Proibido Amar escrita por nywphadora, nywphadora
Notas iniciais do capítulo
Acho que sou a única ficwriter da face da Terra que, escrevendo o capítulo 5, já sabe como vai ser o epílogo da fanfic. Acho que já falei isso no Tumblr uma vez haha
Cara, eu rio muito das correções do Google. "Ficwriter" virou "fericitina". O que é isso? Não faço a mínima ideia! Nem o Google sabe, já que eu pesquisei e não deu em nada haha
Deve ser nome de remédio...
Marlene McKinnon
Você já viu aquela reportagem? (18:50)
Sirius Black
Qual? (18:51)
Marlene McKinnon
A da namorada que cortou o “você sabe o quê” do namorado fora? (18:51)
Te mando o link, se quiser (18:51)
Sirius Black
Não precisa (18:52)
— Marlene McKinnon: a namorada ciumenta. Quem diria, hein? — debochou Lily.
— Namoro a Sirius Black, tenho que manter o olho — disse Marlene, sorrindo.
Sirius Black
Eu vi um livro lá na Madame Pince (18:53)
Falando as formas que o ex-marido aproveitou o vestido de casamento (18:53)
— Cachorro — murmurou Marlene, rindo.
Sua resposta foi interrompida por um outro WhatsApp.
Petúnia Evans
Aqui é muito estranho (18:52)
Sabia que a mulher tem três filhos, e está grávida de gêmeos? (18:52)
Você e Black, no futuro (18:53)
Marlene McKinnon
Já discutimos isso (18:55)
Um filho, e não quero mais saber (18:55)
Petúnia Evans
Ele vai entrar na justiça (18:56)
Marlene McKinnon
Oi? (18:56)
Petúnia Evans
Não o Sirius, quero dizer (18:56)
Você sabe (18:56)
Marlene McKinnon
Coitado dele (18:56)
Não vai ganhar coisa alguma (18:57)
Minha mãe entra no meio (18:57)
Novamente, ela foi obrigada a trocar o grupo de conversa.
— Meu Deus! Isso é que ser famosa! — brincou Alice, pegando pipoca de um balde, os olhos concentrados na televisão, passando Castle.
— A atriz vai sair da série — comentou Lily, olhando fixamente para a pipoca, que segurava entre os dedos.
— O quê? — perguntou Alice, boquiaberta — Não pode! Ela quem é a graça da série!
— Sinceramente, a série deveria ter parado depois que o caso dos livros foi resolvido — interrompeu Marlene, os olhos fixos no celular — E, quando eles casaram, acabou a parte mais legal da série.
— Lene, todo casal se resolve — disse Lily, revirando os olhos.
Marlene conteve um sorriso sarcástico, que sumiu, ao ler a mensagem que recebeu.
Eileen Prince
Meninas, não esqueçam do clipe (18:58)
— Droga! Droga, droga, droga... — murmurou Marlene, ajeitando-se no sofá.
— O que foi? — perguntou Lily.
— Tenho trabalho de teatro, e é para o fim dessa semana! — ela levantou-se, quase derrubando o balde de Alice.
— Ei! Cuidado! — reclamou a garota, trocando de lado.
— Desculpe! — ela disse, saindo da sala.
— Onde vai? — perguntou Lily, em voz elevada.
— Aqui ao lado — disse Marlene, colocando um casaco por cima de seu pijama.
Saindo para o corredor, ela teve que apertar o casaco, pelo vento gélido que veio. Foi na direção contrária, fechando a janela, uma árvore batendo do lado de fora. Depois, deu a volta e entrou no apartamento, sem cerimônias.
— Não trancar a porta ainda lhes causará problemas! — disse, vendo como Sirius e James jogavam videogame, e Remus apenas observava.
Sirius pausou o jogo, e foi até ela. Contudo, pelo canto do olho, Marlene viu como James despausava, e voltava a jogar.
— Preciso da sua ajuda! — disse, depois de dar-lhe um selinho — Tenho um trabalho do teatro para fazer. Preciso fazer uma regravação de um videoclipe.
— Ela sempre recorre a nós — disse James, o queixo apoiado no joelho.
— Você despausou, seu vadio! — reclamou Sirius.
— Perdeu, playboy! Perdeu! — James riu, ganhando.
— Eu estava pensando em pegar o Padfoot... — murmurou Marlene, pensativa.
— Pelo amor de Deus, Lene! Da última vez, vocês embebedaram o cachorro! — disse Remus, exasperado.
— Não! Eu só vou colar uma pequena câmera nele. Aí vai dar para ver tudo o que ele ver — ela riu.
— Mas qual vai ser a música? Não tem que regravar? — observou James, jogando o controle em um canto qualquer.
— É, essa é a parte tensa... — murmurou — Pensei em “Human Race”.
— Não tem muito a ver — ele retrucou.
— Aceito sugestões — ela sentou-se no chão, ao lado dele.
— Queria entender o que gravação de vídeo tem a ver com teatro! — pronunciou-se Remus.
— É mais uma companhia de atuação, envolvendo todas as formas de arte — ela deu de ombros — Não é teatro propriamente dito.
— Seria melhor se vocês pegassem aquelas músicas bem loucas de adolescente, e fossem para uma festa. Perfeito para vocês! — disse Remus.
— Uma música calma... — murmurou Marlene, ignorando-o — Snow Patrol. Esperem!
Ela levantou-se, indo até o computador.
— Inventa cada uma, viu? — disse James, em voz alta.
— Vou colocar “Chasing Cars” como música... Tem um pouco a ver! — disse Marlene, depois de ler a letra.
— O que acha disso, Padfoot? — Sirius perguntou ao cão, que estava deitado em um canto.
