Piratas Espaciais - Os Irmãos Snow escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
Notas iniciais do capítulo
Goku e Frozen toparam em se enfrentar. Mas algo de ruim ainda está para acontecer.
Tomy foi convidado por Hail a trabalhar na sua nave como um "bichinho de estimação" depois de conseguir o carrinho que Pilaf prometera ao garoto. O irmão Snow mais novo, com o temperamento mais amigável que o mais velho, levou-o para dentro da nave, mesmo sob os protestos dos outros dois tripulantes.
Durante a reunião que Frozen fez para debater a estratégia do futuro torneio, o menino simplesmente sumiu, ou melhor, foi verificar as instalações internas da nave. Com a sua curiosidade grandiosa e seu jeito furtivo, que aprendwu durante a sua vida toda quando roubava pão da padaria e etc, ele deixou os três para trás.
De fato era uma criança, e crianças são curiosas de fato. Ele caminhou pelo corredor metálico e cheio de luzes brancas. Nunca na sua vida viu algo parecido, exceto num antigo filme do Star Wars que assistiu do lado de fora de uma cafeteria.
— Uau.
Haviam várias portas sensíveis ao toque. Sem saber desse fato, Tomy abriu uma delas apenas se aproximando. O ambiente ali dentro era futurístico: piso prateado, paredes brancas e no teto um show de luzes de várias cores que juntas formavam uma iluminação clara semelhante à fluorescente. Sem dúvida nenhuma era a cozinha. Isso era evidente quando se vê um forno industrial à sua frente. Ele observou um armário transparente, cheio de comida, porém sem nenhuma porta para abrir. Foi tatear o armário para perceber que era feito de um material parecido com gelatina, que dava para enfiar a mão ali e pegar algo. Claro que ele pegou um pacote de algo que parecia biscoito.
— Que lugar doido.
Depois de algumas caminhadas, e comendo o biscoito salgado que depois ficava doce, ele chegou na parte inferior da nave. Era bem mais sujo, enferrujado e envelhecido do que na parte superior. Era o local perto do motor da nave, ou seja, onde ficavam as máquinas que faziam-na funcionar. Em um certo momento, ele encontrou um caminho para um depósito e viu algo surpreendente. Vários baús com tesouros como pedras preciosas e ouro, além de metais preciosos que não constavam na tabela periódica.
— Isso tudo é tesouro.
— Sim, a gente conseguiu com muito esforço.
Tomy levou um susto ao se virar e ver a presença de Hail naquele lugar escuro. O menino deu um sorrisinho de alguém culpado.
— Não acredito que veio até aqui sem ao menos conhecer o funcionamento desta nave. Até eu me perco dentro dela.
— É que desde cedo eu aprendi a me virar sozinho. E então, aquilo era mesmo tesouro?
— Sim, era — os dois subiram ao andar superior. — Mas me prometa que não vai novamente para lá. Nunca, nunca faça isso. Se uma moeda de ouro sumir e o Frozen notar, ele vai virar monstro e comer as suas entranhas.
— E-ele é tão... tão assustador assim quando fica com raiva?
— Sim, ele se transforma num ser apavorante. Se quiser pode continuar a ver o tesouro...
— Não, tio Hail. Prefiro ficar perto do senhor.
— Que cheiro horrível. Quando foi a última vez que tomou banho? Venha, levarei até o quarto de banho.
— Banheiro.
— Tanto faz.
...
Goku chocou a todos na casa de Bulma ao falar a respeito do torneio de luta que ele inventou de última hora. Claro que Bulma e Vegeta não gostaram nada da ideia absurda de Goku.
— Por que não estou tão surpreso com a sua idiotice, Kakarotto?
— Ah Vegeta. Seja mais otimista. Desde antes de surgir o Majin Boo nós nunca tivemos a chance de participar de um torneio clássico. Eu me sinto nostálgico.
— Você conseguiu a esfera, Goku?
— Não só consegui como apostei como prêmio para o vencedor.
Bulma e Vegeta ficaram ainda mais decepcionados.
— Que clima tenso. Bom, o líder desses caras se parece muito com o Freeza, só que vermelho. Ele aceitou a aposta. Se nós ganharmos, ficamos com as outras seis esferas.
— Não teria sido mais fácil pegar à força?
— Bulma, regra é regra. Vamos apostar e ponto final. Vegeta, vai também?
— Por que sempre tenho que limpar tua sujeira. Maldito Kakarotto, vou pensar melhor.
— Daqui a três dias eu volto para buscá-lo — disse se teletransportando.
— Só tenho pena da pobrezinha da Chichi — falou Bulma.
Goku retornou para casa e, depois que falou sobre o torneio, Chichi deu um grito e desmaiou de desgosto.
— Não conte comigo.
— Espera, Piccolo. Não vai embora! Acho que sobrou vocês, Yamcha e Kuririn.
— Por que estou com um péssimo pressentimento? — disse Kuririn.
Voltando para a Corporação Cápsula...
Trunks atendeu a porta de casa. O menino viu um homem vestido de verde e rosa, com uma maquiagem branca no rosto e plumas nas costas. Uma fantasia bem carnavalesca. Bulma foi ver quem era.
— Quem é o senhor?
— Sou o Mr. W. Sou um mágico e mimico. Senhorita, posso demonstrar um truque de mágica?
Bulma aceitou e o homem fez uma rápida mágica com cartas, levitação e outras coisas. O homem se apresentou como fazendo parte um circo novo na cidade. Ao final entregou um cartão e uma flor para Bulma.
...
Sarboc verificava alguns pormenores na cabine do piloto quando viu seu capitão do lado de fora da nave. A mulher resolveu fazer companhia a ele. Frozen estava em pé, bebendo um líquido rosa numa taça e olhando o horizonte.
