Chance to Survive. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 4
Megan Smoak


Notas iniciais do capítulo

Sinto muito pela demora.
Aviso: Na fic, em alguns capítulos, vai acontecer como acontece em Arrow, vai ter uma parte no presente e outra no passado.
Boa Leitura.



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—Bruce?- Minha voz saiu fraca. 

—Sim. 

—Ele... Eu... Como... Você... -Minha mente formava as palavras, mas minha boca não reproduzia. 

—Por favor, senhores acionistas, peço um tempo na reunião. Podemos ver que a senhorita Smoak está emocionada e não tem condições de continuar. 5 minutos? -Elena tomou as rédeas da situação e eu só pude sorrir em agradecimento. 

Todos levantaram e deixaram a sala, fiicou apenas eu, Elena, Pepper e Tony, que ainda me encarava. 

—Vamos para a minha sala. -Disse Tony. 

—Não! -Exclamei. 

—Por favor. -Pediu. -Pelo Bruce. 

Suspirei. 

—Pelo Bruce. 

Tony guiou a cadeira até uma parte na parede esquerda da sala de Pepper e entramos. Enquanto ele fechava a porta eu me virei. 

—Depois de todo esse tempo... Depois de tudo que aconteceu...

—Ele precisa de você. 

—Ele é um adulto, deveria saber lidar com problemas da vida. 

—Oh... Smoak... 

Respeirei, conseguia sentir um peso na garganta. 

—O tempo passa, Tony... Por que agora? Soube de tantas coisas, coisas extraordinárias que vocês fizeram sem mim. 

—Porque, não importa o tempo, você sempre será a nossa loirinha desastrada.

—As coisas mudaram Tony, meus ideais mudaram. Minha vida mudou e as pessoas que amo agora são outras, não são mais aquelas que você conhecia.

—Isso é alguma indireta? Porque eu era uma das pessoas que você amava.

—Amigos viram conhecidos.

Dei de ombros. 

—E quem são seus novos "amores"? Aonde eles estão? Porque eu não vejo ninguém aqui.

—Estão em... Starling City. –Respondi constrangida.

Tony me olhou com as sobrancelhas arqueadas.

—Serio? –Perguntou descrente. –Fale-me Smoak, o que eles fizeram por você? Até agora como eles provaram ser amigos?

—Eles... Eles...

—Isso Smoak! Eles nunca provara.

—Eu não disse isso! Eles me salvaram inúmeras vezes.

—Não antes de você os salvar. Eles não te ajudaram, eles só retribuíram um favor. –Tony suspirou fortemente. -Venho monitorado você desde que saiu por aquela porta, desde que disse aquele tchau para mim, juro que não entendi como mudou tanto... Como pode se curva a... A nada. Como pode desistir dos seus sonhos para que outras pessoas fossem feliz, pessoas que estão pouco se fudendo com a sua felicidade.

—Por que está me dizendo isso? Por que você fala isso, se fez justamente o que eles estão fazendo? Você quer saber o porquê deu ter me ‘curvado’ a eles? – Tony assentiu. - É porque eu estava sozinha. –Me encostei na borda da mesa e suspirei tentando controlar meus sentimentos, que estamos muito confusos.

—Você podia ter...

—Eu não podia nada Tony, nada! Tanto você, quanto Bruce se foram.

—VOCÊ PEDIU PARA IRMOS!

—EU SEI. –Gritou de volta. –Vocês deveriam ter aprendido que às vezes eu faço burradas. Deveriam ter aprendido a me contestar. Mas, eu consegui. Vivi sem a intervenção de vocês, vivi sem a ajuda de vocês e vocês conseguiram seguir muito bem sem mim.

Tony me olhou.

—Você não foi o único que se preocupou.

—Vejo que não.

—Essa é a questão Tony, você não vê! Quando fui embora eu fui sozinha, ninguém foi comigo e eu tive que reconquistar tudo do inicio. Não sobrou tempo para aventuras como as que vivemos. Não, eu estava sozinha, sozinha num mundo em que só havia estranhos.

—Estávamos aqui.

—Eu sei, mas já não era o bastante. –Lagrimas já caiam dos meus olhos. –Acho que já provei que não sou estupida. Eu vi e senti.

