A Desconhecida. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 13
Entendendo.


Notas iniciais do capítulo

*Boa Leitura.



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Assim que pisou na sua casa, Isabella correu com Hope para seu quarto. A morena nunca sentiu tanta raiva de ninguém como sentia de Klaus naquele momento, ele tinha feito sua princesinha chorar.

—Calma meu amor...

—Ele já foi embora mamãe? O moço mal? –Perguntou à menina que ainda estava abraçada a mãe com a cabeça no vão do pescoço de Isabella.

Isabella respirou fundo tentando controlar sua vontade de dizer que sim, que ele era um monstro e que iria embora logo, logo.

—Ele não é um mostro meu amor, só estava nervoso.

—Ele disse que a senhola não era minha mamãe.

—Ele estava nervoso, anjo, a mamãe promete que vai te explicar tudo. Certo?

—Celto.

Do lado de baixo Klaus ouvia a conversa e ficou surpreso ao ouvir o que Isabella disse, ele pensava que ela iria por Hope contra ele, mas não... Ela fez justamente ao contrario.

Rebekah vendo que o irmão estava prestando atenção na conversa sorriu.

—Está ouvindo Nik? Izy não colocou Hope contra você. Ela está fazendo a menina acreditar que você não disse que a mãe dela não era mãe dela por mal.

—Por quê?

—Porque o que?

—Por que ela está fazendo isso?

—Porque ela ama a filha.

—Ela não é filha dela Rebekah, Hope é minha filha com Hayley.

—Você sabe melhor que eu, que Hayley nunca foi mãe de Hope. Nunca, a única coisa que elas têm em comum é o sangue que corre pelas veias e os nomes começarem com a mesma letra. 

—É claro que não! Você sabe que ela não pode ser mãe dela, não pode criá-la porque precisava cuidar da segurança dela.

—E em que ela ajudou? –Perguntou Elijah.

—Isso mesmo Nik, em que a lobinha ajudou?... Ah me lembro... Ela ajudou naquele dia que tentou te matar... Ou não foi naquele que tentou fugir com a maldita matilha... Ela foi tão boa em te ajudar que você lhe deu como presente a maldição da lua de volta. –Disse Kol.

—Você não sabe do que está falando. –Falou Klaus olhando Kol como se fosse um garoto bobo.

—Não Nik eu sei muito bem do estou falando... É você que não sabe de nada, Isa tem razão. Você não pode chegar aqui e falar as coisas como quiser... Você não manda aqui!

—Exatamente. –Concordarão Rebekah e Elijah.

—Por que estão assim?

—Assim como? Te enfrentando? –Rebateu Kol irritado com o irmão.

—O que aconteceu com vocês? O que ela fez com você?

Elijah respiro fundo.

—Nos mostrou o que é ter uma família. –Disse simplesmente.

—Nós temos uma família!

—Não Niklaus, não temos.

—Nós somos uma família!

—Não somos Nik.

—E o que somos?

—Sobreviventes. Sinto muito Nik. –Disse Rebekah com pesar. –Mas, deixamos de ser uma família há muito tempo... E nem você pode mudar isso.

*

—O que eles estão conversando? –Perguntou Davina a Damon.

Os quatro irmãos estavam reunidos na sala, enquanto seus companheiros e Alaric estavam na biblioteca.

—Sabia que estávamos parecendo velhas fofoqueiras? –Perguntou Alaric achando graça da situação.

—Claro que não, só somos pessoas querendo estar bem informadas! –Disse Katherine com um falso tom de ofensa.

 

—Você está com sono meu amor? –Perguntou Isabella.

—Não mamãe. Cadê o tio Dam, ele me disse que ia me contar uma histolinha hoje.

—É mesmo?

—É mamãe.

—Você sabe sobre o que é a história?

—É soble uma mulher que era... Casada com um homem mal e ela a matou. –Respondeu inocentemente.

—Vamos chamar seu tio. REBEKAH ESTAMOS DESCENDO. –Gritou Isabella.

—TA CERTO. –Gritou à loira.

—Vamos princesa. –Disse pegando Hope no colo.

Ignorando completamente a presença de Klaus na sala Isabella passou com Hope em direção a biblioteca com cara de quem iria aprontar.

—Vich... Alguém vai se lasca! –Disse Kol.

Rebekah e Elijah se entreolharam e depois olharam para Kol que olhou para eles e como crianças os três correndo para a biblioteca. Klaus observava a cena estupefato com o comportamento dos irmãos.

—SOLTA MINHA ORELHA! –Ele ouviu Damon gritar. E depois algumas risadas.

Curioso foi para a biblioteca ver o que estava acontecendo.

—O que foi Isa? –Perguntou Damon vendo Isabella se aproximar mais. Soltou Hope próximo a Katherine que chamou a criança e foi até Damon sem dizer nada, pegou a orelha entre os dedos e apertou com força. –O QUE EU FIZ?

—Desde quando você anda contando histórias de “uma mulher casada com um ‘homem mal’ e depois ele a matou” para Hope?

—Sua pestinha, era para ser segredo. –Disse olhando para Hope.

A menina abriu um lindo sorriso em resposta.

—Segredo Damon?

—Não ISA, não... Por que seria segredo... É uma historinha para ela dormir. Solte minha orelha, você vai acabar arrancando ela!

Isabella soltou.

—Espero que tenha entendido Salvatore, sem historinhas assim.

Todos riram da cara de Damon, até Klaus abriu um pequeno sorrisinho.

Depois do pequeno show os irmãos Mikaelson voltaram para a sala.

—Por que ele deixou ela fazer aquilo com ele?- Perguntou o Híbrido curioso.

—Porque ele sabia que estava errado.

—Mas, ela o atacou.

—Não Nik, ela só o lembrou de que estava errado.

—E por que ele não revidou?

—Porque ele estava errado! Oras, porque revidaria? –Perguntou Rebekah confusa.

—Eu sei essa resposta. –Disse Davina entrando na sala. –Klaus acha estranho o Damon não ter revidado, porque é acostumado a revida. Pensem, se algum de você derem um tapa nele, por ele ter agido errado como o Dam fez, o que ele faria?

—Estaca.

—Morte.

—Exatamente, ele sabe revida, não aprendeu duas palavrinhas importantes: Respeito e aprendizado.

—D! –Gritou Katehrine da biblioteca. –VENHA CÁ!

—TO INDO. –Gritou em resposta. –esses vampiros doidos, ficam gritando mesmo tendo super audição. –Reclamou.

—EU OUVI ISSO E LOUCA É A SUA MÃE!

É mesmo. –Sussurrou para si mesma e foi ao encontro de Katherine.

—Está vendo Nik? Viemos para cá porque precisávamos de uma família e conseguimos. –disse Elijah.

—Vocês só passaram alguns meses aqui! –Exclamou.

—E valeram mais que todos os séculos que passamos junto. –Disse o calando.


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Notas finais do capítulo

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