Proibido Amar escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 34
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Acho que sou a única ficwriter da face da Terra que, escrevendo o capítulo 5, já sabe como vai ser o epílogo da fanfic. Acho que já falei isso no Tumblr uma vez haha
Cara, eu rio muito das correções do Google. "Ficwriter" virou "fericitina". O que é isso? Não faço a mínima ideia! Nem o Google sabe, já que eu pesquisei e não deu em nada haha
Deve ser nome de remédio...



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Marlene McKinnon

Você já viu aquela reportagem? (18:50)

 

Sirius Black

Qual? (18:51)

 

Marlene McKinnon

A da namorada que cortou o “você sabe o quê” do namorado fora? (18:51)

Te mando o link, se quiser (18:51)

 

Sirius Black

Não precisa (18:52)

 

— Marlene McKinnon: a namorada ciumenta. Quem diria, hein? — debochou Lily.

— Namoro a Sirius Black, tenho que manter o olho — disse Marlene, sorrindo.

 

Sirius Black

Eu vi um livro lá na Madame Pince (18:53)

Falando as formas que o ex-marido aproveitou o vestido de casamento (18:53)

 

— Cachorro — murmurou Marlene, rindo.

Sua resposta foi interrompida por um outro WhatsApp.

 

Petúnia Evans

Aqui é muito estranho (18:52)

Sabia que a mulher tem três filhos, e está grávida de gêmeos? (18:52)

Você e Black, no futuro (18:53)

 

Marlene McKinnon

Já discutimos isso (18:55)

Um filho, e não quero mais saber (18:55)

 

Petúnia Evans

Ele vai entrar na justiça (18:56)

 

Marlene McKinnon

Oi? (18:56)

 

Petúnia Evans

Não o Sirius, quero dizer (18:56)

Você sabe (18:56)

 

Marlene McKinnon

Coitado dele (18:56)

Não vai ganhar coisa alguma (18:57)

Minha mãe entra no meio (18:57)

 

Novamente, ela foi obrigada a trocar o grupo de conversa.

— Meu Deus! Isso é que ser famosa! — brincou Alice, pegando pipoca de um balde, os olhos concentrados na televisão, passando Castle.

— A atriz vai sair da série — comentou Lily, olhando fixamente para a pipoca, que segurava entre os dedos.

— O quê? — perguntou Alice, boquiaberta — Não pode! Ela quem é a graça da série!

— Sinceramente, a série deveria ter parado depois que o caso dos livros foi resolvido — interrompeu Marlene, os olhos fixos no celular — E, quando eles casaram, acabou a parte mais legal da série.

— Lene, todo casal se resolve — disse Lily, revirando os olhos.

Marlene conteve um sorriso sarcástico, que sumiu, ao ler a mensagem que recebeu.

 

Eileen Prince

Meninas, não esqueçam do clipe (18:58)

 

— Droga! Droga, droga, droga... — murmurou Marlene, ajeitando-se no sofá.

— O que foi? — perguntou Lily.

— Tenho trabalho de teatro, e é para o fim dessa semana! — ela levantou-se, quase derrubando o balde de Alice.

— Ei! Cuidado! — reclamou a garota, trocando de lado.

— Desculpe! — ela disse, saindo da sala.

— Onde vai? — perguntou Lily, em voz elevada.

— Aqui ao lado — disse Marlene, colocando um casaco por cima de seu pijama.

Saindo para o corredor, ela teve que apertar o casaco, pelo vento gélido que veio. Foi na direção contrária, fechando a janela, uma árvore batendo do lado de fora. Depois, deu a volta e entrou no apartamento, sem cerimônias.

— Não trancar a porta ainda lhes causará problemas! — disse, vendo como Sirius e James jogavam videogame, e Remus apenas observava.

Sirius pausou o jogo, e foi até ela. Contudo, pelo canto do olho, Marlene viu como James despausava, e voltava a jogar.

— Preciso da sua ajuda! — disse, depois de dar-lhe um selinho — Tenho um trabalho do teatro para fazer. Preciso fazer uma regravação de um videoclipe.

— Ela sempre recorre a nós — disse James, o queixo apoiado no joelho.

— Você despausou, seu vadio! — reclamou Sirius.

— Perdeu, playboy! Perdeu! — James riu, ganhando.

— Eu estava pensando em pegar o Padfoot... — murmurou Marlene, pensativa.

— Pelo amor de Deus, Lene! Da última vez, vocês embebedaram o cachorro! — disse Remus, exasperado.

— Não! Eu só vou colar uma pequena câmera nele. Aí vai dar para ver tudo o que ele ver — ela riu.

— Mas qual vai ser a música? Não tem que regravar? — observou James, jogando o controle em um canto qualquer.

— É, essa é a parte tensa... — murmurou — Pensei em “Human Race”.

— Não tem muito a ver — ele retrucou.

— Aceito sugestões — ela sentou-se no chão, ao lado dele.

— Queria entender o que gravação de vídeo tem a ver com teatro! — pronunciou-se Remus.

— É mais uma companhia de atuação, envolvendo todas as formas de arte — ela deu de ombros — Não é teatro propriamente dito.

— Seria melhor se vocês pegassem aquelas músicas bem loucas de adolescente, e fossem para uma festa. Perfeito para vocês! — disse Remus.

— Uma música calma... — murmurou Marlene, ignorando-o — Snow Patrol. Esperem!

Ela levantou-se, indo até o computador.

— Inventa cada uma, viu? — disse James, em voz alta.

— Vou colocar “Chasing Cars” como música... Tem um pouco a ver! — disse Marlene, depois de ler a letra.

— O que acha disso, Padfoot? — Sirius perguntou ao cão, que estava deitado em um canto.