P.O.V Autora

Tony olhou para a amiga, ele entendia o que ela estava sentindo, pessoas fazem escolhas e algumas delas são erradas, são escolhas feitas em momentos de dor ou de angustia, quando medo toma de conta do coração e depois quando se olha o que escolheu ocorre o arrependimento.

Sem esperar mais nada Tony foi até Felicity, se abaixou para fica da altura dela (que estava sentada na cadeira de rodas) e aproximou-se dela.

—É normal se arrepender loirinha, acredite, eu sei bem disso, mas o que vale é tentar recomeçar e reparar o erro.

—Você é o mestre em erros Stark... 

Felicity derramou grossas lagrimas.

—Sinto muito, Tony.

—Eu sei que sim. –Disse calmamente. – Ainda bem que você voltou.

O inacreditável para muitos aconteceu e Tony Stark chorou enquanto abraçava Felicity ou...

—Seja bem-vinda de volta... Megan

***-***

Tony e Megan/Felicity voltaram para a sala de reuniões e encontraram Pepper e Elena conversando, não tinha mais nenhum acionista lá.

—Acho que teremos que marcar outra reunião. –Disse Megan/Felicity entrando na sala.

Pepper e Elena logo olhara-la.

—Parece que sim.

—Que nada, vamos assinar o contrato, afinal eu ainda sou o dono dessa empresa. –Diz Tony todo cheio de si.

Pepper se levanta e vai até o namorado contrariada.

—Precisamos da aprovação de todos os acionistas Tony, não é só você que é o dono da empresa.

—Tem razão Pepper.

—E você não pode mandar... O que?

—Você tem razão, eu não sou o único dono dessa empresa, mas sou o que possui mais ações e tenho a absoluta certeza de que como eu, os acionistas estão querendo o melhor para essa empresa e quando você falar para eles quem é essa loirinha, eles iram concordar com qualquer coisa.

—E quem Felicity é? –Perguntou Elena curiosa. Quem seria sua chefe?

Tony abriu um sorriso.

—Essa é Megan Smoak. Sim Pepper, aquela Megan.

—Como?

—Eu não sei.

—Ninguém consegue aguentar a sobrecarga sozinho. 

—Por falar nisso, temos que ir ver uma pessoa ai.

Megan/Felicity assentiu.

—Elena, pode voltar para o hotel e não precisa me esperar, tenho assuntos para resolver. 

*

Tocava uma musica daquelas bem eletrônicas ao fundo, jovens dançavam como se aquela fosse à coisa mais prazerosa que eles pudessem estar fazendo, e era. Parecia que uma energia que passava pelos seus braços e percorria tudo o corpo tomava de conta de cada um. É claro, alguns estavam sentados com seus parentes.

Como Felicity.

—Ele não vem? –Perguntou com um tom de decepção.

—Ele não pode vim querida. –Tentava explicar. –Está trabalhando naquele projeto importante.

—Mas, é minha formatura!

Donna sorriu e deu de ombros sem saber o que dizer.

—Sinto muito querida.

—Não mamãe, eu sinto muito.

—Por que não vai dançar? Tenho certeza que seus amigos estão te esperando para comemorar.

—E deixa-la sozinha?

—Não se preocupe comigo. –Um sorriso malicioso cresceu em seus lábios, e seus olhos foram na direção em que um belo homem estava. –Vou ficar bem.

Felicity riu da mãe. Ela nunca mudaria mesmo.

—Cuidado. –Alertou.

—Eu sempre tenho.

Felicity se levantou e foi até perto de alguns amigos, de repente a musica eletrônica parou e começou a tocar Back in Black. Uma mão tocou o ombro de Felicity. Ela se virou rapidamente para olhar quem era e encontrou o benfeitor da faculdade.

—Olá loirinha.

Ela riu.

—Eu tenho nome.

—E eu estou esperando você dize-lo. -Rebateu. 

O sorriso da loira se abriu ainda mais.

—Prazer. –Começou o homem. –Anthony Stark. -Apresentou-se e estendeu à mão, ela logo pegou e disse:

—Prazer senhor Stark... –Felicity parou para pensar um pouco e lembrou-se de como seu amigo a chamava. –Megan Smoak.


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Notas finais do capítulo

E ai?