Maps escrita por Paulie


Capítulo 4
Capítulo IV – Pensar para Existir.


Notas iniciais do capítulo

Hey people!

Embora eu tenha algumas explicações pelo atraso (entre elas faringite, queda de internet, provas do bimestre e uma incrível falta de tempo devido o estudo para um monstro conhecido como ENEM/vestibulares), tenho certeza que vocês não ligam para nenhuma haha
Só aproveitem o capítulo!

Enfim, a tão notória noite de sexta ♥



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Capítulo IV – Pensar para Existir.

A tão notória noite de sexta-feira.

Penso, logo existo.

O vento úmido da primavera açoitava violentamente os cabelos tão ruivos de Lily Evans, fazendo com que, assim que ela adentrara o bar e fechara a porta atrás de si, eles caíssem de uma só vez sobre seu rosto, tampando-o com uma cortina escarlate.

Removeu-os cuidadosamente, ajeitando a blusa que usava, que havia se levantado, deixando a mostra sua barriga – barriga extremamente branca, corrigiu mentalmente.

Não acreditava o quanto seu dia tinha ido de mal a pior. Embora não esperasse ao acordar que fosse ser um dos bons dias, certamente esperava algo melhor.

Sentou-se na alta banqueta de um balcão até mesmo solitário, estranhando o quanto o bar estava vazio para uma sexta-feira. Deu de ombros, pensando um “melhor assim”, pedindo para Rosmerta, a dona do bar, uma grande dose de whisky, pois sabia que a simples cerveja amanteigada não aliviaria nem os músculos de seus ombros.

A alguns metros dali, James Potter bebericava sua dose olhando para o teto, notando as imperfeições e numerando-as. Quer dizer, fazia isso até ser desperto pela voz que não esperava ouvir. E, se fosse uma peça de seu cérebro lhe fazer imaginar tal coisa, seria uma peça dupla: olhou para o balcão e ali estavam os inconfundíveis longos cabelos ruivos.

Cogitou a ideia de levantar-se e ir até lá, rejeitando-a em seguida: ainda faltava tanto teto para contabilizar... “Vamos lá, imbecil”, sua própria consciência ralhou, “Se Lily Evans está aqui, em um bar, alguma coisa deve ter acontecido, não acha?”.

Forçando a palma das mãos na mesa de madeira, que rangeu ao seu peso, passou as mãos descuidadamente pelos cabelos já naturalmente bagunçados e alcançou a banqueta ao lado da ocupada por Evans, jogando-se novamente nela.

—E eu achando que minha sexta seria um tédio – ele comentou, sorrindo – Olá lírio – ele sorriu para a garota, recebendo um revirar de olhos como resposta.

—Olá Potter. É Evans. – ela resmungou.

—O que houve para dar o ar de sua graça nesse bar?

—Bem, vamos ver, Potter. Eu acho que realmente não te interessa, não é mesmo? – ela nem ao menos levantou os olhos do copo.

—Não posso contestar isso – ele deu de ombros e apenas continuou ali, calado.

Lily estranhou: Potter não era de ficar simplesmente ali. Era sempre um Potter falante, um Potter irritante, implicante e chamando-a para sair. Mais ainda um com álcool no sangue: não ficavam ainda mais conversadores?

Mas pelo visto, Potter não. Ele parecia ser completamente o oposto.

Não suportando simplesmente ele sentado ali a seu lado, olhando daquele modo para o teto, simplesmente suspirou “Bem, só um pouco, certo? Não faz mal nenhum. Além disso... Meu dia já está mesmo horrível, não pode ficar pior”.

—E onde estão os fiéis escudeiros? – ela soltou de uma vez.

Olhou para ele, aguardando uma resposta – que não veio. O teto devia estar realmente interessante, pois ele nem ao menos piscava. Foi necessário que a ruiva o cutucasse para que sintonizasse novamente.

—Desculpa? – ele olhou confuso.

—Onde estão os fieis escudeiros? – ela sorriu.