— Desde que não tenha bebida alcoólica no meio! — disse Remus, indeciso.
— Vem, Six! Vamos! Ainda não escureceu! — disse Marlene, puxando-o pelo braço.
— O quê? Agora? — ele perguntou, surpreso.
— Ei! Ei! Por que não gravamos cenas aqui dentro e, amanhã, vocês saem? — sugeriu James.
— Para mim, tanto faz! — ela deu de ombros — Mas, se eu ficar aqui, eu não vou ficar gravando cenas, se é que me entendem...
Sirius deu um sorriso malicioso, e os outros dois fizeram uma careta.
— Instala logo a droga da câmera no pobre cachorro! — disse James, dramático — Quem sabe, a gente não brinca com ele, e pegamos boas cenas.
— Gostei da ideia! — aprovou Marlene.
Enquanto eles corriam atrás do filhote, que assustou-se com o pequeno objeto, a campainha começou a tocar.
— Vai lá ver o que é! — gritou Marlene para Sirius.
Ele afastou-se, sem hesitar. Padfoot correu na direção dele, e eles foram atrás. Pegando o cachorro pela coleira, colocaram a pequena câmera no topo da cabeça do filhote, que se debateu, até ser solto.
— Quem é essa? — ela ouviu Sirius perguntar, desconcertado.
— “Essa” tem nome — respondeu a voz de uma garota.
Ela trocou um olhar estranho com James e Remus, e eles espreitaram-se na sala, vendo a Sirius conversando com duas mulheres. Uma delas, Marlene reconhecia bem: Andrômeda. Do lado dela, tinha uma garota de cabelos pintados de rosa.
— O quê? — perguntou Sirius, como se não tivesse ouvido bem — Eu?
— Você, um amigo... Tanto faz! Mas eu preciso de ajuda com isso, Sirius — pediu Andrômeda — Em Hogwarts, ela vai estar perto de vocês...
— Tá, mas ela não tem idade para ir para a faculdade — ele disse.
— Eu sei disso — retrucou.
— Dãããã! — murmurou a garota.
— Nymphadora! — Andrômeda virou-se para ela, repreensora.
— Não me chame assim! — ela reclamou.
— Oi! Foco! — interrompeu Sirius.
— Eu ouvi falar que vai abrir um curso de supletivo por ali, estudar a matéria dos três anos do ensino médio em apenas um, ou algo do tipo — explicou a sua prima.
— Ah! — ele disse.
— Ela é muito inteligente, mas está um pouco atrasada nos estudos. Tem que fazer uma prova para poder entrar. Por favor, Sirius! — ela pediu — Eu me sentiria muito mais aliviada sabendo que ela está perto de pessoas a quem eu conheço e confio.
— Tudo bem... Quando ela virá? — ele perguntou.
— Eu estou aqui! — Nymphadora protestou.
— E quando voltará? — provocou Sirius.
Ela tentou segurar o riso, sem sucesso.
— Quando for melhor para vocês... — Andrômeda mordeu o lábio, nervosa.
— Eu vejo com os meninos, e te falo por WhatsApp, pode ser? — ele sugeriu.
— Ou melhor: convencer a outra pessoa a me ensinar — retrucou Nymphadora, perspicaz — Estou gostando de te ter como primo.
— É melhor! — interrompeu Andrômeda — Assim, você não propaga ideias mais travessas do que as que essa jovenzinha aqui já tem!
— Falou a velha — brincou Sirius.
— Tudo bem, então... Me avise! Agora, eu tenho que ir — então, aproximou-se para sussurrar algo.
— Sim! Boa sorte! — ele disse.
— Tchau! — a rosada descruzou os braços.
Ela riu quando Sirius bagunçou o seu cabelo. Saiu do apartamento antes da mãe adotiva, permitindo que Andrômeda desse mais um comentário.
— É surpreendente o quanto ela sofreu, mas não parece.
Sirius apenas sorriu tristemente, acompanhando-a até a porta.
— Ela adotou essa garota? — James anunciou a presença deles.
— Eita! — exclamou Sirius — Mas vocês são fofoqueiros, hein?
— Evita as desculpas — retrucou Remus.
— Ai, cara! Por favor! É a minha nova prima! — pediu Sirius — Ted me contou o quanto que Andrômeda estava mal.
— Mas e o bebê? — perguntou Marlene.
— Ela perdeu. Então, ela enlouqueceu e acabou atropelando a Nympha — explicou Sirius — Vai adotá-la. Ela sempre quis ter uma filha com esse nome, ela viu como um sinal...
— Eu acredito nessas coisas! — protestou Marlene — Quando uma porta é fechada, outra se abre.
— Mas essa porta foi muito sinistra — comentou James.
— Vai ver... Era para ser mesmo! — ela sorriu.
— Tá! Conseguiram colocar a câmera? — Sirius desviou de assunto — Outra coisa: não me respondeu, Remus.
— Tenho escolha? — ele retrucou, indo na direção do computador.
— Não! — Sirius sorriu.
— Não seja mal com ele! — Marlene deu um selinho nele.
— Eu odeio quando você me dá selinho... — resmungou.
— Por quê? — ela franziu o cenho.
— Eu fico com vontade de mais — ele respondeu, caindo no sofá, com ela embaixo de si.
— Sirius! — protestou Marlene, gargalhando.
— Na sala não! — disse James, sendo vilmente ignorado — Remus, abre a aba do ebay aí! Teremos que comprar um novo sofá!
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Sim, esse lance de regravar videoclipe é real. Meu professor de inglês resolveu ferrar com todo mundo, e fazer isso. Para a Marlene, é legal. Para mim, não.