A Desconhecida. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 34
Tudo começou numa floresta...


Notas iniciais do capítulo

Iai? Como foi o Natal? Muita comida? Quem foi pra praia e pulou as ondas de Iemanjá?
*Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/682213/chapter/34

Os meses foram passando. Hayley tinha retornado para junto de sua família e Hope não quis vê-la. Para a pequena loba não fazia sentido conhecer a mulher que a gerou. Não. Ela tinha uma mãe e, por hora, não queria conhecer outra pessoa. Hope não assumia para si mesma, mas estava com medo. Medo de ser abandonada de novo. Era apenas uma pequena garotinha, com medo. Isabella e Klaus enxergavam isso.

Com o passar dos meses as buscas pro Freya ficavam mais intensas, Finn e Sage davam noticias constantemente, Davina e Kol tentavam descobrir algo. Suas ultimas pesquisas nos grimórios de Esther foram bem sucedidas, eles descobriram um feitiço de sangue.

—E como é esse feitiço?

—Ele recria laços.

—Como? –Perguntou Damon.

—É como um feitiço de localização. –Explicou Kol. –Temos um mapa e o sangue, mas nesse feitiço, em especial, temos que ter o sangue de todos da família. Ninguém pode faltar.

—Reunir a família.

—Isso, todos os Mikaelson que vivem devem vir.

—Precisamos entrar em contato com o Finn. –Disse Rebekah, já se levantando e pegando o celular para ligar para Finn.

Finn e Sage chegaram no dia seguinte.

A casa dos Mikaelson, Salvatores e agregados estava silenciosa. Os Cullens estavam curiosos e queriam saber o que estava acontecendo lá. Renesmee se fazia de desentendida toda vez que alguém, como Alice, perguntava se ela sabia de algo. E mesmo sabendo ela respondia um sonoro não. Com o tempo Renesmee estava aprendendo a ver os Mikaelson como uma família, uma família para ela. Todos queriam fazer parte da sua vida, até mesmo Katherine estava se esforçando e já não era mais surpresa ser chamada para fazer compras com Rebekah, um telefonema de Davina pedindo ajuda com o jardim, com Damon e Elijah a chamando para jogar, ela achava adorável conversar com Klaus sobre arte e as diversas formas e lados da história, Renesmee assistia filmes nas tardes de sexta com Kol e Hope. Katherine conversava sobre suas diversas paixões e... Tinha Isabella. Pela primeira vez Renesmee sentia que tinha uma mãe, não uma tia, que imagina ser sua obrigação cuidar dela, mas uma mãe que perguntava constantemente como ela se sentia, que cuidava dela, dava conselhos... Tudo que uma mãe faz.

Os Cullens estavam tão preocupados em conquistar Isabella, que nem perceberam que Renesmee se distanciava a cada dia. E ficavam mais ‘distantes’ dela. Apenas Jasper percebia que a sobrinha não era mais a mesma, seus princípios estavam mudando.

Todos estavam sentados na sala esperando Davina chegar com o mapa e algumas velas, Renesmee estava lá com Jacob ao seu lado, tinha uma mesa no meio dos sofás, Finn e Sage tinha chegado e sentando-se numa das pontas do sofá, ao lado de Rebekah e Damon. No outro sofá Kol estava com Hope no colo ao lado de Isabella e Klaus, com Renesmee e Jacob. Katherine e Elijah estavam preparando algumas coisas na cozinha, foi então que Katherine lembrou-se de algo.

—Dahlia! –Exclamou.

Todos se viraram para ela.

—Dahlia está à solta. Não podemos esquecer. –Lembrou.

Isabella suspirou e concordou.

—Quando acharmos Freya daremos um jeito em Dahlia. –Disse Elijah.

—Dahlia? –perguntou Renesmee.

—Nossa tia doida, que pegou Freya e quer pegar Hope. –Explicou Rebekah.

 Antes que alguém pudesse dizer mais algo, Davina entrou na sala segurando uma bolsa.

