Proibido Amar escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 42
Capítulo 41




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— Por que você quer saber da confraternização, Tuney? — perguntou Lily, desconfiada.

As irmãs estavam conversando pelo notebook.

Faltava poucas semanas para o fim do período do curso em Hogwarts. O primeiro período era de Setembro a Novembro e o mês de Fevereiro, enquanto que o segundo período era de Março até Junho. Depois disso, tinha as férias de Julho e Agosto. Então, tudo reiniciava.

— Curiosidade! — disse Petúnia, dando de ombros.

— Petúnia Sabrine Evans — disse Lily, com tom sério — O que está me escondendo?

— Nada! Cruzes! — reclamou a loira, mexendo no cabelo, nervosa.

— Tá bem... — a ruiva deu de ombros, fingindo desinteresse.

— Estou falando com um cara online — confessou Petúnia, tão rápido quanto Lily esperava que fosse.

— O quê? Isso é perigoso! E você não sabe quem é? — ela começou a perguntar, nervosa.

— Ele disse que estuda em Hogwarts, e me falou muitas coisas de lá. Todas batem com o que você disse... — ela deu de ombros.

— Ele sabe como você é? — perguntou Lily, mordendo o lábio.

— Não, ele não sabe... Eu... Nem tive coragem de lhe falar do meu filho ainda — ela deu uma risada seca — Eu sei que é idiotice, mas eu não quero nada sério. Quero dizer...

— Marque um encontro em Hogwarts — interrompeu-a Lily.

— O que você vai fazer? — perguntou Petúnia, desconfiada.

— Eu vou tirar essa história a limpo — respondeu a ruiva.

Ela levantou-se da cadeira, abrindo o armário, para procurar alguma roupa.

— Lily, espere! — exclamou Petúnia — É só um cara com quem eu converso durante a madrugada.

— Quando deveria estar dormindo, já que você tem o meu sobrinho dentro de você! — retrucou Lily.

— Dursley também tinha o seu sobrinho dentro dele, e nem por isso o tratávamos melhor — disse a loira.

— Petúnia! — reclamou a ruiva — Pensei que não quisesse mais falar sobre isso.

— Desculpe... — ela revirou os olhos.

Ela jogou uma calça em cima da cama, e um barulho de papel foi ouvido.

— Droga! — resmungou, indo até lá, rapidamente.

— O que foi? — perguntou Petúnia.

— O meu resumo valendo nota... — disse Lily, pegando e colocando as folhas em cima da mesa de cabeceira — Qualquer amasso, a professora já vai implicar.

— Amasso, né? — provocou a irmã.

— Você ficou mais safada com a gravidez — comentou Lily, com um sorriso de canto.

— Então, está tudo bem com a Lice agora? — perguntou Petúnia, curiosa.

— Sim, ela e Frank estão namorando — respondeu a ruiva.

A porta abriu-se, assustando até Petúnia, que não estava ali.

— Falar da vida dos outros é feio! — cantarolou Alice, jogando-se na cama da amiga.

— Cuidado! — reclamou Lily, afastando os jeans.

— Olá, Lice! — disse Petúnia, rindo.

— A minha vida está maravilhosa! — disse Alice, balançando os pés sem parar.

— Isso não é amor, amiga! É maconha! — disse Marlene, entrando no quarto.

— Agora aqui virou a sala de estar — Lily sentou-se na cadeira do computador.

— Deixe de reclamar! — bronqueou Petúnia — Está precisando namorar também, viu?

— Também acho! — concordou Marlene.

— E o meu sobrinho nasce quando? perguntou Lily.

— Previsão para o fim de Junho — respondeu Petúnia.

— Último mês do segundo período! — comentou Marlene.

— Espero que esteja aqui! — a loira sorriu — Só para esclarecer: estava falando com a minha irmã.

— Sou irmã da Lily. Portanto, sua irmã — disse Marlene, ofendida.

— Quando planeja reencontrar a sua “sogra”? — perguntou Lily.

— Nunca — respondeu Alice, solenemente.

Isso fez com que todas gargalhassem.

— No casamento, né? No casamento! — disse Petúnia, tentando controlar o riso.

— A minha eu não quero nem convidar — disse Marlene.

— Estávamos falando sobre a confraternização — comentou Lily — Sabe quais faculdades vão participar?

— Tomara que Beauxbatons não venha. Tem muita gente metida! — disse Marlene, jogando o cabelo para trás.

