A Desconhecida. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 43
Dream


Notas iniciais do capítulo

Esse é o penúltimo capitulo.
Espero que estejam gostando.
Não juguem antes de saberem o final, por favor.
Boa Leitura.



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... No capitulo anterior...

—O brasão dos Volturis. –Disse Isabella.

Hope, entrava na sala com um copo de suco na mão, olhou para o desenho no chão.

—Eles estão chegando. –Disse inocentemente.

Após a campainha foi tocada novamente, dessa vez não era o carteiro, eram os Cullens, juntos a uma assustada Alice.

 

—Alice, o que você viu? –Questionou Isabella.

Hope se aproximou de Klaus.

—Os Volturis estão vindo, eles sabem de Hope, acham que ela é uma criança imortal.

—Como acharam que Renesmee era.

—Exatamente.

—Mas, como eles sabem de Hope? Como eles sabem que estamos aqui? –Questionou Elijah.

—O que eles querem conosco? Nossa espécie é diferente, a responsabilidade deles não é conosco. Eles não tem poder algum! –Exclamou Kol.

—Acredito que eles achem que vocês fazem parte da nossa família. -Carliste se pronunciou.

—Depois da minha partida, eles voltaram?

—Não, nunca. –Respondeu  Rosalie.

Caroline e outros não sabiam de quem eles falavam.

—O que está acontecendo? Quem são os Volturis? –Questionou a loira.

—São um clã, que por ter poder e reunir diversos vampiros frios se acham no direito de se proclamarem reis. Para eles existem regras, há alguns anos, quando eu engravidei de Renesmee eles pensaram que estivéssemos burlando uma dessas regras. Não ouve um combate, mas eles deixaram bem claro que estavam de olho em nós, neles. –Olhou para os Cullens.

Os Cullens começaram a explicar como eram os Volturis e Carliste contou sua história. Isabella estava um pouco afastada pensando em como eles tinham descoberto eles; Pegou a carta nas mãos e começou a relê-la.

Meus queridos amigos.

Depois de um longo tempo sem ter contato com vos escrevemos para felicita-vos pelos novos membros do clã Cullen.

Brevemente receberão a nossa visita.

Até breve.

Volturis.

—Temos que conseguir aliados. –Exclamou Elijah.

—Iremos. –Disse Davina com certeza.

Alguns dias depois a casa que deles se tornara pequena para a quantidade de pessoas. Todos os hotéis da cidade ficaram lotados de criaturas sobrenaturais, eram caçadores, bruxas poderosas, lobisomens entre outros. Isabella e Caroline ligaram para Mystic Falls, logo Bonnie e Matt chegaram, a morena deu um longo abraço em Isabella.

—Olá pequeno Gilbert. –Disse sorrindo.

—Bella. –Exclamou ao abraça-la.

Dessa vez os Cullens não ligaram para ninguém, Isabella ligou. Todos se mostraram contentes com uma nova batalha. OS vampiros romenos Vladimir e Stefan foram os que se apresentaram primeiro.

—Espero que dessa vez não dê para trás. –Disse Stefan, o vampiro romeno.

—Vocês não estão lidando com os Cullens, estão lidando com os Mikaelson’s, e nós adoramos uma boa briga. –Disse Klaus.

—Já ouvi falar desse clã e do grande Niklaus, onde ele está? –Perguntou Vladimir.

—Você fala com ele, mas não se engane, não somos um clã, somos uma família. E vamos destruir todo e qualquer um que nos ameaçar.

Davina e Kol partiram para Nova Orleans, a bruxinha trouxe as bruxas mais poderosas e deixou apenas algumas para a proteção da cidade, Marcel fez questão de ajudar, por isso veio antes para preparar os vampiros. Quando Kol foi até o pântano encontrou os lobos e explicou a situação, eles se disponibilizaram para ajudar e um deles acabou dizendo para um membro da nova matilha de Hayley, ela apareceu em Fairbanks com mais 100 lobos.

—Perdida? –Perguntou Rebekah.

—Soube que estão se preparando para uma guerra. –Hayley olhou Rebekah. –Eu adoro guerras.

—Seja bem-vinda. –Saudou Isabella.

—Ela precisa de mim, estou aqui por ela.

—Eu sei, obrigada.

—Eu que agradeço.

Damon sumiu por três dias, mesmo que Rebekah não assumisse ela estava preocupada com ele. Quando voltou trazia consigo um homem que se apresentou como Lorenzo, logo chamou a atenção de Bonnie. Katherine ligou para conhecidos e eles vieram, velhos amigos, antigos amores, ninguém deixaria Katherine Petrova. Alaric e Freya confeccionavam instrumentos de batalha. A bruxa enfeitiçava adagas, envenenava lanças.