—Está tudo bem?

—Vai melhorar, vamos acabar com isso logo. –Disse Klaus.

Com cuidado eles espalharam as velas e abriram o mapa. Katherine e Damon começaram a acender as velas. Com uma adaga bem afiada, Klaus, Rebekah, Kol e Elijah cortaram a palma da mão. Isabella se aproximou de Hope e com a ponta da adaga furou o dedo dela. Todos pintaram gotas do sangue pelo mapa. Davina respirou fundo e se concentrou:

Sanguinem iter, quod ducit in sanguinem. Sanguinem iter, quod ducit in sanguinem. Sanguinem iter, quod ducit in sanguinem. Sanguinem iter, quod ducit in sanguinem. Sanguinem iter, quod ducit in sanguinem. Sanguinem iter, quod ducit in sanguinem.

 Fogo das velas parecia dançar, as chamas ganhavam vida. O sangue se misturou no meio do mapa e foi até um local, lá parou e não mais se mexeu.

—Onde é? –Perguntou Damon.

Davina abriu os olhos.

—É aqui?

Todos olharam com atenção.

—Sim. –Disse Davina incrédula.

—Fica um pouco distante daqui. É uma floresta isolada. –Explicou Renesmee. –Os moradores não vão lá, e até os mais experientes caçadores não se arriscam. Dizem que tem ursos... Ou algo assim.

—Pois eu acredito que o problema de lá não sejam os ursos.

Damon abriu um pequeno sorriso.

—Posso sentir o cheiro de magia daqui.

—O acha de irmos acampar? –Propôs Rebekah. 

O vento era passivo, vinha e voltava, as arvore se fechavam a procura de luz e pareciam se unir por um pequeno espaço, não tinha animais por ali... Apenas aquele clima sombrio dominada a região.

Isabella e Klaus observava com atenção a floresta antes de dar algum passo ou continuar, Isabella ouvia Rebekah reclamar com Damon. Davina parecia encantada com a floresta e receosa com Kol ao seu lado. Elijah estava ao lado de Finn e Sage. Apenas Katherine não estava ali, a morena tinha ficado com Hope numa casa não muito longe dali, mas que era distante o suficiente para não representar perigo. Renesmee e Jacob estavam com elas.

—Tia Kath a mamãe vem logo?

—Vem sim, little girl.

Hope assentiu e voltou a se concentrar em assistir o desenho que passava com Jacob ao seu lado.

—E se acontecer algo? –Perguntou Renesmee quando percebeu que Hope não prestava mais atenção.

—Se algo acontecer, nos vamos para lá e vamos destruir o quer que seja.

Renesmee assentiu e se virou para Jacob.

Ainda na floresta, Isabella, Klaus, Kol, Davina, Elijah, Finn, Sage, Damon e Rebekah andavam pela floresta apenas com a luz da lua. De longe viram luzes que iluminavam algumas arvores, ao se aproximar perceberam que tinha um circulo desenhado no chão, com vários símbolos diferentes, uma mulher sentada no chão chorando e outra ao seu lado em pé.

—Olá meus queridos, estava à espera de vocês.

—Quem é você? –Perguntou Klaus.

—É realmente um ultraje que meus próprios sobrinhos não saibam quem sou... –Um sorriso psicopata surgiu no seu rosto.

—Prazer, eu sou Dahlia e onde está a minha criança?

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Olha quem apareceu a nossa odiada e rabugenta Dahlia! Temos várias surpresas e amanhã... CAPITULO NOVO!
Fora isso queria falar a respeito de uma coisinha ai... Coisinha não, Coisona! Todos nos sabemos que tá acontecendo essa guerra na Síria, hoje eu tava lendo sobre isso e percebi que quase ninguém sabe o motivo, será que ninguém se pergunta: Por que isso tá acontecendo? Não vou explicar aqui o motivo, mas gostaria de pedir a todos que pesquisassem. Informação nunca é pouco.
Está acontecendo, é real.
E ninguém vê.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Desconhecida." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.