A Desconhecida. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 41
Pode chorar, Caroline.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas.
Boa leitura.



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Klaus e Damon estavam paralisados, mas Isabella não deu atenção para eles e continuou encarando Elena e Caroline.

—E então?

O coração morto de ambas batia acelerado, elas olhavam Isabella com medo, admiração e saudade. Varias memorias tomou de conta de ambas, Caroline foi a primeira a dar o passo.

—Bella, você está aqui. –Disse num sussurro. –Você está aqui. –Algumas lagrimas caiam dos seus olhos. –Você está viva. –Repetia.

—Estou. –Disse emotivamente.

Isabella olhava para os olhos da loira procurando algo de ruim, mas só encontrava aquela garotinha que chorava por sentir falta do pai, seu coração encolheu. Caroline continuava parada na sua frente, estática, repetindo sem parar: “Bella voltou”, como se procura-se se convencer disso. Antes que pudesse fazer algo Caroline saiu em disparada para fora da casa.

—Vou atrás dela. –Disse Elena.

—Não, fique. –Disse Isabella. –Eu vou.

—Mas...

—Sem mas Elena.

Deixando todos para trás Isabella saiu pelas ruas procurando a loira, quando parou se viu num bairro em que tinha uma grande praça, muito parecida com a de Mystic Falls, ainda coberta de neve. Lá ela encontrou Caroine sentada num banco, com o olhar fixo em algum lugar.

—Care, tudo bem? –Perguntou se aproximando.

A loira virou o rosto e encarou Isabella.

—Bella está viva. –Disse como se não estivesse falando com Isabella.

—Eu sei, sinto muito ter partido, não tive opção.

—Você demorou muito. –Disse entre lagrimas.

—Me desculpe. –Isabella se sentou ao seu lado. – Care, quando eu me mudar, você vai parar de gostar de mim?

—Não! -Exclamou decidida.

—Isso ai, eu não vou deixar de ser sua amiga...

—Melhor amiga!

—Isso, melhor amiga! Só vou está longe... –Isabella abraçou Caroline. —Uma vez ouvi mamãe dizer que a maior distancia somos nós que criamos.

—Tudo bem Care, eu estou aqui.

Elena encarava Damon e se perguntava o que ele fazia ali com aquelas pessoas, ela sentia um forte ódio crescer dentro de si ao pensar que ele poderia ter si aliado aos inimigos. E a presença de Isabella a deixava ainda mais confusa, o que sua Bella fazia ali? Com as pessoas que destruíram sua vida.

—Devia parar de encarar. –Disse Rosalie.

Elena a olhou.

—Ela está certa. –Disse Esme. –A esposa dele não ira gostar.

O tempo parou para Elena e ela olhou com dúvida para as duas mulheres.

—Esposa? –Perguntou descrente.

Olhou para as mulheres e identificou duas desconhecidas, deveria ser uma delas, concluiu.

—Sim, a loira.

Seus olhos pararam em Freya.

—Mas, ela é uma bruxa!

—Não. –Disse Rosalie. –Ela é uma vampira.

Seus olhos rapidamente migraram para Rebekah.

Não, não, não. Dizia mentalmente. Estava tão concentrada nos pensamentos que não percebeu a entrada de Isabella e Caroline.

—Tudo bem Izzy? –Perguntou Katherine.

Caroline olhou surpresa para Isabella.

—Estou ótima, Kath. –Voltou-se para os familiares. –Família, gostaria de apresentar uma amiga, eu sei que você já a conhecem muito bem. –Olhou para Klaus. -, mas não conhecem como uma pessoa que amo. Então, lhes apresento Caroline Forbes, minha melhor amiga.

Estranhamente Rebekah foi a primeira a se pronunciar.

—É um prazer conhecê-la. Espero que possamos esquecer o passado e seguir em frente.

—Faço as palavras da minha irmã as minhas. –Disse Kol. –Essa é minha esposa, Davina.

—Olá.

—Me chamo Freya. É um prazer.

Caroline olhava com estranheza para eles.

Fale algo, eles estão sendo simpáticos. —Sussurrou Isabella no seu ouvido, mas, obvio, todos ouviram.

—Olá. –Sorriu para Davina e olhou os demais. –É um prazer conhecê-los e revê-los. Olá cunhado. –Disse a Damon.

—O que?

—Olá irmão. –Cumprimentou Stefan.

—Vocês estão juntos? –Apontou para ambos.

—Há algum tempo. –Levantou a mão e o anel ficou amostra.

 Caroline caminhou até o parceiro e entrelaçou as mãos com as dele, Rebekah sorriu verdadeiramente vendo a ato. Klaus engoliu em seco com o ato e Isabella não deixou passar despercebido.

—Bom, deve desejar os parabéns. –Disse o moreno.

—Obrigado. Vejo que também está comprometido.

Elena voltou à atenção para a conversa dos irmãos.

—Sim. –Disse vagamente observando a reação de Elena.  

Rebekah realmente não quis da atenção, mas foi impossível. Porque ele se importava com a outra e isso a destruía de uma forma impressionante, ela respirou fundo.

—Parabéns. –Disse, um pouco sem graça pela falta de entusiasmo do irmão.

—Obrigado, irmão.