Secretamente Isabella ligou para alguém que morava em Santa Fe, New México.

—Olá?

—Sei o que anda fazendo.

—Quem fala? E o que quer?

—Não reconhece minha voz, pequeno Gilbert? Lembro que prometeu nunca me esquecer.

—Bella?

—Preciso da sua ajuda Jerry, minha família está em perigo e eu sei que você pode me ajudar.

Jeremy Gilbert não demorou a chegar, surpreendeu-se ao ver quem era a família de Isabella. Quando viu que os amigos aceitavam bem ele decidiu deixar o passado para trás. Os Cullens permaneceram, depois de uma ultima tentativa, falha, de Edward este acabou desistindo de Isabella.

—Mas, você nem está mais com ele.

—Não importa se eu estou ou não com Niklaus, eu ainda o amo.

Edward suspirou.

—Complicado?

—Você nem imagina. Olha, não precisamos ser inimigos, podemos ser amigos, temos uma filha.

Finn e Sage chegaram com alguns vampiros, todos da linhagem de Finn, que por algum milagre, sobreviveram. Nesse tempo Hope e Isabella treinavam magia, a mulher mais que a criança, está decidiu que faria uma surpresa aos Volturis e não revelaria sua identidade até chegar o momento certo.

¥Ouçam¥

Não existia mais neve no chão, apenas no topo das montanhas. Durante diversos dias o sol brilhou forte, mas naquele dia em especial o astro parecia está cansado de brilhar.

Aquele era o dia da batalha. Mas, ninguém precisava saber, apenas os Mikaelson’s e os Cullens foram para a floresta. Os transformos da matilha de Jacob também estavam lá. Logo, vampiros com capas negras começaram a aparecer.

—Olá meus amigos. –Saudou Aro.

—Olá Aro. –Disse Carliste, estava decidido que eles encenariam que eram todos de um mesmo clã e Carliste, era o líder.

Os olhos de Aro passaram por todos os membros do ‘clã’. Ele percebeu que uma mulher estava de capuz, mas não deu importância, sua sede pela vida dos Cullens era maior.

—Lembro-me de dizer que segundas chances não seriam dadas. –Disse Caius.

—Que crime cometemos para merecermos uma segunda chance? –Questionou Alice.

—Oh, minha querida Alice, é sempre um prazer revê-la. –Disse Aro.

—Vocês criaram uma criança imortal! –Exclamou Caius.

—Novamente essa acusação, Renesmee venha aqui. –Chamou Carliste. –Podem ver que ela não é uma criança imortal, nem ao menos é uma criança, Renesmee já atingiu a idade adulta.

Aro olhava para Renesmee com interesse.

—Aro, podem ver que nenhum crime foi cometido. –Disse Alice.

Isabella observou os lobos correrem e ficarem pela floresta, se tivesse mais lobo os Volturis ficariam cercados, mas não tinha, mesmo com os novos transformos da matilha de Jacob, ainda era pouco.

—Por favor, não acham que estaríamos desacompanhados. –Aro encarou a família Mikaelson. –Ouvi falar que o clã dos Cullens tinha aumentado. Deve admitir que não fiquei feliz em não ser avisado, mas os deixei em paz, em respeito a linda e doce Bella, que descanse em paz.

Ao ouvir tais palavras Isabella abriu um pequeno sorriso irônico.

—Aonde quer chegar com tais palavras? –Perguntou Carliste.

—Por que estão aqui? Não fizemos nada de errado. –Exclamou Edward.

—Onde está a criança?

—Não há criança.

Caius olhou para Niklaus.

—Há uma criança. –Afirmou.

Os Mikaelson’s se surpreenderam, a única criança que eles tinham contato era Hope, mas como a vida da menina chegou aos ouvidos desses frios?

—De que criança está falando? –perguntou Rosalie, cinicamente.  

Aro olhou diretamente para Niklaus.

—A cria do demônio.

—Não a chame assim! Sua espécie é diferente da minha e você não sabe o que sou. –Disse num tom de ameaça.

—Oh, por falar nisso. Temo ter me esquecido do nosso esperado convidado, por favor, se apresente.

Do meio da guarda vermelha saiu um homem que aparentava uma estranha felicidade por está ali, uma felicidade doentia e má. Os originais o conheciam bem, foi um dos primeiros homens que conheceram, costumavam o chamar de pai, até ele se transformar no inimigo que não cansaria até para de caçá-los, até o fim dos seus dias.

