Heróis escrita por Thomaz Moreira


Capítulo 4
IV - Assalto em Lucky Island - Parte Final


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, demorei um pouco para postar o capítulo novo, mas está aqui. E muito grande. Espero que gostem. Ele está com algumas piadas. E tem uma parte que eu acho que os fãs da DC vão adorar. Bem, comentem para me dar aquela força :) Obrigado pela força



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Base dos Patriotas

24 de março de 2019

— Wander! — Uma voz suave entra na cabeça do garoto que está inconsciente. — Wander. — Novamente a voz máscula fala. — Acorda moleque! — A voz volta a tonalidade normal. Um tom grosso que ao passar pelos ouvidos de Wander faz com que ele acorde na hora.

            Seus olhos se abrem rapidamente, se recuperando facilmente. Ele se encontra numa sala branca deitado numa maca. Alguns equipamentos de medicina estão espalhados pela sala.

            Ao seu lado está Bryan, sem seu traje de ExoHand. Está com o seu habitual olhar ranzinza. Um homem de meia idade com cabelos curtos, social de cor escura, bem cuidados. Uma barba no estilo profissional e olhos castanhos. Um pouco alto, para sua idade. 43 anos. Usa um terno cinza, dando a entender que havia acabado de sair de uma reunião importante.

            Além de ser um herói durante a noite e o dia, Bryan é o dono de uma das filiais da InoTec. A empresa atua em vários ramos, o seu central é focado na área da tecnologia. Porém a divisão da qual Bryan é dono é a área de ciências de Black Lake.

            Os olhos de Bryan encaram Wander com desprezo. Se o garoto não o conhecesse diria que Bryan é um vilão.

— O que houve? — Wander pergunta sentindo uma grande dor de cabeça.

— Você levou uma surra de uns bandidos e um tiro. — Fala Bryan como se tudo aquilo fosse normal. — Droga Wander, por que você nunca chama reforços quando precisa?

— Tenho que me superar, você sabe como eu sou. — Ele se levanta da maca ainda sentindo um pouco de dor na barriga. A mesma está com um curativo perto do peito direito, lugar aonde ele levou um tiro. — Espera, eu levei um tiro? Fazia tempo que uma bala não me afetava.

— Sury está estudando a bala junto com uma equipe de médicos. — Ele olha para a porta. — Wander. — Faz uma pausa. — Quem eram aqueles caras?

            O garoto olha para Bryan ainda um pouco assustado. Sua expressão vai voltando ao normal aos poucos. Ele olha para os cantos da sala parecendo procurar por algo, e muito incomodado. Seus olhos rebatem em todos os cantos enquanto Bryan espera por uma resposta.

— Eu sei lá. — Ele fala se movendo até a saída da sala.

— Fala sério. — Bryan cochicha enquanto Wander sai da sala.

▲▲▲

            Emma está interrogando o único bandido restante daquela luta. Os outros estavam todos presos. O homem que estava usando uma máscara que lembrava claramente o Batman.

            Agora sem máscara, o homem está frente a frente com Emma preso por algemas e sentado numa cadeira. Tudo que tem na sala são: duas cadeiras, uma mesa de vidro, um espelho gigante que na realidade é um vidro que apenas que está do lado de fora da sala consegue ver o que está do lado de dentro, e um copo d’água.

            O homem é careca possui uma tatuagem de dragão na parte esquerda de seu rosto que se estende da altura de seu olho até sua boca. Olhos verdes e um sorriso maníaco.

            Emma parece pouco preocupada com o homem que quase derrubou Wander. Sua expressão não muda em momento algum.

— Para quem você trabalha? — Ela pergunta calmamente.

— Por que você não vai se ferrar? — Ele retruca.

— Você não está em posição de perguntas agora, apenas responda. — Ela mantem a postura de mulher dura.

            Do lado de fora da sala, Chris olha e escuta toda a conversa vendo tudo pelo falso espelho. Está bastante concentrado, Ele é mais conhecido como Firefall, um degenerador com a capacidade de manipular o fogo. O homem está sério mantendo a postura e analisando toda a conversa.

