Proibido Amar escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Só queria avisar para vocês não seguirem muito o tempo cronológico da fanfic. É que nem HP mesmo: o tempo se passa, e tem alguns dias que não têm coisas úteis a se contar. Por isso, pelo cronologia, já é a segunda semana de aulas em Hogwarts, mas o tempo pode se passar sem aviso prévio (mais fácil pra mim hehe).
Ponto de vista dos marauders, para quem estava com saudades desse trio ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/682866/chapter/25

— Está brincando comigo! — James e Remus ouviram a Sirius gritar.

— Eu disse que acessar o celular de manhã não faz bem — comentou Remus, descontraído, enquanto passava a manteiga na torrada, colocando-a na boca, em seguida.

O garoto entrou correndo na cozinha, com o celular na mão.

— O que houve? — perguntou James, um pouco assustado.

Em vez de responder, Sirius deu seu celular para que eles pudessem ver.

“Remembering Sirius Black”.

Remus ficou boquiaberto, olhando fixamente para o perfil do Facebook.

— Sua mãe te considerou morto no Facebook? — perguntou James, incrédulo — Não precisa de atestado de óbito para isso?

— Você sabe muito bem quem é Walburga Black, e como ela sempre consegue tudo o que quer! — disse Sirius, visivelmente controlando a sua raiva.

— Você nem usava mais essa joça! — exclamou Remus, revirando os olhos.

— Mas... Mas... — ele gaguejou — Tem todas as minhas fotos... E contatos...

— O médico mandou não contrariar — murmurou James para Remus, levantando-se — Calma, cara! Tem como recuperar...

— Não, não tem... — ele choramingou, cobrindo o rosto com as mãos.

Enquanto Sirius continuava com o seu drama, e James o “consolava”, Remus continuou comendo seu café da manhã, tranquilamente.

— Tantas mulheres... — reclamava Sirius.

— Caraca! Nem quando tu tá pegando a garota há mais de um mês, você sossega o facho — disse Remus, dando um tapa nas costas dele.

— Não estamos namorando — disse Sirius, tirando as mãos do rosto.

— Um mês? É como um namoro sem pedido oficial — disse Remus, dando uma última mordida na torrada, e saindo da cozinha, ajeitando a mochila no ombro.

— Você precisa parar de se vestir como um nerd — gritou James, para que ele pudesse escutá-lo — Você viu o suéter? Que coisa mais cafona!

— Isso foi um aviso — murmurou Sirius, olhando para a tela do celular — Se eu não me afastar da Marlene e Remus, as coisas vão piorar.

James virou a cabeça tão rápido, que pôde se ouvir o barulho de estalo.

— Você não ouse...! — ele começou, apontando o dedo na frente de seus olhos.

— Deixe de ser trouxa — Sirius bateu no dedo dele, afastando-o de seu rosto — É claro que não vou ceder aos caprichos dela. Estive aguentando suas atitudes, para não ter problemas...

— Já disse que, se te expulsarem de casa, você fica na minha — retrucou James — E te ajudo no que precisar. Fala sério, Sirius! Nos conhecemos desde que éramos bebês!

— Eu sei! Eu sei! Eu só... Quero estar preparado, para quando acontecer — murmurou.

— Bem, é melhor irmos, ou perderemos a aula — ele disse, desconfiado — Venha! Pegue algumas torradas, e comeremos no caminho.

Remus já assobiava, do lado de fora, esperando o elevador.

— Isso que é jovem pontual! — debochou Sirius, enquanto James batia a porta, trancando-a.

— Só não me perca a chave! — disse Remus, passando as costas da mão pela testa.

— É, hoje vai fazer um sol danado... — murmurou James, olhando pela janela, enquanto guardava a chave na mochila.

— Saudades da época em que eu faltava o colégio para ficar na praia — disse Sirius, sorrindo nostálgico.

Eles entraram no elevador, e Remus apertou o botão do térreo.

— Esperem!

Sirius segurou a porta, vendo apenas um borrão castanho entrar.

— Bom dia! — disse Marlene, sorrindo.

— Saindo cedo? — perguntou Sirius, abafando as respostas de seus amigos, e tirou a mão das portas.

— Digo o mesmo — retrucou Marlene, de bom humor — Tenho que ir para a biblioteca, imprimir um lance.

— Está bem... — disse Sirius, encostando-se na parede do elevador.

— Não se acanhem! — debochou James.

Sirius deu um tapa no pescoço do amigo, no mesmo instante em que o elevador chegou ao térreo. Marlene deu um sorriso envergonhado, e foi na frente.

— Olha só! Tá gamado! — disse James a Remus, apertando as bochechas de Sirius, como se ele fosse criança.

— Eu ainda mato vocês — rosnou o garoto, afastando-se — Lembrem-se que eu sei onde dormem!

— O mesmo lugar que você, amor! — debochou James, rindo.

Remus apenas revirou os olhos, enquanto eles seguiam para fora do prédio, Marlene já tinha desaparecido de vista.

— O que será tão importante para ela ter imprimido? — perguntou-se Sirius.

— Nós temos que nos preocupar é com outra coisa — retrucou James — Em como vamos conseguir um trabalho feito do Kettleburn.

Remus parou de caminhar, empurrando-os para um canto.

— Como assim “conseguir”? — perguntou, incrédulo — Vocês não pensam em...

— Os alunos do segundo ano disseram que são os mesmos trabalhos todos os anos, e eles guardaram, caso precisassem de grana — explicou Sirius, dando de ombros.

— Enlouqueceram? O professor vai descobrir que é o mesmo trabalho, e aí vocês estão mortos! — exclamou Remus, de olhos arregalados.

