A Desconhecida. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 25
Estamos prontos?


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas.
Boa Leitura.



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Ele calmamente os olhos, a claridade incomodou um pouco e ele logo os fechou. Depois de um tempo se levantou, foi até a janela e sentiu a brisa da manhã no seu rosto, respirou profundamente, como se pode-se capturar aquele momento. E então ele se virou e...

O quarto tinha algo de diferente, parecia tão sem graça, as cores das paredes não pareciam vivas, como eram, pareciam que estavam ali para o assombrar. Foi então que ele percebeu que não era o quarto que estava diferente, era ele. Logo memorias começaram a chegar e as lagrimas começaram a cair... Seu mundo caiu junto com cada uma lagrima.

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O casamento de Katherine e Elijah tinha sido inesquecível. Katherine jogou o buque que parou nas mãos Isabella deixando Klaus vermelho e todos caíram na gargalhada.

—Daqui a pouco é você. – Birncou Kol.

Isabella se aproximou dele que a beijou profundamente.

—Não vejo a hora.

Eles saíram em lua de mel, mas logo voltaram, de acordo com eles: A saudade da família era muita e poderiam ter outras luas de mel.

—Nik, você está louco? O que está fazendo? –Perguntou Rebekah rindo, vendo o irmão tentar cozinhar.

—Não está vendo?!

Rebekah riu.

Davina apareceu na porta falando que Elijah os chamava.

Na sala todos estavam reunidos, Isabella tinha Hope sentada no seu colo, Damon logo abraçou a cintura de Rebekah, Kol e Davina se sentaram lado a lado e Katherine ficou ao lado do marido, que parecia ansioso.

—O que está acontecendo Elijah?

—Vamos passar as férias no Hawaii! –Contou.

Rebekah foi a primeira a levantar animada, as meninas logo a acompanharam.

—Por que isso agora?

—Estávamos planejando essa viajem a décadas, está mais que na hora. –Respondeu.

—Concordo com você amor. –Disse Katherine

Ele adorava esses momentos, em que todos estavam juntos e nada podia destruir aquela felicidade, aquela paz... Bom, ele achava que nada destruiria.

Logo as malas estavam prontas, Marcel ficou responsável pela cidade, eles partiram numa tarde ensolarada, todos estavam muito animados.

—Mamãe, vamos à praia?

—Sim querida.

Assim que o avião pousou, eles começaram a descer.

—Cuidado seu energúmeno! –Exclamou Rebekah quando Kol quase a derrubou das escadas.

—Quem mandou ser lerda?

—Quem manda não ter calma? –Rebateu.

—Mamãe. –Chamou Hope.

Isabella logo olhou para a menina.

—Podemos ir embora?

Todos estranharam a pergunta dela.

—Por que querida? Nem chegamos direito.

—Acho que algo ruim vai acontecer mamãe.

—Não querida. –Disse Davina. –Nada de ruim acontecerá não se preocupe.

A criança assentiu.

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Fazia 5 dias que eles estavam lá, cada momento maravilhoso parecia passar tão devagar e lentamente... Como se algo quisesse que fosse eterno.

Rebekah decidiu que queria se casar ali, diferente do que todos pensavam. A loira percebeu que não precisava de muitos convidados para sua felicidade aumentar, ela viu que as únicas pessoas que ela necessitava estavam bem ali, ao seu lado.

Lá mesmo ela conseguiu um vestido e as meninas arrumaram uma bela cerimônia, perto do sol se por entrava Rebekah, indo rumo ao ‘altar’.

A loira estava linda, mas o mais bonito nela não era seu vestido ou maquiagem, era o olhar que ela direcionava a Damon. Um olhar puro, um olhar de amor.

A cerimonia logo começou.

—Os votos. –Disse o celebrante.

Isabella foi a primeira a se pronunciar.

—Desejamos paz. –Disse sorrindo e olhou para seu amado.

—Esperança. –Piscou para a irmã.

—Felicidade! –Exclamou Hope animada, fazendo cada um abrir um sorriso.

—Desejamos paciência. –Disse Kol com um grande sorriso.

—Que possam se escutar e saibam falar. - Disse Davina.

—Força. –Disse Elijah.

—Desejamos Amor! –Disse Katherine com um sorriso nos lábios.

A cerimonia continuou, Damon e Rebekah disseram seus votos, e por fim ao pôr do sol eles eram marido e mulher.

Aquele foi um dos dias mais importantes e especiais da sua vida, a forma como ela olhava para ele, azul no azul.

A lua de mel foi ali mesmo, eles aproveitaram como nunca. Se amaram, brincaram, riram.

