20 maneiras de irritar Dolores Umbridge escrita por nywphadora, Tessa, nywphadora


Capítulo 3
2ª maneira


Notas iniciais do capítulo

(N/Clenery) Só estou postando esse capítulo porque UM leitor resolveu comentar os capítulos anteriores. Eu e a Argent tínhamos combinado de não postar até alguém comentar.
"Ah! Que criancice". Criancice nada! Queremos um retorno, saber se está bom, ou se precisa melhorar. Todo autor gosta de comentários, não vamos ser hipócritas. Não é porque a gente não fica mendigando que nós não queremos.



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2ª maneira - entre escondido na sala dela para esconder algo.

― O que você está fazendo? ― perguntou Fred, pela décima vez.

― Fale baixo, ou vamos ser descobertos! ― ralhou Sarah, em resposta.

― Sarah, pra onde nós estamos indo? ― perguntou mais baixo, dessa vez.

― Para a sala da sapa. Vamos colocar outra parte do plano em ação ― ela murmurou.

― Que parte? ― sussurrou Fred, se mordendo de curiosidade ― O que você mandou o George ir buscar?

― Se você não calar a boca, eu vou te azarar ― ameaçou.

Por fim, Fred decidiu se calar. Afinal, sabia que a morena estava falando sério.

Eles caminharam até o corredor onde ficava o escritório de Umbridge. Quando chegaram lá, encontraram com George, segurando uma caixa fechada. Apesar do escuro, dava para ver o seu enorme sorriso.

― Alohomora ― Sarah sussurrou para a maçaneta da porta que, milagrosamente, se abriu.

― Pelas barbas de Merlin! Isso foi muito fácil... ― disse Fred.

Os três olharam pelo corredor extenso, antes de entrar na sala vazia.

― Lumos ― a ponta das varinhas de Sarah e Fred se acendeu, iluminando o lugar.

― Socorro! Estou sendo sufocado por tanto rosa ― reclamou George, olhando ao redor, ainda com a caixa nas mãos.

― Coloca a caixa no chão ― pediu Sarah, e ele obedeceu prontamente.

― Isso daí é pesado ― disse George, depois de se livrar da caixa, ajoelhando-se ao lado dela.

― Afinal, o que tem aí dentro? ― perguntou Fred.

Sarah empurrou a parte de cima da caixa revelando...

― Sapos! ― exclamaram os gêmeos, surpresos.

Antes que pudessem impedir, um pequeno grupo começou a pular para fora da caixa.

― Como você conseguiu isso? ― perguntou George, acendendo sua varinha também, agora que já estava com as mãos livres.

― Segredo de estado ― brincou Sarah ― Isso não importa realmente, certo?

Assim que todos os sapos começaram a se espalhar pela sala, fazendo barulho, eles fecharam a caixa e saíram do escritório, tomando cuidado para não deixar um sapo sequer sair.

― Umbridge vai pirar quando entrar aí e ver esses sapos! ― George começou a rir.

― Vamos! O Filch vai nos pegar! ― sussurrou Sarah.

Os três correram de volta para o Salão Comunal.

No mesmo corredor em que os três estavam minutos atrás, uma figura de roupas rosas estava presente, irritada.

― Malditas crianças! ― resmungava para si mesma. Esperava entrar em seu escritório e tomar uma xícara de chá para se acalmar do estresse. O dia estava sendo horrível.

Girou a maçaneta calmamente e entrou na sala. Respirou fundo, tentando se acalmar, e foi em direção à mesa. Ao se sentar na cadeira, sentiu alguma coisa gelada grudar em seu pé direito. Franziu a testa e olhou para o chão.

Seu coração acelerou e seus nervos ficaram prestes a explodir ao ver aquela criatura verde a encarando.

― AAAAAAAAAAAH! ― a mulher gritou o mais alto que pôde e saltou da cadeira ― Sai de cima de mim, seu bicho nojento!

Ela pulava de um lado para o outro e balançava o pé a fim de tirar aquela coisa de cima dela, mas não tinha jeito. Outra criatura pulou em seu ombro e, ao virar o rosto, ela viu um ser exatamente igual ao que estava no seu pé. Gritou ainda mais alto enquanto se sacudia de um lado para o outro, até que, enfim, conseguiu tirá-los de cima dela. Acabou, pensou e respirou fundo. Mas não tinha acabado. Mais um pulou em cima dela. E mais um. E mais um. Quando percebeu, muitas daquelas criaturas estavam em cima dela. Tudo o que ela queria era se livrar deles de uma vez por todas.

No meio do caminho para o Salão Comunal, Sarah teve uma outra ideia. Deixou que os gêmeos continuassem correndo e, acometida por uma nova ideia, voltou correndo para o escritório de Umbridge.

― Colloportus ― enfeitiçou a maçaneta, ficando satisfeita ao escutar a tranca.

Voltou correndo de onde viera.

Umbridge caminhou até a mesa e pegou sua varinha rapidamente. Logo após, apontou-a para seu próprio corpo.

― Lumos Maxima! ― esperava que aquelas coisas se assustassem com a luz e saíssem de cima dela. Finalmente, conseguiu. Eles pularam de seu corpo para o chão, provavelmente em transe por conta da claridade.

Ela correu até a porta a fim de sair dali o mais rápido possível, mas não conseguiu abri-la. Girou a maçaneta de um lado para o outro, mas estava trancada.

― Alohomora! Alohomora! ― gritava desesperadamente, querendo sair dali o mais rápido possível, mas antes que a porta se abrisse, mais dois sapos pularam em cima de sua barriga.

A mulher estava completamente descabelada de tanto que tinha se mexido de um lado para o outro. Começou a pular como louca no meio do corredor para espantar aqueles dois “monstros”, mas eles grudavam como cola.

― Saiam de cima de mim, seus nojentos! ― repetiu sua frase inicial enquanto corria de um lado para o outro.

É claro que aquela gritaria chamou atenção em meio aquele silêncio na escola. Aos poucos, as pessoas foram se aproximando para ver o que estava acontecendo e tiveram de segurar o riso para que Umbridge não deixasse todos na detenção.

― Sai daqui! ― ela gritava, desesperada. Estava tremendo tanto que acabou derrubando a varinha no chão, ficando sem defesa alguma. Respirou fundo e, com dificuldade, empurrou-os de sua barriga com a mão. Não sem antes deixar escapar um grito, claro. Os alunos riam da cena e murmuravam entre si ― O que estão olhando? Vão para suas aulas. Agora!

Eles logo se apressaram em sair, deixando a nova diretora mais irritada do que já estava no meio do corredor. Ela caminhou em direção à sala de Filch para, com certeza, dar uma bronca nele. Não demorou até que ele abrisse a porta para ela.

― O-O que aconteceu, diretora? ― ele perguntou assim que ela entrou.

― Seu idiota, imprestável! O que você tem na cabeça? ― ela gritava, completamente descontrolada, com ele.

― Como assim? Do que a senhora está falando? ― ele estava assustado.

― Não finja que não sabe, seu incompetente! ― gritou ainda mais alto ― Sabe o que eu encontrei no meu escritório quando entrei lá? Sapos! Sapos!

― Mas… Mas… ― ele gaguejou e Umbridge o interrompeu.

― Seu trabalho é evitar que criaturas assim entrem no castelo, principalmente no meu escritório! ― gritou ― Livre-se deles agora!

― Cla-Claro ― e ele saiu da sala em menos de um segundo.

Quando Umbridge descobrisse quem tinha feito aquilo… Ela os expulsaria sem nem pensar duas vezes.


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