Piratas Espaciais - Os Irmãos Snow escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 22
Vladis Cobra - Parte Final


Notas iniciais do capítulo

O fim do flashback que conta o passado de Sarboc ou Vladis Cobra.



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Nos capítulos anteriores...

A tripulação de Képler aterrissou na Terra, roubou as esferas do dragão e revelou que Sarboc fazia parte deles. Além disso, a verdade de Sarboc veio à tona e foi revelado que ela na verdade era a princesa Vladis Cobra, a filha do rei Caronte do planeta Nióbio.

Durante um flashback no planeta Nióbio, o imperador do universo, Freeza, invadiu e conquistou tudo. Também eliminou os pais da princesa, entretanto a deixou viva, mandou-a para uma cápsula e a despachou ao espaço. Ela viu seu planeta pela última vez e não fez nada para ajudar.

A sua cápsula pousou num planeta próximo, porém selvagem. A moça acordou no chão, suja de poeira... Ela observou que era um ambiente nada agradável, cheio de poeira e neblina. Levantou-se imediatamente ao perceber que haviam seres selvagens parecidos com insetos, correu imediatamente atrás de um abrigo. Procurou uma caverna ou algo desse tipo, achou uma gruta.

— Não acredito nisso...

Uma aranha gigante apareceu no fundo da caverna. Vladis imediatamente correu ao ver o monstro, porém topou numa pedra. Esperava pela morte iminente, só que um raio de energia matou a aranha. Um homem vestido numa capa preta apareceu e estendeu a mão para ela.

— Você está bem?

— Estou.

— Eu me chamo Képler. Bartholomew Képler. Sou pirata espacial, eu tava de passagem neste planeta selvagem e te encontrei.

— Um pirata...

— Não precisa ter medo de mim. Virei pirata espacial por fortes motivos. Agora, se quiser viver, venha comigo.

Képler levou Vladis para a sua nave e lá ela conheceu todos os membros da tripulação. O homem explicou que teve fortes motivações para virar um fora da lei, o principal era a destruição do seu povo pela raça do imperador do mal, Freeza. A princesa ouviu a história e confirmou que o seu povo também foi derrotada por ele.

— Freeza é um sujeito sujo e poderoso. Por causa do seu poder, ele pode sobrepujar a tudo e a todos. Não tem como competir com tal poder.

— Tem razão — ela começou a chorar. — Minha família, meu povo, todos viraram escravos daquele demônio.

— Eu sei. Lutar contra aquele safado pode ser impossível agora, mas num futuro podemos pegá-lo acabando com seus parentes mais fracos. Senhorita Vladis, que tal se juntar a nós numa jornada, treinamento para assim acabarmos com um inimigo em comum?

— Aceito. Meu ódio por ele apenas aumentou.

— Nossa... Eu pensei que você relutaria no início. Enfim, bem-vinda à tripulação Muahahahahahahaha.

Durante meses, Vladis permaneceu como membro ativo da tripulação de Képler. A ex-princesa agradou muito aos olhos do capitão e dos outros tripulantes. Participava de saques, roubos, invasões, etc. Ela não sentia mais o remorso de antes. As coisas permaneceram normais até que chegou um dia importante.

Képler, Phantinna, Don Pig, Mr. W, Magno, Belphegor e o sétimo tripulante estavam reunidos.

— O que foi dessa vez?

— Vladis, temos uma missão extremamente importante para você. Pode ser difícil, mas é para uma causa maior — ele mostrou a imagem dos irmãos Snow. — Esses são os irmãos Frozen e Hail. São sobrinhos do algoz do nosso planeta.

— Sobrinhos do Freeza?

— Sim. Eles inventaram agora uma moda de se tornarem piratas espaciais. Obviamente isso me irritou bastante, porque vai se tornar um concorrente para mim. Tá vendo, Vladis, eles são insuportáveis. Acham no direito de invadir planetas e ainda de quebra querem acabar com nossos negócios, mesmo os negócios escusos.

— Isso é irritante.

— Não é? A sua missão será de ganhar a confiança deles. Entre para a tripulação desses idiotas. O meu intuito é que com você lá poderá me dar todas as informações a respeito das suas atividades. Os planetas que eles venderem, simplesmente vou acabar com o comprador e devolver para os habitantes. O que acha?

— Não vai ser fácil.

— Não mesmo. Pode recusar, se quiser.

— Tudo bem, eu faço.

DIAS DEPOIS

Frozen e Hail pousaram num planeta negro onde servia como base para as naves piratas pousarem e carregarem. Havia também um ambiente fechado onde era o ponto de encontro ou uma espécie de restaurante para os visitantes.
Frozen estava com problemas no seu hoverchair e Hail tentava consertá-lo. Os dois eram ruins em mecânica, por isso estava atrás de um terceiro membro.

— Posso ajudá-los? — disse uma mulher vestida de preto.

— Não temos tempo para brincadeira de criança — disse Frozen.

— Pois parece que quem está brincando é você com essa sua habilidade escassa de mecânico. Eu conserto isso em pouco tempo.