— Eu vou te dar mais uma chance. — Fala Emma. — Para quem você trabalha?

— Vai se ferrar sua vagabunda inútil. Você é só uma mulher, mulheres são fracas. E eu mato gente fraca. — O homem fala irritado.

            Dessa vez Emma muda sua postura. Seu olhar está diferente. Ele encara o homem com um pouco de raiva. E ele nota isso se sentindo com um pouco de medo apenas pelo olhar dela.

— Está bem, eu tentei fazer o papel de “boa policial”, agora vem o minha parte favorita. — Ela fala se levantando e fechando as mãos com força.

            Chris fecha os olhos e vira seu rosto em outra direção ao ver os métodos de tortura de Emma, e o quão perigosa ela pode ser. Ele apenas escuta os gritos desesperadores do outro homem na sala enquanto Emma não abre a boca.

            Alguns minutos depois a porta da sala se abre. Emma sai de lá limpando suas mãos em um pano branco. Ela anda em direção a sala de Alben mantendo a postura ao passar por Chris.

▲▲▲

            A porta da sala do diretor Antony Alben se abre. Alben é conhecido como o líder da equipe dos Patriotas, não atua em campo, ele é o homem que dá as informações para o grupo, mas ainda sim tem uma boa formação como soldado. Possui poucos cabelos em sua cabeça, olhos castanhos claros e um sorriso muito bonito. Aparenta ter entre 30 a 35 anos.

            Emma entra pela porta e encontra Alben mexendo em alguns arquivos num computador grande com quatro telas.

— Ele é um contratado do Alfa. Todos os assaltantes eram. — Emma fala cruzando os braços e se apoiando na porta.

— Alfa? A gente não prendeu esse cara a alguns anos atrás? — Ele pergunta virando sua cadeira em direção a mulher. — Como ele fugiu?

— Não fugiu. Está preso no Arkham e sendo vigiado pelo próprio Batman. Mas parece que ele está agindo com recados entre as pessoas. O Alfa mandou eles fazerem isso para provocar os Patriotas.

— Quer nos ocupar, apenas por diversão. — Ele fala. — O safado está preso e ainda está causando problemas.

▲▲▲

            Algumas horas depois, todos os Patriotas estavam reunidos na salsa central da base. Uma grande sala com alguns computadores espalhados pela mesma. Três sofares bem aconchegante, uma televisão de 60 polegadas pendurada na parede e uma mesa de vidro no meio. Dava para ver a baixo dela um tapete grande com um “P”, símbolo dos Patriotas.

            Todos Patriotas estavam lá, Foram chamados por Alben que disse que teria uma reunião.

            Wander está tomando refrigerante enquanto conversa com Andrew sobre a criatividade dos nomes dos vilões do Batman.

            Emma está sentada no sofá aguardando pacientemente. Chris está sentado ao lado dela tentando puxar algum assunto, e Bryan está conversando com sua filha pelo celular.

            Alben entra na sala fazendo todos ficarem em silêncio e Bryan desligar o seu celular no mesmo instante.

— Olá cópia do Agente Coulson. — Fala Wander animado.

— É... oi. — Ele diz acenando levemente, mantendo a postura e ignorando a piada.

— Alben, eu estive em Metrópolis por um tempo, não fiquei sabendo exatamente do que houve, pode me atualizar? — Pergunta Chris.

— Você tirou férias? A gente tira férias? — Pergunta Wander.

— Não, eu estive lá resolvendo uns assuntos com a Lois Lane, uma boa pessoa. — Ele se justifica.

— O namorado dela é uma boa pessoa, já conheceu ele? — Pergunta Wander.

— Cara, isso pode dar um problemão. Eu estou até imaginando você voando para a lua depois do tapa que o Super vai te dar. — Fala Andrew mexendo sua cabeça negativamente.

— Gente, foco aqui! — Alben chama atenção. — Sury analisou a bala que atingiu Wander. Ela é de origem kryptoniana, esse grupo de pessoas criou um novo armamento baseado em tecnologia kryptoniana. São extremamente perigosos.