Lily assentiu, concordando completamente com o que ela disse.

— Durmstrang também não, muito machistas — foi Petúnia quem disse.

— Ilvermorny eu quero! — disse Marlene, com um sorriso malicioso.

— Marlene Ross McKinnon, você está em relacionamento sério! — repreendeu Alice.

— Não é por mim! — ela disse, olhando fixamente para Lily.

A ruiva franziu o cenho, sem entender o porquê dessa ansiedade de ter alunos da Ilvermorny lá. Ela não conhecia qualquer pessoa que estudasse lá!

— Eu quero arrumar o meu vestido para a festa! — disse Marlene, levantando-se.

— Então, abra a porta do seu armário e procure algum — retrucou Alice, prevendo o que viria.

— Eu já usei todos! — reclamou a castanha.

— Marlene, roupas não são descartáveis! — lembrou-lhe Lily, de cenho franzido — É até pecado o que você faz com as suas roupas.

— Eu só quero um vestido diferente — ela disse, fazendo cara de inocente — Ai! Vamos lá amanhã, Lily!

— Não posso! Tenho que ver um lance depois da aula — ela respondeu, dando de ombros.

Pensou que a amiga iria insistir para que dissesse que “lance” era, mas estava preocupada demais pensando no vestido da festa. Portanto, virou-se para a outra amiga.

— Então vamos nós, Lice! — pediu Marlene, com voz manhosa.

— Tenho nada para fazer mesmo... — murmurou Alice, dando de ombros — Minha mãe nunca mais vai me arrumar emprego de novo.

— Perdeu o emprego, deu na cara da Emmeline e ganhou um namorado. Vejo mais vantagens que desvantagens! — a castanha brincou.

Lily revirou os olhos, vendo como Petúnia fazia uma careta.

— Tudo bem? — perguntou, preocupada.

— Enjoo — respondeu a loira, sem dar importância — Acho que qualquer vestido ficará horrível em mim.

— Tem uns vestidos de grávida maravilhosos. Tem que exibir essa barriga mesmo, e não esconder! — disse Marlene — Por quê? Tá pensando em ir? Vai ser ótimo!

— Só vai ser chato encontrar o pessoal da Ilvermorny por lá — disse Petúnia — Eles não sabem o porquê de eu ter trancado a faculdade...

— Devem achar que você resolveu virar bailarina profissional. Arrasa! — disse Marlene, sorrindo.

Isso deu um pouco de ânimo a ela, a gravidez a deixava muito suscetível a mudanças de humor.

Assim que Marlene e Alice saíram, depois de horas de conversa, Lily, antes de desligar a conversa, pediu a ela:

— Mande a mensagem.

***

— Você não vem, Lily? — perguntou Remus, estranhado.

— Eu vou ver se consigo encontrar a professora Grubbly-Plank, tenho uma dúvida a tirar — ela mentiu.

Se Remus não tivesse aula com Tonks, naquele dia, provavelmente ele não teria aceitado a desculpa tão facilmente.

— Até depois, então! — ele despediu-se.

Lily jogou a mochila em um canto, e seguiu para o corredor vazio, onde seguiu, meses antes, para ver a formação do grupo de corda dupla.

Muita coisa tinha mudado desde então...

Subindo o capuz do moletom (mesmo que estivesse quente), ela encostou-se em um canto do corredor, esperando para ver quem chegaria pelo corredor.

Em um momento de distração, olhando os ponteiros do relógio, passos se aproximaram rapidamente.

— Ian? — ela perguntou, ao vê-lo.

— Lily? — ele surpreendeu-se.

— Calma! — ela pediu, arrancando o capuz de sua cabeça — Não é comigo com quem você conversava. É com a minha irmã!

— A sua irmã grávida? — ele encostou na parede, ao lado dela.

— Petúnia está sofrendo muito, Ian. Eu não quero que as coisas piorem! Se você não for assumir ao meu sobrinho, é melhor procurar por outra garota! — disse Lily, afastando-se.

— Eu gosto dela — disse Ian.

— Pode até gostar, mas você não gosta de responsabilidades — a ruiva disse — Se decidir amadurecer, ótimo. Eu não tenho nada contra você, mas eu não vou deixar que você a machuque.

Ela caminhou na direção contrária, mas a tempo de escutá-lo dizer:

— Eu não vou.


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