—Espera. Você me perguntou algo, educadamente e não ironicamente, e sorriu para mim, na mesma frase? – ele balançou a cabeça.

—Muito perspicaz, Potter. Vai responder ou não?

—Estão... por aí. Pads  está no show dAs Esquisitonas. Moony deve estar estudando. E Worm provavelmente está assistindo algo na TV. Por que a pergunta?

—Bem, não é sempre que vemos qualquer Maroto sem o resto do grupo.

—Bem, também não é sempre que você conversa comigo.

Ficaram encarando a madeira polida do balcão, meio sem jeito. Incrivelmente, James conseguira imaginar tantas vezes e de tantos modos diferentes como seria quando finalmente conseguisse simplesmente conversar com a ruiva, e não estava se assemelhando a nenhuma.

—McLaggen furou comigo – ela confessou – Íamos sair, mas então Mary estava disponível, e pelo visto é mais vantajoso para ele sair com ela – Lily torceu o rosto ao dizer isso.

—Não sei o que as garotas veem nele – James não soube o que comentar, não soube nem ao menos porque ela lhe contara aquilo – Quer dizer, ele é um completo imbecil, para não dizer outras coisas. E ainda é horrível no futebol. Não vamos nem comentar o fato dele torcer para os Chudley Cannons. Quem em sã consciência torce para eles?

Lily riu. Baixinho, mas riu. E isso bastou para James.

—Ele é mais imbecil ainda por não ter saído com você, realmente – olhou para ela – Olha só para mim, estou tentando fazer isso a um tempão, realmente. Assim até me ofendo, Lírio.

—Não exagere, Potter – ela rolou os olhos, mais por costume do que por outra coisa.

—Se você acha exagero... – deixou a frase não terminada no ar.

Voltaram a beber, lado a lado. Talvez ter encontrado Potter não fosse assim tão ruim, afinal. “De algum modo,” ela pensou, “ele fica adoravelmente menos irritante quando bebe. Ou eu menos exigente”.

—Eu só não entendo, sabe – ela estava falando em disparada a algum tempo, e haviam perpassado por diversos assuntos desde então – Como ele teve coragem de simplesmente me mandar uma mensagem no Whatsapp quase em cima da hora para cancelar e...

—Alguma vez já reparou o quanto esse teto é realmente muito deformado? – James soltou, interrompendo-a.

—Ãn? – Lily olhou para ele confusa.

—Sabe, ele é cheio desses carocinhos e manchinhas. – ele apontava para algumas com o dedo indicador.

—Você realmente está olhando as manchas do teto? Enquanto eu me abro aqui? – se alguém tivesse uma câmera ali, certamente teria clicado uma foto dela no instante, tamanha foi a indignação que conseguiu passar através daquela expressão.

—As pessoas deviam olhar mais para cima, parar com essa obsessão em olhar sempre para baixo. – ele comentou, alheio – Já parou para olhar o céu?

—Bem, sempre olho o céu quando vou sair de casa. Saber se tenho ou não de levar guarda-chuva e tal.

—Não digo olhar assim. Digo olhar para admirar, para pensar. Imaginar – ele olhou para os olhos tão verdes da garota, e ela pode sentir o peso que deu a sua fala. – Você tem de fazer isso um dia.

—Eu nunca tenho tempo para simplesmente parar assim. Sempre estou correndo pra lá e pra cá. Escola, agora faculdade, reuniões, as garotas e tudo mais.

—Não imagino minha vida sem meus momentos desligados – comentou aleatoriamente.

—Vou tentar qualquer dia – deu mais um gole no líquido.

            -Que tal... Hoje? – os olhos do garoto brilharam em sua direção.

            -Hoje? – ela riu – Até mesmo bêbado insiste em me chamar para sair, Potter?

            -Não como um encontro – ele balançou a cabeça, tendo de se esforçar bastante para manter esse movimento coordenado. – Como uma... aventura. Entre amigos. Consegue fingir por uma noite que somos amigos, Lírio?

            -Uma noite, James.