— Se eu fosse você eu pensaria em fazer uma bala de kryptonita também, Chris. — Wander brinca. — Sei lá, talvez você precise.

— E quem são esses caras? — Pergunta Bryan se manifestando pela primeira vez.

— São conhecidos como “Seguidores do Khalllium” ou “Filhos do Khallium” — Ele responde.

— Khallium? — Emma repete.

— Sim, por que? — Pergunta Alben.

— Eu conheço o Khallium. — Ela fala. — Droga Thomaz. — Ela cochicha, sem que ninguém escute.

— Temos vantagem então. — Alben aponta para Emma. — Esse Khallium é conhecido no Brasil como um herói que ajudou a livrar o país da corrupção e das mãos de bandidos. Seu trabalho é bastante reconhecido lá, e em alguns lugares do mundo. Algumas pessoas formaram um tipo de grupo e se intitularam “Seguidores do Khallium”. Eles seguem os passos do herói brasileiro, batendo em bandidos. A diferença é que eles matam todos que eles julguem como criminosos. São vários grupos espalhados pelo mundo, e agora temos um em Lucky Island.

— Eles não são exatamente nossos inimigos, são? — Pergunta Andrew franzindo o cenho.

— Aí depende. — Responde Alben. — É algo complicado. Eles estão do nosso lado, mas ao mesmo tempo tem as regras deles.

— E caso nós não seguirmos, a gente leva um tiro de kryptonita. Gostei. — Fala Bryan com sarcasmo.

— O Khallium não é assim. Eu o conheci a alguns anos. Era um garoto com um bom potencial e um coração que lutava por justiça. Eu ajudei ele a limpar a cidade, passei alguns dias lá. — Emma tenta mostrar o outro lado do justiceiro.

— Não foi o que vimos ontem.  — Bryan retruca.

— Aqueles lá não são ele, são apenas pessoas que tentam seguir a metodologia dele. — Ela o defende.

— Está bem, então me explique como funciona essa metodologia. — Bryan aponta para Emma. — Só está defendendo o garoto porque ele é seu amigo. Mas não quer ligar os fatos.

— Está bem, para mim já chega. Vou sair um pouco. — Fala Emma irritada deixando a sala.

            Wander olha para Andrew, os dois tem a mesma reação quando ela sai da sala. Todos estão em silêncio na sala, esperando que alguém finalmente fale.

— Tenso. — Fala Andrew e Wander ao mesmo tempo soando como um coral. Os dois balançam a cabeça positivamente e lentamente.

— Eu falo com ela. — Diz Chris se levantando do sofá.

            Alben tenta disfarçar passando a mão sobre sua testa. Em seu celular ele parece ler alguma coisa e acaba se distraindo.

— Está bem gente. Temos uma missão. Precisamos descobrir o que esse tal Khallium quer.  — Alben volta ao foco.

▲▲▲

            É uma tarde ensolarada em Star City. No centro da cidade em uma pequena loja está ocorrendo um assalto.

            A loja de bijuterias está sendo assaltada por um criminoso comum. O mesmo parece estar nervoso, mesmo carregando uma pistola pronto para disparar um tiro no velho dono da loja caso ele fizesse um passo estranho.

            Após encher a sacola de dinheiro o assaltante conhecido como TJ corre para fora do estabelecimento. Ele esbarra em diversas pessoas com o saco cheio de dinheiro. A calçada está bastante movimentada, o que se torna um desafio para o assaltante.

            O dono da loja sai da mesma desesperado gritando sobre o assalto para as pessoas. Algumas até se dispões a correr atrás do bandido, mas ele já está muito longe.

            TJ consegue se afastar da multidão entrando em uma rua nem tão movimentada, cheia de prédios e comércios.

            Tenta disfarçar fechando o saco branco e caminhando normalmente para que ninguém desconfie.

