Proibido Amar escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Hoje foi dia de péssimas notícias. Entre elas, eu vou ficar sem internet por um tempo, não sei quanto (espero que não muito). Até lá, esse é o último capítulo postado por aqui :(
Não me abandonem, por favor! A minha vida está um pouco complicada, e vocês são meu único consolo.



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James foi bruscamente despertado de seus sonhos pelo som forte de uma buzina.

Caído no chão gelado, e embolado pelos lençóis, demorou alguns segundos para perceber o que tinha acontecido.

— Black! — gritou a pleno pulmão.

O garoto saiu correndo do quarto, e fechou a porta.

Assim que conseguiu livrar-se dos lençóis, ele abriu a porta, e correu para o corredor, dando de encontro com um sonolento Remus.

— Opa! — ele exclamou, virando-se para ver o moreno correr na outra direção.

Sirius estava tomando seu café da manhã, com tranquilidade, um sorriso debochado no rosto, até ver o amigo indo em sua direção.

— Com sua licença! — ele disse para o sanduíche que comia.

Deixou em cima do prato, e correu para a porta.

— Black! — gritou James, correndo atrás dele.

Novamente, teve que abrir a porta, o que o atrasou um pouco, mas teve tempo para ver a porta do corredor se fechar.

— Tá de brincadeira — murmurou, passando as mãos no rosto, ao ver que era o apartamento das três garotas.

Suspirou, irritado, e prometeu vingança, assim que o visse novamente. Voltou para dentro, assim que sentiu o frio bater em seu peito desnudo.

— Você e Sirius deveriam aprender o significado de roupas — disse Remus, fazendo uma careta.

— Eu dormi de bermuda! Tá reclamando do quê? — retrucou James, indo até a mesa, e devorando o resto do sanduíche de Sirius.

— Não estou acostumado — disse Remus, sentando-se em um canto.

— Filhinho da mamãe — murmurou James.

— Não pode me chamar disso — retrucou Remus, rindo — Não está muito atrás!

Ele riu junto. Eles tomaram o café da manhã rapidamente, James foi se vestir, e pegaram as suas coisas.

— É hoje! — murmurou para si mesmo, olhando-se no espelho.

Remus, que não tinha problemas com as moradoras, bateu lá na porta, chamando a Sirius para irem.

— Como a Evans reagiu ao te ver na mesa para o café? — debochou James, depois de dar um soco dolorosamente forte no braço dele, como vingança por tê-lo acordado daquele jeito.

— Estranhou, mas me ignorou, então tudo bem — ele respondeu, sem dar importância.

— James, Sirius... — chamou Remus, franzindo o cenho — Que horas que começa a primeira aula?

— Que horas são? — perguntou James, ele só conseguia orientar-se com o horário atual.

— Ahn... Sete e cinquenta — respondeu, olhando para o seu relógio.

— Daqui a dez minutos! Estamos atrasados! — Sirius gritou, correndo para as escadas.

— O elevador... — murmurou James, olhando para as escadas.

Remus revirou os olhos, abrindo a porta do elevador, e entrando, tranquilamente, com James em sua cola.

Ele apoiou-se no espelho do cubículo. Quando as portas abriram-se, na portaria, eles saíram, e viram que Sirius não tinha descido ainda.

— Deve ter morrido no meio do caminho — disse James, revirando os olhos.

— Tem certeza de que... — ele olhou para Filch, que estava de costas para ele, e começou a sussurrar — Ele vai ficar quietinho?

No começo, James olhou-o confuso, até entender a quem se referia.

— Ah! Vai sim! — ele deu de ombros — Mesmo morando em casa, minha mãe nunca gostou dos latidos de Padfoot. Acho que ele até esqueceu-se como se late.

Remus não sabia se acreditava, donos sempre eram cegos em relação aos seus animais de estimação. Infelizmente, seria caso de pagar para ver... Só esperava que o filhote ficasse mesmo quietinho.

Nesse momento, Sirius desceu, ofegante, as escadas.

— Olhe quem chegou! O rei do drama! — disse James, o sarcasmo pingando em sua voz — Vamos logo, cachorro!

Filch olhou para trás, desconfiado, assim que escutou a palavra “cachorro”.