—Mikael. –Isabella ouviu Kol e Rebekah sussurrarem, percebeu que Klaus ficou rígido e Elijah ainda mais serio.

—Olá meus filhos. –Saudou com escárnio. –Olá bastardo. –Disse olhando Klaus.

—O que faz aqui? –Perguntou Elijah.

Mikael andou e encarou Elijah.

—Meu nobre filho não me cumprimentará? A cada dia me decepciono mais contigo, Elijah... –Encarou Kol e Rebekah. –E seus irmãos seguem o mesmo caminho, até Finn o único leal, o que ganham ao lado desse bastardo? Niklaus não lhes dará nada a não ser dor e sofrimento.

Isabella sentiu a raiva crescendo dentro de si. Damon engoliu em seco ao ver um brilho vermelho passar pelos olhos dela. Ela então começou a caminhar até chegar ao lado de Klaus, todos a olhavam, ela tirou o capuz. Tanta atenção atraiu a atenção de Mikael.

—Quem é essa? –perguntou a Aro.

Aro Volturi não falou nada, ele apenas a encarava, olhava sua pele, ouvia seu coração bater, sentia sua força. Como Isabella estava viva?, era o que ele mais se perguntava. Depois de séculos começou a sentir uma estranha sensação, medo.

—Ora, parece que não fez o dever de casa. –Comentou sem esperar ninguém falar. –Eu sou Isabella. –Fez uma falsa demonstração de respeito e curvou-se exageradamente.

—Outro vampiro de Niklaus?

Isabella riu, surpreendendo-o.

—Pode-se dizer que sim, mas e você? Quem é? –Mikael estufou o peito para responder, entretanto Isabella continuou a falar:- Deixe-me lembrar... Você por acaso é o caçador de vampiros que é um vampiro? Ou é o pai que quer matar os próprios filhos? –Ela fez uma pausa dramática e franziu a testa como se estivesse em duvida. –Estranho você querer mata-los, já que a ideia de transforma-los foi sua. –Concluiu.

Damon que estava ao lado de Isabella, se pronunciou, antes de Mikael poder dizer algo.

—Por favor, permita-me continuar. Você é a pessoa que quer defender humanos quando não conseguiu defender a própria família?

—Como foi? –perguntou Katherine, saindo do lado de Elijah e dando alguns passos. – Como foi perde-los, um por um...

—Como foi perder o ingênuo Kol? Atrevido, mas amigo, como você se sentiu ao descobrir que o perdeu? –perguntou Davina.

—E a doce Rebekah? Sua pequena guerreira... Como se sentiu? –Alaric perguntou.

—Lembra-se do nobre Elijah? –Questionou Sage. –Como foi perder o tão corajoso e destemido, motivo de orgulho, como foi perdê-lo?

Os olhos de Mikael passavam pelos filhos.

—E Niklaus? –perguntou Isabella, fazendo com que os olhos de Mikael recaíssem sobre o Hibrido. – Tão bom, tão parecido contigo. Como foi perdê-lo? Quantas vezes você o perdeu Mikael?

—E quem são você? –O antigo caçador perguntou com amargura.

—Podemos ser descritos com uma palavra: Família.

—Família? –Riu com sarcasmo. –Monstros não possuem família, porque monstros não amam.

—Não? –perguntou uma voz vindo de trás de alguns vampiros. –Não amam? –Repetiu a pergunta.

Mikael sentiu uma pontada na alma, estranho a voz, pois era conhecida. A mulher levantou a cabeça e o olhou, eram olhos tão familiares para ele.

—Não me reconhece, papai?

Mikael abriu a boca e foi invadido por uma memoria. Nela uma bela garotinha correndo pela floresta e ria, ele corria atrás dela, não lembrava-se de se sentir tão completo.

—Freya?

Ela assentiu, caminhou até Damon e olhou novamente para o homem.

—Como se sentiu quando me perdeu?

Todas as atenções estavam no momento pai e filha, os Volturis não perceberam a chegada de híbridos, estes estavam ao redor da floresta, ao lado dos transformos. Vários vampiros surgiram atrás dos lupinos. Marcel e alguns bruxos ficaram na casa com Hope.

—Você... Não... Você... Como... –Mikael não conseguia formar uma frase.

—Esther me deu a Dahlia. –Ela se pôs ao lado de Klaus. –Minha família me salvou.

 -Comovente. –Disse Caius. –Mas vamos voltar ao castigo.

—Desculpe, castigo? –perguntou Davina.

—Uma humana! –Exclamou surpreso. –O que uma humana faz aqui?