— Pensando na morte da bezerra?
— Que disse?
— Quando estávamos na Vila Pinguim um velho me viu e perguntou isso. Quer dizer "no que pensa tanto"? Humanos e seu jeito peculiar até nas palavras.
— Estava pensando sobre o torneio que teremos daqui a três dias. Não me preocupo com o tal Goku ou os terráqueos, mas desde que chegamos eu sinto um mau pressentimento.
— Frozen e seu mau pressentimento. Isso é medo de perder para aquele cara chamado Goku?
— Até parece que é uma piada que fala. Sabe do meu nível de poder quando estou na forma final. Mas os guerreiros deste mundo são incrivelmente poderosos, por isso precisamos tomar o máximo cuidado.
— É. Você está diferente desde cinco meses atrás quando passamos pelo quadrante 17 naquele planeta desértico.
Frozen não respondeu mais nada e ficou apenas observando o oceano.
Tomy retirou as roupas, colocou-as num cesto e entrou no banheiro. As paredes pareciam ser feitas de bolhas. Ele ligou a torneio e a água veio de baixo para cima. As bolhas se soltaram e começaram a se esfregar no corpo dele.
— Isso aqui é legal.
Hail incinerou as roupas sujas e trouxe um uniforme azul limpinho. Depois que o menino saiu, teve a surpresa.
— É você, garoto?
— Sou.
— Você era loiro?
— Sim. Aff por que está perguntando isso?
— Seu cabelo era escuro, de cor marrom escura... Não me diga que aquilo tudo era sujeira. Eca!
— Tio, essa farda vai caber em mim?
— Claro que vai. Esse tecido se ajusta confortavelmente ao corpo de uma pessoa, criança ou adulta. Sarboc usa um. Vai, veste.
— Tio, queria saber uma coisa. Quando eu passei pela nave, eu vi duas espadas no canto da parede. Eram espadas. De quem eram?
— Minhas.
— Pra quê?
— Para me defender dos caras maus de verdade. Só que faz tempo que eu não as uso.
— Por quê?
— A última vez que eu as usei foi há muitos anos.
— E o que aconteceu?
— Uma decepção que pegou a mim e a meu irmão de surpresa. Tivemos que lutar muito para sobrevivermos. Foi algo desagradável e até hoje é difícil nós falarmos nisso.
— Por quê?
— Você é muito curioso, garoto. Isso não é coisa para criança saber. É um segredo meu e do Frozen. Agora vou te mostrar o que tem que fazer dentro desta nave enquanto estiver aqui conosco.
Hail e Frozen, dois irmãos com um passado triste.
BASE DA PATRULHA GALÁTICA, ZONA PERIFÉRICA DO SISTEMA SOLAR.
A base ficava depois do planeta Netuno e parecia muito com a Estação Espacial Internacional da Terra. A nave de Jaco se acoplou e o patrulheiro conseguiu sair.
— Patrulheiro Jaco, muito bom vê-lo por aqui — disse um homem parecido com um humano de cor azul e com barba.
— Eu segui as suas orientações e segui os piratas. Infelizmente isso está além dos meus limites.
— Eu sei, por isso te chamei aqui. Não quero arriscar a sua pele para um serviço desnecessário. Por isso daqui a uma semana a elite da patrulha virá para este sistema.
— Elite? Por que eles?
— Ora porque os piratas estão na Terra.
— Senhor, não acredito que Frozen e seu bando seja tão amedrontadores.
— Frozen? Aqueles caras não são de nada. Falo dos Piratas de Kléper.
— PIRATAS DE KLÉPER? Fala do famigerado e brutal capitão Kléper? Pensei que era para ficar de olho em Frozen.
— Você seguiu a nave errada. Agora não sabemos o que aconteceu no Sistema Solar interno.
Um assistente chegou para avisar sobre a base em Ceres. Aparentemente as comunicações ficaram inativas. O líder presumiu que fora obra de Képler. Jaco imediatamente se voluntariou para ir até Ceres investigar.
— Não seja imprudente. Vamos aguardar a ajuda!
— Desculpa, senhor, mas os meus homens estão naquela base. Não posso abandoná-los. Capitão Képler, o que o fez vir para este sistema?
Jaco estava com muito medo. Segundo ele, Kléper era incrivelmente forte e impiedoso.
...
Três dias se passaram, e, como prometido, Goku chegou ao local. Ele levou consigo: Vegeta, desgostoso como sempre, Yamcha e Kuririn. Piccolo e Tenshinhan não aceitaram o convite e Gohan estava muito atarefado.
— Olha, Goku. Um helicóptero.
— É o Mister Satan. Ué, por que ele veio até aqui?
O sogro de Gohan soube do torneio e foi rapidamente ao local de encontro — que Gohan havia vazado para o sogro.
— Goku! Que bom que cheguei a tempo.
— Senhor Satan, vai lutar também? — perguntou Yamcha.
— Claro que não. Hahahaha eu vou observar esses lutadores e, se eles forem bons, convidarei eles para serem meus pupilos.
— Só o senhor mesmo, hein Satan? — falou Goku.
Os quatro guerreiros sentiram a presença de três grandes kis se aproximando. Sem dúvida alguma eram os piratas espaciais.
Frozen, Sarboc e Hail, com Tomy, chegaram no local em que foi agendado o torneio. Goku pediu que todos o seguissem para um local mais amplo e ótimo para as lutas. O sayajin já havia feito marcas no chão para dizer que ali era a arena das lutas.
— Aqui estão todas as esferas que reunimos. Queríamos resolver isso de uma forma ortodoxa, mas o Goku prefere lutar — falou Frozen.
— Sim. Nós somos adversários, e só conhecemos verdadeiramente o adversário por meio de um duelo — falou Goku.
CONTINUA...
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