Tempestade escrita por Dani R


Capítulo 5
V - Losing Grip


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIIIIIIIIIIIIII! Aqui venho eu com o mais novo capítulo de Tempestade. Yay! *todos comemoram e jogam confete*
Bom, apesar da minha alegria, o capítulo não ta tão alegre quanto eu. Tem uns momentos fofinhos, mas também momentos de bastaaaante tensão (TRETA HAHUAH). A música desse capítulo é Losing Grip da Avril Lavigne e eu realmente espero que vocês gostem.



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Are you aware of what you make me feel, baby?
right now I feel invisible to you, like I'm not real
Didn't you feel me lock my arms around you?
Why'd you turn away?
Here's what I have to say

Why should I care?
Cause you weren't there
When I was scared
I was so alone
You, You need to listen
I'm starting to trip
I'm losing my grip 
And I'm in this thing alone

[...]

Why should I care?
If you don't care 
then I don't care
we're not going anywhere

Lily estava com os olhos fixos no teto de seu apartamento. Havia tantos pensamentos corroendo sua alma ultimamente, principalmente depois do jantar onde ela foi vítima de um dos escândalos do namorado, e com os amigos assistindo. Ela não conseguia aguentar mais aquela vida de infelicidade, mas sentia que seria errado se terminasse com tudo. Sentia que tinha que continuar ajudando Severus a voltar a ser a pessoa que era dois anos atrás, antes de começar a usar drogas e ficar completamente agressivo.

Aquilo a lembrava de uma conversa que teve com Marlene quando ainda estava na América, por Skype. A voz da amiga martelava em sua mente até aquele dia. “Você precisa desistir, já faz dois anos. Ele nunca vai mudar”. Entretanto, era difícil. Era difícil para Lily deixar uma pessoa que gostava sofrendo e não fazer nada a respeito. A ruiva sabia que ele ainda tinha um certo carinho por ela, ou pelo menos achava que sim, pois toda vez que ela tocava no assunto “término”, ele ficava extremamente decepcionado.

O que mais a afetava era o fato de que eles nunca mais ficaram uma noite inteira conversando, abraçados vendo um filme ou rindo das manias estranhas que o outro tinha como eles costumavam fazer o tempo todo. O relacionamento deles agora era baseado em conversa fiada, cada um fazendo coisas diferentes no seu canto e nunca juntos. Mas ela se lembrava de tudo, de todos os momentos que a fizeram amá-lo desde o dia que Snape confessou seus sentimentos.

Novembro de 2013

— Ei, Lils, posso falar com você? — delicadamente, Severus apareceu no dormitório da Evans, que interrompeu seus estudos para dar atenção ao amigo.

— Claro, sente-se ali. — ela apontou para uma das camas do beliche que dividia com sua colega de quarto.

O garoto se sentou no lugar que Lily pediu e ficou a encarando por alguns minutos, não acreditando na beleza dela, ao ponto de esquecer o que diria.

— Sev? — a ruiva tentou chamar sua atenção.

— Hum?

— Por que veio falar comigo? — perguntou.

Snape inspirou e expirou, juntando todas as forças que tinha para confessar o que sentia pela melhor amiga. Olhando nos olhos verdes dela fazia tudo mais difícil, mas, ao mesmo tempo, o relaxava. E era aquilo que ela passava para ele: uma paz em meio ao todo caos que era sua vida.

— E-eu... — ele não pôde evitar gaguejar. — queria saber se você gostaria de sair comigo algum dia.

Conhecendo-o há quase dois anos, Lily sabia pelo olhar, pela postura e pelo nervosismo dele que aquilo não se tratava de uma simples saída entre amigos; quando era ao contrário, Severus era sempre mais descontraído.

— Você quer que tenhamos um encontro romântico? — ela perguntou apenas para ter certeza, e ele confirmou ao balançar a cabeça afirmativamente como resposta.

Aquilo a deixou confusa, já que nunca pensou nela e Severus sendo mais do que amigos, mesmo que ele fosse gentil, divertido e misterioso. Na verdade, Lily se punia todos os dias por nunca ter esquecido sua paixão do Ensino Médio, James, então nunca parou para pensar em outra pessoa. Mas, depois de um tempo, ela percebeu que provavelmente nunca o veria de novo e que ela precisava aproveitar o agora com alguém novo. E Severus parecia a pessoa perfeita para isso.

— Pode ser às sete? — a ruiva sugeriu, e aquelas palavras foram como música para os ouvidos do garoto. Ele abriu um sorriso que fez a garota se sentir mais à vontade com a situação, com a certeza de que ela não se arrependeria.

Mal eles sabiam que tudo ficaria mais complicado com o passar do tempo.

