A Desconhecida. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 10
Quatro novos moradores.


Notas iniciais do capítulo

*Boa Leitura.



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Dois carros pretos acabavam de passar pela placa de: “Bem-vindos a Mystic Falls”.

Demorou alguns dias para que todos estivessem prontos, Katherine ficou surpresa como destino da viagem. Davina não sabia o que esperar, não conhecia ninguém, só sabia o que Katherine lhe contou, que eram amigos.

Assim que viu dois carros parando no lado de fora da sua casa Hope correu para chamar a mãe, já a pegou no colo e foi para a entrada ver quem era.

—Tio Kol!- Exclamou animada.

Isabella a soltou e a pequena foi ao encontro do tio que a pegou no colo e a girou.

—Oi princesa, sentiu saudades?

—Pol que você custou tanto?

—Eu tinha que resolver algumas coisas.

—Você vai ficar aqui?

—Vou sim, vou te apresentar mais algumas pessoas, certo?

—Celto.

Kol a levou até onde Elijah, Katherine e Davina estavam.

—Hope, esse é seu tio Elijah.

Elijah encantado para a menina, ela parecia bastante com Klaus, era quase como uma copia dele, mas não tinha nada de Hayley, ela parecia com... A moça que estava na entrada. Tinha os mesmos olhos que a mulher, olhos verdes claros.

—Olá criança. –Cumprimentou.

—Essa é sua tia Katherine.

—Katheline?

—Katherine. –Corrigiu a morena. –Mas, pode me chamar de tia Kath, certo?

A menina confirmou.

—E essa é a tia Davina.

—Tia D. –Disse a bruxinha.

Kol soltou Hope e foi até Isabella.

—Onde estão Rebekah e Damon?

—Saíram.

—E Alaric?

—Trabalhando.

—Vocês estavam sozinhas?

—Até agora apouco sim, não se preocupe Kol, é normal ficarmos sozinhas. Todos têm com que se preocupar e assuntos para cuidar, meu assunto é Hope, eu cuido dela.

O moreno sorriu.

—Tudo bem, mas agora estaremos aqui. Venha conhecê-los.

Hope estava entretida com os novos tios até que viu a mãe se aproximar. 

—Mamãe! –Exclamou. –Você deixa a tia Kath me levar para tomar sorvete?

—Só se não for antes do almoço ou do jantar.

—Mamãe? –Perguntou Elijah com as sobrancelhas arqueadas.

—Sim irmão, essa é Isabella, a mãe de Hope.

Elijah não entendeu nada, mas viu o carinho que Hope tinha pela mulher e que a mulher tinha pela menina, foi até ela e beijou sua mão.

—É um prazer conhecê-la.

—O prazer é todo meu.

Logo Isabella foi apresentada a todos, depois de alguns minutos entraram para dentro da casa, onde Isabella lhes falou onde cada casal iria dormir, depois de uma hora Rebekah chegou e estranhou os dois carros na porta da casa.

—Quem chegou Izy?

—Eu irmãzinha. –Disse Kol do sofá.

—Rebekah? –Chamou uma voz vinda da biblioteca, uma voz que Rebekah conhecia muito bem.

—Lijah! –Correu para abraçar o irmão.

Katherine apareceu em seguida e foi até Damon.

—Olá Damon.

—Katherine.

Olharam-se com um pouco de desconfiança.

—Sem ressentimentos?

—Sem ressentimentos.

E sorriram.

Logo Isabella, Rebekah, Davina e Katherine embarcaram numa conversa sobre roupas de época. Damon, Elijah e Kol foram até a cozinha, lá o moreno explicou qual era a rotina da casa e que cada dia da semana um deles fazia as refeições do dia.

—Rebekah cozinhando?

—Eu cozinho muito bem irmão! –Exclamou a loira entrando na cozinha. –Não é amor?- Perguntou enlaçando a cintura do namorado.

—Desde que cheguei ela sempre cozinho perfeitamente bem.

—Desde que você chegou e Bekah só cozinha bem agora porque eu a ensinei, deveria ver, quando cheguei os primeiros dias só comíamos comida do grill ou que eu fazia. –Disse Isabella entrando.

—Ata!- Disseram Elijah e Kol juntos.

—Izy é uma milagreira!- Exclamou Kol.

—Realmente... Foi uma façanha e tanto.

—EI, eu estou aqui! –Reclamou Rebekah.

—Sinto muito se a ofendemos irmã, mas você é... Era um completo desastre na cozinha.

