Pov Clary.

As pessoas estavam tão bêbadas que não sabiam o nome de ninguém! Eu chamei Jace de Jacey umas três vezes. Rindo da cara dele. Ele estava se divertindo também ao julgar pelos olhares que ele dava em mim, pevertidos e sem noção, má ao mesmo tempo tão sexys e maravilhosos. Eu também não fiquei pra trás, sempre que podia puxava Jace para um beijo, ou abraçava ele com muito gosto com direito a toques, eu não estava tão bêbada porém vodkas tinham efeito em mim, Izzy me deu uma bebida, Catuaba eu ouvi ela dizendo engoli tudo goela abaixo, sem me importar com o gosto. Izzy e eu descíamos até o chão, pulando ou remexendo tanto faz, mas era tão bom rebolar com uma amiga como Izzy, porque por mais que você caísse ela também caía. Rimos tanto, até que eu quis ir no banheiro então caminhei com a sensação de estar sendo seguida mas não vi ninguém até que entrei no banheiro fechei a porta e quando eu ia trancar, alguém empurrou com tanta força que eu caí no chão. Eu tentei me levantar mas não consegui, pensei "me machuquei com certeza" então eu vi que a pessoa que tinha me machucado era uma pessoa que queria muito mais que isso. 

— Olá meu bem, quanto tempo.

— Não - Falei com dificuldade, o machucado era feio - me chame assim você perdeu esse direito quando fez o que fez. 

— Eu menti, sim mas foi por amor, alguns garotos queriam você! Eu fiquei com ciúme por favor volta pra mim, eu sou o único que conseguiu te fazer ter prazer de verdade.

— Não, tem outra pessoa ocupando o seu lugar agora, e não volto pra você seu maníaco, agora me deixa sair daqui!

— Não até você aceitar ser minha namorada. 

— Caralho! Você não entendeu? Eu não vou voltar pra você! Nunca entendeu? Ou quer que eu desenhe? Eu estou como Jace agora, ele me ama e me faz feliz. E ele me deu muito - Nesse momento eu consegui levantar a dor tinha diminuído - Muito prazer.  Se quer saber foi melhor que o seu. Agora me dá licença porque tem pessoa me esperando. 

— Não tão fácil bebê, Jacinho não tá aqui e agora? Vai chorar? Implorar para sair? Você só sai daqui quando você me der um beijo e aceitar ser minha namorada.

— JACEEE!

Ele colocou uma mão na minha boca e outros na minha cabeça e me empurrou pra parede, eu chutei seu membro, e tentei fugir mas ele me puxou e eu caí no chão novamente fazendo outeo machucado, mas dessa vez na cabeça, coloquei a mão onde estava doendo quando olhei a minha mão estava ensanguentada, ele me olhou e começou a rir.

— JACEEE!

— Para de gritar eu mato sua vagabunda! 

— Não ligo me mata mas você nunca me terá eu sou namorada do Jace agora. JACEEE!

Ele chutou minha barriga com muita força. 

— Jace... - saiu como um sussurro e eu perdi a consciência a dor foi me dominando ao poucos e eu vi tudo preto.

POV Jace.

Clary tinha ido ao banheiro e eu estava sentando no bar esperando ela, ouvi meu nome sendo gritado duas vezes mas achei que era coisa da minha cabeça, me alertando para parar de beber. Eu fui atrás da Clary mas alguém me puxou, Izzy!

— Que saco Jace! #Falaserio para de ficar desesperado pela Clarynha ela tá  Bem. 

— Eu ouvi meu nome Izzy! 

— Sério? Ela tá com o... Como era o nome mesmo? Aquele ex dela, eu vi ela indo no banheiro com ele. 

— Caralho Isabelle!

— O que? Eu fiz algo errado? - Ela falou entrando em desespero. 

Eu corri pra onde eram os banheiros seguidos por Izzy, ela estava tão bêbada que não percebeu o quão errada estava. Eu bati em todos os banheiros e nada! Mas no feminino eu chutei as três primeiras e deixo um soco na última e ela não abriu, eu chutei nada. Escutei um grito masculino, continuei chutando e consegui abrir, lá dentro vi Charles encostado já parede fazendo carinho nos cabelo de clary que estava desacordada. Senti meu sangue ferver e dei um sorriso sarcástico pra ele que retribuiu, eu dei um soco naquele babaca e peguei Clary no colo. Sai do banheiro deixando uma Izzy muito brava pra trás. Eu a levei direto para um dos quartos e a coloquei na cama tirei os saltos e sentei do seu lado. Fiquei acariciando seus cabelos e seu lindo rosto. 

— Nunca te falei isso, mas você foi a primeira garota que eu de fato tive uma paixão platônica, te amei de maneira tão imprudente e tão descarada que acabou dando tão certinho. 

Ela movimentou as pálpebras e abriu os olhos devagar. 

— Eu também te amei de maneira imprudente Jace. 

Sorriu pra mim e puxou minha jaqueta para me beijar.

Deitei ao seu lado e passei a mão por cima da sua barriga. Ela ficou mexendo em meus dedos até que disse:

— Nunca me deixa tão bem com um namorado como você.

— Nem Simon?

— Simon nunca foi de fato um namorado, ele era só uma forma de não me sentir tão sozinha e solteirona. 

— Clary, posso te pedir uma coisa? - Não tinha mais certeza de nada só que eu amava ela. 

— Claro, o que você quiser.

— Casa comigo?