20 maneiras de irritar Dolores Umbridge escrita por nywphadora, Tessa, nywphadora


Capítulo 20
19ª maneira




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19ª maneira - diga a ela o quanto Dumbledore é melhor que ela.

Estava indo em direção ao escritório de Umbridge, quando encontrou-a no meio do caminho.

— Cansada, senhorita Black? — ela perguntou, os olhos brilhando de uma maldade que nunca presenciou nos olhos do próprio Snape — Dormiu muito tarde?

— Dormi — disse Sarah.

— Então confessa? Confessa que derrubou os quadros?

Ela apenas deu de ombros, fazendo-a sorrir abertamente.

— Eu sabia! — Umbridge quase gargalhou — Agora a professora McGonagall não está mais aqui para protegê-la. Está, senhorita Black?

— Eu não preciso ser protegida — disse Sarah, corajosamente.

A bruxa agarrou-a pelo braço, começando a levá-la escada acima.

— Você tem nos causado muitos problemas, senhorita Black — ela disse, ofegante.

— Eu sei disso — respondeu Sarah.

Umbridge parou um aluno no meio de seu caminho.

— Chame Filch — ela ordenou.

O garoto assentiu assustado, antes de sair correndo.

— Ele gostará de ver isso — Umbridge sussurrou para si mesma — Outra desordeira sendo pega. Não escapará como os seus amiguinhos, você será castigada! Expulsa!

Sarah precisava pensar rapidamente, estavam cada vez mais próximas do escritório da mulher.

— McGonagall pode ter ido embora, assim como Dumbledore, mas você nunca poderá substituí-los — ela disse, rapidamente.

— O que disse?

Umbridge parou de caminhar, os seus olhos brilhando perigosamente, a mão próxima de sua varinha. Sarah soltou-se de seu agarro, rindo debochadamente, como queria ter feito muito antes.

— Você não entendeu? Ou está surda? — ela provocou — Você nunca poderá substituir a Dumbledore ou McGonagall.

— Para substituir um péssimo administrador, você precisa ser tão ruim quanto — respondeu Umbridge, quase histérica.

— Eles são muito melhores do que você. Eles são respeitados por todos, eles sabem ter autoridade nesta escola, eles têm experiência. Eles lutaram para chegar onde chegaram. E você? Foi indicada pelo ministro. Você não passa de um peão de Fudge.

Finalmente estava dizendo tudo o que queria ter dito antes, mas não podia. Precisava jogar de acordo com as regras, de acordo com a sua lista.

— Oh! Por favor! — Umbridge disse, ríspida — Você nunca saberia ser uma Slytherin. Precisa se rebaixar de vez em quando para se chegar onde quer. Eu queria estar aqui, e estou. Manipulei a Fudge, sem ele nem perceber. Tão desesperado para permanecer em seu cargo, nós nos ajudamos mutuamente. E ele não sabe sobre as penas, sabe?

O seu tom de voz cínico apenas fez com que Sarah aumentasse a voz, querendo prolongar aquele momento de hesitação da mulher, querendo deixar o escritório vazio o máximo de tempo possível. Só esperava que Harry soubesse aproveitar, e que pudessem conversar antes de ser mandada para as masmorras, ou seja lá onde.

— Penas de sangue são chave de cadeia, sabia disso? — perguntou Sarah — Se Fudge souber, o que ele fará, você perderá tudo o que conquistou. O seu reinado vai acabar, Dolores.

— O ministro nunca saberá. E é bem irônico a filha de um assassino fugitivo vir me dizer sobre Azkaban, não acha? Quem sabe, na próxima lei, eu consiga aprovar mandados de prisão para parentes de foragidos, começando por Marlene McKinnon.

Sem saber como, as duas estavam com as mãos no pescoço uma da outra, procurando ver quem era mais forte, quem resistia por mais tempo. O ódio as cegava.

— Diretora!

Afastaram-se, vendo como Filch aproximava-se com sua gata à tiracolo.

— Mandou chamar-me, diretora? — ele olhou desagradável para ela.

— Mandei, Argus. Temos uma confissão! Sarah Black é a responsável por todos os acontecimentos envolvendo a mim! — Umbridge voltou a agarrá-la pelo braço, olhando-a superior.

O zelador deu uma risada tão desagradável quanto a histérica da mulher.

— Justiça! — ele exclamou.

— Vamos, então! — disse Umbridge, voltando a empreender o caminho até o seu escritório.

Sarah olhou para cima, mordendo o lábio, antes de voltar a falar.

