Proibido Amar escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 32
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Agradeçam que eu sou muito boazinha, porque planejava fazer esse capítulo como capítulo 32, e vice versa. Iam ter que esperar mais um dia para saber a resposta de Marlene McKinnon haha
Enfim! O próximo não vai ter banner. Não por ser dos marauders (cadê o banner, meu Deus do céu? Quase um mês que pedi já!), mas por ser um capítulo com ponto de vista especial. Uma personagem que nunca narrou aqui, mas já foi citada anteriormente.



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— E o que você respondeu?

Marlene olhava mortificada para a parede do quarto, como se fosse a coisa mais interessante a se ver.

— Eu... Entrei em pânico — fechou os olhos.

— Lene — disse Petúnia, preocupada.

— Eu estou bem. Eu só não esperava — ela disse — Quero dizer... Eu...

— As coisas mudaram — completou, compreensiva.

— Isso é tão bizarro! — Marlene deu uma risada nervosa.

— Você tem sorte — disse a loira.

— Eu... Do que está falando? Você tem namorado! — ela franziu o cenho, ainda sem abrir os olhos.

— Tinha — corrigiu Petúnia, sentando-se ao lado dela — Antes de começarmos a comparar quem está pior...

— Você — disse Marlene, sem pensar.

— Como chegou até aqui? Disse que não... — ela continuou.

— Eu sei — a castanha interrompeu novamente — Mas eu precisava falar com você. Não fique chateada comigo... Disse que tinha resolvido o problema.

— Não, eu não resolvi — ela suspirou — E não posso fazer isso.

Marlene puxou as pernas, deitando-se.

— O que aconteceu? — perguntou.

— Eu pensava que o meu namorado era o melhor do mundo. Ele era tão gentil... — murmurou Petúnia, olhando para o teto — Então, tivemos a nossa primeira briga.

— Ele te bateu? — Marlene ergueu-se, abismada.

— Sim, e eu fui uma idiota. Ele voltou a ser a pessoa gentil que sempre foi... E, no final, voltamos ao normal — disse a loira — Teve uma festa... Ele nunca foi fã, mas insistiu nessa vez. Eu estava com saudades, e resolvi ir. Quando acordei no dia seguinte, tudo estava diferente.

— Não precisa continuar — disse Marlene, abraçando-a por trás.

— Não, eu preciso — ela disse — Eu não sei o que aconteceu comigo. Quando íamos nas festas, jamais admitíamos nos envolver com machistas, de repente eu me descubro namorando a um machista e, mesmo assim, eu o perdoo.

— O amor deve cegar — disse, engolindo em seco.

— Eu não posso mais fazer balé, serei expulsa de Ilvermorny — disse Petúnia, olhando intensamente para ela.

— Mas é claro que não! Mesmo que não esteja... — ela começou.

— O preço é caro demais para que eu possa pagar, sabe disso — disse a loira.

— Está tão ruim assim? — perguntou, sem entender.

— Não, estou grávida.

Marlene continuou olhando-a, com uma sessão forte de sono.

— Grávida? — repetiu.

— Vernon já sabe. Eu não queria, mas papai quis que ele assumisse... — murmurou.

— Não acabou bem — concluiu Marlene.

— Agora ele vive me perseguindo, diz que devo abortar — ela respirou fundo — Ou casar-me com ele. É a oportunidade que ele quer para poder assumir a empresa, um herdeiro...

— Vá para a república! — disse a castanha, percebendo a gravidade do assunto.

— É claro que não, Lene! Vocês ficam na faculdade na maior parte do tempo... — ela negou com a cabeça, dando uma risada sem graça — Aqui, tenho meus pais.

— Que também trabalham — completou Marlene — Eu sei que a tia Doralice trabalha para fora, mas vive ocupada. Vai deixar de lado as coisas por você... E não está segura aqui! Ele é capaz de invadir, aproveitar quando eles estiverem fora.

