My Impossible Girl escrita por Doctor Alice Kingsley


Capítulo 19
Ânimos, acho melhor vocês se acalmarem


Notas iniciais do capítulo

Gente eu sinto muito pela demora, eu acabei não entrando muito agora nas férias e esse capítulo até já estava finalizado. Eu ia programar a postagem, mas caiu a luz no dia e fui deixando para depois e acabei não programando como podem ter percebido. Eu sinto muito mesmo, espero que não tenham pensado que abandonei a fic. Sério, não o que fazer para compensar vocês. Espero que gostem e nos vemos lá embaixo.



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P.O.V Clara

Alice é uma garota muito calma e gentil, mas quando fica brava, vira uma pessoa impossível e insuportavelmente teimosa, é por isso que não gostamos de a deixar com raiva a toa, ela nunca dá o braço a torcer mesmo sabendo que está errada. Esse é um dos poucos de seus defeitos.

Nesse caso ela tinha todo direito de ficar brava com Jack e não vou a repreender por sair daquele jeito, afinal também abandonei o local em que estava quando me desentendi com Danny, sei que se ela ficasse na sala por mais um momento, ela e Jack acabariam brigando e por mais que ele seja forte, alto e tenha feito aulas de luta quase toda sua vida, Alice também sabe se defender e quando pensa que está em perigo não mede esforços.

O que estou querendo dizer é que os dois se machucariam feio a ponto de sair com um olho roxo ou um nariz quebrado nas melhores das hipóteses, Lice pode ser perigosa de vez em quando, mas nada que a atrapalhe ou aos outros.

Saio para ir atrás dela, mas deixo a respirar por um momento, sei que pedir para ela descer nesse momento não vai adiantar nada. Pouco antes do almoço sei que ela vai descer. Me sento ao lado de Matt e ele passa sua mão por cima de meus ombros, encosto minha cabeça em seu ombro e o fico o olhando.

 Nunca pude imaginar que algum dia teria alguém como ele ao meu lado, preocupado e inteligente, o tipo de garoto que faz de tudo para ver sua amada bem e feliz, nunca o trocaria por ninguém e posso não ser muito boa em falar o que sinto, mas espero que minhas ações mostrem o quanto eu amo esse garoto.

Dou um selinho em seus lábios e ele parece surpreso no começo, confesso que quem inicia os beijos ou faz “surpresas” desse tipo, na maioria das vezes é ele, mas como disse antes não sou muito boa em demonstrar meus sentimentos para os outros. Nem mesmo aos meus irmãos.

— Clara, eu te amo muito. – Matt diz e me beija.

— Eu também. – sorrio e o beijo de volta.

Ele me aperta mais em seus braços e sei que estou segura. Sinto que enquanto estiver com ele nada de ruim poderá acontecer, nossa isso não tem nada a ver comigo, mas é assim que me sinto ao lado dele. Ele desperta em mim um lado que eu não conhecia, ou seja, meu lado fofa e brega.

Bom, pode até ser brega, mas é real. Ok, agora realmente passei dos meus limites. Vou reformular a frase, com ele me sinto mais segura e não segura. Afinal eu sei muito bem me defender sozinha, mas é fofo vê-lo gritando com os outros para me proteger. Mas só gritar mesmo, porque todos sabem que Matthew Smith não agrediria nem uma mosca.

Olho para o lado e vejo que John está passando as mãos entre os fios loiros de Rose, Jack apenas com uma certa tristeza no olhar, acho que ele realmente gosta da minha amiga, geralmente ri quando leva um toco, mas dessa vez está quieto fitando o nada, o que me deixa preocupada, esse não é o senhor Harkness que eu conheço, esse não é meu irmão.

Jones desce depois de um tempo e vejo alguns vestígios de lágrimas em seu rosto e sua aliança já não está mais em seu dedo anelar, não é necessário um gênio ou um detetive para saber que ela e Caio terminaram. O menino não perdoa nada, e para ser sincera, eu também não perdoaria se fosse ele, porque pelo o que ela me contou não foi só um selinho, foi um beijo de verdade e com muito desejo de ambos os lados, era o certo a se fazer, terminar com ele quero dizer.

Ela se senta ao lado de Jack, mas dessa vez é ele quem a afasta. Dou um sorriso fraco para ela e me levanto para ajudar meu pai a arrumar a mesa, como se conscientíssimos em silêncio Matt, Rose e John me seguem, os deixando a sós. Não leva nem cinco minutos para que tudo esteja em seu devido lugar.

— Jack, Alice o almoço está na mesa. – falo com o rosto apoiado na mureta que divide a sala da cozinha e os vejo se encaminhando para a pequena escada que dá acesso à mesa de jantar.

— Amy, Rory venham almoçar! – Rose grita como se já fosse de casa e ouço passos apressados, em alguns se segundos eles já estão sentados à mesa.

Tudo acontece com calma, meu pai se serve tranquilamente enquanto coloca salada em seu prato e serve os mais novos, eu sirvo água para Matt, que está passando o sal para John. Rose pega algo que deixou cair no chão, enquanto Jack abraça Alice. Tudo está calmo demais, é como se o tempo tivesse parado.

Assim que ele aperta mais o abraço e a traz para perto ela levanta e leva consigo a tolha e tudo o que estava em cima dela, somos rápidos o suficiente para nos afastarmos a tempo.              

— Me desculpa, eu sinto muito mesmo. Vou buscar um balde com pano, água, sabão, jornal e limpar toda essa bagunça que fiz. -lamenta e se retira da mesa.

— Jack vá ajuda-la. – meu pai diz sério e ele também se levanta.

O resto de nós sai do recinto, mas antes tiramos as cadeiras e a mesa do lugar, posso ouvir um barulho vindo da lavandeira e sei que deixaram cair algo no chão. Meu pai sobe para seu quarto e o resto de nós fica apoiado na mureta vendo os dois e nos divertindo com a cena.

Quando vão recolher os cacos de vidro dos copos, pratos e travessas Jack se corta e alguns cacos entram em sua pele, eu não gosto muito de ver sangue dos outros, mas ela parece não importar e continua limpando a sala. Os dois terminam, Lice guarda tudo em seu devido lugar e pega um kit de primeiros socorros e uma bacia de água.

Nos sentamos no sofá e eles no chão, quando Alice vai começar a retirar os cacos de vidro, meu irmão fecha a cara e se contorce, ele grita com ela, mas ela apenas fecha os olhos e suspira. Tenta tirar de novo e mais uma vez Jack se afasta.

— Vamos Jack, eu prometo que não vai doer tanto. – diz se aproximando dele.

— Se você não fosse tão teimosa, nada disso teria acontecido. – esbraveia.

— Se soubesse controlar seus ânimos. – retruca no mesmo tom o enfrentando, nunca tinha visto ninguém o enfrentar assim antes, ela é mesmo uma garota diferente.

Ele se dá por vencido e a deixa tirar os cacos em seu braço, limpa o ferimento com água e sabão, o que deve ter doido muito, e por fim enfaixa seu braço. Acho que agora tudo se acerta em fim.

Matt me diz que precisa conversar e eu acho que até já sei do que se trata, festa de anos 60 e a confecção da TARDIS, estamos bem atrasados em relação a isso para ser sincera, mas nada que me preocupe de fato.


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Notas finais do capítulo

É isso, espero que tenham gostado e não se esqueçam de comentar. A opinião de vocês é muito importante para mim, nos vemos no próximo capítulo (Spoiler: sai na quarta). Beijos com gosto de cupcakes azuis.



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