— Desde que não tenha bebida alcoólica no meio! — disse Remus, indeciso.

— Vem, Six! Vamos! Ainda não escureceu! — disse Marlene, puxando-o pelo braço.

— O quê? Agora? — ele perguntou, surpreso.

— Ei! Ei! Por que não gravamos cenas aqui dentro e, amanhã, vocês saem? — sugeriu James.

— Para mim, tanto faz! — ela deu de ombros — Mas, se eu ficar aqui, eu não vou ficar gravando cenas, se é que me entendem...

Sirius deu um sorriso malicioso, e os outros dois fizeram uma careta.

— Instala logo a droga da câmera no pobre cachorro! — disse James, dramático — Quem sabe, a gente não brinca com ele, e pegamos boas cenas.

— Gostei da ideia! — aprovou Marlene.

Enquanto eles corriam atrás do filhote, que assustou-se com o pequeno objeto, a campainha começou a tocar.

— Vai lá ver o que é! — gritou Marlene para Sirius.

Ele afastou-se, sem hesitar. Padfoot correu na direção dele, e eles foram atrás. Pegando o cachorro pela coleira, colocaram a pequena câmera no topo da cabeça do filhote, que se debateu, até ser solto.

— Quem é essa? — ela ouviu Sirius perguntar, desconcertado.

— “Essa” tem nome — respondeu a voz de uma garota.

Ela trocou um olhar estranho com James e Remus, e eles espreitaram-se na sala, vendo a Sirius conversando com duas mulheres. Uma delas, Marlene reconhecia bem: Andrômeda. Do lado dela, tinha uma garota de cabelos pintados de rosa.

— O quê? — perguntou Sirius, como se não tivesse ouvido bem — Eu?

— Você, um amigo... Tanto faz! Mas eu preciso de ajuda com isso, Sirius — pediu Andrômeda — Em Hogwarts, ela vai estar perto de vocês...

— Tá, mas ela não tem idade para ir para a faculdade — ele disse.

— Eu sei disso — retrucou.

— Dãããã! — murmurou a garota.

— Nymphadora! — Andrômeda virou-se para ela, repreensora.

— Não me chame assim! — ela reclamou.

— Oi! Foco! — interrompeu Sirius.

— Eu ouvi falar que vai abrir um curso de supletivo por ali, estudar a matéria dos três anos do ensino médio em apenas um, ou algo do tipo — explicou a sua prima.

— Ah! — ele disse.

— Ela é muito inteligente, mas está um pouco atrasada nos estudos. Tem que fazer uma prova para poder entrar. Por favor, Sirius! — ela pediu — Eu me sentiria muito mais aliviada sabendo que ela está perto de pessoas a quem eu conheço e confio.

— Tudo bem... Quando ela virá? — ele perguntou.

— Eu estou aqui! — Nymphadora protestou.

— E quando voltará? — provocou Sirius.

Ela tentou segurar o riso, sem sucesso.

— Quando for melhor para vocês... — Andrômeda mordeu o lábio, nervosa.

— Eu vejo com os meninos, e te falo por WhatsApp, pode ser? — ele sugeriu.

— Ou melhor: convencer a outra pessoa a me ensinar — retrucou Nymphadora, perspicaz — Estou gostando de te ter como primo.

— É melhor! — interrompeu Andrômeda — Assim, você não propaga ideias mais travessas do que as que essa jovenzinha aqui já tem!

— Falou a velha — brincou Sirius.

— Tudo bem, então... Me avise! Agora, eu tenho que ir — então, aproximou-se para sussurrar algo.

— Sim! Boa sorte! — ele disse.

— Tchau! — a rosada descruzou os braços.

Ela riu quando Sirius bagunçou o seu cabelo. Saiu do apartamento antes da mãe adotiva, permitindo que Andrômeda desse mais um comentário.

— É surpreendente o quanto ela sofreu, mas não parece.

Sirius apenas sorriu tristemente, acompanhando-a até a porta.

— Ela adotou essa garota? — James anunciou a presença deles.

— Eita! — exclamou Sirius — Mas vocês são fofoqueiros, hein?

— Evita as desculpas — retrucou Remus.

— Ai, cara! Por favor! É a minha nova prima! — pediu Sirius — Ted me contou o quanto que Andrômeda estava mal.

— Mas e o bebê? — perguntou Marlene.

— Ela perdeu. Então, ela enlouqueceu e acabou atropelando a Nympha — explicou Sirius — Vai adotá-la. Ela sempre quis ter uma filha com esse nome, ela viu como um sinal...

— Eu acredito nessas coisas! — protestou Marlene — Quando uma porta é fechada, outra se abre.

— Mas essa porta foi muito sinistra — comentou James.

— Vai ver... Era para ser mesmo! — ela sorriu.

— Tá! Conseguiram colocar a câmera? — Sirius desviou de assunto — Outra coisa: não me respondeu, Remus.

— Tenho escolha? — ele retrucou, indo na direção do computador.

— Não! — Sirius sorriu.

— Não seja mal com ele! — Marlene deu um selinho nele.

— Eu odeio quando você me dá selinho... — resmungou.

— Por quê? — ela franziu o cenho.

— Eu fico com vontade de mais — ele respondeu, caindo no sofá, com ela embaixo de si.

— Sirius! — protestou Marlene, gargalhando.

— Na sala não! — disse James, sendo vilmente ignorado — Remus, abre a aba do ebay aí! Teremos que comprar um novo sofá!


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Notas finais do capítulo

Sim, esse lance de regravar videoclipe é real. Meu professor de inglês resolveu ferrar com todo mundo, e fazer isso. Para a Marlene, é legal. Para mim, não.