Chance to Survive. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 3
Tony Stark


Notas iniciais do capítulo

Oi.
Já ganharam muitos chocolates? Sim? Não?
Foi mal não ter postado na terça, mas eu estava muito ocupada!
*Boa Leitura.



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No dia seguinte acordei cedo, pedi o café da manhã e enquanto ele não chegava fui tomar banho, Elena já deveria está de pé arrumando algo que fossemos precisar na reunião.

—Pode entrar. –Disse ao ouvir batidas na porta.

Pela porta entrou um homem com um carrinho, ele colocou as comidas em cima da mesa e saiu rapidamente sem dizer nada. Me aproximei da mesa, olhei o que tinha lá e comecei a me servir.

—Senhora? –Chamou Elena da porta.

—Pode entrar Elena.

—Como passou a noite? –Perguntou sorridente.

—Muito bem, obrigada.

—Bom, vim lhe passar algumas informações.

Assenti, ela começou a falar sobre o que era o projeto, coisa que eu já sabia, mas não a atrapalhei, afinal, ela só estava fazendo o trabalho dela! Elena saiu para se arrumar para a reunião e eu fiz o mesmo, peguei um vestido rosa bebe com alguns detalhes em renda e me vesti, antes de Elena voltar eu manobrei a cadeira e fui até a varanda.

O Central Park estava lá em algum lugar.

Pov’Autora.

Felicity respirou fundo, aquele parque tinha trazido muita coisa a sua vida e tinha sido o palco de muitos momentos em que a ultima coisa que ela queria era sumir, olha-lo era... Respirável, sabe?

Era sentir o ar passar pelas narinas e depois voltar, se sentir calmo.

Felicity se virou ao ouvir a porta sendo aberto, era Elena, virou-se novamente na direção do parque e suspirou... O dever a chamava.

Pov’Felicity Smoak.

A empresa Stark estava localizada num prédio enorme, talvez o maior prédio de Nova York, era incrível!

—Senhorita Smoak? –Perguntou uma mulher.

A olhei.

—Sim?

—Me acompanhe, por favor, a senhorita Potts está te esperando.

Acendi.

Ela nos guiou até o elevador.

—A sala da senhorita Potts fica na ultimo andar, a sala é a única, ela estava esperando-as na entrada com alguns acionistas, sejam bem-vindas!

—Obrigada.

Entramos no elevador e assim que ele abriu pude ver uma mulher ruiva nos esperando.

—Felicity Smoak! –Saudou-me alegremente vindo ao meu encontro.

— Pepper Potts?

—Exatamente e é um imenso prazer conhece-la senhorita Smoak.

—O prazer é meu.

—Vamos, vamos para a sala, a senhorita está preparada para o discurso?

Parei a cadeira no meio do caminho fazendo Elena quase cair.

—Discurso?

—Sim, não lhe foi avisado?

Sorri amarelo e olhei para Elena que estava vermelha como um pimentão.

—Deve ter acontecido algum problema, eu não fui informada sobre o discurso e não preparei nada! – Desculpei-me. –Sinto muito.

Pepper sorriu calmamente para mim.

—Não se preocupe, sei que se sairá bem.

Continuamos o caminho até entrar numa bela sala, aonde tinha algumas pessoas sentadas num espaçoso sofá. Pepper e Elena se sentaram em duas cadeiras.

Sorri amarelo em direção a todos.

—Bom dia a todos, sou Felicity Smoak como devem saber e vim representando a Palmer Technologies. –Apresente-me, todos me olhavam como se procurasse algum grande erro, respirei fundo, flash da minha formatura no MIT vieram a minha mente e eu comecei a discursar com as mesmas palavras que usei no dia da formatura. -O que significa viver? Tenho certeza que consigo muitas respostas a essa pergunta, viver significa muito mais do que possamos expressar... Mas ninguém falou em criar, criar momentos, atitudes, recriar memorias, criar memorias, talvez até salvar o dia, o dia de um simples estudante ou de um super herói! –Sorri para eles. –Esse chip pode significar isso. E a filiação entre as Indústrias Stark e a Palmer Technologies pode ser a chance que temos de recriar e criar tantos momentos maravilhosos, momentos que serão realizadas ao piscar de olhos!