            Mas o seu plano vai por água abaixo quando ele é atingido por um chute de surpresa em suas costas. No mesmo instante ele perde o equilíbrio caindo no chão.

            Rapidamente se recupera, o assaltante se levanta gemendo de dor e procurando o responsável pelo golpe. Alguns civis ali acham a movimentação estranha e param para ver tudo, sem intervir.

            Ele vê um homem com uma bandana cobrindo parte de sua boca, deixando apenas amostra a parte de cima de seu rosto. A mesma possui um desenho de uma caveira, ou parte da boca de uma caveira.

            Os olhos do homem são castanhos, cabelo crespo e pele clara. Alto e boa forma. Usa roupas normais tirando a bandana.

— Quem você acha que é? — Pergunta o assaltante irritado e partindo para cima do bandido.

— A lei. — Ele diz pegando a pistola que o assaltante não tinha notado que foi tirada dele, — A verdadeira lei.

            O homem agora com medo por ter uma arma apontada para a testa dele tenta se justificar com palavras enquanto recua alguns passos. Os pedestres assustados com a situação tentam ligar para a polícia avisando do acontecimento. Enquanto alguns gravam tudo um pouco longe dos dois.

            O homem com a arma parece ser frio e começa a deslizar o seu dedo entre o gatilho da arma. O assaltante acelera sua respiração sabendo de seu fim eminente.

            Ele encara nos olhos do bandido o vendo como um verme inútil para a sociedade, pronto para fazer seu disparo, até que.

            Uma flecha atinge o cano da arma. A mesma cai no chão com rapidez. O bandido em questão de segundos foge do local, até que outra flecha atinge seus pés, criando cordas que se amarram entre ele. Isso o impede de fugir.

            O justiceiro olha para o canto de onde a flecha foi disparada. O lugar era o telhado de uma casa de dois andares ali perto.

            Ele encontra um homem vestindo um manto verde. Um uniforme verde com alguns detalhes como: cinto e cordões. Ele usa um tipo de chapéu de mesma cor com uma pena no mesmo dando estilo. Uma máscara que cobre apenas os seus olhos na horizontal. Tem um belo cavanhaque, a cor de seus cabelos é loira e bem bonita. Ele está segurando um arco com firmeza, suas luvas parecem dar um pouco de precisão. Todas as peças de roupas são de mesma cor.

            O justiceiro ali já sabe quem é o homem. O tão famoso na cidade, Arqueiro Verde.

— O criança, essa cidade já tem bastante heróis. Não banque o novo. — O arqueiro grita.

            No mesmo instante ele dispara uma flecha contra a parede da qual o justiceiro está. A mesma carrega uma corda que fica presa na parede de trás do arqueiro. Ele transforma isso num tipo de tirolesa, usando seu arco para descer até o lugar aonde se encontra o justiceiro.

            Agora frente à frente com ele, o Arqueiro Verde está prestes a ter um diálogo com ele.

— Essa cidade não é sua Arqueiro! Vocês se denominam heróis, mas não sabem o que isso significa. Quantas pessoas já morreram porque vocês não conseguem tomar atitudes óbvias. — Fala o justiceiro sem medo algum do herói.

— Espera um pouco, você faz parte daquele culto que atacou o Wander ontem? — Pergunta o Arqueiro não se preocupando tanto.

— Ele se meteu no nosso caminho, aquilo não teria acontecido caso ele tivesse feito o trabalho direito.

— Está bem você vem comigo então. Precisa conhecer alguém.

▲▲▲

            O celular de Bryan toca enquanto Alben ainda está dando as instruções sobre como eles poderiam capturar algum membro dos filhos do Khallium.

            Ignorando tudo o que Alben está falando ele atende o celular. Wander e Andrew olham para a cara um do outro despreocupados.

            Após o término da ligação Bryan decide dar a notícia. Guarda seu celular e se prepara para falar.

— Era o Arqueiro, ele disse que capturou um dos filhos do Khallium, e está me esperando para interroga-lo.