***

            -Entra logo, James – Lily abriu a porta de seu carro para ele por dentro, destrancando-a – Não temos a noite toda.

            -Na verdade temos... – ele comentou, trabalhando para não bater a cabeça enquanto entrava no veículo.

            -É modo de dizer.

            -Eu sei. Já disse que você tem uma mania de limpeza que chega a ser completamente irritante?

            -Já disse que você tem uma mania de falar sobre qualquer coisa? – comentou ligando o som do carro em um volume um pouco mais alto que o normal. – Alguma preferência musical?

            -Surpreenda-me – ele sorriu de canto, olhando aleatoriamente para os prédios que passavam pela janela.

            Lily apertou o “próximo” por incontáveis vezes, até encontrar uma música que realmente gostasse – e estivesse a fim de ouvir no momento. Com ela era assim: não bastava simplesmente gostar, ela tinha de estar a fim dela no momento, para sem capaz de senti-la.

            -Maroon 5? – ele sorriu, embora a garota não pudesse ver.

            -All those fairy tales are full of shit, one more fucking love song, I'll be sick — ela cantou em resposta, completamente desafinada, e mesmo assim adorável.

            -Acho que música errada, não? Está tocando Maps, e não Payphone.

            -Um fã de Marron 5?

            -Não exageremos tanto – ele disse na defensiva – Mas vamos lá, pode cantar. Juro que não rio.

            Um risinho de canto lhe tomou o rosto, mas ao longo do caminho em que dirigia com os olhos fixos no asfalto, acabou cantando baixinho se enrolando em algumas partes – como sempre fazia.

            -Para onde vamos então, James? – ela perguntou, assim que saíram da cidade, por onde o garoto lhe indicara.

            -Segue por aqui – e ele lhe ditou o caminho, passo a passo.

            -James Potter, se você quiser me sequestrar, a hora é agora – olhou para o local em que ele a mandou estacionar, no acostamento de uma rodovia – Se, ênfase no se, eu estivesse com medo agora, só não diria que estou morrendo de medo porque meu orgulho me impede de realizar tais atos.

            -Acredite, se eu quisesse te estuprar teria tido tempo suficiente dentro daquele seu carro.

            -Para onde está me arrastando então? – eles estavam andando por uma trilha, um caminho, no meio da mata da beira da estrada.

            -Para o melhor lugar onde você já foi – ele disse, de forma nada humilde. – E, de brinde, com a melhor companhia.

            -E a mais humilde.

            -Não estava falando sobre mim – ele mostrou a garrafa de whisky que trazia na mão. – O que acha que fui fazer quando paramos naquela venda? Mas também por ser comigo, é claro. Você vai implorar depois disso para que pudesse ter sido um encontro romântico – riu de canto, aquele seu sorriso maroto de sempre.

            -Agora, feche os olhos – ele disse, depois de um tempo, ficando atrás da ruiva e tampando o rosto da ruiva.  

            -Eu vou cair, James. – mas, apesar da voz que lhe ralhava, sorria.

            -Você tem de aprender a confiar mais nas pessoas. Relaxe – ele disse, e se a garota não estivesse com um pouco de álcool no sangue provavelmente teria se assustado mais ainda devido a voz arrastada. – E... Chegamos!

            Ele destampou os olhos dela, revelando que haviam chegado no alto daquele lado da encosta. Não havia nada ali – literalmente. Uma grama não muito bem aparada (afinal, não estavam na propriedade de ninguém), uma pequena área cercada com altas árvores.

            -Você me trouxe, literalmente, pro meio do mato, Potter? – ela riu.

            -Bem, é um ‘meio do mato’ bem estiloso, convenhamos. – ele sorriu vitorioso, bebericando a garrafa e passando-a para a outra.

            Lily não bebeu. Segurou a garrada consigo, mas não chegou a ingerir o líquido. Por quê? Bem, essa era uma boa pergunta. Nem ela mesma sabia, mas não queria esquecer daquela noite. Simplesmente não queria.

            Quando olhou para James novamente ele estava deitado sobre a grama, esparramado de modo que parecia uma estrela do mar. Ele olhava para ela, firmemente.

