio urgente, como se fizesse algumas semanas que não nos víamos.

Ela pede a passagem da língua e então levo minhas mãos a sua cintura, seus dedos brincam com meios fios e ela leva uma das mãos ao meu pescoço, me trazendo mais para perto de si. Quando o ar nos falta, nos separamos e ficamos nos olhando, sem dizer, apenas sorrindo.

— Sabe, Matt. Ficar assim, aqui com você é algo que me faz muito bem. – ela sorri e eu não consigo acreditar no que estou ouvindo, algum bicho do amor a mordeu e eu estou gostando desses efeitos colaterais.

— Eu também Clara, eu amo passar minhas tardes ao seu lado. – digo entrelaçando nossos dedos, mas sem mudar nossas posições, ela ainda está com a cabeça em meu peitoral.

Não sei dizer quanto tempo se passou desde que entramos no quarto dela, mas quando começa a escurecer John entra acompanhado de Rose dizendo que temos que ir embora e eu, mesmo querendo relutar, me levanto e caminho em direção ao carro.

Pela milionésima vez, desde que eles começaram a namorar para ser preciso, vou sentado no banco de traz fazendo o melhor papel que faço que é o de vela. Acho que se eu fosse participar do teatro da Bela e a Fera eu seria Lumière, o candelabro, de tanta vela que já segurei para esse casal. Rio sozinho dos meus próprios pensamentos.

— Então, posso saber o que os pombinhos estavam fazendo sozinhos no quarto dela? – John me pergunta arqueando a sobrancelha direita quando estaciona o carro na nossa garagem.

— Nada demais maninho, não demorará muito até que você descubra o que estamos planejando. Aliás, eu adoraria ter sua ajuda no projeto, porém tenho que falar com a Clara antes disso, digamos que se Danny Pink já tem ciúmes de mim, ele vai ter ainda mais, se entende o que quero dizer. – com isso pisco um olho para ele, entro em casa e o deixo para fora olhando para o nada e imaginando a piore das situações, ainda não sei como ele me perguntou se esse “projeto” é na verdade um filho, quem sabe quando o choque passar, ele me lance essa pergunta.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e nos vemos no próximo capítulo, que se der certo sairá no sábado. Não esqueçam de comentar. Beijos com gosto de cupcakes azuis.



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