A Desconhecida. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 2
A primeira risada.


Notas iniciais do capítulo

*Boa Leitura.



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Mystic Falls sempre foi uma bela cidade, Isabella tinha vagas lembranças de três crianças correndo por uma praça, elas gritavam de alegria, agitadas com a brincadeira.

—O que vai querer? –Perguntou um garçom loirinho.

—Um suco de... - Olhou para o cardápio. –Goiaba!

—Certo... Traga logo.

 Chegar à cidade não tinha sido difícil, ela tinha achado uma mala preta num canto da casa onde estava. Dentro da mala tinha vários cartões, uma boa contia em dinheiro, uma chave e algumas roupas. Então, ela só fez tomar um bom banho, pegou a contia em dinheiro e a chave do carro e só faltou descobri aonde era Mystic Falls.

—Aqui está. –Disse o garçom colocando o suco na mesa.

—Obrigada. –Agradeceu.

—Você é nova na cidade? –Perguntou curioso.

—Parece?

—Não! Mas, como é uma cidade pequena quase todos se conhecem.

—Quase?

—Sempre tem aqueles que gostam mais das sombras que da luz do dia.

Isabella riu.

—Sinto que já estive aqui antes.

—De onde você veio?

—Forks.

—Humm, aquela cidade que chove o ano inteiro, muito verde?

—Muito.

—Interessante...

—Não, não é! A cidade é... Muito pequena. Mesmo tendo pessoas muito acolhedoras... E você? Sempre morou aqui?

—Sempre. Desde criança, crescido e criado.

—Já visitou outros lugares?

—Só em sonho.

—Quer sentar?

—Claro, estou no meu horário de descanso. Por que não entramos? –Perguntou apontando para a porta.

—Se você quer. –Disse sorrindo.

Ambos se levantaram e entraram, o ambiente era bem arejado e bem iluminado. Tinha um grupo de amigos sentados numa mesa no canto esquerdo e algumas mesas estavam ocupadas, menos a parte do bar, essa parte estava vazia. E eles foram para lá.

—Como é viver aqui?

—É... Calmo.

—Calmo?

—Sim, como já disse: “Cidade pequena”. Todos se conhecem, sabem sobre a vida e família, só temos duas escolas, então... Todos são muito... Conhecidos.

—Muitos amigos?

—Alguns. E você? Deixou muita coisa em Forks?

Isabella parou para pensar, ela tinha deixado algo naquela cidade?

—Não, sem muitos amigos.

—Por que veio para cá?

—Vim à procura de alguém.

—Uma amiga?

—Eu não sei... –Respondeu confusa, como dizer que estava procurando algo que nem conhecia? –É um pouco complicado. –Disse por fim.

—Tudo bem.

Matt parou e olhou para os olhos de Isabella, grandes olhos verdes que pareciam brilhar na mais profunda escuridão, como se fossem uma luz de vida no meio de tanta confusão. Uma estranha, afinal, porque ele foi conversar com ela? Quando a viu sentada, sozinha sentiu que era o certo a ser feito, não era bonito deixar alguém sozinho, ainda mais em Mystic Falls.

—Por que está me olhando?- Perguntou Isabella um pouco confusa. Matt parecia ter acordado.

—Você tem belos olhos. –Admitiu

Parecia difícil mentir para ela.

—Obrigada.

Matt logo se levantou e disse ter acabado sua folga, Isabella perguntou se tinha alguma hospedagem.

—Temos sim. –Disse Matt de má vontade. –A pensão dos Salvatore.

Isabella assentiu, pagou o suco e saiu.

Matt ficou se perguntando por que tinha dito da pensão dos Salvatores, tinha tantos lugares, lugares mais seguros, para falar a moça e ele tinha dito logo o mais perigoso de todos... Parecia certo. De novo.

Depois de um tempo foi que Matt foi perceber que não sabia o nome da morena que acabara de sair.

Decidida a andar um pouco Isabella começou a caminhar pela cidade antes de ir procurar a pensão que o garçom indicará.

A cidade parecia está na primavera, as arvores estavam bem verdes e tinha até algumas flores em canteiros. Os pássaros cantavam e algumas pessoas a olhava estranho. Era uma bela cidade, com certeza poderia ter uma boa vida ali, mas... Parecia tão errado, como se o seu lugar não fosse ali, com todas aquelas pessoas, pessoas que ela nem conhecia! Como poderia ser mais errado? Aonde seria seu lugar? Quem seria Caroline? Quem eram aquelas crianças correndo? O que tinha deixado em Forks? Por que não lembrava?

Parou de frente a uma casa/mansão antiga, com um belo jardim. Andou até a porta e bateu, iria saber onde era a tal pensão Salvatore. Uma mulher loira abriu a porta.

—Boa Tarde. –Cumprimentou Isabella. –Poderia me informar onde fica a pensão Salvatore?

A mulher sorriu.

—Bem aqui!

Isabella se surpreendeu com a resposta.

—Serio? Que bom, tem algum quarto vago? Preciso de um lugar para passar a noite, talvez uns dias...

—Entre, vamos conversar aqui dentro.

—Claro.

—Acho que tem alguns quartos vagos. –Respondeu sorrindo. - Você tem alguma mala?

—Sim, está no carro... Que está na cidade. –Isabella sorriu amarelo. –Vou ter que pega-lo.

—Tudo bem, siga-me vou te mostrar o quarto.

—Quanto é à noite?

—Você ficara por alguns dias, certo?

—Sim, uns 15...

—Então... –A mulher pareceu pensar por um tempo. - Estamos tendo uma promoção especial!  

Isabella riu da ‘animação’ da mulher ao falar da tal promoção.

—É mesmo?

—Sim, tudo a estadia com 50% de desconto e o pagamento só é feito na ultimo dia.

—Nossa! Que sorte a minha.

E seguiu a mulher.

Algumas horas mais tarde...

Isabella gostou muito do quarto e da pensão, rapidamente com a ajuda da mulher, que descobriu se chamar Rebekah, foi atrás do seu carro na cidade. Assim que o pegou voltaram para a pensão, Isabella subiu para  desarrumar as malas e organizar as roupas no guarda-roupa.

Enquanto guardava o ultimo vestido na mala, escutou baterem na porta.

—Pode entrar.

Rebekah apareceu na porta com um pequeno sorriso nos lábios.

—Vim avisar que o jantar já está pronto.

—Obrigada por avisar, ahãm... Vou só tomar um banho e desço.

Rebekah sentiu e saiu. 

Não demorou muito para Isabella tomar banho e vestir algo confortável, desceu as escadas rapidamente e encontrou Rebekah sentada na mesa, ao seu lado tinha uma daquelas cadeiras de bebes, Isabella estranhou e se aproximou mais.

—Cheguei. –Anunciou.

A loira sorriu.

—Espero que goste. –Disse apontando para os pratos. –E Isabella está é Hope, minha sobrinha. Ela estava dormindo quando você chegou e não deu para apresenta-la. Hope diga ‘oi’ para Isabella. –Disse para a pequena menina.

—Oi Hope. –Disse Isabella se sentando ao lado da cadeirinha.

A pequena criança sorriu para Isabella, um sorriso puro e sem dentes que fez a morena rir.

Pela primeira vez depois de dias...

Ela riu.


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Notas finais do capítulo

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