Depois tiveram que voltar a NO, o clima lá estava estranho, Marcel tinha ligado para Klaus apreensivo, de acordo com ele tinha um caçador na cidade.

Quando chegaram foram direto para o quartel, lá encontraram vários corpos, mortos, tinham estacas e gargantas cortadas... E então ouviram passos, seguidos de uma risada.

—Quando me falaram que você tinha procriado não acreditei. –Disse um homem, um homem muito conhecido por Rebekah.

—Alexander!

—Olá Rebekah, vejo que se casou. –Disse olhando a aliança. –Parece que finalmente conseguiu encontrar o amor que tanto procurava.

—Como está vivo?

—Voltei para cumprir uma missão importante... Matar a cria do demônio. –Olhou para Hope. -Não adianta fugir... Sabe quem me reviveu era muito inteligente, ele uniu minha vida a dele e a de mais uma pessoa. –Olhou para Rebekah, a loira deixou uma lagrima cair.

Alexander olhou-a.  

—Acho melhor se despedir do seu amado querida.  

Rebekah estava sem fala, e Damon estava em choque, todos estavam em choque. A loira respirou fundo, mas foi muito rápido ele enfiou a estaca nele mesma, aos poucos Rebekah foi definhando, e disse uma ultima frase.

—Eu te amo. –E então Damon viu aqueles olhos azuis que ele tanto amava queimar.

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A casa estava em silencio, ninguém conseguia pronunciar nenhuma palavra.

—Damon?- Chamou Isabella.

O moreno se virou.

Eles estava acabado, seus olhos estavam vermelhos e fortes olheiras estavam debaixo dos seus olhos. Ele só conseguia pensar em como iria dizer adeus à pessoa que mais amava? A sua alma gêmea.

Damon sentia as gotas caindo nele, sentia o peso daquele momento, sentia a dor das pessoas ao seu redor. Cada uma queria dizer algo que o conforta-se, queria lhe falar que tudo ficaria bem, mas não ficaria, ele sabia disso, como viver sem ela? Como ele iria acordar todos os dias sem olhar aquele sorriso? Sem ouvir sua voz... Como?

—Tem que se aprontar.

—Você não entende... Eu estou quebrado.

—Não Dam, você não está. –Tentou dizer Isabella.

—SIM, EU ESTOU! –Gritou desesperado. –Ela se foi... –Sussurrou. –POR QUE ELA SE FOI? POR QUE ME DEIXOU?

—Ela não te deixou... –Disse sentindo as lagrimas derramarem pelo seu rosto.

—Sim, ela deixou... No fim todos nos deixam.

E saiu do quarto em direção aos jardins.

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Escutar: (https://www.youtube.com/watch?v=Xw_c3F2FXrI

(Elton John - Candle in the Wind)

Todos olhavam para o caixão aberto vendo a mais nova Mikaelson lá, ela parecia está dormindo (graças a um feitiço da Davina), era como se um dia fosse acordar novamente e planejar, junto com Katherine, as roupas que Hope iria usar.

Katherine não sabia que ainda era capaz de sentir uma dor daquele tamanho, ela sentia como se no seu coração tivesse faltando algo e estava... Uma parte muito importante.

A morena foi a primeira que subiu em cima do pequeno altar.

—Nunca me dei bem com essa loira, nunca pensei que ela se tornaria alguém tão importante. Rebekah, eu sei que está aqui em algum lugar, deve está se perguntando o que eu faço aqui, e deve dizer que eu não sei. Meu coração me diz que não vou aguentar, mas então me lembrou de você dizer que nunca devemos perder a compostura, lembro-me do seu riso... De cada momento. –Katherine deixou as lágrimas descerem livremente. –Descanse em paz Bekah. –Sussurrou e desceu.

Isabella deixava as lágrimas caírem, era sua melhor amiga, sua irmã e ela estava morta. Como isso foi acontecer? Omo deixará ir? Seu coração estrava destruído, e as lagrimas que caiam dos seus olhos eram como cada pedaço do seu coração.

Klaus, não sabia como se expressar, a sua dor era tão grande que ele simplesmente desejava está morto no lugar da sua pequena irmãzinha. Ele se levantou e subiu no altar.

—Rebekah Mikaelson acreditou em mim, parece piada eu sei, mas ela acreditou, e não me deixou em paz até que eu mesmo acredita-se em mim. Rebekah acreditou em cada um de nós, acreditou que merecíamos uma família, Rebekah nos deu essa família. Ela foi forte e corajosa, ela transmitia amor, de todas as coisas que hoje sou grato, Rebekah está entre elas. Minha pequena irmã... – E desceu, sentindo-se abraçar por Isabella.

