A Desconhecida. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 36
Do fogo ao esquecimento.


Notas iniciais do capítulo

Volteiiiii, ansiosos? Varias surpresas.



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Uma chuva fina começava a cair.

Isabella se encontrou com Klaus na mesma clareira de antes, eles estavam atrás de algumas arvores junto ao restante da família. Isabella conseguia ver Dahlia de onde estava. A velha bruxa colocava sal pela chão.

—Podem sair de onde estão meus queridos. –Disse ainda concentrada.  

Isabella engoliu em seco procurando Hope. 

—Procurando a criança? –Perguntou Dahlia com ironia.

—Onde está a minha filha?

—Dormindo. Ela está bem...

Enquanto Dahlia falava alguns vampiros chegaram e amararam Damon, Elijah e Rebekah. Katherine estava em cima de uma arvore, Klaus e Isabella não conseguiam se mexer, assim como Kol, Finn e Sage. Renesmee e Jacob não estavam com eles, tinham voltado para junto dos Cullens. Alaric estava na faculdade e não fazia ideia do que estava acontecendo. Davina era a única que podia se movimentar livremente.

—O que você fez com eles? –Questionou alarmada.

—Nada de mais, eles ficaram bem, só não iram me atrapalhar. –Dahlia abriu um sorriso psicopata e estendeu a mão para Davina. –Venha comigo, me ajude e eu prometo que poderá fazer essa caminhada ao meu lado e ao lado da criança.

Davina sorriu, não ela riu. Até que viu Katherine em cima da arvore, a vampira assentiu como se dissesse que era para ela aceitar.

—Não sabe quanto tempo esperei por isso. –Disse sorrindo e segurando na mão de Dahlia.

Davina continuou colocando o sal, a morena tentava achar uma solução para tudo aquilo, um feitiço ou ritual que não unisse Hope a Dahlia, mas sim que destruí-se a velha bruxa.

Todos estava indo perfeitamente bem, para Dahlia, que se mostrou extremamente feliz.

—Eu venci. –Se glorificou.

Sem que ela percebe-se Davina desfez o feitiço que prendia Isabella.

E o ritual começou. Dahlia estava numa das pontas do circulo e recitava o feitiço.. Hope estava numa das pontas do circulo, Davina estava na outra. Tinha uma bruxa em outra ponta. E as chamas subiram.

Katherine desceu da arvore e deu dois passos em direção ao circulo.

—Katherine, o que você está fazendo?

Ela se virou e encarou Isabella.

—Nunca fiz isso, sabe? Em minha vida inteira, nunca fiz isso.

—O que? Katherine, o que você nunca fez?

—Nada... Em toda a minha vida nunca fiz nada por exatamente ninguém. Minha eternidade é baseada em sobreviver. Sempre procurar um modo de escapar. –Ela fez uma pausa e deixou uma lagrima cair. –Mas, estou cansada Izy... E eu amo tanto essa pequena garotinha. –Ela respirou funda. –E quando eu voltar, nada nem ninguém atrapalhará nossa vida, quem o fizer não terá um bom destino, nem uma boa morte.

—Não precisa fazer isso.

Ela limpou o rosto.

—Sim, eu preciso.

Katherine se levantou e andou até o circulo do fogo. Ao longe Elijah, que estava amarrado, a viu. Ele lutou e tentou com todas as suas forças se soltar, mas não conseguiu. O desespero tomava de conta dele e ele gritava por ela. Até que ela virou o rosto e o olhou. Lagrimas caiam no rosto de Katherine.

—Eu te amo. –Ela sussurrou.

—KATERINE NÃO! –Ele gritou.

Katherine respirou fundo e se virou para Davina.

—Está pronta? Lembra-se daquele feitiço do grimório de Esther? Fogo por fogo. –Ela sussurrou.

—Katherine... E se der errado...

—Não se preocupe com isso, eu sou Katherine Pierce Mikaelson, eu sobrevivo. E não se preocupe, se algo der errado... Daremos um jeito.

Davina assentiu, fechou os olhos e começou a sussurrar o feitiço.

—Revertere corpus corpore reddere bonum pro malo et salvum. Revertere corpus corpore reddere bonum pro malo et salvum. Revertere corpus corpore reddere bonum pro malo et salvum. Revertere corpus corpore reddere bonum pro malo et salvum.

As chamas aumentaram. Hope estava desmaiada numa ponta do circulo, Dahlia tinha um sorriso triunfante no rosto, ela estava na outra ponta, a bruxa que estava na outra ponta sangrava sem parar e Katherine sentia as forças se esvair do seu corpo.

As chamas apagaram.

O sorriso da Dahlia sumiu.

A bruxa morreu.

Isabella correu para pegar Hope e a levar dali.

Os vampiros que estavam presos por um feitiço, se livraram.

Elijah correu até Katherine desmaiada.

—Katherine, não! –Exclamou.

Todos ficaram ao redor deles, menos Klaus e Davina. Esses estavam ao redor de Dahlia.

—O que farão, crianças insolentes? –Pergunto ranzinza.

Davina e Klaus se entreolharam.