 

 

¥

6 meses depois...

—Izy vamos ao shopping?

—De novo Kath?

—Temos que aproveitar, já que agora temos um shopping para irmos.

As meninas se arrumaram e saíram num carro em direção ao shopping da cidade.

Em oito meses muitas coisas tinham mudado, não só havia um shopping em Mystic Falls agora, como a cidade parecia está mais desenvolvida. A família estava cada vez mais unida, principalmente os meninos que há dois meses tinham descoberto um esporte chamado futebol e agora jogavam juntos no quintal da mansão Salvatore. Hope era a que mais aproveitava esses momentos em família, suas tias a mimava, seus tios a babavam e sua mãe a educava, sempre tirando coisas que Katherine queria dar a menina. Katherine tinha se apegado muito a Hope, talvez porque depois de muitos séculos ela poderia cuidar de alguma criança como cuidaria de Nadia, Isabella sabia disso e procurava sempre entender a amiga... Amiga era o que todas eram agora. Quando Kol decidiu vim passar um tempo na cidade não imaginava que Rebekah estaria tão certa em falar que todos eram uma família.

O primeiro a ver isso foi Elijah, o vampiro não pensou que podia haver uma formula de, junto com os irmãos, ter novamente aquela cumplicidade de família. Talvez só falta-se chegar mais pessoas para essa formula está completa.

—Tio Lijah. –Chamou Hope.

—Pode falar princesa.

—Você pode fazer uma casinha pala mim? Uma casinha na arvole?

Elijah olhou a criança, como acontecia todos era muito difícil negar algo a menina e ele concordou, foram quase duas semanas para fazer a tal casa, essa semana para Katherine foram ótimas, já que Elijah, que era o ferreiro, andava pela casa sem camisa e suado o que ressaltava os músculos do homem.

As mulheres ficaram animadas quando Elijah terminou o serviço, elas esperavam para decorar a casinha, que mais parecia um casão. Foram duas semanas muito divertidas para todos, cheia de risos e quedas... Elijah nunca tinha rido tanto e acabou se lembrando de quando era criança e brincava com seus irmãos e amigos da aldeia em que morava... Era tudo tão inocente.

 Davina só tinhan vindo nessa viagem, porque o namorado tinha insistido muito. Que sorte ela ter vindo. Nesses oito meses ela viu o quando amava Kol e quanto ele a amava, viu que uma família não é regida por regras ou só por responsabilidades, não.

O que Davina poderia esperar daquele lugar não aos pés do que ele era. O seu lugar predileto eram os jardins, cheio de flores, cheio de vida... Como bruxa aquele lugar era uma espécie de paz.

—Por que está sozinha? –Perguntou Isabella se aproximando.

—Gosto de senta e senti as flores.

Ela tinha se afeiçoado bastante a moça, tinha gostado dela de coração.

—Dizem que as flores sentem o que sentimos.

—É mesmo?

—Sim, o que você sente D?

—Paz... Eu sinto paz.

—Só aqui? No jardim?

—Não. –Se apressou a dizer. –Sinto paz aqui, Kol tinha razão vocês são uma família.

—E você faz parte dela. –Completou.

Davina Claire, a garota que os pais deram e mão beijada para ser sacrificada, a garota que sempre pensou ter uma família e não tinha... É ela não tinha, porque agora tem.

Quem era realmente Katherine, apenas uma sobrevivente? Um espirito que amava ardente Elijah, mas que sempre procuraria sobreviver... Mas, porque sobreviver quando não se tem do que lutar? Ou de quem? Incrivelmente quem lhe amostrou isso foi Isabella, ela tinha procurado entender a vampira mais que todos procuravam, compreender que depois de tantos anos fugindo ela tinha que se adaptar a uma vida calma e com paz... Ela tinha sido a primeira amiga de Katherine depois muitos séculos. E a mostrado como é está em... Casa.

Tinha chegado o dia em que Katherine era a responsável pelo jantar. A vampira ficou doida só de pensar em cozinhar.

—Vai estragar minhas unhas!

—Não vai não! Deixa de frescura Kath, você foi a ultima da lista. É o seu dia de cozinhar. –Disse Isabella risonha.

—Mas... Izy, as minhas unhas...

—Prometo faze-las depois para você.

Contra vontade a vampira marchou até a cozinha, abriu a geladeira e viu varias coisas, seus olhos foram parar em alguns legumes, ela sorriu ao lembrar da sua vida, quando ainda era uma menina pura e inocente.