— Se é tão astuta, então por que não conseguiu a sala da diretoria?

Umbridge parou de caminhar novamente, olhando sem expressão para a aluna.

— Eu conseguirei, se quisesse! — exclamou, ofendida — Eu apenas... Não quis entrar.

— Não quis? — Sarah gargalhou — As gárgulas não permitiram que você entrasse.

— Isso não é verdade! Eu sou a diretora de Hogwarts! — gritou Umbridge — Aquela sala me pertence!

— Então o que está fazendo em outra sala?

Sem encontrar desculpas congruentes, a mulher caiu em sua armadilha.

— Certo! Vamos lá, então! — ela usou mais força em seu aperto.

Os três dirigiram-se ao outro andar, em direção à sala do diretor.

— Argus, ajude-me! — Umbridge ordenou, quando chegaram à frente da sala.

— Dumbledore usava nomes de doces como senhas — disse Filch.

Os dois começaram a dizer o nome de todos os doces que conheciam, mas a gárgula nem piscava os olhos, só enfurecendo mais ainda a mulher.

— Como eu disse! — disse Sarah — Incapaz!

Já era demais para Umbridge, que apenas virou-se, mais furiosa que antes.

— Já chega! — ela gritou — Está tentando escapar, não é? Pois não conseguirá!

De repente, Umbridge arregalou os olhos para Sarah.

— Estava tentando enganar-me!

— O quê? — ela franziu o cenho, sem entender.

A sua resposta foi um tapa dado em seu rosto, que deixou-a lívida por alguns instantes.

— Acha mesmo que eu permitiria que entrassem em minha sala sem meu conhecimento depois de tudo o que você e seus amigos fizeram? — perguntou Umbridge, agarrando-a pela gola da camisa — Tem alguém em meu escritório. Argus! Chame o Inquisitorial Squad!

Sarah foi arrastada pelo mesmo caminho que tinham vindo, a sua mente girando e girando, procurando alguma forma de impedi-la por mais algum tempo.

Harry tinha acabado de entrar na sala?

Depois de todo o tempo que ficou enrolando a mulher?

Qual era o problema deles?

— Professora!

Rony surgiu, correndo na direção deles.

— O que foi, senhor Weasley? — perguntou Umbridge, desconfiada.

— Peeves! Ele está fazendo uma zona na Sala de Transfiguração — ele respondeu, antes de olhar para a posição em que Sarah encontrava-se, sem entender muito bem.

— Isso é mentira, senhora diretora! — Filch apressou-se em dizer — Ele está cuidando dos telescópios agora mesmo!

— Ele deve ter escapado — disse Rony, rapidamente, assustado por seu plano estar dando errado — A senhora deveria conferir!

Umbridge, no entanto, virou-se para Filch.

— Chame-os! — disse, entredentes.

O zelador saiu apressado de onde eles estavam, e Rony apenas observou-as, tenso.

— Sala de Transfiguração? Peeves? Tem certeza? — Umbridge deu um sorriso falso.

Antes que ele pudesse responder, a diretora tirou a varinha de seu bolso, apontando-a em sua direção.

— Professora! — exclamou Rony, assustado.

— Vamos até o meu escritório? Eu já estava acompanhando a senhorita Black — ela sugeriu — Venha conosco também!

Sem opções, com a varinha em suas costas, Rony foi na frente. Sarah sabia que, assim como ela, ele desejava ter uma maneira de avisar aos outros. A moeda não estava em seu bolso, e duvidava que estivesse no dele também. De qualquer forma, não teria como transmitir a mensagem discretamente, isso entregaria mais uma carta na manga para Umbridge.

Os capangas Slytherin surgiram rapidamente, ajudando a diretora a pegar Luna, Neville, Ginny e Hermione, que estavam vigiando ao redor.

— Estavam por perto — disse Malfoy.

— Excelente! — disse Umbridge, assim que Rony também foi rendido por Warrington — Vamos ver, então, o que eles estiveram aprontando?

Sarah foi jogada ao chão da sala, mas não pôde fazer um movimento sequer, embora estivesse desimpedida. Umbridge puxou Harry para fora da lareira, exultante.

Queria poder perguntar se o seu pai estava bem, mas a aparência de Harry dizia tudo. Sirius tinha sido levado, e eles nada poderiam fazer. Estavam ali, sendo interrogados por Umbridge, e vigiados de perto por Malfoy e outros idiotas.

Era como se as coisas não pudessem piorar.


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