— Esse é o universo da universidade, Rem! — disse Sirius, abraçando-o de lado, voltando a andar.

— Quer saber? Boa sorte para vocês! — ele desvencilhou-se — Tenho que passar a matéria para a Lily, antes da aula começar, e ler um capítulo de citologia.

Sem esperar por uma resposta, ele atravessou a rua, deixando aos outros dois para trás, separados por um ônibus, que passou depois do garoto.

— O que acha de Alice e Remus? — perguntou Sirius — Dariam um casal interessante.

— Sem chances — riu James, negando com a cabeça.

Eles atravessaram sem pressa, já tinham perdido o amigo de vista.

— Só nós nos entendemos, Jimmy — suspirou Sirius — É o destino! Devemos ficar juntos!

— Ih! Sai pra lá! Meu lance é mulher! — brincou James.

— Ruivas, de preferência, não é? — provocou Sirius, recebendo o tapa, que lhe deu antes, de resposta.

Eles ficaram esperando do lado de fora, vendo como todos entravam, olhando nervosos para o relógio.

— Legal! Furaram com a gente... — James bagunçou o cabelo, nervoso.

— Deu ruim, vamos entrar! — murmurou Sirius, puxando-o pelo braço, ao avistar os seus parentes.

James não viu o motivo de sua reação, mas também achou melhor entrar.

Ao entrar na sala, o professor Kettleburn ainda não tinha chegado, então James ficou olhando direto para o WhatsApp, mas a última mensagem recebida era do dia anterior.

— Melhor... A gente economiza dinheiro — disse Sirius, olhando como alunos tentavam finalizar o trabalho, desesperadamente.

Assim que a sineta tocou, e o professor colocou os pés dentro da sala de aula, todos guardaram os celulares e papéis.

— Senhor Potter — chamou, colocando sua maleta em cima da mesa.

James engoliu em seco, trocando um olhar com Sirius, e foi até ele, como se estivesse indo para a forca, recebendo olhares piedosos de seus colegas.

— Entregue para os seus colegas — deu-lhe uma pilha de papéis, sem lhe dar um segundo olhar.

— O que é isto, senhor? — perguntou James, hesitante.

— Um pequeno teste... — respondeu o professor, sentando-se.

— Eu vou demitir Gideon — James ouviu Edgar, seu colega, reclamar — Como assim ele não avisou sobre um teste surpresa?

— Está perdendo suas habilidades de espionagem — brincou Sirius.

Edgar aproveitou a distração do professor para lhe mostrar o dedo mediano, enquanto James passava pelas carteiras, distribuindo os papéis, desanimado.

— Vocês tem vinte minutos — declarou o professor, assim que James sentou-se, levantando reclamações — Precisam aprender a aproveitar o seu tempo. Comecem!

As contas matemáticas demoravam mais de cinco minutos para serem feitas, e a folha continha mais de quinze questões. Portanto, somente alguém de raciocínio rápido, como Edgar, seria capaz de fazer o teste, em tempo recorde. Coisa que nem James nem Sirius eram capazes de fazer.

O consolo era que o professor não citou o trabalho de empreendedorismo, enquanto recolhia os testes. Contudo, a sorte não permaneceu até o fim da aula.

— Entreguem-me os trabalhos! — disse, calmamente.

Um ou dois alunos levantaram-se, levando os papéis. Cinco continuavam escrevendo furiosamente, tentando terminar a tempo. James e Sirius encolheram-se em suas cadeiras.

— Senhor Potter? Black? — o professor Kettleburn perguntou, depois de um tempo — Seus trabalhos, por favor!

Lily entrou na sala, sem bater na porta.

— Senhorita...? — o professor virou-se para ela, confuso.

— James e Sirius esqueceram o trabalho na casa deles, eu fui buscar — disse, entregando para o próprio professor.

— O trabalho não era em dupla — disse o professor, inexpressivo.

— Eles moram juntos! — ela deu de ombros — Eu não sei como é o que, eu só vim aqui entregar.

Ela virou-se, saindo da sala sob o olhar fixo de James.

O professor não voltou a insistir. A sineta tocou, e ele passou alguns exercícios, enquanto observava os testes.

— Corrigirei melhor em casa — anunciou, ignorando a presença da professora, do lado de fora — No entanto, estou curioso com o seu teste, senhor Black. Parece que marcou todas as opções como letra B. O que o levou a essa conclusão?

James tentou disfarçar sua risada com uma tosse.

— Probabilidade — respondeu Sirius, tentando parecer sério, mas as risadas tornavam isso difícil.

— Certo — disse Kettleburn — Calcule a probabilidade de sua nota ser "A+", se continuar assim.

As risadas ficaram mais fortes, enquanto o professor saía da sala de aula.

— A Marlene viu o lance de Padfoot — disse Sirius, ainda boquiaberto pela vinda da ruiva.

— Essa é pra casar, amigo — James murmurou para Sirius, antes da professora pedir a atenção de todos.

— Está falando da Lily ou da Marlene? — perguntou, virando-se para ele.

— As duas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente! Vocês sabem que a fanfic tem trilha sonora, né?
Para quem não sabe: o link está nas notas da história, na última linha ♥

Queria pedir um favor para vocês... A fanfic da minha amiga, lizzie, foi indicada para o Jily Fanfiction Awards. Se importam de votar nela? Ela está concorrendo como "melhor fanfic com poucos comentários", o nome da fanfic é "A Beautiful Mess". Quem quiser ler, é universo alternativo também.
Link da fanfic: https://goo.gl/ClKQ2L
Link do formulário: https://goo.gl/i2QOQh
Para quem puder: agradeço de coração pela ajuda ♥