Antes que os acionistas pudessem bater palmas ou falar qualquer coisa escutamos palmas vindas da porta da sala, os homens sentados no sofá se ajeitaram mais e Pepper olhou com curiosidade para o visitante.

Virei-me para saber quem chegava e me surpreendi.

—Ótimo discurso loirinha! –Disse uma voz masculina conhecida. –Você ainda é uma das melhores.

Encarei o homem incrédula.

—Tony? 

Ele me olhou e abriu um sorriso irônico que só ele sabia.

—Saudades?

—Então vocês se conhecem? –Pepper perguntou.

Tony desviou o olhar e olhou para a namorada.

—Sim, nos conhecemos no MIT, mas não foi por isso que eu vim aqui. Sinto muito Pepper, mas vou ter que pegar a senhorita Smoak por uns instantes.

—Estamos no meio de uma reunião. -Exclamou revoltada. 

—Sinto muito Pepper, mas eu estou no meio de uma confusão e a Megan é a resposta.

—Megan? Tony, você só pode está louco! É Felicity! Felicity Smoak. 

—Felicity Megan Smoak. Eu não estou errado, Pepper! 

Elena olhava de mim para Tony e de Tony para Pepper, sem saber o que fazer. Parecia tão confusa quanto eu. 

Fazia anos que não via Tony, desde que resolvi começar uma nova vida sem tantos tormentos e aventuras... Não deu certo, é obvio. 

—Senhor Stark, se incomoda em deixar a sala para darmos continuidade a reunião? -perguntei seria. 

—Sim, me incomodo. Sinto muito loirinha. –Disse sem nenhuma discrição, com um sorrindo triste no rosto. –Tem alguém que precisa de ajuda, da sua ajuda.

—Como? –Perguntou confusa.

—Você partiu e deixou muitos amigos para trás, Megan... Um deles precisa de você.

Precisa de mim? Meu coração apertou ao pensar que alguém que amo poderia está em perigo. 

—Um certo ser verdinho está perdido dentro de si. O Hulk precisa de ajuda, mas principalmente Bruce precisa de ajuda!

 

*

O reitor estava encima de um palco improvisado, tinha vários alunos sentados em cadeiras próximas a esse palco e mais a fundo varias mesas com os parentes desses alunos, numa dessas mesas estava Donna Smoak olhando orgulhosamente sua menininha (não tão menininha assim) se preparar para subir ao palco e discursar, falar palavras que iriam incentivar vários dos seus colegas ao fim de uma longa vida acadêmica.

Felicity estava se esforçando muito para não chorar, não por causa da maquiagem, mas porque ela sabia que quando a primeira lagrima descesse outras e mais outras viriam.

—Com vocês, a nossa oradora, a senhorita: Felicity Megan Smoak. –Disse o reitor depois de dizer varias palavras para os alunos.

Felicity o olhou seria, respirou fundo e foi até ele.

—Obrigada senhor Thompson. –Disse sorrindo na direção do homem que já não era tão novo. Obrigada a todos vocês. –Olhou para os colegas. –Sabe? Pensei muito no que iria dizer, me falaram que essas palavras não sairiam das suas mentes por... Muito tempo. Depois de varias horas e noites inteiras pensando eu parei, e percebi que não estava me fazendo a real pergunta... Vou explicar.- Sorriu ao ver alguns rostos confusos. – A principal pergunta que fazemos é: ”O que faremos depois?”, “Em que trabalharemos?” ou “até como viveremos”, a maioria de nós se questiona, mas não nós questionamos em relação ao agora, talvez não paremos para pensar no agora, só no futuro... Então, se é para vivermos o agora, o que significa viver? -Todos a encaravam esperando a resposta.- Isso é o que vamos descobrir agora! Estamos prontos para descobrir as respostas para não só essa, mas todas as perguntas. –Alguns amigos da loira se levantaram e começaram a bater palmas sendo acompanhados por outros alunos. –Estamos prontos. –Repetiu Felicity.

Depois dos alunos se acalmarem, Felicity desceu do palco e o reitor voltou ao seu posto.

—Vamos dar as boas vindas ao benfeitor importante da nossa Universidade, por favor, boas-vindas para o Sr. Tony Stark... –Felicity descia as escadas quando um homem passou ao lado dela, subindo as escadas.

—Belo discurso... –Disse. –Loirinha. –Sussurrou.  

 


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Notas finais do capítulo

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