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▲ 2 de Maio de 2019 ▲

Black Lake

23:53

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            Alben está numa pequena sala mal iluminada propositalmente junto com Noah. Os outros membros dos Patriotas não sabem dessa conversa e nem do que acabou de acontecer.

— Perdemos contato com Bryan e Sury. — Diz Alben causando um frio na barriga de Noah, que inexperiente já pensou em coisas negativas.

— O que? A quanto tempo? — Pergunta gaguejando um pouco.

— Algumas horas. O motivo de eu ter te chamado esse horário é maior do que você pensa. — Diz Alben batendo com seus dedos sobre a mesa de vidro. — O que eu vou falar agora não pode sair dessa sala. — Ele faz uma pausa. — Amanhã bem cedo você vai pegar um voo para Nova Esperança e vai seguir os últimos rastros dos dois. Sury ativou o dispositivo de reforços antes dos dois sumirem, então receio que o que eles encontraram é poderoso o suficiente para te derrotar. A sua missão é investigar o local da última confirmação dos dois e se possível traze-los de volta.

            Noah franzi o cenho, com tantas perguntas em sua cabeça ainda pensando se ele estaria falando sério.

— Por que você não manda algum Patriota experiente? E é uma missão investigativa, dá pra mandar alguém comum. — Ele responde calmo.

— Khallium conhece os Patriotas, além de que seus aliados já derrubaram Wander uma vez. Ele sabe os pontos fracos de cada um e era isso que estava nos servidores. Se eu mandar alguém “comum”, e esse alguém for pego significaria grandes problemas. Por isso estou mandando você, que dificilmente seria pego. Além de que eles não te conhecem...

— Até que faz sentido. Mas temos um problema...

— E qual é? — Pergunta Bryan aproximando sua cabeça dos olhos do garoto.

— Não tenho dinheiro pra isso.

— Fala sério...

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Nova Esperança

Brasil

Alguns minutos antes.

            Khallium está se aproximando com sua moto em alta velocidade. O sobretudo se debate dentre o vento forte. Ele torna a manter acelerando sua moto.

            Agora a apenas alguns metros de distância de ExoHand ele pula da moto, a jogando no chão com brutalidade contra o chão.

            Bryan se prepara para mais uma luta, mesmo estando acabado e sem condições.

— Você não vai, né? — Grita Sury desesperada ainda presa entre a parede e o carro.

— Não tenho opção... — Afirma com sua voz grossa.

— Tem sim!

            Khallium caminha agora em direção a Bryan. Está com muita raiva, dando longos passos. ExoHand sabe que as chances dele ganhar são mínimas, e mesmo assim se prepara para lutar.

            Agora bem próximo de Bryan, sem falar palavra alguma, Khallium pega um impulso emendando um chute no peitoral da armadura de ExoHand. O impacto é tão forte que ele vai para trás perdendo um pouco o controle e arrastando seus pés na terra.

— Acha que pode vir na minha cidade! — Khallium grita usando toda sua raiva com sua voz alterada por um modificador, deixando-a mais grossa. — Destruir as minhas coisas! — Grita novamente dando um soco muito rápido no peito direito de Bryan que reage na mesma hora sentindo um aperto no seu coração muito grande. — E ainda fazer essa bagunça?! — Grita novamente investindo numa rasteira que derruba ExoHand tão rápido na lama que ele mal pode perceber o golpe.

            Khallium encara Bryan que está caído no chão. Bryan repara todo o ódio nele, algo estava diferente, como se ele não fosse a mesma pessoa. Mesmo Bryan nunca tendo conhecido Khallium antes.

— Eu ainda não acabei com você! — Grita novamente cerrando seus dentes enquanto gotas de água caem sobre a armadura de exoesqueleto.

            Khallium investe num chute novamente, mas dessa vez mirando na cabeça de Bryan que ainda está caído no chão com bastante dor, o chute o mataria. Mas dessa vez Bryan consegue segurar a perna do justiceiro, o jogando contra o chão graças a força da armadura.

— Você achou que desligando o servidor eu perderia as fraquezas de cada vilão e herói coletada. Mas eu tive tempo para decorar algumas, e a sua é uma delas... — Diz Khallium se levantando com facilidade.

            Agora mais irritado ainda, ele puxa seu bastão de aço enquanto Bryan também se levanta.

— O lado positivo de você saber falar inglês, é que pode me entender... — Diz Bryan se aproximando lentamente de Khallium bastante machucado com sua armadura completamente quebrada.

— ExoHand fica no chão! Não vai! Ele é forte demais! — Grita Sury tentando se soltar.

— E já que consegue me entender, quero que saiba de algo. — Diz se aproximando mais ainda enquanto Khallium o encara com desprezo. — Nós vamos destruir você e a porcaria do seu circo de lunáticos. — Ele fala devagar enquanto encara Khallium seriamente que cerra seus dentes mais irritado ainda.