—Você ameaçou minha filha.

—Você ameaçou minha família.

—E você pagará. –Disseram.

Klaus pegou-a pelo pescoço.

—Você não tem mais poderes e sabe qual é o pior fim? –Perguntou Davina. –O esquecimento, ninguém se lembrará de você, nem sua querida irmã, nem Mikael... Ninguém e você sempre lembrará que nunca mais será amada. –Davina fechou os olhos.

—Não faça isso criança. –Implorou. –Eu imploro.

Ela abriu os olhos.

—Você não teve piedade conosco, por que eu teria com você? –Ela levantou a mão e colocou na cabeça de Dahlia, que se debatia, e avina começou a falar: - Die oblivione sine caritate, sine pace et pro delictis suis. Die oblivione sine caritate, sine pace et pro delictis suis. Die oblivione sine caritate, sine pace et pro delictis suis.

A bruxa gritou e seus olhos ficaram vermelhos de sangue. Aos poucos os gritos foram parando, o sangue da bruxa molhava o chão. Davina e Klaus apenas observavam o fim tão trágico da irmã de Esther. E Dahlia morreu, sem amor, paz ou qualquer requisito de felicidade. Dahlia cavou a própria cova ao mexer com aquela família... E tudo que ela queria era amor...

O silencio predominava na casa, o dia tinha amanhecido. Finn ouvia atentamente Freya contar como foi sua vida, ele sentia uma felicidade o preencher. Hope dormia calmamente no quarto sendo observada por Isabella e Klaus, que segurava a mão da amada, no quarto ao lado estava Katherine. Ela estava deitada na cama e parecia está dormindo calmamente.

—Vai demorar para ela acordar? –perguntou Damon preocupado.

—Eu não sei... É como um coma. Ela pode acordar agora, ou daqui a uma semana, ou amanhã... Só sei que ela acordará.

Isabella observava Hope dormir e ouvia a conversa deles. Ela saiu do quarto da filha e entrou no de Katherine. Observou a amiga dormir.

Ela respirou fundo e saiu.

Na casa dos Cullens todos estavam concentrados, Edward tocava piano, Esme cozinhava para um orfanato, Alice e Rosalie arrumavam um guarda-roupa, Renesmee e Emmet brincavam de luta na área e Jasper os observava. Os Denali estavam sentados assistindo um programa de tv.

A campainha tocou e Jasper foi atender a porta.

—Olá Isabella. –Saudou.

Renesmee parou com a brincadeira na mesma hora e se pôs de pé.

—Olá Jasper, posso entrar?

—Mas é claro que sim.

Ela entrou e logo avistou os Denali no sofá e Renesmee em pé, ela sorriu para a filha.

—Todos podem vir aqui? –No instante seguinte todos apareceram. –Tenho um aviso para todos vocês, mas principalmente para os Denali.

Todos assentiram.

—Quando perguntei sobre minha vida me falaram que ouve uma espécie de combato contra os Volturis, ou algo assim, e que foi você Irina que nos entregou, por um crime não cometido. Eu não em lembro disso. Realmente, entretanto se alguém ousar desafiar minha família vai pegar... E não será barato.

—Por que está dizendo isso? –perguntou Edward ressentido.

—Porque eu não teria piedade e não quero que ninguém se sinta mal avisado. –Disse friamente. –Renesmee poderia aparecer lá em casa mais tarde? –Ela assentiu. –Vou lhe esperar e leve o jake também, temos que comemorar. –Ela se virou para os demais. –Adeus.

Ela se virou e saiu da casa, quando estava passando pela floresta, sentiu uma mão a puxar, olhou para trás e viu Edward.

—Nós somos sua família! –Exclamou descontrolado.

NÃO SÃO, a única família que eu tenho ali é Renesmee e Jacob. Você não é minha família, eu não sei quem é você e algo me diz que eu não deveria tentar descobrir. Deve haver um motivo para não lembrar.

—Eu sou seu marido! Sou sua família! Você é Isabella Marie Swan Cullen.

—Eu sou Isabella Mikaelson. E você não é meu marido.

—NÃO! –Gritou. –ISSO TA ERRADO!

—Quando você aprender a se controlar talvez, apenas talvez, eu tenha uma conversa com você. Enquanto isso, não se aproxime da minha família. –Disse friamente.

Com a velocidade vampiresca ela logo chegou em casa e voltou a velar o sono de Hope.

Edward continuou na floresta, até que uma voz feminina o chamou.

—Edward?

Ele levantou a cabeça e olhou para a pessoa.

—Quando você chegou? –perguntou se levantando e indo abraçar a pessoa.

—Hoje, acabei de chegar.

—Veio sozinha?

—Não, trouxe dois amigos comigo, eles estão na entrada da casa nos esperando... O que faz aqui?

—Ela voltou.

—Voltou? Ela... Bella?

—Sim, mas não se lembra de nada.

—Edward... Eu sinto muito.

—Eu também... Vamos... E seja bem-vinda... Elena. 


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Notas finais do capítulo

Eita, e agora? Elena chegou e quem será que veio com ela?