Proibido Amar escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Capítulo da Marlene! Ebaaaaa! o/
Tá difícil sair um desses... Lily sempre roubando a cena.
Ainda tô sofrendo, esperando para chegar os BC's dos marauders e da Alice ;-;
Espero que gostem! ♥



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— Vocês o quê? — perguntou Marlene, irritada.

Filch olhou-a, de maneira mais desagradável que o normal (se é que isso era possível).

— Vão ter que abrir uma caixa postal no correio — ele repetiu, de má vontade.

Marlene parecia que ia voar no pescoço dele, então Lily e Alice acharam melhor leva-la para longe do velho porteiro. Contudo, não puderam conter o pontapé que Madame Nora, a gata do homem, recebeu, do lado de fora.

— Acalme-se, mulher! — exclamou Alice, soltando os braços dela.

— Já viu o preço que pagamos de aluguel, para que esse velho hipócrita chegue e diga que não tem nenhum daqueles armários de carta aí dentro? — Marlene rosnou, estressada.

— É bem melhor! Assim, não terá ninguém fuxicando! E ele não poderá te parar para fazê-la assinar recibos — Lily tentou argumentar — Venha! Vamos logo nesse... Como é o nome?

— Empório das cartas — disse Marlene, emburrada.

Alice, por cima do ombro, imitou-a para Lily, fazendo-a ter que segurar o riso. Para a sorte dela, a garota não viu, indo na frente delas, em direção ao estabelecimento.

Três garotas perdidas no meio de tanta burocracia, Marlene resolveu deixar tudo na mão das outras duas, arrumando uma desculpa para sair de fininho.

— Um dia, nos vingaremos dela — Marlene revirou os olhos, com a promessa de Alice, enquanto que Lily olhava-a com surpresa.

Sempre que alguém a conhecia, pensava que ela sempre seria a garota doce que aparentava ser. Por esse e outros motivos, Marlene não acreditava que essa história de “não sou mais virgem” fosse durar muito tempo, embora tivesse a ela como amiga.

— A gente podia almoçar em algum restaurante aqui perto... Tem o Leaky Cauldron! É muito bom! — sugeriu Marlene, fingindo não ouvir o que Alice tinha dito, anteriormente.

— Aquela biblioteca que você me indicou... Tem alguma vaga de estagiária? — perguntou Lily, concentrada em suas unhas.

— Madame Pince não vai com a cara da Lene, então... Acho que você só saberá perguntando — disse Alice, dando de ombros.

— Lil, qual curso vai tentar? — perguntou Marlene, franzindo o cenho.

— Medicina! Como sempre quis — respondeu Lily.

— Cara... — Marlene trocou um olhar com Alice — Ali tem uma prima de segundo grau que cursou medicina. Você não terá tempo para trabalhar!

— Eu me viro! — disse Lily, sem preocupar-se — Qualquer coisa, eu me demito, quando as coisas ficarem ruins.

— Você quem sabe — disse Marlene.

— Não podemos depender do dinheiro dos nossos pais para tudo! E será de grande ajuda, um dinheiro extra — Lily argumentou.

— Eu vou falar com o dono da sorveteria, minha mãe é amiga dele. Quem sabe, também não arrumo um emprego — murmurou Alice, pensativa.

— Certo! Enquanto se matam de trabalhar, eu vou colocar as minhas séries em dia — Marlene disse, sorrindo irônica.

— Qual curso você vai fazer? — perguntou Lily, cruzando os braços.

— Advocacia — ela suspirou, não muito empolgada — Alice ficou semanas indecisa.

— Mas já decidiu, certo? — perguntou Lily.

— É... — a resposta não convenceu-a muito — É que tem tantas profissões boas!

— Nenhuma que seu pai curta — riu Marlene.

— Letras, psicologia e jornalismo — disse Alice, parecendo ofendida — São ótimas profissões!

— Se dependesse dela, faria todas as três — disse Marlene para Lily.

— Mas não é proibido! Ela só teria que terminar um curso, para poder começar outro — disse Lily, dando de ombros.

— O problema seria escolher uma delas para trabalhar... — murmurou Alice — Eu trabalharia letras de manhã, psicologia à tarde, e jornalismo durante...

— Não viaja! — interrompeu Marlene — Quer morrer jovem?

— Nem todas são sedentárias como você, Lene! — retrucou Lily, no mesmo instante em que chegaram ao restaurante — Vamos logo!

— Você ganharia bem mais como garçonete daqui do que assistente da sorveteria — observou Marlene, assim que chegaram.

— Você bem que poderia tomar vergonha na cara, e colaborar — Alice disse.

— Não precisamos de tanto! Nossos pais estão financiando — respondeu Marlene.

— Se você prefere depender dos seus pais para sempre... — Lily deixou a frase no ar.

Certamente, a madame Rosmerta era bem mais gentil que a madame Pince. Ela pareceu, particularmente, interessada no fato de elas serem estudantes de Hogwarts.

— Ela é dona do Hog’s Head também — disse Marlene.

— O que é isso? — perguntou Lily, enquanto Alice ocupava-se com seu almoço.