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Lily ainda estava perdida em seus pensamentos e memórias, quase surtando por não ter com quem falar. Olhou para o relógio. Quatro e cinquenta da tarde, o que significava que não poderia falar com Marlene; ela trabalharia até o dia da sua cirurgia e depois ficaria de licença para que os tratamentos posteriores pudessem ser realizados. Além de Lene, com quem ela conversaria?

Foi como um daqueles momentos de desenhos animados em que uma lâmpada se acende acima da cabeça de um personagem; ela de repente se lembrou do trato que fizera com James que tentariam ser amigos como eram anteriormente. Mesmo que fosse difícil para Lily — já que ele foi sua primeira paixonite, e geralmente as pessoas nunca se esqueciam do primeiro amor — ela precisava falar com alguém urgentemente, ou iria explodir.

Com passos arrastados, ela foi até o apartamento da frente e tocou a campainha do lado da porta. Esperando que fosse recebida por cabelos emaranhados, um óculos torto e um sorriso surpreso, na verdade encontrou cabelos de tamanho médio, uma expressão preguiçosa e um mau humor perceptível.

— Evans! — Sirius Black possuía um tom de voz que ao mesmo tempo em que parecia surpreso, também era arrastado. — O que faz aqui?

— Oi, Sirius. — Lily tentou convencer a si mesma de não rir da cara de Black. — O James está aí?

Ele abriu mais a porta para que Evans entrasse, e ela agradeceu com um aceno e um sorriso. Porém, Lily se assustou ao encontrar um James Potter com o corpo todo molhado e usando apenas uma toalha na volta de seu quadril. E, aparentemente, ele também ficou muito surpreso com a presença dela ali.

— Ai meu Deus, Lily! Sinto muito. — ele estava envergonhado, mas não deixou de rir de si próprio. — Vou ao meu quarto e me arrumar.

Ela não conseguiu deixar a risada escapar também e concordou com o que ele disse, tentando ignorar o que acabara de acontecer de uma maneira falha. O corpo do Potter era lindo demais para se esquecer dele em dois minutos.

James vestiu-se rapidamente para saber logo do que a visita de Lily se tratava. Ele apareceu na sala da entrada e ela continuava lá, esperando ele com uma cara que parecia querer transparecer tranquilidade, quando na verdade sua mente estava uma bagunça. Ele conhecia aquela expressão há mais de dez anos.

— Então, estou vestido e pronto para ouvir o que você tem a dizer, senhorita Evans. — ele falou com uma voz grossa e formal, que sempre usava para ela se alegrar quando eram adolescentes. E funcionou, porque assim que ela viu o que ele estava fazendo, soltou sua caricata risada.

— Você mal mudou nesses quatro anos. — Lily disse, ainda não acreditando no quão admirável ele continuava sendo.

— É minha essência. — James piscou, fazendo-a rir mais alto do que antes. — Mas sério, ainda estou curioso por que você veio.

Assim que sua evidente diversão passara, a ruiva se recompôs para poder responder aquela pergunta. Por alguns segundos, pensou ter esquecido tudo que perturbava sua mente, mas precisava voltar e esclarecer o motivo de estar ali.

— Eu precisava falar com alguém porque eu estou tendo todos esses pensamentos que estão me matando e... — ela engoliu em seco, um pouco incomodada com a presença de Sirius. — podemos fazer isso a sós?

James fez um sinal para que o colega de apartamento fosse para outro cômodo, e ele obedeceu, porém não de um jeito muito simpático.

— Desculpe-me por ele. Tem passado por uns maus bocados. — disse.

— Tudo bem, já imagino o que seja. — ela olhou para os próprios pés, refletindo no que falaria em seguida.

— Então, o que te incomoda? — James questionou enquanto contornava a sala de estar para sentar no sofá, com Lily seguindo seus passos.

Assim que se sentou ao seu lado, a ruiva respirou fundo e olhou para o teto, tentando recapitular tudo que diria para o Potter. Ela ainda sentia-se nervosa ao lado dele e mal conseguia o olhar diretamente nos seus olhos castanho-esverdeados, pois tudo o que eles passaram na adolescência aparecia como um flash em sua mente e a deixava abalada e hipnotizada ao mesmo tempo.

Entretanto, por mais que ela pensava ser a única achando a situação um tanto quanto estranha, James também se sentia do mesmo jeito. Olhar para Lily, de certa forma, doía. Todos os sentimentos que ele possuía antes voltaram junto com ela, e James sabia que isso não era nada bom. Sabia que era problema e que provavelmente se machucaria. Mas ele queria aquela amizade maravilhosa deles novamente, queria a confiança, as risadas e o afeto. Queria as piadas internas, os abraços apertados e as madrugadas viradas em conversas.

— Eu estou tendo sérias dúvidas sobre o meu relacionamento com Severus. — ela disse, e ele pôde ver os olhos verdes cobertos por lágrimas que ela insistia que não caíssem.

