A que preço? escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 7
Eu sim.


Notas iniciais do capítulo

Enrrolei pacas... mas agora tá aí o ♡
Ultimo Cap.

Leiam minhas outras fics Romanogers! ♡☆



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— Acharam Natasha?! – Steve caiu da cadeira.
— O corpo Steve. – Tony abaixou a cabeça. Steve suspirou.
— O-Onde ela está?
— Alasca.
— Eu entendi a referên... ah esquece.
— Steve, Fury mandou você ajudar a confirmar se é ela mesmo. Nós achamos, que o plano dele, era matar ela, como você quase morreu... mas estavam na divisa do Canadá e do Alasca... e localizaram o soldado dentro do jato, e explodiram. Natasha deve ter pulado e se salvado... mas... Ela não sobreviveria aos ferimentos e ao frio. Pelo menos poderemos...
— Tudo bem... eu entendo.
(...)
Eu não estava nem um pouco afim de achar o corpo de Natasha... eu... Acho que não sou forte o suficiente pra isso... segurei as lágrimas. Acho que Clint também tentava segurar elas.
— Steve... -Clint me chamou. Wanda olhou pra mim. – Você sobreviveu ao gelo... por 70 anos. Acha que Nat conseguiria? – eu pensei por um instante. Não tinha cogitado essa opção.
— Eu... Não faço a menor idéia.
— Ela é forte. – Wanda disse.
— Mais que qualquer um. – eu sorri.
— Chegamos. A área é de 5 km quadrados... Temos que acha-la. Tony não localizou exatamente. – Sam saiu da cabine do piloto. Eu assenti
— Eu fico com 2 km. Cada um vai pra um lado, e vasculha 1 km. – Peguei meu escudo, e em quanto pousavam a nave eu sai.
Comecei a andar. Sinceramente, morrendo de medo de tropeçar com o corpo de Natasha por aí. A dor no coração voltou. Queria ter protegido Natasha até o fim. Mas eu falhei... Natasha pagou pelo meu erro. A mulher que eu amo. Amava. Amo. Porque meu amor por ela nunca vai ter fim.
Já estava andando há uma hora. Olhei para o mar. Mas vi outra coisa. Reconheci os cabelos ruivos congelados, e corri até ela. Quando a vi, as lágrimas voltaram.
— Não... Nat acorda... por favor... Temos que ir... – eu fechei os olhos. – Por favor Natasha anda! Nata... sha – minha voz vacilou. Tirei o excesso de neve de cima de Natasha. O gelo grosso, se formava em seu cabelo, na perna e nos braços. Não estava totalmente coberta de gelo. – Eu... achei ela. – eu disse, sentindo as lágrimas congelarem.
— Steve estamos a caminho. – Clint disse. Fiz uma coisa que estava com medo de fazer desde que a encontrei. Cheguei os batimentos cardíacos. Ele batia devagar. Natasha estava viva.
— Ela... Ela está viva! – eu sorri. Com muito esforço tirei Natasha do chão. – Pra nave agora! – eu disse. Comecei a correr, o mais rápido que pude. Cheguei na nave em uns minutos. Não posso acreditar que minha Natasha está viva... eu não consigo acreditar...
Eu a coloquei na câmara de descongelamento. O gelo começou a derreter rapidamente. Pude ver sua mão segurando firmemente o cordão. Eu fiz o mesmo com o meu. Eles entraram, e partimos o mais rápido possível. Eu liguei pra Tony.
— Tony – eu disse com um sorriso. – Natasha está viva – Eu sorri mais.
— O que?! – Pepper surgiu – Que ótimo! Eu nem acredito nisso – Ela disse esfregando os cantos dos olhos.
— Quantos ferimentos Steve? – Tony esfregou a testa com os dedos.
— Muitos... – ele disse. – Começaram a sangrar Tony... o que eu faço?!
— Tira ela da máquina. Já está sem gelo no corpo? – Tony perguntou. Eu olhei pro painel.
— Sim...
— Tira ela daí, manda o motorista acelerar, e tenta conter os ferimentos. Tudo bem? Ou ela vai sangrar até morrer...
— Não vou deixar ela morrer duas vezes. – eu sorri. Obedeci Tony. Segurei Natasha até pousamos. A coloquei na maca, e a doutora a levou pra ala hospitalar. Olhei pra meus braços. O sangue de Natasha estampava meu uniforme. Isso me desesperou. Acho que estava bem perturbado.
— Steve você está bem? - – Wanda perguntou.
— Claro que estou. O sangue da minha melhor amiga... – eu elevei a voz. Wanda ficou meio assim... – Desculpa Wanda... é que eu estou muito nervoso... e com medo...
— Tudo bem Steve. Também estamos assim. – Ela colocou a mão no meu ombro.
(...)
Passaram-se 2 horas. Finalmente tivemos notícias de Natasha, e ela ia sobreviver. Nem podia acreditar... ia poder dizer que a amo mais uma vez... Ninguém conseguia tirar esse sorriso do meu rosto.
Eu abri a porta do quarto de Natasha. Lá estava a pessoa que mais amo nesse planeta... Ela respirava com a ajuda de aparelhos. Ela tinha perdido muito sangue, 38% precisamente. Sendo que ela poderia ter morrido se chegasse aos 40%. Ela tem 3,4 de sangue... perdeu uns 1,02 litros. Esses números me dão uma dor imensa.
Cheguei perto e fiz carinho em sua bochecha.
— Oi Tasha... – fiquei um tempo admirando sua beleza até ela começar a falar.
— Steve você pode parar de me olhar assim? – ela disse abrindo os olhos. – Oi Steve. – ela sorriu. – Me puxa? – ela me deu a mão, e eu a levantei e sentei a seu lado. – Então... Nós... – eu dei a mão pra ela a fazendo sorrir. Ela pulou em cima de mim (ignorando as dores eu aposto.) e me beijou. O monitor cardíaco de Natasha disparou loucamente. Ela sorriu.
— A Viúva Negra fica nervosa?
— Ela não. Eu sim. – ela me puxou pra mais perto, e me abraçou.
— Eu te amo Nat.
— Também te amo Steve.


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Notas finais do capítulo

Foi bom trabalhar com vocês meus leitores fantasmas! Comentem, quero a opinião! E eu não mordo ♡