Modo Flashback:

—Katerina hoje é dia de comer verduras.

—Mas mama, todos os dias a senhora diz isso.

—Todos os dias são dias de comer verduras.

—O que a senhora vai fazer para comermos?

—Sopa de Tarator.

Os olhos da menina brilharam, mesmo tendo um pouco de pavor a verduras daquela sopa era sempre gostaria.

Fim do modo Flashback.

Estava decidido, ela faria a sopa de Tarator. Enquanto cortava os pepinos imagens de uma senhora vinham a sua mente, era sua mãe, ela sempre fora muito bela, era uma pena que na ultima vez que a viu com vida seus olhos estivessem tão tristes... E Katherina chorou, chorou tanto que quase ia queimando a sopa.

Ela chorou de saudade, de saudade de quem um dia já tinha sido, de tudo que fez... Chorou por sentir saudade dela mesma.

Kol foi o que ficou surpreso, já que ele pensou que a irmã era uma bobinha de acreditar que podia existir uma família para eles. Bobo foi ele de pensar aquilo. Foi engraçado para os irmãos ver quem era o real Kol, um cara vivo, brincalhão, um ótimo namorado... Um perfeito irmão. Talvez ele só estivesse acostumado a estar sempre a sombra dos irmãos, ser o irmão esquecido e foi tão libertador poder ser quem era.

Damon era um bom amigo, com certeza um bom namorado também. Quando Kol decidiu vim para Mystic Falls pensou que o moreno seria a pessoa mais desagradável que ele teria que conviver... Foi justamente ao contrario.

—Ei cara? Não vai para o desfile?

—Não...

—Mas, todos vão, vamos Kol deixa de ser preguiçoso. Vou chamar Isabella!

Logo o Kol se levantou, ele não sentia medo... Claro, que sentia!

Modo Flashback:

—Kol, acorda, vamos seu preguiçoso. –Disse Isabella da porta do quarto.

A morena estava ainda mais bela depois da transformação e mais forte também...

Kol não respondeu nada e só colocou a cabeça no travesseiro.

—Eu estou ouvindo você Mikaelson! Se você não se levantar eu vou ai e vou te jogar dessa janela.

Nada. Kol não dava ouvidos para a morena.

E foi exatamente isso que ela fez, empurrou a porta do quarto foi até a cama onde viu o moreno dormindo, o pegou no colo e o jogou pela janela, detalhe: Estava chovendo e lá fora estava cheio de lama.

Fim do modo Flashback.

—Já to em pé!

—Então se vista logo, as moças já estão nos esperando.

Bom, Kol voltou a Mystic Falls falando que queria aprender como era ter uma família, e ele aprendeu que ter família é algo complicado e incrivelmente prazeroso. É ter alguém por quem você sabe que nunca vai precisar chamar, ela já vai está lá.

###*###

Com tudo a que mais mudou foi Isabella, quando percebeu que todos podiam proteger sua menina e ela não.

—Elijah. –Chamou o moreno que a olhou.

—Pode dizer Izy.

—Quero te pedir algo.

—Pode falar.

—Quero que me transforme.

Todos ficaram impressionados com o pedido principalmente Elijah, ninguém na casa parou para perceber que Isabella continuava lá, continuava a envelhecer e a sempre desprotegida, mesmo com uma casa cheia de vampiros, híbrida e um caçador.

Depois de uma longa conversa todos decidiram que seria o certo a ser feito, então fizeram com que nada de ruim pode-se matar Isabella. Misturaram todos os sangues, dos três originais, e um pouco do de Hope e o deram para ela.

Diferente de outros Isabella passou dois dias apagada, ela parecia realmente morta, só os vampiros conseguiam ouvir seu coração bater de leve. Rebekah ficou se perguntando se não tinha feito algo de errado, logo Damon foi consolá-la. Depois de dois dias Isabella acordou ouvindo um barulho vindo da sala de jantar e foi para lá com sua recém-adquirida velocidade. Todos estavam sentados na grande mesa conversando.

—Do que estão falando? –Perguntou de repente, ainda na escada.

Todos olharam para ela no mesmo instante e correram até ela, a primeira que chegou foi Hope, ela abraçou a mãe e disse que sentiu muita falta dela, foi o maior tempo que ficou distante de Isabella.

Com o tempo todos se acostumaram, e a casa voltou ao normal... O normal nível vampiro, híbrido e... Um caçador!


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Notas finais do capítulo

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