            -Não vai deitar também?

            -Hun... Deitar? No chão?

            -Pode flutuar se preferir, Lírio – respondeu, tomando a garrafa das mãos dela.

            Ela ajeitou-se no chão no seu rumo, ficando com a cabeça na mesma linha que a do garoto.

            -Está vendo ali? – ele disse, apontando para um canto qualquer do céu. – Chama Cão Maior, aquela constelação. Incrivelmente, a primeira coisa que penso sempre que a olho é em Padfoot. – sorriu, tolamente.

            -Isso é tão Star Wars – ela comentou.

            -Você gosta de Star Wars? – olhou para ela, com um dos olhos fechados ao encostar a bochecha na grama.

            -Está brincando? É a melhor coisa do último século. – seus olhos, ele jurava, que brilhavam.

            -Argh – fez uma careta.

            -Vai me dizer que não gosta?

            -Só... Não. Prefiro séries.

            -Séries de que tipo?

            -Sherlock... Flash... Qualquer coisa nessa linha. E na linha de CSI.

            -Olha só, quem diria, James Potter, seriemaníaco.

            -Existe essa palavra?

            -Bem, passou a existir – ela deu de ombros, desajeitadamente, por estarem lado a lado.

            Ficaram em silêncio, apenas observando o céu. Estava negro, e o pontilhado brilhante das estrelas entrava em destaque como nunca Lily havia percebido. E havia a lua: uma lua cheia, que iluminava o suficiente onde estavam para conseguir enxergar perfeitamente tudo.

            Olhou para uma alta árvore que estava ali, bem na borda da clareira, deu seu melhor sorriso maroto e levantou-se correndo – jogando suas sapatilhas no caminho em algum momento do processo – para se apoiar no galho mais baixo dela, tentando começar a subir.

            -O que porra você está fazendo? – Potter olhou para trás, ajeitando os óculos e vendo uma ruiva de cabeça para baixo escalando uma árvore.

            -Estou salvando o planeta de aliens, não é óbvio? – ela ironizou – O que parece que estou fazendo?

            -Eu sei o que você está fazendo, mas por que você está fazendo isso?

            -E preciso de um motivo? – continuou subindo, até perceber que James estava parado embaixo da árvore, olhando para cima. – Vamos lá, Potter, não seja tão covarde. Está com medo de uma arvorezinha dessas?

            -Você sabe que não faz sentido nenhum subir em uma árvore agora, não é mesmo?

            -Ah sim, porque vir para o mato de madrugada em uma sexta faz – ela rolou os olhos, sorrindo em seguida, e estendendo a mão para o garoto, em sinal de companheirismo – Mostre-me que juntos podemos ser infinitos.

***

            Depois da tarefa – muito – difícil de ajudar um James não sóbrio subir até o topo da árvore, ambos estavam sentados em um tronco, apenas olhando para a imensidão. Dali, podiam até mesmo ver alguns faróis dos carros que passavam pela rodovia.

            Lily estava bem. Por muito tempo não se sentia assim, e honestamente nunca esperou que fosse se sentir na presença do Potter. Talvez, ou talvez não, tenha sido por isso que resolveu puxar o assunto.

            -Sabe, às vezes quero sair dessa minha vidinha – olhou para ele, percebendo que tinha sua atenção – Eu tenho vontade de largar tudo isso aqui.

            -E por que não o faz? – recebeu uma resposta descontraída, ele até mesmo brincava com uma folha da árvore – Você tem um carro, deve ter algum dinheiro, e tem um monte de estrada. É só olhar para frente e você consegue ver a imensidão desse planeta.

            -Como se fosse tão simples – riu.

            -Por que não seria?

            -Tem meus pais, tem a Marley e a Dorc, tem as reuniões da escola e...

            -Blá, blá, blá – ele fez um gesto de abrir e fechar a mão – Você sabe que não passam de desculpas, certo?

            -Já pensou em psicologia, James? – sorriu, ternamente.