Davina riu com desdém. No momento seguindo Caius estava caído.

—Escorregou? –Questionou com uma falsa inocência.

—O que você fez sua bruxa?

—Como adivinhou?

Os vampiros da guarda olharam para Aro, mas ele estava muito surpreso, quase não acreditava.

Niklaus perdeu a paciência e andou até ficar no meio do campo onde estavam, isabella o acompanhou.

—Estou cansado.

—Você cansa muito rápido Nik. –Disse Isabella.

Jane tentou atingir Isabella com seus poderes, entretanto ao tempo ela sentiu a dor que Isabella sentiria. O feitiço voltou.

—Cuidado pequena Jane, pode se machucar.

—A PARTIR DE HOJE VOCÊS NÃO SÃO MAIS OS REIS DE NADA. –Disse Klaus.

—NÃO MANDAM EM NADA. –Disse Isabella em bom tom.

—SUAS LEIS NÃO SERÃO RESPEITADAS. –Rebekah andou até eles.

A gargalhada de Aro foi ouvida, os híbridos e lobos rosnaram e sua presença ficou clara, ele olhou com assombro.

—Você não é mais nada Aro, não há segundas chances, não há escolhas, você está condenado. –Declarou Isabella.

—ATAQUEM. –Gritou Damon.

Todos os vampiros da guarda foram mortos em segundo. Alec, Jane, Demitri, todos. Sobraram apenas Aro, Caius e Marcus. Uma grande fogueira foi feita. Os três lideres foram colocados de joelho, na sua frente estavam Isabella e Klaus.

—Carliste, meu amigo. –Regou.

—Seus pecados te condenam.

—Aro. –Chamou Isabella. –Quem você mandou para me matar?

—Jane.

—Por quê? –perguntou, seu tom de voz estava calma, quase psicopata.

—Eu sentia seu poder.

—Bom, só queria agradecer.

Seu coração foi arrancado e o pescoço arrancado.

—Ouvi falar de você. –Disse Klaus para Caius. –Dá sua paixão por lobisomens.

—Todos vocês irão pagar.

—E você será morto pelo que matou.

Caius viu um lobo e aproximar e sentiu cada órgão seu ser arrancado, sem pena.

Por fim, Marcus olhava Isabella e Klaus dirigirem seus olharem para ele.

—Não lembro-me de ter ouvido algo de ruim vindo de você, portanto sinto dizer que pagara pelos pecados dos seus.

Antes que fosse jogado na fogueira, olhou para Isabella e Klaus.

É tão maravilhoso. –Sussurrou.

Ouçam

Depois que só restavam cinzas, todos comemoravam a vitória.

—Poderemos recuperar nosso castelo. –Disse Vladimir.

—Cuidado. –Alertou Isabella. –O poder está voltando para suas mãos, não o perca novamente.

—Sejam sábios. –Aconselhou Elijah.

—Não se preocupem. –Disse Carliste. –Iremos com eles.

—O que? –perguntou Renesmee surpresa.

—Passaremos um tempo com eles.

—E são bem-vindos. –Disse Stefan.

Isabella se afastou e foi até Jeremy.

—Obrigada pela ajuda.

—Tem noticias da Elena?

—Não.

Ele suspirou.

—Espero que ela esteja bem.

—Está. Vai retorna agora?

—Sim, deixei minha noiva e meu emprego.

—Noiva? –perguntou surpresa.

 -Sim. –Disse sorrindo orgulhoso. –Ela se chama Carol, algum dia você ira conhecê-la.

Eles se abraçaram.

—Espero que você seja muito feliz e se precisar de mim, estou sempre a sua disposição.

Eles se soltaram e Isabella ficou olhando Jeremy partir. Bonnie, Enzo e Matt foram depois, estranhamente (não tão estranho assim) o vampiro acompanhou a bruxa. Todos os híbridos, vampiros e bruxas voltaram para seus lares.

Os Cullens se foram algumas semanas depois, Renesmee chorou no ombro de Edward, que prometeu sempre ligar para a filha.

—Mamãe. –Chamou Hope.

—Oi querida.

—Também iremos nos separar?

—Eu não sei. Acredite no que vou lhe dizer: Não importa onde estamos, ou com quem estamos, quando escolhemos chamar alguém de família é para sempre.

—Sempre e para sempre.

—Sempre e para sempre. –Disseram Isabella e Klaus, que chegava.

¥

¥Ouçam¥

¥

¥Anos Depois¥

Com o passar dos anos a família Mikaelson foi se separando.