— Mas não posso ir para a república! Estarei tão sozinha quanto aqui — retrucou.

— Ian estará no andar de cima, quando eu e as meninas não estivermos. E temos os vizinhos do andar — ela parou de falar, lembrando-se do motivo de estar ali.

— Que também fazem faculdade — replicou — Não, eu não posso.

A porta abriu-se, e Doralice entrou no quarto, discretamente.

— Não é seguro para ti, minha filha — ela agachou-se, para ficar da altura da filha.

— Mas, mãe... — tentou Petúnia.

— Faça suas malas, você ficará com uma amiga por um tempo — ela disse, decidida — Não é muito longe daqui, nós a visitaremos, mas não saia de casa. Seu pai vai trancar a sua matrícula, antes que descubram.

Doralice levantou-se e saiu, antes que Petúnia pudesse argumentar.

— É o melhor — concordou Marlene.

— E o que você vai fazer? — perguntou Petúnia.

— Eu tenho medo — ela disse.

— Medo do quê? Ele é como você! — retrucou — Não tentaria enganar-lhe com algo assim.

— Relacionamentos nunca terminam bem. Tem ciúmes...

— Prova que a pessoa gosta de você.

— Mas causa brigas! As pessoas falam coisas que não querem, machucam...

Petúnia apenas sorriu.

— Parece que há um ponto negativo na influência que Ian tem por você — disse — Não tem motivo para medo. Seus pais estão juntos há muito tempo, os meus pais... Tem vários exemplos!

— Mas hoje em dia... — ela começou.

— As pessoas são muito imaturas — completou Petúnia — Mas você não é. Só é orgulhosa, é algo que terá que engolir, se quiser que não termine dos modos como mencionou.

Ela levantou-se, indo abrir o armário.

— Eu te ajudo — disse Marlene, levantando-se.

— Não! Vá para casa! — ela retrucou — Já está de noite, é perigoso!

***

— Onde você estava? — Lily e Alice pularam na frente dela, quando passou pela porta.

— Ficamos preocupadas! — justificou Alice — Você não avisou! Saímos da universidade, e você não estava. Até Sirius passou por aqui, umas trinta vezes pelo menos.

— Eu precisava refletir — disse Marlene, cansada — Fui ver Petúnia. Ela...

— Eu sei — Lily engoliu em seco — Ela me mandou mensagem.

— Eu vou tomar um banho... — murmurou, coçando os olhos — Já volto.

Apesar do cansaço, a água fria a revigorou para terminar a ducha rapidamente.

— Não tive a minha resposta.

Ela pulou de susto, fechando a porta do banheiro de golpe.

— Sirius! — gritou, sentindo o coração acelerado — Estou de toalha!

A risada dele fez com que ela percebesse o que tinha dito. Eles já estiveram em situação muito pior do que aquela.

— As meninas estão em casa — corrigiu, sentindo o rosto corado.

— Não acho uma desculpa muito plausível, mas não respondeu a minha pergunta — ele respondeu.

— Eu pensei que você ia... — ela murmurou.

— Eu não disse por impulso, eu estive pensando nisso por um bom tempo — disse — Só pensei que era um bom tempo.

Marlene fechou os olhos, encostando a cabeça na porta.

— Só tentemos — insistiu Sirius, nervoso.

— Está bem! — ela disse, sentindo que o coração sairia pela boca — Agora... Vai para a sala! Não consigo ficar normal com você aí, do outro lado!

— Só avisando que elas saíram — ele deixou no ar, antes de se afastar.

— Droga... — ela murmurou, passando as mãos no rosto.

Respirando fundo, ela desencostou a cabeça da porta, e aproximou-se do espelho, vendo as suas feições rosadas como nunca estiveram antes. Permaneceu com o olhar fixo, antes de tomar uma decisão.

— Sirius! — ela gritou — Não tem ninguém em casa mesmo?


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Notas finais do capítulo

Capítulo pequeno porque sim...