A Desconhecida. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 26
A volta, a chegada.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura e desculpe qualquer erro de ortografia.



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As semanas seguintes não foram fáceis. Isabella ás vezes pegava Damon chorando enquanto assistia ao vídeo do casamento dele e de Rebekah; Elijah permanecia quieto e calado, ele não falava o que sentia e isso enlouquecia Isabella; Katherine e Davina tentavam serem fortes todos estavam tentando, mas as duas morenas... Elas só eram fortes na frente das outras pessoas, pois quando estavam sozinhas não conseguiam controlara as lagrimas que insistiam em cair; Kol estava perdido em si mesmo, as piadinhas tinham acabado, o sorriso tinha desaparecido, as brincadeiras sumido, ele só falava com Hope ou Davina; Entretanto Klaus era o pior, ele queria gritar e destruir todos, queria matar quantos consegue-se até conseguir trazer Rebekah de volta, e era isso que ele estava fazendo... E tinha Isabella... Ah, pobre Isabella, ela via sua família se perde, ela se via se perder, entre lagrimas e pesadelos.

Essa era forma que cada um encontrou de lidar com a dor, trancar-se dentro de si mesmo, destruir, chorar, gritar... Se perder...

Klaus estava trancado em seu atelier, concentrando-se em passar sua raiva para uma das telas, estava tão concentrado que não percebeu quando uma pequena pessoinha entrou.

Ela caminhou e foi até um suporte para quadros pequeno, o dela, pegou uma tela e a colocou lá, alcançou três tintas e dois pinceis. Depois de uns minutos acabou, guardou as tintas e colocou os pinceis na água, tocou na mão de Klaus, que só então percebeu a presença a menina, e apontou para o quadro.

Ele olhou e se admirou com o que viu.

Era Rebekah, com Finn ao seu lado e uma palavra... Um nome...

Hope.

Esperança.

Klaus olhou para Hope, a menina estava esperando uma reação do pai.

—O que é isso?

—É a tia Rebekah e o tio Finn. –Disse tranquilamente.

—Como você sabe quem é ele?

Hope sorriu.

—Eu só sei, mas papai você não precisa ficar triste. –Uma lagrima caiu dos olhos de Klaus que se ajoelhou para ficar do tamanho da filha. –As coisas acontecem por um proposito, todos elas, e não é porque a Tia Bekah não tá aqui que você ou a mamãe ou os tios devem ficar tão tristes, vem comigo.

Ela pegou na mão dele e juntos caminharam até o quarto de Kol. Klaus ficou na porta e Hope entrou.

—Tio Kol?

—Sim pequena.

—Por que você tá triste tio Kol?

—Sinto falta da minha irmã, da tia Bekah.

—Não precisa ficar triste, a tia Bekah já tá voltando e vai trazer o tio Finn.  Você pode vim comigo?

Kol se levantou e pegou na pequena mão, quando chegaram na porta ele viu Klaus com o rosto todo molhado pelas lagrimas.

Hope pegou na mão de Kol e na de Klaus, eles desceram as escadas e foram até o escritório, Elijah estava lá.

—Tio. –Chamou Hope.

Ele levantou a cabeça.

—Uma vez a tia Kath me disse que você tem uma voz muito bonita, por que não fala? –perguntou inocentemente, uma lagrima caiu dos olhos dele, Hope se aproximou e limpou, e se inclinou para abraça-lo.

Elijah a apertou com vontade, como se ela fosse sua salvação.

—Vamos tio, estão esperando a gente. –Disse se soltando e voltando á Klaus e Kol. Elijah foi junto com os irmãos e Kol o surpreendeu ao abraça-lo.

Em silencio eles foram até a cozinha, Katherine e Davina estavam lá, Hope apareceu na porta e as chamou pela mão, elas foram em silencio.

—Damon, por favor. –pedia Isabella.

—Eu não vou, me deixe aqui Isa. –Pedia melancólico.

Ambos olharam para a porta que se abria para o jardim, onde eles estavam, e os viram.

—Mamãe. –Hope correu até Isabella, que a pegou.

—O que está acontecendo querida?

—Estou tentando falar algo, mas ninguém me ouvi.

Todos sentaram-se na grama.

—Por que vocês estão tristes? É por causa da Tia Bekah? Não precisa ficar triste ela só foi busca o tio Finn.

—Finn?

—Sim mamãe.

—Quem lhe disse isso querida?

—A tia Bekah.

Os adultos ficaram surpresos. Mas, Hope não, ela se sentou entre eles.

—Tive uma ideia! –Exclamou. –Digam algo engraçado sobre a tia Bekah, vamos esperar ela voltar.

Eles se entreolharam, perguntando-se se deveriam fazer aquilo.

—Estávamos na casa da praia, de tarde formos à praia e a Bekah pisou deu um grito bem alto, todos olhamos para ela. –Dizia Davina, Kol abriu um pequeno sorriso junto de Isabella enquanto ouvia. –Ela tinha pisado em cima de um caranguejo, depois daquele dia ela andava pela praia olhando para baixo.

—Lembra-se quando estávamos na ceia e ela disse que faria, quando foi tentar matar o peru ele saiu correndo pela casa inteira e ela atrás dele. –Kol e Elijah riram.

Aos poucos eles foram se abrindo, até Damon tinha um sorriso no rosto.

Eles se deitaram na grama e ficaram olhando o céu enquanto um deles contava alguma história da loira.

—E quando ela cismou que a Hope tinha que vestir aquele vestido Hope horrível? Graças a Deus que o Damon a convenceu que era um péssimo vestido.

Eles riram, o ar estava leve, não ventava muito.

Hope sorriu, e se levantou e observou-a anda, dando com um pequeno sorriso no rosto, a menina queria correr para abraça-la, mas se conteve.

E então eles ouviram uma voz, a voz dela:

—Aquele vestido era péssimo! Agora, lembram quando eu disse que nunca os deixaria? –Todos levantaram a cabeça. Ela sorriu. –Eu não estava mentindo!

Davina foi a primeira a se levantar e correu em direção a loura que a abraçou apertado.

—Senti tanta sua falta. –Exclamou emocionado.

Kol e Elijah correram até Rebekah e a abraçaram apertado. Katherine e Isabella fizeram o mesmo. Klaus se aproximou e depositou um beijo na testa dela antes de abraça-la, era tão bom sentir sua irmã perto de si novamente, de repente todo o sentimento ruim tinha se esvaído e só restava a alegria.

—Então, não vai me abraçar marido? –Damon ainda estava em choque. –Tudo bem, então eu te abraço.

Ela foi até ele e o abraçou, ele saiu do choque a apertou para nunca mais soltar. A beijou apaixonadamente.

Só restava a paz... Mas, até quando?

Todos estavam reunidos na sala, Damon não largou Rebekah nem sequer por um instante.

As portas foram abertas e todos olharam para lá, lá apareceu um homem, Hope correu até ele.

—Tio Finn! –Exclamou Abraçando-o.

—Hope?

Ela assentiu.

—Como você está grande. –Disse surpreso. –Tão bonita.

—Irmão. –Saudou Klaus indo até ele.

Kol e Elijah se aproximaram.

—Seja bem vindo. - Disse Elijah.

—Vem mamãe. –Chamou Hope.

—Mamãe? –Perguntou Finn.

—Por que todos reagem assim? –perguntou Isabella fazendo todos rirem.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comemorando (antes que eu me esqueça) todos os mais de 200!!! É ISSO AI! Muito obrigada a cada um por comentar, dá sua opinião, me ajuda, mas principalmente me dá apoio!