Davina e Kol estavam abraçados o moreno não sabia o que fazer, ele apenas deixava as lagrimas caírem e abraçava Davina, desejando que aquele dia nunca tivesse existido, que fosse apenas um sonho ruim.

As portas da igreja se abriram e bateram fortemente na parede, Damon entrou e subiu diretamente para o altar.

—Eu amei Rebekah Mikaelson mais do posso expressar, a amo mais do que posso pensar em pensar. Ela me fez ver e perceber todo que eu tinha ao redor, ela me deu uma família, um lar, um amor, uma vida. Ela me deu por quem lutar... E então ela se foi. Como uma chama que se é apagada pelo vento... A vida nunca pareceu tão sem sentido como agora. -Damon olhou para uma janela, viu o céu azul e como se Rebekah pudesse ouvi-lo ele disse:- Rebekah, você não me deu o melhor, você foi meu melhor e eu prometo, não terá um dia sequer que eu deixarei de te amar. Você é a minha Bela e sem você eu sou só uma Fera.

Todos derramavam lagrimas em silencio, o único barulho era o vento lá fora, as plantas balançaram. Damon desceu do altar e foi até o jardim da mansão, diversas memorias tomavam de conta da sua mente. O primeiro eu te amo, a primeira dança, as manhãs, as noites, o casamento, as viagens... Tudo. Ele suspirou cansado.

And it seems to me you lived your life

Like a candle in the wind

Never fading with the sunset

When the rain set in

And your footsteps will always fall here

Along England's greenest hills

Your candle's burned out long before

Your legend ever will

 

—Tio Dam, tio Dam! –Chamava Hope.

O moreno olhou para ela.

—Tenho algo para você.

—Hope não é o momento, eu...

—É o momento. –Ela deu um papel para ele. –Eu sei que seu coração diz que não aguenta mais, mas eu digo que você aguenta, não é o fim, nem para o senhor, nem para a tia Bex... Não se preocupe, tudo ficará bem.

—Como você sabe disso? –Perguntou.

—Porque ela me disse. –Respondeu surpreende-o.

A menina deu meia volta e saiu.

Damon olhou para o papel em suas mãos e o abriu, nele estava escrito:

Eu voltarei.

O coração de Damon bateu rápido, era a letra de Rebekah.

Do outro lado do jardim a loira olhava para o moreno, ela sorriu ao vê-lo sorrir.

—Rebekah? –Perguntou uma voz surpresa.

—Olá mamãe. –Disse olhando para Esther.

—O que faz aqui?

—É uma longa história... Mãe quero lhe fazer uma pergunta... Por que nos odeia? Por que fazer isso comigo?

—Vocês já viveram muito. –Respondeu observando Damon se levantar esperançoso. –Séculos e séculos transformando a vida de diversos humanos num inferno, destruindo famílias... Até nossa família vocês destruíram. Está na hora de serem destruídos.

Rebekah não pareceu está zangada, nem irritada.

—Não discordo, nem concordo contigo. –Disse surpreendendo a mulher. –Há muitos séculos atrás fomos uma família, eu via e sentia o amor entre nós. Deixamos de amor, de sentir, e por muito tempo nos transformamos nesses monstros que a senhora tanto fala. Então num certo dia alguém nos lembrou o que era família e quem menos imaginávamos apareceu para completar o buraco que vocês tinham criado e que nos ajudamos a abrir mais. Família protege família, mas quem família quer destruir a dos outros. Você quer me destruir porque está sozinha, não é porque está com remorso do que criou. Sabe por que estou aqui?

—Não há como voltar menina tola.

—Engana-se em pensar assim... Existe uma magia que me trará de volta.

—Não há magia mais forte que a morte.

—Morte? Eu conheço a morte, ela é uma amiga. Não se preocupe mamãe, já posso sentir que estou saindo daqui. –Rebekah ia sumindo aos poucos.

—Que magia é essa?

—Duas palavras que nunca existiram no seu dicionário: Amor e Esperança.

—Mãe o que está... Rebekah?

—Olá Finn. Como está?

Ele não respondeu.

—Tenho algo a dizer a você. Desculpe-me. Por não acreditar em você, não está ao seu lado, sinto muito. –Ela sorriu calmamente. –Você está pronto?

Uma luz surgiu ao redor dele.

—Sim.

—Como assim ‘sim’?

—Sinto muito mãe, estou indo encontrar minha família.

—NÃO ME DEIXE! LEMBRE-SE DE TUDO QUE FIZ POR VOCÊ!

Ele caminhou até Rebekah e pegou na sua mão.

—Está pronto?

—Está pronta?

Ambos sorriram.

—Sim. –Sussurraram em resposta e sumiram.

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Por favor. Não me matem!



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