20 maneiras de irritar Dolores Umbridge escrita por nywphadora, Tessa, nywphadora


Capítulo 13
12ª maneira




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12ª maneira - agarração pelos corredores.

— Olá, pessoas! Por favor, comecem a pegação em Hogwarts.

Fred cobriu a metade de seu rosto, o rosto vermelho pela vergonha alheia, os olhares dirigidos à frente eram de incredulidade.

— Por favor, tire ela de lá! — ele sussurrou para o irmão, que foi correndo para onde a amiga se encontrava, com um sorriso malicioso em seu rosto.

— Ei! — Sarah reclamou, sendo praticamente carregada por George.

— Eu pensei que ela estava sendo irônica — comentou Ginny.

— Nunca duvide de Sarah Black — disse Fred, olhando para o outro lado.

— Já estamos no número 12! — comemorou Sarah, feliz.

— “Agarração pelos corredores”. Como você planeja fazer isso? — ele perguntou, interessado.

— Ué! Como assim? — ela deu um sorriso leve, ajeitando o braço dele em seu braço — Eu vou dizer a todo mundo para se pegar em um horário em que Umbridge veja.

— Você não vai fazer isso! — Fred deu uma risada.

A morena levantou uma sobrancelha, provocante.

Nesse mesmo instante, Umbridge passou pelo banco em que eles estavam, lançando um feitiço para que se afastassem, fazendo Sarah urrar de ódio.

Ginny levantou uma sobrancelha para o irmão.

— Ela leva os desafios bem a sério — foi tudo o que ele disse, antes de levantar-se de seu lugar e partir em direção à porta do salão principal.

— Agora me conte uma novidade — ela disse, pegando uma torrada com as mãos, recebendo um olhar incrédulo de um terceiranista — O que foi, querido? Nunca pegou a comida nas mãos? É o socialite agora?

O garoto engoliu em seco, desviando os olhares arregalados para outra direção.

Ginny bufou, irritada, pegando uns guardanapos de papel para abrigar mais torradas. Assim que terminou, afastou-se, lançando um olhar mortífero ao garoto, como se ele tivesse ofendido as torradas, as quais protegia com afinco em suas mãos.

— Que baderna é essa, Sarah Susan Black? — George cruzou os braços.

— Meu Deus! Minha mãe invadiu Hogwarts para envenenar a Umbridge, os nossos problemas estão acabados! — Sarah dramatizou — Mas podia ter pego uma pessoa mais bonita pra fazer a polissuco.

— Você sabe que eu sou gêmeo do seu namorado, não é? — o ruivo levantou as sobrancelhas.

— Eu nunca disse que ele era lindo...

Fred apareceu atrás dela, colocando uma mão no peito, ofendido.

— Mentira! Eu te amo! — Sarah virou-se, abraçando-o.

— Você é maluca! Agora vamos para outra maneira, pois você estragou essa! Divulgou pra todo mundo — disse Fred.

— E quem disse? — ela aproximou-se mais dele, fazendo George levantar ainda mais as sobrancelhas — Ser alertada não fará com que possa se defender. Não mudará em nada!

— Querem que eu deixe o casalzinho a sós? — George intrometeu-se na conversa.

Sarah olhou maliciosa para o garoto.

— Tchau! — ele afastou-se, com medo dos pensamentos impuros que poderiam estar passando pela mente da garota.

— Vamos resolver os problemas amorosos do nosso castiçal — ela declarou, assim que ele afastou-se o suficiente.

— Opa! Uma missão a dois? — perguntou Fred, apertando a sua cintura mais forte.

— Não do jeito que você está pensando... Mas sim.

***

— Você tem alguma ideia de quantas salas temos invadido nos últimos dias?

Sarah olhou-o de soslaio, as sobrancelhas levantadas.

— Você tem ideia de quantas infrações cometeu nos últimos anos? — ela retrucou.

— Touché — Fred respondeu, ainda atento ao corredor.

Apressou-se para o quadro de frutas, fazendo as cócegas na pera.

— George vai nos matar por não avisá-lo — o garoto disse, enquanto o quadro abria-se.

— A quem quer enganar? Angelina quem vai tomar alguma atitude! — Sarah retrucou.

A marota passou na frente. Quando o ruivo ia segui-la, passos prorromperam pelo corredor. Fred fechou o quadro rapidamente, sem permitir que a namorada questionasse o que ocorria.

— O que está fazendo por aqui, Weasley?

Umbridge olhava, com suspeita e alerta, o aluno que causava tantos problemas.

— Admirando este quadro. Lindo, não é mesmo? Que obra! — comentou Fred, torcendo para Merlin e Morgana que Sarah seguisse o plano, sem decidir subir para ver o que estava acontecendo.

Talvez a “diretora” pensasse que ele planejava pintar o quadro e o castelo de rosa... Se bem que seria um prêmio para ela, em vez de algo que a desesperasse.

— Saia daqui! — ela sequer olhou para o quadro.

— O quê? Uma nova regra foi assinada pelo ministro? É proibido transitar pelos corredores vazios? — Fred provocou, sem incomodar-se.

A mulher ficou com o rosto vermelho de fúria contida.

— Não, mas é suspeito, pois parece que, sempre que aparece sozinho, algo acontece — ela disse, tentando conter-se.

— Por que será?

— Saia!

O grito ecoou por todo o corredor.

Fred soltou uma risadinha debochada, as mãos nos bolsos da calça, antes de virar de costas, e caminhar tranquilamente na direção contrária, assobiando uma música qualquer.

— É incrível como o rosa fica mais escuro quanto mais a sua maldade aumenta... — ele murmurou para si mesmo.

***

O quadro da Fat Lady abriu-se, e Fred esperou que Sarah se aproximasse dele.

— Por que foi embora? — ela perguntou, cruzando os braços.

— Umbridge apareceu. Não queria estragar o plano — ele deu de ombros — E aí? Conseguiu?

— É claro que sim! Nós só precisamos esperar pelo almoço para ver a mágica acontecer — Sarah sorriu malandramente, ao perceber o trocadilho de suas palavras.

— Os elfos são tão bons para nós — Fred suspirou, dramaticamente.

Eles esperaram por lá até que o sinal tocasse, e foram tranquilamente para o Salão Principal, junto com os outros alunos. Assim que chegaram, Sarah encheu o seu copo com o suco de abóbora, enquanto que Fred a olhava sem entender.

— Eu pensei que fosse... — ele começou a dizer.

— Isso aqui vai fazer com que todos se agarrem loucamente — Sarah murmurou em seu ouvido — E eu estou precisando de uma desculpa para te beijar aqui na frente de todo mundo, sem que isso seja motivo para uma detenção.

Fred também pegou um copo de suco, sob o olhar divertido da namorada.

Não demorou para que o caos se instalasse, para desespero da nova diretora.

— O que está acontecendo? — ela gritou, assim que viu grande maioria das pessoas do Salão se beijando, com exceção de quem não gostava de alguém que estava lá e os professores.

Abrindo um dos olhos, Sarah viu como a professora McGonagall segurava o riso, tendo a certeza de que era mais uma de suas armações.

Umbridge desceu da mesa dos professores, começando a lançar feitiços para tentar separar aos casais, mas, conforme ela avançava, os casais anteriores não resistiam e voltavam a se agarrar.

— Black! — gritou Umbridge, assim que pensou em quem seria capaz de armar aquilo.

Afinal, Sarah não tinha sido tão discreta quanto nas outras vezes.


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