— Está bem, então esqueçam todas as estratégias e planos que eu criei, e vamos como sempre agradecer a liga da justiça. — Diz Alben com sarcasmo remexendo seus olhos.

— Alben, se serve de consolo. Ninguém estava prestando atenção no que você estava falando. — Fala Wander com seu sorriso claro.

— É verdade, sempre é assim. O líder dá um plano e a gente ignora ele fazendo tudo do nosso jeito até alguém morrer. — Andrew completa.

            Alben suspira irritado, mas se controlando.

— Quer saber, deixa pra lá. Bryan interroga esse cara e me traz informações sobre ele. E Wander... — Antes que continuasse ele é interrompido.

— É, desculpa não vai dar para eu fazer alguma missão agora. Eu treino com o Arthur todo sábado, lembra?

— Eu achei que esse cara era só um figurante. — Diz Andrew.

— Eu também, mas ele parece legal.

▲▲▲

            Algumas horas mais tarde numa área rural bem afastada da urbanização. Estão Wander e Arthur debaixo de uma árvore treinando naquela sombra muito boa.

— Wander, você não se preocupa? — Pergunta Arthur soando enquanto leva alguns socos de Wander.

— Do que exatamente? — Ele responde com outra pergunta em posição de ataque.

— De morrer, você levou um tiro de uma arma kryptoniana, mas age naturalmente. — Ele leva um soco no rosto por se desconcentrar.

            Wander para de aplicar seus golpes quando escuta essas palavras. Arthur ainda tenta um soco de surpresa, mas Wander segura sua mão e dá um chute na perna dele o derrubando na grama.

            Wander fica sério, como se tivesse mudado a sua postura do nada.

— Esse tipo de coisa é bem comum para pessoas que se arriscam todo dia em fazer algo melhor. Então se acostume, pois, uma hora ou outra você vai levar um tiro de kryptonita. É a vida. — Ele estende sua mão para Arthur.

            Os dois já estão bem soados. Está muito quente mesmo debaixo daquela árvore. Wander decide tirar sua camiseta para aliviar no treinamento.

            Arthur tenta disfarçar. Ao se levantar fica muito próximo de Wander, o garoto nota como Arthur está com calor e logo brinca com isso.

— Como você consegue sentir calor se você manipula o frio?

— Eu não manipulo o frio. Eu só disparo gelo pra tudo que é canto. — Arthur responde se afastando para começar o treinamento novamente.

— Então use isso ao seu favor na batalha. — Fala Wander estendendo sua mão.

            Quando isso acontece uma pedra do tamanho de uma bola de futebol começa a flutuar e vai em direção a cabeça de Arthur em alta velocidade.

            O garoto tem uma reação automática. Seus olhos esbugalhados revela uma feição de susto. Rapidamente levanta seus braço cruzando eles em formato de “X”, próximo a sua cabeça.

            Em questão de segundos eles se tornam verdadeiras lâminas de gelo em formato de braços normais. A pedra ao atingir os braços é cortada com facilidade e cai no chão com rapidez. Arthur parecia não ter sentido nada, a não ser um susto enorme.

— Você ficou louco?! — Ele grita.

— Eu queria testar uma coisa.

— Testar se eu morria?! — Ele fala enquanto seus braços voltam ao normal.

— Não, se fosse assim eu jogava um navio.

— Ai Wander!

— Eu também te amo. — Usa seu sarcasmo rindo.

▲▲▲

            Emma está fora da sala. Puxou seu celular e discou um número rapidamente. Está cheia de ódio da discussão que teve com Bryan. Alguém atende o celular.

— Alô? — Fala uma voz máscula do outro lado da linha.

— Thomaz, é a Emma. — Ela fala aliviada.

— Emma? Nossa quanto tempo. — Ele responde feliz.

— Precisamos nos encontrar... — Ela fala séria.

            O que Emma não tinha percebido é que escondido de trás de uma parede estava Chris escutando toda a conversa.


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Notas finais do capítulo

Bem, o que acharam? Se chegou até aqui comente por favor. Isso me motiva demais a continuar :) Obrigado pela atenção



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