            Perdendo completamente sua paciência, o justiceiro usa seu bastão para dar um golpe na costela de Bryan que estava desprotegida pela armadura. Ele dá um grito sentindo uma enorme dor, mas Khallium não sente pena e começa uma sequência de golpes com o bastão em Bryan o derrubando novamente no chão.

— Eu vou te deixar viver... Por que eu quero ver você e os seus amigos tentarem, e servirão de exemplo para todos que tentarem ficar acima da justiça... — Diz Khallium olhando diretamente nos olhos do Patriota que sangra sem parar cheio de machucados em seu rosto e braços.

            As gotas de sangue se juntam as gotas de chuva espalhando mais ainda a vermelhidão na lama. Bryan não aguenta mais ficar de pé. Teria levado uma bela surra.

            É então que Khallium aperta um pequeno botão em seu bastão transformando seu bastão em um novo e mais ameaçador, com uma grande lâmina na ponta e alguns detalhes em roxo muito escuro.

            Não perde tempo para mirar bem no ombro do Patriota e perfurar com toda a força a lâmina nele jorrando mais sangue ainda.

            Bryan dá um grito muito alto sentindo toda a dor do golpe covarde antes de finalmente desmaiar.

            O justiceiro gira a lâmina no ombro dele causando um machucado maior ainda antes de recolher de volta o bastão.

— Não! — Grita Sury ao ver toda a cena ainda presa e com muito mais medo que antes.

            Khallium se vira olhando diretamente nos olhos da garota que agora assustada fica em silêncio absoluto torcendo para que nada de ruim acontecesse com ela.

            O justiceiro se aproxima lentamente do carro no qual ela está presa, guarda seu bastão de volta no suporte entre suas costas e fala:

— Chame os seus reforços, e me garanta que ele vai voltar atrás de mim, ou todos vocês vão morrer. — A expressão séria é nítida no rosto dele enquanto ele fala.

            Sury teve um curto tempo para perceber a coloração diferente em seus olhos. Por pouco tempo eles ficaram vermelhos, um vermelho forte e chamativo. Tão forte que mesmo com as lentes de contato não deram para disfarçar. E nem mesmo Khallium percebeu por estar enlouquecendo com sua raiva.

— Adeus!

— Vá pro inferno! — Ela grita quase sem voz.

— Você não entendeu? — Ele faz uma pausa. — Eu vivo nele... Todos os dias...

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Confidencial

Confidencial

23:45

            Amanda Waller está na sacada de sua enorme casa. A vista para uma assustadora floresta é tudo o que ela tem além do som de música clássica.

            Ela se recolhe para pegar mais um copo de whisky. O som do liquido sendo derramado na taça é reconfortante.

            Balança a taça vendo o whisky remexer. Toma um gole apreciando aquele saboroso sabor. E quando torna a voltar para a sacada ela toma um susto.

            Lá está ele. Encapuzado com seus chifres de demônio, a criatura da noite, assustadora para qualquer um que entre em seu caminho. Seu olhar sério encara Amanda. Ele estaria furioso. E o símbolo no peito significaria que ele teria voltado.

— O demônio de Gotham... — Fala Amanda com desprezo se aproximando da criatura sentada na proteção da sacada sem medo algum. — Achei que tivesse se aposentado.

— Eu aposentei o manto com a promessa de que se algo ruim voltasse a acontecer, eu também voltaria. E foram longos anos assim. — Diz Batman com sua voz grossa, alta e ameaçadora.

— Eu sei o motivo de você estar aqui... E eu não vou fechar o programa...

— Qual é a missão dessa vez? — Pergunta o morcego ignorando ela.

— É confidencial. — Termina tomando outro gole.

— Você sabe que eu vou acabar descobrindo, então pode poupar todo esse mistério.

            Amanda olha para o céu escuro. Uma noite fria porém bonita. As estrelas no alto acalmam ela um pouco.

— Exterminar o Khallium... — Ela fala tomando outro gole.

            Batman fica em silêncio por alguns segundos. Analisa toda a situação. Amanda estaria falando sério, e não brinca em serviço. Iria fazer de tudo para ter o que ela quer.

— Por que? — Pergunta sem expressar outra emoção a não ser raiva.

— Você sabe. Está nos dando prejuízo. Ele tem um bando de seguidores assassinos que se quisessem poderiam provocar o surgimento de um novo sistema no país dele. — Dá mais alguns passos para a frente dele. — A imagem dele representa muito hoje em dia. Você sabe o perigo que nós corremos. Seus seguidores estão espalhados por toda a América.