— É a “cantina” de lá — explicou — Ela só anda, normalmente, por aqui. Tanto lá, quanto o Three Broomsticks, são cuidados por outras pessoas.

— O TB era em Hogsmeade, a escola em que eu e Marlene estudamos — disse Alice, vagamente — Ela parece achar um bom lucro colocar seus negócios em institutos.

— Lugares onde tem garotos esfomeados? Garantia na certa — debochou Marlene.

Elas enrolaram por um tempo, sem vontade alguma de levantar-se. Madame Rosmerta voltou à mesa delas, trazendo uma xícara de café para Marlene.

— Espere! Não pedimos isso! — Lily apressou-se a dizer, confusa.

— Cortesia do rapaz ali! — ela riu, apontando em uma direção — Parece que tem alguém interessado em você.

Lily ficou boquiaberta, fazendo com que a curiosidade de Marlene a vencesse, e olhasse na mesma direção.

No way! — murmurou Marlene, voltando a olhar para a xícara.

— Quem é? — perguntou Alice, confusa.

— Longa história. Culpa sua, que resolveu colocar GG em dia — retrucou Marlene.

— Na verdade, queria que vocês ficassem um tempo sozinhas — Alice levantou uma sobrancelha — Um tempo para antigas amigas.

Marlene engoliu em seco, ela não tinha sequer desconfiado disso.

— Obrigada, Lice — quem agradeceu foi Lily, parecendo recompor-se.

— Tem um bilhete — Alice mudou de assunto — Leia!

— Se vocês continuarem a agir como duas virgens, eu vou mata-las! — resmungou Marlene, tirando o guardanapo debaixo da xícara.

— Eu ajo como me corresponde — retrucou Alice.

— Pensei que não fosse mais — Marlene fingiu surpresa.

— Parem de brigar! — interrompeu Lily — Leia o bilhete!

Marlene revirou os olhos, desdobrando o guardanapo.

— Tem um número — disse, rindo — Ele é tão convencido!

— Está se esforçando — Alice deu de ombros, rindo — E não é como se você não estivesse a fim dele.

— Tem também o nome dele — notou Lily, e Marlene puxou o guardanapo para si, escondendo — É verdade! Nós nos apresentamos, mas nem demos chance para que eles o fizessem também, só sabemos o nome do amigo.

— Uma saída, e conhecem a três lindos rapazes? — brincou Alice.

— O lindo fica por sua conta — ironizou Marlene.

— Ah! Eram lindos, sim! Pare de coisa, Lene! — Lily riu.

— Para a senhorita certinha Evans... Você mudou muito. O que aconteceu? — perguntou Marlene, curiosa, guardando o guardanapo, discretamente, na bolsa.

Para seu azar, Alice percebeu, mas preferiu não comentar.

— Amos Diggory aconteceu — disse Lily.

— Oh, meu Deus! — exclamou Marlene, arregalando os olhos — Vocês se pegaram!

— Já que não está interessada... — Alice deixou no ar, pegando a xícara de café para si.

— Aprendeu a ser assim comigo — Marlene disse, orgulhosa.

— Não é algo a se orgulhar! Você corrompeu nossa Alice! — Lily fez drama, abraçando a garota.

— Não desvie do assunto! — Marlene incorporou-se.

— Você quem começou! — protestou Lily.

— O que aconteceu? Você precisa me contar! — logo, ela dirigiu-se à outra amiga — Alice, você não tem ideia do quão lindo que era aquele garoto, só tinha olhos para a Lily! Aliás, Lily tem uma habilidade invejável para atrair garotos...

— Até parece! Quem recebeu bilhete e café por conta “da casa” foi você — Lily subiu as sobrancelhas.

— Vocês vão me infernizar até quando? — Marlene fez biquinho.

— Envia mensagem para ele! Agora! — insistiu Alice.

A garota revirou os olhos, tirando o celular da bolsa.

 

Marlene

Não estava brincando quando disse que morava aqui perto, hum? (16:16)

 

— Esse é o melhor que consegue fazer? — perguntou Alice, indignada.

— Parece que eu ganhei habilidades de conquista, e você as perdeu — zombou Lily.

— Ora! Calem a boca! — reclamou Marlene, sentindo o celular vibrar, no mesmo instante.

 

Sirius

Não costumo brincar (16:17)

 

— Conta outra — murmurou Lily, lendo por cima do ombro dela.

— Com licença? — Marlene fingiu estar indignada — Privacidade!

— Não existe na república Piperwood — disse Alice, solenemente.

— É melhor irmos! Rosmerta parece impaciente — disse Lily, levantando-se.

— É que ela ganha com a rotação do bar! — explicou Marlene, olhando para a mesa mais afastada.

 

Marlene

Uma pena (16:18)

Amo brincar (16:18)

 

Antes que suas amigas vissem as mensagens que enviou, ou ele respondesse, ela pegou sua bolsa, e foi até o balcão, pagar a conta. Ouviu risadas escandalosas (dos dois amigos de Sirius, aparentemente), e sorriu consigo mesma.

— Podemos ir! — disse, com uma expressão inocente, diante dos olhares desconfiados de suas amigas.


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Notas finais do capítulo

O que acharam das mensagens da Marlene e do Sirius? *moonface* Haha