James engoliu em seco. Não imaginou que teria que aconselhar sobre o seu namoro, já que era a última coisa que queria, mas não deixou o momento passar em branco.

— Que tipos de dúvidas? — ele perguntou.

— Todas que eu sempre tive. — Lily explicou. — O fato de eu sempre tentar ajudar ele e ele recusar minha ajuda, sua possessão, seu vício em bebidas e drogas que nunca conseguiu largar por mais que eu insistisse e ameaçasse deixá-lo. James, eu não sinto mais nenhum tipo de sentimento romântico por ele, porque no último ano as coisas negativas estão sobrepondo as positivas. E, por mais que eu tente, e tente, e tente, eu só recebo ataques verbais e pulsos roxos de tão apertados.

James achou que estava tendo um déjà vu. O punho fechado, a raiva subindo no sangue e o sentimento de proteção. A ruiva sempre se deu mal em relacionamentos, tendo sido prejudicada inúmeras vezes, mas sempre se recuperando rápido. Porém, dessa vez era diferente; ele conseguiu perceber a culpa predominando no tom de voz dela, e ela quase nunca tomava a culpa.

— O que eu devo fazer? — Evans pediu por um conselho.

O Potter parou um pouco para pensar quando ouviu a pergunta. Não queria responder nada que soasse como se quisesse que eles terminassem para seu próprio benefício, na verdade ele não desejava isso nem em pensamento. Ele queria dizer algo que a fizesse refletir e tomar o rumo certo.

— Eu conheço você, Lils. Eu conheço você como conheço a mim mesmo. — James começou a aconselhar. — E se tem uma coisa que eu sei, é que você pensa muito nos outros antes de pensar em si mesma, e devia parar com isso. Não estou pedindo para que vire egoísta, mas a partir do momento em que alguém te faz mal, precisa se afastar para seu próprio bem e até para o bem da outra pessoa, que tenho certeza que não gostaria de uma companhia que ela não agradasse. Você merece a felicidade, Lily Evans. Então sugiro que passe mais algum momento especial com ele apenas para ter certeza do que está fazendo, mas se concluir que não sente mais nada por ele, por favor, termine. Não vale a pena sacrificar sua vida emocional por ele quando você é incrível e poderia ter muito mais.

Lily não deixou de refletir e logo sorrir com o conselho de James. Mesmo depois de quatro anos, ele sabia exatamente o que dizer para fazê-la sentir-se melhor. Sem pensar duas vezes, ela pousou sua mão em cima da mão dele, que por sua vez estava em cima de sua própria coxa. Ele automaticamente sorriu com o ato.

— Obrigada por isso, James. Com certeza pensarei bastante sobre o que você disse. — ela agradeceu.

— Estou à sua disposição sempre que precisar. — ele a assegurou, recebendo um abraço em retorno.

Esse abraço aqueceu ainda mais seus corações e fez a estranheza do começo desaparecer. Agora tudo presente era o sentimento de tranquilidade e segurança entre os dois.

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Algumas horas depois...

Os dedos frios de Lily sofriam um choque térmico ao tocar no babyliss aquecido, mas aquilo valia a pena para deixar seu cabelo mais bonito. Ela ofertaria para Severus assim que ele chegasse, para que eles fossem jantar em um restaurante chique e terem uma noite agradável.

No mesmo momento que já tinha terminado de se arrumar e se admirava no espelho com um vestido comprido e verde, o barulho de alguém abrindo a porta predominou os ouvidos da ruiva, que sabia exatamente quem era.

Ele ficara surpreso com a proposta da namorada. Porém, já que estava milagrosamente de bom humor, aceitou e se arrumou o mais rápido que pôde. Adorava quando a atenção dela se virava completamente para ele, então não desperdiçaria essa oportunidade.

Snape não deixou de elogiar Lily durante o caminho até o restaurante, e ela apreciou muito aquilo. Havia a possibilidade de eles finalmente terem uma noite agradável, de uma vez por todas.

Eles se sentaram em uma mesa para dois, em um lugar pouco iluminado e com pétalas de flores cercando-os. A decoração do lugar era rústica e, embora restaurantes chiques terem a fama de suas porções serem pequenas e caras, não era o caso desse.

— Por que quis sair? — Severus perguntou, admirando o rosto de Lily.

— Sei lá. Eu só acho que as coisas entre nós andavam muito tensas e precisávamos relaxar um pouco. — ela respondeu, com um sorriso no rosto. O único problema era que aquele sorriso era mais pelo momento estar deleitoso do que qualquer coisa. Ela ficou um pouco triste quando realmente percebeu que já não sentia mais nada por ele, mas Severus mal notou.

O resto da noite poderia ter sido maravilhoso e pacífico se uma coisa em particular não tivesse acontecido. Algo que mudou tudo.