— Ele é cachorro! — disse Remus, apontando para Sirius, enquanto que James o puxava para a entrada — Um canalha de primeira.

— Obrigado pelos elogios — retrucou Sirius, ainda ofegante.

— Desistiu em qual andar? — perguntou James, divertido.

— Cale a boca! — resmungou, respirando fundo — Espere! Vai mais devagar!

— Nada disso! Estamos atrasados! — disse Remus, passando rapidamente do lado deles, fechando a porta de entrada.

A sorte deles era que Hogwarts não era tão longe do prédio deles, então conseguiram chegar a tempo.

— Por favor, deixe a gente entrar! — Sirius ajoelhou-se na frente do portão.

Remus e James afastaram-se dele, fingindo que não o conheciam, enquanto o porteiro do colégio, Quirrell, olhava estranhado para o garoto.

— Levante-te da-daí! — ele gaguejou, empurrando o portão para o lado, dando espaço a eles.

— Obrigado, senhor — Sirius continuou fazendo drama, até que Remus e James puxaram-no para dentro.

— Bom dia, senhor Quirrell! Obrigado! — disse Remus, enquanto se afastavam.

— Ei! Espere! — eles ouviram um grito feminino.

Sirius virou-se no mesmo instante, com um sorriso cafajeste no rosto.

— Ai, não... — murmurou James, fechando os olhos — Tudo menos isso.

— O que foi? — perguntou Remus, confuso.

— Aquela beterraba não vai com a minha cara — disse James, abrindo os olhos, e virando-se para ele — Não lembra como me tratou, quando foi lá em casa?

— Você foi grosseiro com ela — lembrou-lhe Remus.

James deu de ombros, fazendo um bico, como se fosse uma criança.

— O que fizeram com esta pobre criança? — Marlene debochou, abraçando-o por trás.

Remus segurou o riso, ao perceber o olhar contrariado de Sirius.

— Não ligue, ela é assim, carinhosa com todo mundo — Alice tranquilizou-o.

James desfez-se do abraço dela, mal humorado.

— Sirius foi mau comigo — ele disse, apontando para o amigo, que arregalou os olhos.

— O quê? Mas eu não fiz... — começou o garoto, indignado.

— O que ele fez? — interrompeu Marlene, fingindo seriedade.

— Ele me jogou água, para me acordar — denunciou James.

— Está explicado porque veio tomar café lá em casa — Marlene virou-se para ele, subindo as sobrancelhas.

— Ele estava demorando para acordar! — disse Sirius, inocentemente.

— Por Deus, Lene! Estamos atrasadas! — reclamou Lily, ajeitando a mochila em seu ombro, e passando por eles, irritada.

— Você tem uma habilidade para irritá-la — disse Marlene a James, admirada.

— Eu nem disse “oi” para ela! — ele indignou-se.

— É por isso que ele estava de mau humor — disse Remus, intrometendo-se na conversa.

— Ah! E querendo colocar a culpa em mim — reclamou Sirius.

Eles ouviram Quirrell apressar-se novamente para o portão.

— Vamos, povo! Não querem matar aula justo hoje, não é? — um garoto moreno aproximou-se, abraçando a Marlene de lado, que fez uma careta.

— Desencosta — disse, lentamente, fazendo-o se afastar, assustado.

— Oi — outro garoto acenou a cabeça para Alice, que parecia querer que a terra a tragasse.

— Oi — respondeu, baixinho.

— Agora, a McGonagall vai dar um discurso de boas-vindas — avisou o, aparentemente, amigo de Marlene — Melhor irmos.

— Sinto-me como se ainda estivesse no colégio — disse Marlene.

— É... Pior que parece — ele riu — Exceto que a gente só estuda o que gosta.

— Ou o que é obrigado a estudar — disse Sirius, extremamente sério.

James olhou curioso para o amigo, estranhando o motivo pelo qual ele estava tão sério. Sirius Black estava com ciúmes? E de uma garota que conheceu há semanas?

“Parece que a universidade está fazendo a cabeça de alguém” pensou consigo mesmo, sorrindo marotamente.


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Notas finais do capítulo

Para quem não sacou: o "amigo" da Marlene é o Ian, só que James não o conhece, então eu não tinha como introduzir o nome dele assim, né. O outro, como puderam adivinhar, é o Frank



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