— E não vão mandar soldados numa operação Black Ops, porque se algum seguidor do Khallium pegar um soldado do governo e expor isso ao público, isso significaria grandes problemas. — Faz uma pausa. — Então é muito mais fácil para você, mandar criminosos que não vão fazer falta caso sejam pegos, até porque ninguém suspeitaria do governo.

— Exato. E lá no fundo você sabe que esse justiceiro é um problema. Mas você e o seu grupinho não fazem merda alguma porque trabalham nos holofotes. E nós somos os que fazem o serviço sujo por vocês, então se não vão ajudar, saiam da porra do nosso caminho.  — Termina dando as costas para o morcego indo pegar mais whisky.

            Coloca mais um pouco na taça enquanto aprecia a música tentando não se irritar.

— É um aviso Waller, fique fora disso. Os Patriotas já estão cuidando dessa questão. — Ela escuta a voz do morcego enquanto ainda enche sua taça.

— Aqueles desajustados, eles não tem experiência alguma com... — Para de falar quando se vira para a varanda e nota que o morcego já foi embora silenciosamente. Estaria conversando sozinha agora.

            Dá uma leve risada e toma o whisky.

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3 de Maio

Black Lake

10:53

            Arthur está novamente encarando a água. Era o mesmo lago de antes. O garoto teria ficado assustado com a voz antes, mas agora está bem curioso. Mexe com seus dedos na água lentamente desfazendo seu reflexo.

— Vamos... Faz alguma coisa... — Cochicha o garoto esperançoso.

— Tá fazendo o que? — Arthur escuta uma voz familiar. Se vira para trás e nota Wander com uma lata de refrigerante nas mãos e um canudo na boca franzindo a testa.

— Nada... — Responde o garoto.

— Tá, tanto faz... Vamos treinar agora? — Pergunta Wander animado tirando sua camisa.

— Não... Wander, olha, preciso falar com você sobre algo... — Fala Arthur. Teria saído rápido demais de sua boca, quase sem controle. E agora seu coração estaria batendo mais rápido.

— Manda lá, garoto. — Ele se senta na grama ficando na frente de Arthur.

            O garoto fica com um pouco de medo. Ninguém teria interrompido ele até agora. O que é bastante estranho, já que todas as vezes que ele tentou falar, algo aconteceu. Estaria sem saber o que dizer e bastante nervoso. Congelou completamente em frente a ele.

— Tá tudo bem aí? — Pergunta Wander achando um pouco estranho.

— Sim... Sim... — Gagueja um pouco. — Wander, eu gosto de você... — Termina de falar abaixando sua cabeça com bastante vergonha.

            Esperaria ouvir de tudo agora. Sobre a Emily, que é sua namorada. Sobre ele ser hétero e outros vários fatores.

— Eu também gosto de ti, meu bem... — Responde dando uns leves tapinhas no ombro dele.

            Wander não teria entendido, e aceitou aquilo mais como uma brincadeira do que como realidade.

— Não, eu... — É interrompido pelo toque do celular de Wander.

— Só um pouquinho. — O garoto puxa seu celular atendendo o mesmo.

            Passa alguns minutos conversando com Alben. Arthur teria notado a rápida mudança de expressão de Wander. O garoto estaria irritado e com pressa agora. E não seria um belo momento para falar sobre essas coisas. Desliga o celular voltando a dar atenção para o menino.

— Tá tudo bem? — Pergunta Arthur vendo Wander guardar o celular novamente.

— Sim, sim. Só tenho que voltar para a base...

— Vai lá, te conto depois...

— Certeza? — Pergunta insistindo.

— Sim, vai lá...

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            Alben está numa reunião em uma sala bem espaçosa e iluminada. Os presentes na reunião são todos diretores de outros setores que cuidam de outras áreas secretas que o governo financia.

            Com essas pessoas está a única que realmente mete medo em Alben. Seu nome é Jack Miles Johnson, também conhecido como o diretor de todos os setores gerais. O homem com acesso a tudo.

            Foi ele quem emprestou a base do setor 2 para ser o novo QG dos Patriotas depois que a base antiga explodiu.

            Ele também é conhecido por saber de tudo, é os olhos e ouvidos do presidente, mas sabe mais até mesmo do que ele.

            Se encontra com os braços recolhidos atrás das costas enquanto caminha pela sala esperando que todos os diretores cheguem ao local.

            A primeira reação que Alben tem ao ver aquele homem alto de pele escura, careca e com um bigode bem feito novamente, é de no mínimo levar um susto.

— Senhores. — Ele chama atenção de todos silenciando a sala. — O mundo não é mais como antes. — Ele faz uma pausa. — Homens sobrevoam o céu, alienígenas caem na terra, degeneradores e meta-humanos surgem. Atualmente vivemos uma grande crise no sistema de segurança nacional e mundial. Hoje uma criança pode nascer com o poder de uma ogiva nuclear. E esse não é o nosso maior problema. E se alguns desses degeneradores ou meta-humanos decidem nos atacar, quem impedira?