—Não dirá com quem casou? –Perguntou Elena levantando-se.

Todos olhavam para ele, esperando que ele respondesse. Mas ele permanecia calado. Isabella sentindo um pouco da dor de Rebekah se pronunciou.

—Elena, não vai falar comigo?

—Bella, porque não deixa Damon responder? –Perguntou cinicamente, sem olha-la.  

—Por que não me olha? –Seu tom foi frio. –Olhe-me Elena! Está me vendo? Eu estou viva, que tipo de amiga é você que não comemora?

—Que tipo de amiga é você que me abandonou? –Nos seus olhos tinha raiva. – Todos vocês me abandonaram! –Acusou.

Caroline, Damon, Stefan, Alaric e Isabella se surpreenderam com a acusação. De repente Damon lembrou-se o porquê de não está mais com a vampira.

—Ninguém te abandonou Elena. –Disse Caroline.

—Ah, por favor. –Debochou. –Você? Como tem coragem de me dizer algo?

—O que? –Sussurrou assustada, sentiu logo os braços de Stefan ao redor da sua cintura.

—Você roubou meu namorado. Minha melhor amiga roubou meu homem. –Ironizou.

—Ele não era seu namorado há anos. O que está dizendo?

Elena ignorou-a e encarou Isabella.

—Bella, Bella, Bella. Você sumiu. Outra abandonadora. Fraca. Deve ter arrumado alguém melhor que ele. –Apontou para Edward, que estava tão surpreso quando os demais.

Isabella se preparou para falar algo, mas Damon foi mais rápido.

—Elena. –Chamou.

A morena virou-se e sorriu apaixonadamente.

—Oi meu amor. Você voltou.

—Sabe por quê terminamos? –Ela fez um movimento com a cabeça negando, Damon respirou fundo e então a encarou.  -Quando te vi pela primeira vez achei que fosse igual à Katherine, mas não era. Quando te vi pela ultima vez achei que você era a mesma Elena que conheci, mas não era.

—O que está dizendo?

—Aquela garota que tinha perdido os pais e não sabia como continuar, mas que tinha um bom coração, limpo e seguro. Aquela garota não é você.

—E o que você quer que eu faça? Que eu aceite o inimigo como amigo? O que você quer que nos façamos? –Ela olhou para os demais. –O QUE VOCÊS QUEREM QUE EU FAÇA?

—Eu não quero nada, pois já tenho tudo. –Se meteu Kol, falando com ironia. - Só queria que soubesse.

—Cale-se seu maldito.

—Não ouse chama-lo assim. –Defendeu Damon.

—Meu amor, deve está sendo coagido a pensar assim. -Ela caminhou e colocou a mão no ombro dele. – Ele é um monstro.

—Ele é minha família.

—Não, sua família somos eu e Stefan.

—Compreendo que você não me entenda o significado disso. Lamento, mas compreendo. Essa é a minha família. –Olhou-os.

—Não, não é. –Disse raivosa.

—Saia. –Disse Isabella.

—O que?

—Saia.

—Aqui não é a sua casa para você mandar.

Com sua velocidade vampiresca Isabella ficou na frente de Elena.

—Estou mandando você sair para não te matar aqui e agora. Acredite Elena, você não sabe quem eu sou. Já machucou entes queridos demais.

Elena olhou para os Cullens, mas nenhum se pronunciou.

—SEUS IDIOTAS! –Gritou. –Vou pegar minhas coisas.

—Não tem nada seu aqui.

—Mas...

Um jarro que estava ao lado de Elena quebrou-se em mil pedaços.

—A próxima será você.

Ela saiu correndo dali.  

 


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Notas finais do capítulo

Sabe, para uma garota de 15 anos receber apoio é algo muito importante. Não sei quem é você, eu leio os comentários e me pego pensando na vida que cada um possa está vivendo.
Se são jovens inconsequentes, mas cheios de esperança, que sonham que algum dia possam ser completamente felizes. Ou são adultos desiludidos, que pensam que as coisas não mudam e que ‘o rio deve seguir seu curso’. Se sonham com o amanhã, ou tem medo dele. Se sentem ou amarga dor no coração, ou se apenas não sentem nada.
Não sei. Mas, eu sei quem sou.
Às vezes me pego pensando que não sou boa o suficiente, que não dou a devida importância para as coisas e pessoas. Condeno-me em segredo quando não faço algo e me puno com as lagrimas. Mas não se engane, eu também me imagino como um raio de sol, “uma gota de esperança”, não tolero alguém triste, eu amo ser feliz. Sentir cada célula do meu corpo trabalhar para ajudar ou apenas mudar faz com que eu me sinta muito especial. Meus tropeços, ou até quedas, doem muito, entretanto algo me cura, uma força maior.
A fic está acabando, sim, preparem-se, e eu gostaria de deixar claro o quanto vocês são serumaninhos importantes. Eu vibro quando recebo uma mensagem ou um comentário. Me deixa muito feliz ver que alguém gosta realmente do que eu escrevo. Eu comecei a fic com 15 anos, agora eu já tenho 17 anos. Portanto, apenas lembre-se: Se você está triste, se você se sentir inútil não se esqueça, por favor, você me fez/faz muito feliz.
Obrigada.
—Flávia