Frozen desistiu de mexer naquilo e deixou a mulher fazer isso. O Hoverchair pegou perfeitamente, deixou o homem impressionado com a sua aptidão. Conversa vai, conversa vem, ele pediu para que ela entrasse e fizesse um trio.

— Aceito.

— Qual o seu nome? — perguntou Hail.

— Sarboc.

— Aceitou muito rápido, Sarboc. Por acaso está tramando alguma coisa? — indagou Frozen.

— Por acaso eu tenho cara de quem está tramando?

Frozen decidiu incluí-la na equipe. Os três foram embora dali para uma missão em algum planeta. A mulher ficou observando a nave por dentro, era o mesmo modelo que Freeza usava. Ela, por um momento, ficou arrependida de entrar para aquele bando, eram duas pessoas da mesma raça do destruidor da sua família, porém pensou nas palavras que Képler dissera, um sacrifício que ela teria que fazer para honrar a memória de seus pais.

Durante anos a ex-princesa Vladis, sob o pseudônimo de Sarboc, manteve-se íntegra como parte da tripulação de Frozen. Os três conquistavam planetas menos desenvolvidas e os vendia para compradores. A vida seguia normalmente e o plano de Képler perfeitamente. Tudo nos conformes até a nave aterrissar na Terra onde estava acontecendo o enredo principal da história

FLASHBACK OFF

Frozen ainda estava chocado com tudo o que ouviu da boca de Vladis. Era inacreditável que ela, uma companheira importante, havia traído daquele jeito. Apesar dela ter os seus motivos para tal, ele não era culpado pelos crimes que Freeza e Cold fizeram no passado.

— Então essa é a minha verdadeira história. A história de uma vida, de um sofrimento. O ódio que eu sinto é tanto que eu poderia matar até mesmo pessoas inocentes para vingar meu povo.

— Não posso acreditar que você foi tomada por grande ódio a ponto de culpar inocentes...

— Inocente? Frozen, acorda! Você também conquistava planetas e impedia o desenvolvimento dos povos para vender a compradores do mercado negro.

— Exatamente, Frozen. E graças à nossa parceria, e Vladis ser fiel à minha tripulação, os planetas que você vendeu, eu posteriormente recuperei de volta aos habitantes. Os que não tinha habitantes, doei para para povos que precisavam. A questão é que você não tem argumentos para convencê-la.

— Nunca pensei que você fosse tão traiçoeira assim. Que decepção...

Ela pulou sobre ele e ficou por cima dele.

— TRAIÇOEIRA?! Os meus pais foram mortos e a minha raça dizimada pela sua raça. Eu não pude fazer nada para evitar, mas agora posso me vingar por tudo o que vocês fizeram, desgraçados! Não me dê lição de moral.

...

A gangue de Pilaf entrou na nave de Képler com o propósito de roubá-la, porém foram capturados por seres desconhecidos que viviam ali dentro. Estavam presos numa cela com grades elétricas, não podiam encostar pois tomariam um choque.

— Tive uma ideia! Vamos jogar truco — disse o cachorro.

— Vamos.

— Como é possível que vocês dois conseguem se divertir enquanto estamos presos neste lugar? Precisamos sair daqui e eu ordeno que me ajudem a planejar algo!

Eles ficaram jogando e nem prestaram a atenção no marciano.

— ESTOU FALANDO COM VOCÊS!

— Ah chefe, vai ser impossível a gente sair daqui. Então é melhor passarmos o tempo nos divertindo do que ficar morgando — disse Mai.

Tomy e Satan ficaram juntos depois que os guerreiros foram atrás das esferas roubadas. O garoto percebeu a presença de Pilaf e sua trupe, logo os seguiu, para o desespero do homem que ficou encarregado de cuidar da criança.

— Espera. Vai pra onde, moleque?

— Não é da sua conta. Se quiser pode ir embora, covarde.

— Quê? Moleque selvagem.

Os dois conseguiram chegar até a nave da tripulação de Képler. Não havia como parar Tomy, ele decidiu entrar nela.

...

Goku ajudou Kuririn a procurar as sementes dos deuses que caíram no local. Como a área era bem grande, ficou muito difícil achá-las.

— Vai ser muito difícil achá-las. O saco caiu por aqui — disse Kuririn.

— Precisamos das sementes. Esses caras podem acabar conosco... E ainda sinto dor nas costelas — disse Goku visivelmente machucado.

— O que está acontecendo ali?

Vladis retirou um punhal e mostrou a Frozen. Segundo ela, pertencia a um planeta que ela visitara onde havia um poderoso veneno. Ela retirou a arma da pequena bainha e mostrou o seu fio bastante amolado. Dele pingava um líquido de coloração roxa que, ao cair no chão, causava uma reação parecida com a cuspida do Alien.

— Você jamais morreria de uma apunhalada, mas nunca sobreviveria com o veneno Androriano no seu organismo.

— Se isso vai te fazer feliz... Pode me matar — ele abriu os braços.

Goku, que ficou prestando a atenção, ficou chocado ao ver a mulher apunhalar o outro na altura do estômago. Não só Goku, mas até mesmo os outros que estavam lutando. Hail ficou petrificado com a atitude da sua ex-companheira. Vladis matou Frozen?

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

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