— Acho que a Liga da Justiça faria isso senhor... — Responde a diretora do setor 3.

— Confia tanto nos caras lá de cima para fazerem o trabalho que supostamente o governo deveria fazer? — Questiona o diretor. — E se eles se voltassem contra nós? Além de que Batman, Superman e Mulher-Maravilha não vão viver para sempre nos protegendo...

— Mas e os Patriotas? E o exército? — Pergunta o diretor do setor 8.

— Os Patriotas atualmente tem um grande problema com o Khallium, que não possui habilidade especial alguma, imagine se eles enfrentassem alguém como Superman... E o nosso exército não tem o que é preciso para derrubar titãs como aqueles. É por isso que estamos desenvolvendo os novos trajes de combates. Um protótipo de uma armadura de nano tecnologia está sendo feita agora, baseada na armadura de ExoHand. Ela proporciona ao soldado, força, velocidade, precisão e reflexos apurados. Estamos desenvolvendo também treinamentos especiais para soldados lutarem contra pessoas com habilidades especiais. E eu quero que cada um de vocês, selecionem os melhores homens da equipe de vocês para se submeterem a esse treinamento que dura de dois a cinco anos.

— Quer que a gente envie os nossos melhores soldados para treinarem por todo esse tempo para se especializarem em matar degeneradores e mata-humanos? — Questiona a diretora do setor 3.

— Quando EU quero, é uma ordem. — Responde Jack enfatizando o “eu”. — Já mandamos uma equipe para esse treinamento a alguns anos e tivemos resultado recentemente. — Ele faz uma pausa. — O “Esquadrão Alfa” como ficou conhecido, é uma equipe composta por seis soldados. Eles foram o reforço que a França recebeu como resposta do pedido de ajuda para o governo americano. Vocês sabem dos últimos ataques terroristas que vem acontecendo lá, por conta de dominação territorial e religião. Os inimigos adquiriram o mesmo tipo de poder no quesito degeneradores e meta-humanos. Foi então que nós mandamos esses soldados para lá. E o que eles fizeram foi deixar o governo americano orgulhoso do Esquadrão Alfa.  

— Francamente senhor, não acha que está indo longe demais com isso tudo? — Pergunta Alben tentando não parecer grosso.

— Quem está indo longe demais é você. Acha que eu não sei que você enviou ExoHand para desligar aquele servidor no Brasil apenas com uma estagiária? E agora os dois agentes estão desaparecidos. Viper se juntou com Khallium e Wander é uma bomba relógio, deixe ele descobrir sobre tudo isso, e você vai ver o quão irritado ele vai ficar. Ainda sim, você acha que tem o controle da situação. — Jack enfrenta Alben deixando o mesmo calado. — Estão dispensados.

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Nova Esperança

Brasil

3 de maio

09:47

— Thomaz, que merda foi aquela na rodovia? — Pergunta Aryana extremamente irritada enquanto dá de dedo no rosto de seu namorado. Por um instante ela não era mais aquela pessoa tímida e inocente que apoiava Khallium, por um momento ela não era nem mais a Byte Girl, a garota que tentava ser heroína usando suas habilidades de hacker contra os bandidos, sempre sendo capturada e tendo que ser salva no final. Agora ela não era mais um rostinho meigo. — Você quase matou um herói! Ficou louco? — Ela grita.

            O garoto se senta numa cadeira na cozinha enquanto houve todas as reclamações de sua namorada que estava completamente diferente.

— Fiz o que tinha de ser feito, Ary. — Responde o garoto tomando um gole de refrigerante.

— Como eles estão? — Ela pergunta tentando se acalmar.

— Tá preocupada com eles?! — Exclama o garoto expondo seus olhos e um sentimento de raiva jamais visto antes.

            Foram poucos segundos, mas ela pode ver, a coloração diferente nos olhos de Thomaz. É um vermelho forte e bem assustador, o que faz Aryana ficar em silêncio e apavorada.

            Sem saber o motivo, Thomaz observa a garota deixando a sala e indo para seu quarto sem dá um pio.

            Enquanto isso, Emma observava toda a situação pela janela da casa.

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Base dos Patriotas

Confidencial

Confidencial

            Noah está arrumando suas malas para a viagem ao Brasil. Pega todo o tipo de coisa útil, como peças da sua armadura, tudo muito rápido.

            Sem que percebesse estaria pegando uma antiga foto. Era um borrão que ele conseguiu capturar em sua última viagem para Metrópolis, ele sabia que aquilo era Superman. E também era aquilo que lhe inspirava...