O casal não fora de carro, táxi e muito menos de moto ou ônibus para o restaurante. Por ele ser perto e o clima estar aprazível e o céu claro, foram caminhando, portanto voltaram da mesma maneira.

Tudo estava correndo bem. Lily contou para ele as proezas que alguns de seus alunos faziam na sala de aula e ele a contou as frustrações que teve enquanto procurava emprego. Os dois riam, se abraçavam e faziam piadas autodepreciativas sobre suas situações.

Em um momento, eles pararam e olharam no fundo dos olhos um do outro. Severus botou as mãos no quadril da namorada e avançou lentamente nos seus lábios. Foi um momento romântico e carinhoso, até eles sentirem empurrões, socos e eles sendo arrastados para longe um do outro.

Ao total, cinco homens grandes e musculosos com roupas apertadas os levaram até um beco estreito e escuro. Dois deles seguravam Lily, que se debatia e gritava pelo namorado. Mais dois pressionaram um tenso e confuso Severus em uma parede, enquanto um terceiro socava seu estômago.

— Onde está o Malfoy?! — o terceiro gritava enquanto continuava lhe socando. Ao receber um silêncio de mais de dois minutos como resposta, ele voltou a aumentar sua voz. — Não perguntarei de novo. Onde está o Malfoy?

— E-eu não sei! — Snape ofegava e cuspia sangue.

— Ah, você não sabe? — ele estava com um tom muito mais que ameaçador. — Pois saiba que se seu amiguinho não nos pagar as seis mil libras até semana que vem, ele e você irão pagar o preço.

Severus recebeu mais um soco antes de ele e Lily serem soltos pelos marmanjos. A tensão estava à flor da pele, seus corações batiam mais rápido do que nunca, e a ruiva sentia que nunca passou por tanta adrenalina na vida.

Ela ficou tão, mas tão insatisfeita com o Snape que andou todo o resto do caminho calada, gemendo de dor e lamentando seu vestido rasgado, os saltos quebrados e, principalmente, a ameaça recebida.

Quando chegaram a seu apartamento, Lily jogou sua bolsa longe agressivamente e olhou para Severus. Ele parecia arrependido, mas aquilo não importava para ela. James estava certo. Ela deveria pensar em si mesma antes. Severus estava a botando em um risco enorme, pelo amor de Deus! Ele sempre esteve, na verdade. Afinal, ele era seu risco. Bateu nela uma vez, a ameaçou várias e agrediu verbalmente mais vezes do que ela conseguia contar. Mesmo tendo uma noite agradável, aquilo não apagava tudo pelo que ela passou na mão dele. Aquilo tinha que acabar.

— Lily, eu... — antes que ele pudesse se desculpar, a ruiva o interrompeu.

— Me poupe de suas desculpas, Severus! — ela possuía um tom de voz mais alto e autoritário do que o normal. — Hoje só me fez ver o que eu deveria ter visto há muito tempo. Algo que todo mundo me disse e me alertou sobre, mas eu não escutei por me importar com você.

— E o que é isso? — ele a questionou, já com uma certa irritação surgindo.

— Que você era problema. Que me traria problemas. — Lily sentia como se estivesse tirando um grande peso de seus ombros. — Eu quero que você pegue suas coisas e vá embora daqui. Fique na casa de um amigo, um parente, sei lá. Mas seus pés nunca mais pisarão aqui.

— Lily! — Severus estava indignado. Ele chegou a ir até ela e segurar seu pulso de uma maneira muito forte, como sempre fazia. — Por favor, não faça isso.

— Se não fizer isso, eu irei até a polícia, denunciarei todas as suas agressões, além de todo o envolvimento de seu querido e precioso Lucius Malfoy com o tráfico de drogas. — ela ameaçou. Lily não se sentiu muito bem fazendo essa ameaça, mas ela era precisa para que a ruiva nunca mais botasse seus preciosos olhos na cara dele, mesmo que ela não fosse realmente executar essa advertência.

— Você não faria isso. — ele duvidou dela, mas ela simplesmente se soltou de suas mãos e, antes de ir para o próprio quarto, reforçou sua intimidação.

— Não esqueça: quero acordar aqui sem a sua presença e o constante perigo que me traz. Tenha uma boa noite.

Lily se trancou no quarto, completamente irritada. Porém, essa irritação logo se transformou em tristeza, fazendo-a cair no chão e encher seu piso frio de lágrimas, se perguntando o que tinha feito para merecer tanta desgraça.


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Notas finais do capítulo

Opaaaaaaaaa, e aí galera? Bastante treta aqui hein, assim como eu prometi nas notas iniciais hehe. Mas não pensem que agora vai ficar tudo pacífico para a Lily e que esse é o fim do Severus, porque meus amores, esse é só o começo de todas as outras tretas *risada maléfica*
Mas enfim, espero de coração que tenham gostado, vejo vocês no próximo capítulo ♥