Primeiro, partiram Finn e Sage. Eles mantinham residência em alguma parte da Rússia, viviam bem e felizes.

Depois, Kol e Davina. A bruxa queria ter um diploma e o pobre apaixonado a seguiu. Após o fim da faculdade, psicologia, eles começaram a viajar, queriam ver cada parte do mundo. Desde os lugares mais precários aos mais luxuosos.

O amor de Elijah e Katherine continuava intacto, continuavam em Nova Orleans, comandando a cidade com a ajuda de Marcel. Viam Klaus algumas vezes, nas outras apenas tentavam ser feliz.

Freya continuou ao lado do irmão por alguns meses, ajudou a cuidar de Hope, a levou para ver a mãe, a ensinou feitiços. Mas a imagem de um certo caçador não saia a sua mente. Alaric estava de volta à faculdade, certo dia quando entrou na sua sala percebeu que alguém o esperava: Freya. Eles conversaram, colocaram o papo em dia e ela ficou, ficou e ficou, até que transformou aquele lugar no seu lar. Eles vivem lá, tem uma casa arejada, perto da universidade. Freya carrega um anel no seu dedo anelar. Eles, principalmente Alaric, sentem falta da família, separam um mês para sair visitando os familiares.

Rebekah, passou alguns anos com Isabella, mas ela queria mais, a loira desejava ser alguém, por isso pediu a amiga que descobrisse um feitiço com o qual ela pudesse ter uma vida puramente humana. Isabella não conseguiu, mas fez com que ela passasse uma imagem que envelhecia para humanos normais. Atualmente, Rebekah estava se firmando no mercado ao abrir sua empresa de designer. Ela não estava completa, mas também não estava quebrada.

Nova York tinha muito a oferecer a seus habitantes, Damon Salvatore era um deles. Nos primeiros meses não passava de um vampiro quebrado, amargurado e culpado. Com o tempo começou a se perdoar, sentiu os ombros mais leves, o frio constante começou a passar. Pensou em procurar os amigos, ou alguém da família, por fim decidiu ficar e aprender a se amar. Seu apartamento não era o mais arrumado, mas sua casa noturna era. Todas as noites nova-iorquinos e turistas enchiam a fila no lado de fora.

Já Niklaus para os seus vizinhos não passava de um pai solteiro que dava aulas de história na cidade. Um bom vizinho. Um bom pai. As mulheres comentavam o quão belo ele era, mas ele não dava ouvidos. Deixava que as responsabilidades como pai tomassem de conta de si para que as lembranças não o devorasse. Na maior parte do tempo conseguia. Entretanto quando a noite chegava e a lua brilhava alto no céu a imagem de Isabella possuía sua mente. Um vazio surgiu dentro de si. Aquela era uma boa vida, mas não era a sua vida. Sua vida estava longe.

Mais precisamente, na Itália.

A casa onde Isabella morava era perto de uma pequena e aconchegante vila. Aquela parte do país possuía belos campos, com grandes árvores e uma diversidade incrível de flores, perto da sua casa tinha um lago, com águas claras e calmas, lá ela se banhava nos dias mais quentes. Quando Hope vinha, elas faziam piquenique embaixo de uma árvore e a moça contava como sua vida estava correndo. Sempre deixava escapar algo sobre o pai, afinal nunca perderá a esperança de ver a família reunida novamente, Isabella fingia não se importar, mas por dentro seu coração batia num ritmo descontrolado, ela sentia tanta falta dele e dos outros. Sempre os via, menos o híbrido que só trocavam uma palavra ou duas por causa de Hope, em partes diferentes do ano eles vinham e passavam um tempo com ela. Poucas vezes ela viajava, foi para o casamento de Freya e Alaric, sempre ia para a apresentação do dia das mães de Hope, passou 4 meses em Los Angeles com Renesmee e Jacob.

Hope viu sua família se unir, juntar cada pedaço que restava e os transformar em algo bom. Depois de curados, ela os viu serem felizes, juntos. Depois observou seus tios e ais se quebrarem e se consertarem, dessa vez sozinhos. A bruxa, agora com 18 anos, sentia que o amor de Damon e Rebekah ainda existia e os laços que uniam Isabella e Klaus, com o tempo, apenas se fortaleciam. Ela sentia que logo os veria juntos.

Ela desejava.

Do fundo do seu coração.


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Notas finais do capítulo

E agora? O que vai acontecer? Será que os casais vão voltar? Qual será o final de Hope?
Querem umas dicas? Um herege vai aparecer e ele pode roubar o coração de uma certa bruxinha.
Comentem! Recomendem! Favoritem!