            -Bem, aí eu privaria o mundo dessa dádiva que eu sou ficando enfurnado em um escritório o dia inteiro. Mas não desconverse, Lírio. E para onde a senhorita iria? Largaria aqui e iria para onde? – a sua voz arrastada pelo whisky se opunha aos olhos que brilhavam de animação.

            -Nunca cheguei a acabar de concluir a parte do “quero sair daqui” nos meus planos, na verdade. – dessa vez, a garota que começou a brincar com uma folha que havia arrancado, fazendo aquele ‘leite’ cair em seus dedos.

            -Pois conclua agora. Não é como se não tivéssemos a noite toda.

            -Então tá – ela jogou a cabeça para trás, sentindo o vento atrapalhar seus cabelos – Eu iria para algum lugar onde eu pudesse sentir o vento. Onde pudesse simplesmente ser eu e...

            -Espera aí. – ele disse, erguendo o tronco – Quer dizer que você não é você? Estou sendo enganado, Evans?

            Ela lhe lançou um rolar de olhos, ignorando e continuando.

            -Eu gostaria de ir para um lugar onde eu pudesse me desligar de tudo, sabe? Da minha irmã, das minhas brigas. Só ser livre, me sentir livre. Experimentar a liberdade. Se fosse para eu escolher um lugar, só um mesmo, acho que eu iria para o Lago Tahoe. Como você disse, eu conseguiria ir de carro, e posso montar uma barraca em algum lugar, ou alugar um chalé. Não sei. Só não é um lugar tão conhecido, e acho que me sentiria a vontade com a imensidão da água. Água sempre me acalmou.

            -Espero mesmo que você vá um dia. – ele comentou, colocando sua mão sobre a da ruiva – Como dizia a melhor banda de todos os tempos, “let it be”.

***

            Lily apoiava James enquanto desciam novamente pela encosta onde haviam passado para chegar à clareira. Já estava quase amanhecendo, e sentiram que era hora de voltar para casa.

            Não que quisessem isso, ao contrário: estavam envoltos em uma nuvem, uma aura que fez a garota se sentir tão leve. Mas tudo que é bom dura pouco, como disse alguém há muito tempo atrás.

            Entraram no carro, dessa vez nem sequer precisando de ligar uma música. James sorria abobalhado, enquanto apreciava os cabelos cor de fogo da menina ficaram ainda mais vívidos enquanto a primeira luz do dia lhe arrebatava.

            A ruiva estacionou na frente da casa de James, desligando o motor.

            -Então... – ele começou – Foi uma ótima noite fingindo que somos amigos, Lírio.

            -Sabe, James, você não é tão mal assim. Essa sexta acabou saindo melhor do que o esperado. – ela sorriu, acanhada, fazendo os cabelos caírem pelo rosto.

            Sem conseguir resistir, do mesmo modo que acontecia sempre que sentia uma necessidade de arrumar seus óculos, James colocou as longas mechas para atrás das orelhas dela. E sorriu.

            Já havia aberto a porta e posto um pé de fora, impulsionando-se para sair, quando ouviu um murmúrio baixinho de “James”. Olhou para trás, vendo a ruiva simplesmente segurar em seu pescoço puxando-o para mais perto de si e colando seus lábios no beijo que ele já havia imaginado – e não só uma vez.

            -Obrigada por me lembrar que posso ser Lily Evans. – ela havia aberto os grandes olhos esmeraldas, encarando os olhos do menino através das lentes dos óculos.

            -Você é uma Lily Evans maravilhosa, Lírio. A melhor que eu conheço – conseguiu piscar somente um dos olhos para a garota antes de fechar a porta do carro e ouvir o motor roncar para longe dele, enquanto caminhava pelo gramado bem cuidado dos Potter.


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Notas finais do capítulo

Espero mesmo que tenham gostado!
Os reviews do capítulo passado prometo que respondo a todos amanhã (não sabe o quanto eles me deixam feliz

Espero vocês nos comentários, MP's, lugares da vida... Haha

Beijos, até o próximo.

Paulie.